Delegado de Cuiabá esquece filho de 2 anos dentro do carro e criança morre
À polícia, o pai disse que se distraiu com uma chamada emergencial de transferência de um preso para um presídio e, ao invés de ir para a escola do filho, seguiu direto para a delegacia

Um menino de dois anos morreu após ser esquecido dentro do carro, na terça-feira (26/1), em Cuiabá (MT). O pai, Geraldo Gezoni Filho, que é delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), deveria ter deixado a criança na escola por volta das 14h, mas o esqueceu dormindo na cadeirinha do banco traseiro do veículo.
À polícia, o pai disse que se distraiu com uma chamada emergencial de transferência de um preso para um presídio e, ao invés de ir para a escola do filho, seguiu direto para a delegacia. Depois de tomar as providências, no fim do dia, Gezoni saiu do trabalho com a intenção de buscar a criança na escola, e só aí se deu conta de que o bebê tinha ficado dentro do carro.
O menino, que morreu asfixiado, chegou a ser socorrido no pronto-socorro de um hospital particular da cidade, mas não resistiu. O delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta Moraes, destacou que toda a instituição está em luto e solidária à dor da família. “Dispensaremos ao Dr. Geraldo e sua família todo apoio necessário neste momento de luto, ressaltando se tratar de um excelente profissional que sempre desempenhou suas funções com dedicação e zelo, inclusive no dia do fato encontrava-se trabalhando na hora do almoço”, afirmou.
A Polícia Civil investiga o caso e afirmou, em nota, que as providências estão sendo tomadas para apurar as circunstâncias da morte da criança.
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FONTE: Estado de Minas.
‘Meu filho deixou de ser caminhoneiro porque temia os perigos das estradas’, diz pai de motorista morto em acidente
Alexsandro Evangelista Pinto e Fabiano Melo da Luz ficaram presos entre as ferragens da van atingida por um caminhão desgovernado no Anel Rodoviário de Belo Horizonte na manhã desta quarta-feira

O desastre no Anel Rodoviário de Belo Horizonte na manhã desta quarta-feira, que matou o umbandista Fabiano Melo da Luz, de 28 anos, e o católico Alexsandro Evangelista Pinto, de 39, destruiu sonhos que estavam próximos de serem conquistados pelos primos, que moravam no Bairro Jardim Vera Cruz, em Contagem, na região metropolitana.
Fabiano deixou um filho de 7 anos e começaria a construir uma casa em fevereiro. Alexsandro tinha três filhos, dois garotos, de 15 e 5 anos, e de uma menina de 3. Ele foi caminhoneiro por muitos anos. Há dois, desistiu de ganhar a vida com veículos de carga “porque temia os perigos das estradas”, segundo o pai, João Evangelista, e começou a trabalhar com vans.
Alexandro e Fabiano morreram na hora. Familiares e amigos foram ao Instituto Médico Legal (IML) de BH reconhecer os corpos, que serão sepultados hoje nesta quinta-feira. As famílias não divulgaram os cemitérios.
O motorista do caminhão que causou o acidente, Manoel Elson Santana, de 32 anos, não conhecia o trecho e disse que perdeu o freio do veículo. Na tarde desta quarta-feira, ele aguarda para prestar depoimento na Coordenação de Operações Policiais (COP), do Detran-MG. Conforme o Boletim de Ocorrência, ele não estava alcoolizado.

Depois de bater na van, conduzida por Alexsandro, o veículo também atingiu outros dois carros no km 4, altura do Bairro Betânia, Região Oeste de Belo Horizonte. Santana sofreu ferimentos leves e foi socorrido no hospital da Unimed no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e recebeu alta por volta das 11h40. Ele foi levado para a Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos (Deav) no início da tarde.
“Ele diz que perdeu o freio, tentou desviar, desviou de vários veículos, e foi a carroceria que bateu na van”, explicou o sargento Ederson Macedo, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), um dos militares que acompanhou o condutor. Segundo ele, o caminhoneiro disse que não viu qual veículo atingiu. Ele seguia com uma carga de cal de Ouro Preto para São Paulo. Era a primeira vez que ele passava pelo Anel Rodoviário.
De acordo com o tenente Pedro Henrique Barreiros, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), conforme os relatos dos motoristas dos carros, o caminhão seguia pela faixa do meio e teria perdido os freios. Ao colidir com a van, ela foi arremessada contra a mureta de pedra às margens do Anel, atingindo os carros logo em seguida. A van foi parar a 300 metros do veículo de carga.
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FONTE: Estado de Minas.
Cotistas que garantiram uma vaga na UFMG neste ano obtiveram notas superiores às de não cotistas que fizeram o vestibular em 2013. Exceção foi apenas um curso
Lívia Teodoro foi aprovada em história e será a primeira da família a entrar na UFMG: “Minha avó é analfabeta e minha mãe não terminou o primário”
Cotistas que chegam à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) obtiveram notas superiores às dos não cotistas ingressantes em 2013, último ano em que o vestibular foi a porta de entrada para uma das maiores instituições públicas do Brasil, segundo levantamento das notas de cortes dos últimos quatro anos a que o Estado de Minas teve acesso, em praticamente todos os cursos. A única exceção foi engenharia de produção, ainda assim, com diferença de menos de um ponto. Em um dos cursos mais concorridos da Federal, os cotistas tiveram que alcançar a nota mínima de 750,02 pontos para garantir uma vaga em medicina, pontuação superior à que a ampla concorrência conquistou em 2013, de 685,3 pontos (veja abaixo).
Neste ano, primeiro em que a reserva de vagas foi aplicada na totalidade – 50% das vagas, conforme prevê a Lei das Cotas aprovada em agosto de 2012 –, os cotistas enfrentaram maior concorrência entre eles. “Os cotistas entram na UFMG mais bem preparados que os não cotistas de poucos anos atrás”, afirma o pró-reitor de Graduação, Ricardo Takahashi. Em 2013, a reserva de cotas era de apenas 12,5% do total de vagas.
Das 6.279 vagas, 3.142 foram destinadas às cotas de escola pública, levando em conta reserva para negros e indígenas. Uma delas foi conquistada pela estudante Talita Barreto, de 20 anos. “Todo ano a nota de corte muda e tivemos muito mais inscrições para o Enem. Quando vi minha nota fiquei com medo de não passar, principalmente em engenharia, que é um curso muito concorrido.” A ação afirmativa foi fundamental para que a jovem, filha da diarista Helena Barreto, se tornasse a primeira em sua família a ser aprovada para o ensino superior numa universidade federal. “Era um sonho fazer faculdade. Minha mãe sempre insistiu para que eu e meus irmãos estudássemos. As cotas nos possibilitam acesso a algo que é nosso”, afirmou. A jovem também foi aprovada, por meio das cotas, para música na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).
Na avaliação do pró-reitor, o aumento da nota de corte está relacionada à adoção do Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Em 2013, cerca de 60 mil candidatos disputaram as vagas na UFMG. Em 2016, o número mais que triplicou, passando para 195,6 mil canditaturas. Ao todo, foram 158,3 mil candidatos que tinham a opção de se inscrever em até dois cursos diferentes. “O Sisu tem esse efeito de facilitar o acesso à disputa pelas vagas nas universidades”, diz.
Nesta edição, as diferenças entre notas de corte para cotistas e não cotistas variam entre 4,8% (menor diferença, observada no curso de biblioteconomia) e 11,4% (maior diferença, no curso de história). A diferença média foi de 8,2%. “Por definição, as notas de corte dos cotistas devem ser menores que as da ampla concorrência. Do contrário, as cotas não teriam nenhum efeito”, diz Takahashi. Em 2014, porém, a nota de corte de cotistas no curso de história foi maior do que os não cotistas. Naquele ano, a diferença média foi de 6,9%.
A expectativa do pró-reitor é que a implantação das cotas em sua totalidade possa recuperar a proporção de estudantes de baixa renda vinculados à UFMG até 2013. Naquele ano, 49% de estudantes eram provenientes de famílias com renda de até cinco salários-mínimos. Essa proporção caiu depois da adoção do Sisu para 42%, em 2014, e para 46%, em 2015.
DESEMPENHO Com a ampliação do percentual de vagas destinadas às cotas, um dos fatores esperado por Takahashi é que o ingresso de estudantes de escolas municipais e estaduais seja ampliado. Nos primeiros anos das cotas, havia um domínio de estudantes vindos de escolas federais – essas instituições ocupam os primeiros lugares no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015. “É provável que aumente um pouco a proporção de estudantes de escolas estaduais e municipais em relação aos estudantes egressos de escolas federais de ensino médio”, afirmou. Essa previsão só poderá ser confirmada depois que os alunos efetivarem a matrícula.
Os dados da universidade têm demonstrado que não há diferença no desempenho de cotistas e não cotistas. “No que diz respeito à qualidade, tudo indica que não exista nenhuma razão para preocupação”, disse Takahashi. O pró-reitor reitera que o aumento da competição pelas vagas na maior universidade pública do estado, decorrente do Sisu, também causou um aumento da competição entre os cotistas.
Debutantes da família
Muitos estudantes que entram pelas cotas são os primeiros da família a ingressar no ensino superior. É o caso da estudante Lívia Teodoro, de 24 anos, que foi aprovada em história, com média geral de 667,92. “Obtive 880 pontos na redação e acredito que isso tenha me ajudado bastante.” Ela credita o desempenho ao ativismo na internet, onde publicava textos sobre feminismo negro. A jovem escreve para o blog Na Veia da Nêga e é coordenadora-geral do Clube de Blogueiras Negras de Belo Horizonte.
Lívia cursou todo o ensino fundamental e médio em escola pública. “Tive a oportunidade de conhecer professores que me instigaram muito e fizerem despertar esse lado apaixonado por estudar, entretanto, não basta querer para conseguir absorver conhecimento dentro de uma escola pública.Não é nada fácil se concentrar numa sala com 40 alunos e goteiras em dias de chuva. Este era o retrato de muitos dos meus anos escolares.”
Por um tempo a universidade era algo distante para a jovem, que teve que abandonar temporariamente o ensino médio. “Parei de estudar por conta do trabalho, saía muito tarde e não tinha o mínimo foco nos estudos, após um dia inteiro de trabalho.” Lívia reconhece que, mesmo gostando muito de estudar, o ensino em escola pública não a colocava em pé de igualdade com alunos que estudaram na rede particular.
SONHO “A UFMG para mim é um sonho, que não acreditava conseguir. Fiquei em primeiro lugar das cotas. Sem as cotas não teria sequer tentado e, não por não acreditar na minha capacidade, mas sim por diversos fatores que nos deixam atrás daqueles que tem toda uma estrutura privilegiada para assegurar que eles cheguem lá”, afirmou.
Lívia será a primeira a se formar no ensino superior na família, tanto do lado paterno quanto materno. “Minha avó, com quem moro, é analfabeta, minha mãe não terminou o primário. Ambas mulheres fortes e guerreiras, que, como podem imaginar, estão deslumbradas em me ver entrar em uma universidade pública.” (MMC)
Lista do ProUni
A lista com os nomes dos candidatos pré-selecionados a bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) já está disponível na internet. O resultado da primeira chamada pode ser acessado na página do programa (siteprouni.mec.gov.br), pelo 0800-616161 e nas instituições de ensino participantes. O estudante deverá comparecer até 1º de fevereiro na instituição para a qual foi pré-selecionado e comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição. A perda do prazo ou não comprovação das informações implicará, automaticamente, reprovação do candidato. O programa ofertou 203.602 bolsas para 30.931 cursos.
Palavra de especialista
Rodrigo Ednilson
Coordenador-Geral de Educação para as Relações Etnicorraciais do Ministério da Educação
Qualidade do ensino preservada
“A análise dos dados permite-nos observar um crescimento progressivo das notas de corte de todos os cursos da UFMG nos últimos anos, desde 2013. É possível observar também que as notas de corte de estudantes cotistas é, invariavelmente, mais baixa do que as notas dos estudantes não cotistas; diferença que varia mais ou menos, dependendo do curso. A leitura deste dado, todavia, não deveria ser feita dissociada dos dados, divulgados pela própria UFMG em 2015, que evidenciam que o desempenho de estudantes cotistas, medido por suas notas, mostrou-se igual ou superior às notas de estudantes não cotistas ao longo do curso. Creio que tal ressalva seja de fundamental importância para que não retornemos ao discurso de que o ingresso de estudantes cotistas, com notas de ingresso mais baixas, ameaçaria a qualidade das instituições de ensino superior.”
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FONTE: Estado de Minas.
Viatura da Rotam atropela policial militar durante perseguição em Belo Horizonte
Acidente aconteceu em cruzamento no Bairro Goiânia, Região Nordeste da capital. Soldado do GPMor, que estava de motocicleta, não corre risco de morte

Uma perseguição a criminosos acabou causando um acidente envolvendo policiais militares e preocupou moradores e trabalhadores nas proximidades da Rua Maria Conceição Bonfim, no cruzamento com a Rua Petrina Alves, no Bairro Goiânia, Região Nordeste de Belo Horizonte. Uma viatura do Batalhão Rotam atropelou um motociclista do Grupo de Policiamento Motorizado (GPMor), no início da noite desse sábado.
Confira o vídeo do momento do acidente:
Um vídeo de câmeras de segurança de um imóvel próximo ao local do acidente registrou a cena. Na gravação, é possível ver quando uma primeira viatura da Rotam passa pela Rua Maria Conceição Bonfim e, depois, três motos do GPMor descem em alta velocidade pela Rua Petrina Alves. No momento em que um quarto motociclista militar atravessa o cruzamento entre as vias, a segunda viatura atinge a moto com violência.
De acordo com o boletim de ocorrência (BO), da Polícia Militar (PM), após a colisão, os dois veículos ainda bateram em um outro carro, que estava estacionado. No registro, o cabo Fábio César Pereira, de 36 anos, que estava conduzindo a viatura, diz que foi surpreendido pela presença do colega no cruzamento.
Ainda segundo o BO, o soldado Rodolfo Brayer, que estava na motocicleta, bateu a cabeça e teve várias escoriações pelo corpo. No momento, ele não se lembrava do que teria acontecido e foi encaminhado até o Hospital de Pronto Socorro João XXIII. A assessoria de imprensa da unidade hospitalar informou que o militar foi atendido com um trauma na cabeça, avaliado e está em observação no ambulatório. O soldado não corre risco de morte.
A perícia da Polícia Civil realizou as análises no local e a ocorrência foi encerrada na delegacia de plantão do Departamento de Trânsito (Detran), na capital.
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FONTE: Estado de Minas.
Horário da coleta de lixo será alterado em 50 bairros da capital

O horário da coleta de lixo vai mudar em ruas e avenidas de 50 bairros de Belo Horizonte a partir da próxima terça-feira, dia 26. As alterações serão em bairros das regiões Noroeste, Leste e Nordeste. O recolhimento dos resíduos passará a ocorrer à noite, com início às 20h. A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) orienta cidadãos a colocarem o lixo em local adequado para a coleta entre 19h e 20h.
Confira abaixo os bairros que terão mudanças.
Alto Caiçaras
Aparecida
Aparecida 7ª seção
Bom Jesus
Bonfim
Boa Vista (parte)
Cachoeirinha
Caiçara-Adelaide
Caiçaras
Canadá
Carlos Prates
Cidade Nova
Colégio Batista
Concórdia
Dom Joaquim (parte)
Ermelinda
Esplanada (parte)
Fernão Dias (parte)
Floresta (parte)
Graça
Horto
Ipiranga
Jardim Montanhês
Lagoinha
Maria Goretti (parte)
Maria Virgínia
Monsenhor Messias
Nova Cachoeirinha
Nova Esperança
Nova Floresta
Novo São Lucas (parte)
Ouro Minas (parte)
Padre Eustáquio (parte)
Palmares
Pirajá (parte)
Pompéia (parte)
Renascença
Sagrada Família
Santa Cruz
Santa Efigênia (parte)
Santa Tereza
Santo André
São Cristóvão
São Gabriel (parte)
São Paulo (parte)
Silveira
Sumaré
União (parte)
Vila São Paulo
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FONTE: Estado de Minas.
Homem é preso injustamente décadas após ter identidade roubada
Tudo começou em 1997, quando José Délcio dos Santos foi assaltado. Em 2000, um homem foi preso em flagrante por furto no Acre usando nome dele.
Veja, abaixo, como se prevenir de fraudes.
O tão esperado abraço dos irmãos. Era tudo o que José Délcio precisava, depois de passar sete dias na cadeia. Injustamente. “Graças a Deus acabou”, comemora.
José Délcio foi preso no sábado (16) quando tentava fazer uma nova via da carteira de identidade. Ele precisava do documento mais atual porque está prestes a se aposentar. O metalúrgico trabalha desde os 14 anos; depois de quase quatro décadas anos, estava na hora de descansar. Mas em vez do RG novo, ele encontrou um mandando de prisão e acabou sendo levado para uma delegacia em Osasco, na Grande São Paulo.
Tudo começou em 1997, quando ele foi assaltado. O bandido levou o carro e os documentos, inclusive a identidade. Em 2000, um homem foi preso em flagrante por furto no interior do Acre. Ele usava o nome de José Délcio dos Santos.
A identidade tinha as mesmas informações do verdadeiro José Délcio, que nasceu em Monte Castelo, no interior de São Paulo. Mas a foto era do ladrão.
O delegado da época desconfiou que a identidade fosse falsa. E acionou o Instituto de Identificação do Acre. Ele enviou as impressões digitais do preso, pediu uma perícia e uma consulta aos arquivos da polícia de São Paulo.
Menos de um mês depois, o Instituto de Identificação do Acre respondeu dizendo que as informações de José Délcio dos Santos conferiam com os arquivos do instituto acreano.
O falso José Délcio ficou preso por pouco tempo, 24 dias para ser exato. Como o Instituto de Identificação do Acre atestou que a identidade encontrada com ele era válida, o processo na justiça contra o ladrão correu. E ele foi condenado com a identidade do José Délcio. Por isso, a justiça do Acre expediu um mandado de prisão. E aí que sobrou pro verdadeiro José Délcio, o que mora em São Paulo.
“A Justiça às vezes é um pouco lenta. Tive medo de passar meses, anos até ser comprovado”, ele conta.
O advogado dele pediu um exame para comparar as impressões digitais dos dois Josés. E a conclusão foi óbvia: as impressões são de pessoas diferentes. A prova foi enviada para a Justiça do Acre, que revogou a prisão de José Délcio. “Confirmou-se que realmente se trata de pessoa injustamente presa”
No dia em que José Délcio, o verdadeiro, completa 53 anos de idade, ele ganhou melhor presente. Mais do que justo. “Presente maior vai ser quando eu ver minha família, minha esposa, minha filha e minha neta. O resto é continuar a vida. Espero que isso nunca mais me aconteça, nem a ninguém de bem”.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse que precisa do número do protocolo do pedido sobre a identidade de José Délcio dos Santos para verificar se foi ou não acionada pelo instituto de identificação do Acre naquela época.
O instituto de identificação do Acre Afirma que tomou conhecimento do caso nesta sexta-feira (22) à tarde, que não há tempo hábil suficiente para fazer um juízo de valor sobre o que aconteceu e que vai ter uma resposta mais precisa na próxima semana. Agora, a polícia volta a procurar o homem que se fez passar por José Délcio dos Santos.
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Saiba como proceder em caso de perda ou roubo de documentos no carnaval
CDL/BH e Serasa Experian oferecem serviços para evitar fraudes com documentos perdidos ou roubados. O mais importante é registrar um boletim de ocorrência na polícia e procurar a ajuda de um dos órgãos para reduzir o risco de fraudes
Um serviço parecido é oferecido também pelo Serasa Experian para reduzir o risco de fraudes. Em caso de perda ou roubo de documentos, o consumidor deve procurar uma delegacia de Polícia Civil e fazer um boletim de ocorrência. No caso de cheques, o cancelamento deve ser feito junto ao banco. Se for um cartão, a administradora deve ser informada.
Após os procedimentos, a pessoa tem duas opções para procurar apoio. O consumidor pode registrar o caso no SOS Cidadão através do telefone 31 3249-1919, evitando que eles sejam usados indevidamente no comércio. A CDL/BH explica que o consumidor tem até sete dias para comparecer ao local para apresentar o BO comprovando a perda ou roubo. Caso ele não compareça no prazo, o registro é retirado automaticamente.
A CDL/BH fica na Avenida João Pinheiro, número 495, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de BH. O atendimento para registro de perda ou roubo de documentos é feito de segunda a sexta-feira de 8h às 12 e de 14h às 18h.
Quem perder o documento também pode procurar o Serviço de Documentos e Cheques Roubados da Serasa Experian. O registro de folhas de cheques e documentos (como identidade, carteira de trabalho, CPF, carteira de habilitação e título de eleitor) pode ser feito de maneira prática e segura pela Interne (clique aqui) ou pelo telefone da Central de Atendimento ao Consumidor, no número (11) 3373 7272, que funciona os 7 dias da semana, das 8h às 20h.
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FONTE: G1 e Estado de Minas.
Jipes da 2ª Guerra são expostos em Belo Horizonte
Mostra gratuita fica no Shopping Portal, na Região Noroeste.
Exposição é de segunda-feira a domingo.

Belo Horizonte recebe até 31 de janeiro uma exposição de jipes militares da 2ª guerra Mundial. A mostra gratuita é no Shopping Portal, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
Segundo os organizadores, os veículos são das marcas Willys, Ford, Toyota e Dodge, Ford e GMC. Alguns modelos são equipados com rádios de transmissão, morteiros, boca de fogo lança granada, galões de suprimentos e outros equipamentos.
A exposição pode ser vista de segunda a sexta-feira das 9h às 20h; aos sábados das 9h às 18h; e aos domingos das 9h às 13h.
A frota pertence ao acervo do Regimento Inconfidentes, que pertence a Associação Brasileira de Preservadores de Viaturas Militares. O shopping fica na Avenida Pedro II, 1900, no bairro Carlos Prates.

FONTE: G1.