BOAS (E LOUVÁVEIS) INTENÇÕES TAMBÉM PRODUZEM FRAUDES
O dia 08 de março foi institucionalizado pela ONU em 1975 (Ano Internacional da Mulher) como o DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
A partir daí lendas surgiram. Mais com intenções benignas que malignas. Mas com marcantes agressões à História e à verdade. A principal lenda é que em 08 de março dezenas de mulheres morreram queimadas em um incêndio numa fábrica por estarem em greve por melhores condições de trabalho (as diversas versões apresentam diferentes anos – 1857, 1908, 1910, etc.).
Não se discute a a ocorrência ou não de tragédia tão grande, porém, ela aconteceu em 25 de março de 1911, não morreram somente mulheres e o incêndio não aconteceu como a narrativa lendária: não havia movimento grevista e o trancamento do local era prática comum (não se discute aqui a humanidade, legitimidade ou legalidade dessa prática). Em suma, as vítimas não foram trancadas e o local incendiado intencionalmente.
Continuemos com as narrativas das fontes:
As histórias (e os mitos) sobre o Dia Internacional da Mulher
A cada ano, uma velha história é contada com ares míticos: no dia 8 de março de 1908 um terrível incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York consumiu a vida de mais uma centena de trabalhadoras grevistas, que, ao demandarem melhores condições de trabalho, teriam sido trancadas no sufocante ambiente pelo próprio patrão, que as deixou queimar.
A comoção e a revolta subsequente teriam levado à consagração da data como um dia para lutar pelos direitos da mulher no mundo todo, inclusive emprestando a cor do uniforme das trabalhadoras para alçar o púrpura como o tom feminista por excelência.
O problema é que a história não aconteceu bem assim, como explica a historiadora espanhola Ana Isabel Álvarez González no livro As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres, publicado em 2010 no Brasil pela editora Expressão Popular. Na verdade, a origem da data passa pelos Estados Unidos, mas também pela Rússia soviética.
Segundo a autora, que buscou fontes primárias tanto na historiografia americana quanto na espanhola, o incêndio realmente ocorreu e matou 146 mulheres trabalhadoras, mas em 25 de março 1911, e não no dia 8. De toda forma, defende ela, o incêndio foi muito significativo para o movimento operário americano e para o feminista, mas, sozinho, não explica a determinação de uma data para o Dia Internacional da Mulher.
A primeira pista de que a história não foi bem essa é a data escolhida: 8 de março de 1911 foi um domingo, data improvável para a deflagração de uma greve, uma vez que não causaria grandes prejuízos aos donos da fábrica. Além disso, incêndios desse tipo não eram incomuns à época. Também não há registros sobre a cor da roupa das funcionárias, que dificilmente usariam uniformes padronizados.
Ao mesmo tempo, outro acontecimento envolvendo mulheres grevistas emergiu neste mesmo dia do mês: em 8 de março de 1917, as tecelãs de São Petersburgo fizeram um grande protesto, evento considerado o pontapé inicial da Revolução Russa.
Ambas as histórias e suas respectivas disputas mesclaram-se ao longo do tempo, culminando com a institucionalização do 8 de março como feriado internacional pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975.
As trabalhadoras e o incêndio em Nova York
Mas como um incêndio em Nova York passou a ser associado com o Dia Internacional da Mulher?
O incêndio no prédio da Triangle Shirtwaist Company, em 25 de março de 1911, chocou pela brutalidade e o número elevado de vítimas (146), em sua maioria mulheres jovens e imigrantes, oriundas da Itália ou do Leste Europeu.
Rosey Safran, uma das sobreviventes, detalhou como a tragédia transcorreu ao jornal The Independent: “Eu, junto com outras moças, estava no vestiário do oitavo andar do Asch Building, na Washington Place, às 4h40 em ponto, da tarde de sábado, 25 de março, quando ouvi alguém gritar “Fogo!”. Larguei tudo e corri para a porta que dá para Washington Place”.
A porta, porém, estava fechada. “As meninas se amontoavam atrás dela. Eles (os chefes) mantinham todas as portas fechadas a chave, o tempo todo, por medo de que as meninas roubassem alguma coisa. Algumas estavam gritando, outras esmurrando a porta com os punhos, outros tentando derrubá-la. Não posso descrever como me sentia enquanto estava lá (na rua) olhando. Eu podia ver as pessoas, mas não seus rostos. Esperávamos que as redes dos bombeiros pudessem salvar alguém, mas elas não eram boas o suficiente para alguém que saltava de tão alto”, lembrou ela.
Apesar de concluir-se que o incêndio não foi provocado intencionalmente – provavelmente alguém jogou um fósforo mal-apagado em uma pilha de tecidos, que inflamou-se rapidamente – o grande saldo de mortes, associado à cenas dantescas de pessoas jogando-se em chamas do edifício, gerou comoção pública e motivou protestos com milhares de pessoas.
Os donos da Triangle, porém, não foram condenados pelo júri, uma vez que não foi possível determinar que a porta do nono andar (onde morreram a maioria das vítimas) estava trancada por ordem expressa do patronato.
Além do incêndio escancarar as péssimas condições de trabalho enfrentadas pelas jovens imigrantes, parte do choque pode ser explicado pelo fato de que, um ano antes do incêndio, foram as trabalhadoras têxteis da Triangle que deflagraram e lideraram um movimento grevista que durou 13 semanas, entre novembro de 1909 e fevereiro de 1910.
Conhecida como “O levante dos 30 mil”, a paralisação no setor têxtil liderada por mulheres foi a mais importante realizada até aquele momento, um prenúncio da ebulição política do momento.
- Maioria da força de trabalho do setor têxtil era feminina e imigrante
Há poucos meses, o Partido Socialista Americano havia passado a apoiar o direito das mulheres ao voto. Em 28 de fevereiro de 1909, as socialistas americanas estabeleceram o Woman’s Day, a ser comemorado ao final de fevereiro.
No Woman’s Day de 1910, cerca de 3 mil mulheres reuniram-se em protesto no Carnegie Hall, em Nova York. Entre elas, as grevistas das fábricas têxteis, que haviam encerrado a histórica paralisação poucos dias antes.
História do Dia Internacional da Mulher
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8 de março: Dia Internacional da mulher
História do 8 de março
O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.
No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.
No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
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FONTES: Carta Capital, Sua Pesquisa, Wikipedia e outras buscas via internet.
Só 8% do valor prometido para metrô de BH será liberado em 2015

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FONTE: Hoje Em Dia.
As linhas que vão passar pela Cristiano Machado começam dia 8 de março.
Saiba como vai operar o novo sistema em detalhes.

A Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHtrans) confirmou, nesta sexta-feira (28), que o Move, nome dado ao BRT (sigla para Transporte Rápido por Ônibus em inglês) vai começar a circular no dia 8 de março. A informação havia sido divulgada no dia 12 de fevereiro. A primeira data de início do Move era 15 de fevereiro, mas a empresa disse que começariam os testes operacionais.
De acordo com a BHTrans, as linhas vão começar a operar de forma gradativa. No dia 8, entram em funcionamento as linhas troncais que vão circular na Avenida Cristiano Machado, entre as estações São Gabriel e Central. As atuais linhas alimentadoras – que ligam os bairros à estação de integração – vão se ligar às novas.Entenda como será a operação
– Linha 83D – Estação São Gabriel/Centro-Direta, que sairá da Estação São Gabriel para o Centro, sem parar nas estações de transferência da Avenida Cristiano Machado;
– Linha 83P – Estação São Gabriel/Centro-Paradora, que sairá da Estação São Gabriel, com destino ao Centro, parando nas estações de transferência da Avenida Cristiano Machado;
– Linha 82 – Estação São Gabriel/Savassi Via Hospitais sairá da Estação São Gabriel e vai circular pela Avenida Cristiano Machado, parando nas estações de transferência, e seguindo pela Avenida dos Andradas em direção à Área Hospitalar e Savassi.
No Centro, as linhas 83D e 83P vão parar nas estações de transferência “São Paulo”, localizada na Avenida Santos Dumont, e “Tamoios”, na Avenida Paraná.
Nesta primeira fase, o Move vai circular entre 4h e 23h. No período noturno, os passageiros poderão usar as linhas convencionais que já circulam normalmente. Nos domingos e feriados, a linha troncal que irá circular é a 83P.
A estimativa da BHtrans é que, no início desta operação, as linhas da Avenida Cristiano Machado vão transportar cerca de 30 mil passageiros por dia útil. Ao todo, serão 18 ônibus em circulação nesta etapa.
Bilhetagem
De acordo com a BHtrans, o pagamento da tarifa, que não sofrerá aumento, deverá ser feito fora dos ônibus troncais. Todas as estações têm catracas eletrônicas, onde o usuário vai passar o cartão BHBus ou inserir o cartão unitário.
O cartão unitário pode ser comprado nas estações de integração, neste princípio na Estação São Gabriel, e nas estações de transferência. Nestes pontos também será possível recarregar o cartão BHBus.
A empresa alerta, no entanto, que as estações de transferência das avenidas Paraná e Santos Dumont não têm bilheteria. Para fazer a compra ou recarga de cartão, o usuário deve usar quiosques espalhados pelas esquinas da região, nos endereços abaixo:
– Rua Rio de Janeiro com Avenida Santos Dumont
– Rua São Paulo com Avenida Santos Dumont
– Rua dos Tupinambás com Avenida Paraná
– Rua dos Carijós com Avenida Paraná

Anúncio foi feito pelo ministro Aloísio Mercadante na tarde desta segunda-feira e faz parte do conjunto de medidas para aumentar o número de médicos no país
O curso de Medicina passará de 6 para 8 anos a partir de 2015. A mudança integra um pacote de medidas anunciado nesta segunda-feira, 8, pela presidente Dilma Rousseff para ampliar a oferta de médicos no País e melhorar a formação dos profissionais. Definida numa Medida Provisória, a ampliação deverá ser regulamentada pelo Conselho Nacional de Educação, num prazo de 180 dias.
No período em que trabalharem nos serviços públicos de saúde, estudantes receberão uma bolsa, financiada pelo Ministério da Saúde. Os valores ainda não foram definidos. O governo calcula, no entanto, que ela ficará entre o que é concedido para as residências médicas (R$ 2,9 mil mensais) e o que é pago para profissionais inscritos no Provab (R$ 8 mil).
No primeiro ano, estudantes vão atuar na rede de atenção básica. No segundo ano, o trabalho será feito nos serviços de urgência e emergência. Os alunos continuarão vinculados à instituição de ensino onde foi feita a graduação e, assim como ocorre com a residência, serão avaliados. A carga horária ainda não foi definida.
Pela proposta, o segundo ciclo poderá ser aproveitado para abater um ano de curso de residência em especialidades básicas, como medicina de família, ginecologia, obstetrícia, pediatria e cirurgia geral. Há também a possibilidade de o período ser incluído na contagem para cursos de mestrado. A forma como isso será feito também está nas mãos do Conselho Nacional de Educação.
O formato de oito anos poderá ser revisto num curto prazo. Há a possibilidade de o primeiro ciclo, atualmente de seis anos, ser reduzido para cinco. O assunto, no entanto, ainda terá de ser debatido pelo Conselho Nacional de Educação. A intenção é se aproximar do modelo inglês, onde a duração do primeiro ciclo varia entre 4 a 6 anos, treinamento supervisionado dura outros dois anos e a especialidade médica, 3 a 8 anos.
Para atuar no segundo ciclo, os alunos receberão um registro provisório. A instituição de ensino deverá estar ligada a uma rede de serviços públicos de saúde, onde seus alunos vão desempenhar as atividades. Caberá à instituição definir o local de trabalho do estudante.
A ideia é que o aluno seja supervisionado por professores. A forma como isso será feito também será definida pelo Conselho Nacional de Educação. Também não está acertado como será feito o reembolso das instituições de ensino pelo trabalho de supervisão.
O aluno receberá o diploma somente depois de completar os oito anos de formação. Só aí receberá a inscrição permanente. De acordo com o Ministério da Saúde, o modelo proposto prevê que o profissional com registro provisório, mesmo sem diploma, responderá caso cometa uma infração ética ou erro no atendimento do paciente.
A criação do segundo ciclo não vai dispensar o internato, realizado atualmente no quinto e sexto ano. Nesta etapa, o estudante não tem autonomia. Durante o treinamento da segunda etapa, o estudante aos poucos ganha mais autonomia.
A expansão da duração do curso de medicina, de acordo com o governo, não tem como objetivo principal a ampliação da oferta de médicos. A meta, de acordo com ministérios da Saúde e da Educação, é ampliar a formação do profissional e driblar um problema que o governo julga enfrentar atualmente, que é a especialização precoce. Na avaliação do governo, a partir do 4º ano, estudantes concentram suas atenção nas áreas com que têm mais afinidade, deixando de lado pontos considerados essenciais para o atendimento do paciente.
Embora detalhes ainda não estejam definidos, o governo já decidiu que durante o ciclo de dois anos, o estudante terá permissão para atuar apenas nos locais indicados pela instituição de ensino a que ele está ligado. Não será permitida a realização de plantões ou atuação em outros serviços.
Fornecedor escolhido pela Fifa terá exclusividade na venda na parte externa do estádio
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Tropeiro é o prato mais tradicional dos estádios mineiros |
Na semana passada, a Fifa divulgou os preços de alguns produtos a serem vendidos dentro do Mineirão. O cachorro quente custará R$ 8 e as porções de batata e amendoim sairão a R$ 7 cada uma. Por esse mesmo preço, o torcedor comprará um chocolate. Os chopes da Budweiser e da Brahma, ambos de 450ml, serão vendidos a R$ 12 e R$ 9. A Brahma sem álcool custará R$ 6.
Acarajé
Na Bahia, o acarajé também será vendido na área externa da Arena Fonte Nova, em Salvador. Seis baianas e seus auxiliares, num total de 32 pessoas, vão atuar durante a Copa das Confederações em uma área comercial montada na parte Leste da Arena, onde os patrocinadores do torneio também venderão produtos oficiais licenciados pela Fifa.
As baianas utilizarão fogão elétrico para evitar acidentes com os torcedores. A estimativa do custo do investimento para a construção das estruturas onde as vendedoras serão acomodadas é de R$ 20 mil e será arcado pelos próprios patrocinadores do evento.
Além de acarajé, serão oferecidos ao público abará, bolinho de estudante, cocadas e passarinha. A unidade do acarajé e do abará vai custar R$ 8,00 (com camarão) e R$ 6,00 (sem camarão). Das seis profissionais escolhidas pela Fifa para trabalhar na Copa das Confederações, três já atuavam na antiga Fonte Nova.
O senador Renan Calheiros tem um quadro de funcionários em sua residência, que há anos recebem remunerações generosas — reforçadas por grande quantidade de horas extras — para servir cafezinho, refeições ou organizar os serviços.