O capítulo mineiro do maior suicídio da história
No dia em que se completam quatro décadas do massacre de 900 pessoas comandadas pelo líder messiânico, o EM reconta a passagem do pastor norte-americano pela capital
Naquele ano, os irmãos Piriás, Orlando e Sebastião Patrício, aterrorizavam o sertão mineiro, saqueando sítios e levando pânico a famílias, enquanto Ramiro, o “Bandido da Cartucheira”, dava trabalho à polícia e se transformava em uma lenda nos arredores de Belo Horizonte. Temer o trio era a regra, em um tempo em que cada movimento dos criminosos locais que fizeram fama ocupava grande parte do noticiário local.
Mas, depois de 18 de novembro de 1978, portanto há exatos 40 anos, eles saíram repentinamente de cena.
Nas páginas dos jornais, ganhava espaço uma tragédia que horrorizou todo o mundo: o suicídio coletivo comandado pelo norte-americano James Warren Jones (1931-1978), o pastor Jim Jones, líder da seita Templo do Povo. Em um acampamento em Jonestown, na Guiana, América do Sul, cerca de 900 pessoas morreram depois de ingerir veneno com suco de frutas.
O que nem todos sabem é que, para contar a história desse líder messiânico, é preciso passar pela capital mineira. Dezesseis anos antes da tragédia, Jim Jones morara no Bairro Santo Antônio, em uma então pacata Região Centro-Sul. A cidade longe do mar e protegida por montanhas foi considerada, no início da década de 1960, um dos nove lugares no planeta para se esconder do apocalipse nuclear ou fim dos tempos.
Repórteres diante da casa de número 203 da Rua Marabá, dias depois da tragédia: vizinhança perplexa
Morador desde que nasceu de uma casa quase em frente do número 203 da Rua Marabá, onde Jim Jones viveu com a família entre 1962 e 1963, o bancário Éder Geraldo de Souza, de 65 anos, casado, se lembra muito bem do “homem alto, rosto arredondado, sempre de terno preto e carregando uma pasta preta”, que ele via sair ou chegar em casa. “Falava inglês, nunca português, da mesma forma que os filhos, que então eram mais ou menos da minha idade”, conta, em referência ao americano que chegou à capital mineira em 11 de abril de 1962, segundo registro da época do Departamento de Estrangeiros da Polícia Federal.
Aquele era um tempo em que Belo Horizonte ainda permitia brincadeiras naquela rua de calçamento, tranquila, bem diferente da via agitada de hoje, que desemboca na Avenida Prudente de Morais. “Às vezes, lanchava na casa deles, comia biscoitos e chupava laranja. Lembro-me dos adotados, um negro e dois asiáticos, e do filho biológico do casal”, recorda-se o bancário aposentado. A casa não dispunha de muitos móveis, acrescenta: “Tinha o básico, a mudança que trouxeram. E havia uns colchões espalhados pela chão”.
A moradia foi ocupada pela família norte-americana por 10 meses, período em que lá viveram Jim Jones, a mulher, Marceline Mae Jones, o filho biológico, Stephan, e os adotivos: James e os coreanos Lew Eric e Suzanne. “Nós chamávamos o menino negro de Smith”, conta Éder.
CRIANÇAS Geralmente no fim da tarde, quando Jim Jones chegava do trabalho, costumava bater papo com um vizinho de frente, que falava inglês. O que impressionava Éder, então com quase 10 anos, era o número de crianças adotadas pelo casal. Por isso mesmo, quando soube da tragédia ocorrida em um sábado à noite, na Guiana, imaginou que Jim Jones poderia ter estado no Brasil à procura de crianças. “Todo mundo ficou muito assustado. Nosso país era pobre, atrasado, acredito que ele estivesse aqui na esperança de alguém lhe dar uma criança carente.”
Na sala de casa, na tarde de uma segunda-feira, o bancário aposentado volta a um período da vida que não esqueceu. “Muitos adultos que conheciam melhor essa história morreram, outros se mudaram, e há aqueles que não estão com boa memória. Mas, guardadas as devidas proporções, acho que Jim Jones pode ser comparado a Hitler (Adolph Hitler, 1889-1945, líder do nazismo), devido ao fanatismo. Talvez até estivesse pensando em algo bom, mas foi pelo caminho errado”, acredita Éder que, orgulhoso do bairro em que vive, conta que mora na mesma casa desde que veio ao mundo.
A equipe do Estado de Minas esteve por duas vezes na casa de número 203 da Rua Marabá, que, depois da família Jones, teve outros moradores. Na primeira vez, pelo interfone, uma pessoa que trabalha para a família informou que os patrões não estavam e que não poderia fornecer o telefone. Nova investida e outra mulher, também pelo interfone, contou que Jim Jones viveu na casa ao lado, hoje um centro espírita – um equívoco, já que os demais vizinhos indicam o local como a antiga residência do pastor.
A construção já não guarda semelhança com o antigo imóvel, em estilo moderno dos anos 1950/1960. No lugar da grade, que deixava à mostra o jardim, foi erguido um muro. Reportagem da jornalista Maya Santana (leia depoimento), repórter do Estado de Minas na época, assegura o endereço como do líder da seita Templo do Povo (em inglês People’s Temple Church). Inclusive, foto da época, pertencente ao arquivo do EM registra um grupo de repórteres diante do imóvel de número 203, dias depois da tragédia na Guiana.
BH: REFÚGIO NUCLEAR PLANETÁRIO
Passagem pela capital do líder da seita que protagonizou suicídio em massa coincide com indicação da cidade como um dos lugares para se escapar de apocalipse atômico
Antes de morar na Rua Marabá, no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, o pastor norte-americano Jim Jones, que horrorizaria o mundo ao liderar o suicídio de 900 pessoas na Guiana, teria passando algum tempo no Hotel Financial, na Avenida Afonso Pena, Centro da capital.
Completando sete décadas neste ano, o hotel, de propriedade do empresário Antônio Luciano Pereira Filho (1913-1990), era dos mais importantes do estado nas décadas de 1950 e 1960. Segundo um funcionário, hoje não há mais documentos que possibilitem verificar a estada de Jones. “O registro do hóspedes era bem diferente do atual. Cada um preenchia uma ficha com dados pessoais, que era enviada à polícia. As mesmas informações eram armazenadas em um livro, que ficava no hotel. Mas não temos mais esses livros”, contou.
Na época, o chamado arquivo morto era queimado de cinco em cinco anos. Outra informação é que Jim Jones teria trabalhado na extinta lavanderia Eureka, o que foi descartado, em 1978, pelo diretor-comercial da empresa, que fizera levantamento no departamento pessoal e não encontrara tal registro de emprego de um estrangeiro.
Coincide com a passagem do líder messiânico por Belo Horizonte uma reportagem de autoria da jornalista Carolina Bird, publicada na revista norte-americana Esquire, em janeiro de 1962, ano em que Jim Jones chegou à capital mineira. Em tempos de Guerra Fria, como se tornou conhecida a corrida armamentista e nuclear que opôs os Estados Unidos à União Soviética, a reportagem listava os nove lugares no mundo para se proteger no caso de uma hecatombe atômica, paranoia que tomava conta dos americanos. Para escrever a matéria, a jornalista se baseou em trabalhos de especialistas militares em radiação atômica e da Defesa Civil dos Estados Unidos.
O objetivo dos pesquisadores era “encontrar áreas que não fossem afetadas pelos danos diretos de ataques ou pelas cinzas nucleares, mas que também tivessem recursos suficientes para o homem reconstruir uma civilização industrial”. Na relação de locais, constavam, no Hemisfério Norte, Eureka, na Califórnia (EUA), Cork (Irlanda), e Guadalajara (México). No Hemisfério Sul, figuravam o Vale Central do Chile, Mendoza (Argentina), Melbourne, (Austrália), Christchurch (Nova Zelândia), Tananarive (Madagascar, na África), e o único representante do Brasil: Belo Horizonte.
Entre as características positivas apontadas pela reportagem da Esquire em BH, cidade então com cerca de 600 mil habitantes, estavam a localização, distante do mar e protegida por montanhas; a produção de laticínios, fundamental para longos períodos de escassez de alimentos; a riqueza mineral, essencial para a produção industrial; e também o clima tropical, seco, o que garantiria a saúde, em especial para impedir doenças pulmonares.
Tragédia NA GUIANA
Quem tem em torno de 50 anos ou mais certamente se lembra do suicídio coletivo na Guiana. Para os mais jovens, interessados em história, uma pesquisa em arquivos de jornais ou na internet descortina o horror em massa. O trágico fim dos seguidores do Templo do Povo começou com a morte do deputado americano Leo J. Ryan, que investigava denúncias contra a seita, e também as do repórter Don Harrys, de 42, da rede NBC, do cinegrafista Robert Brow, de 36, da mesma emissora, do fotógrafo Gregory Robinson, de 27, do jornal San Francisco Examiner e de Patrícia Park, de 18, uma das seguidoras da seita. O episódio causou comoção e levou o então presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, a destacar que o “empenho de Harrys em conseguir informações o levou a uma trágica morte”.
Segundo pesquisa em jornais da época, Jim Jones pregava o suicídio coletivo caso surgissem ameaças à sua seita, “e, aparentemente, deu ordem e o exemplo após a investigação do representante da Califórnia no congresso (deputado americano Leo J. Ryan) e dos jornalistas”.
A “imolação coletiva” começou com uma rajada de 85 tiros de armas semiautomáticas, conforme um advogado contou à imprensa na capital da Guiana, Georgetown. A testemunha prosseguiu: após matar o congressista americano e outros integrantes da comitiva, “os fanáticos religiosos usaram veneno durante um culto”. Entre os seguidores da seita Templo do Povo havia “grupos de negros pobres, pessoas de classe média de todas as etnias, viciados em drogas, criminosos, prostitutas que viviam nas ruas, bem como enfermeiras, engenheiros, universitários, funcionários do governo e advogados”.
Logo depois do culto fatal, cerca de 80 pessoas, a maioria na faixa de 60 anos, conseguiram escapar, alegando “que ainda não era hora de morrer”. Segundo os relatos, o pastor falava em “fraternidade e igualdade, exortando à integração”, mas também dizia que a matança e a destruição estavam próximas. Um dos filhos do pastor, que estava nos Estados Unidos na época do suicídio coletivo, contou que o pai, então com 46 anos, andava “doente, paranoico e drogado”. Jim Jones foi encontrado com um tiro na cabeça. Na propriedade de 12 mil hectares, foram achados mais de US$ 1 milhão em moeda e ouro.
Em 18 de novembro de 1978, 914 membros da seita americana “Templo do Povo” morreram na selva da Guiana, por vontade própria, ou vítimas de um dos mais dramáticos suicídios coletivos da História contemporânea.
Além da ação empreendida pelo “reverendo” Jim Jones sobre os fiéis, não houve nenhuma explicação deste salto para a morte cometido por centenas de homens, mulheres e crianças, a maioria americanos negros pobres, que deixaram a Califórnia para construir um mundo ideal na floresta.
Cinco anos antes da tragédia, Jim Jones, um quarentão que se apresentava como a reencarnação de Lênin, Jesus Cristo e Buda, decidiu transferir “a igreja” que fundou em San Francisco na ex-colônia britânica situada entre Suriname, Venezuela e Brasil.
Em um terreno de 10.000 hectares, fundou em 1973 “Jonestown”, uma “sociedade autenticamente socialista, por fim libertada de todo racismo, de todo machismo e de toda forma de discriminação contra os velhos”.
Baseada em uma mistura de cultura hippie e de vago socialismo, sua autoridade sobre seus discípulos é incontestável. Os ex-adeptos da seita falaram de drogas, de fome e de submissão sexual.
Jim Jones exigia que trabalhassem do amanhecer até o anoitecer seis dias por semana. E os submetia semanalmente a um estranho exercício, no qual deveriam beber e fazer que seus filhos bebessem um veneno falso. Para o líder, o suicídio era a única saída para guerra declarada pelo governo americano contra ele.
Foi nessa atmosfera de suspeitas que um membro do Congresso americano, Leo Ryan, desembarcou em 17 de novembro de 1978, por causa das denúncias dos pais dos “fiéis”. No dia seguinte, quando estava prestes a embarcar no avião, foi assassinado junto com três jornalistas por homens de Jim Jones.
– Seringas e veneno –
Jones convenceu seus fiéis de que Ryan era um agente da CIA e que “Jonestown” seria atacada por fuzileiros navais americanos. Um registro de 45 minutos encontrado perto de seu corpo revelou alguns detalhes noticiados pela AFP no dia 9 de dezembro de 1978.
“A fita magnética começa com a difusão de música religiosa e a reunião de fiéis […] Jones declara que a seita foi ‘traída’ e que não se recuperará do que ocorreu no aeroporto”.
“‘Não proponho que cometamos um suicídio, e, sim, um ato revolucionário’, afirmou, estimulando os adultos a administrar o veneno às crianças com seringas. ‘Na minha opinião, é preciso ser bom pelas crianças e pelos velhos e tomar a poção como faziam na Grécia Antiga, partindo tranquilamente’”.
“Uma mulher pede aos fiéis que formem fila. Começam a ser ouvidos choros de crianças. Jones demonstra, de repente, nervosismo: ‘Morra com dignidade. Não se desfaça deles em lágrimas. Deixe de histeria! Isso não é forma de morrer para os socialistas-comunistas’”.
“Muitas pessoas protestam. Uma mãe grita que aceita a morte, nas pede um indulto para seu filho”.
“A hecatombe termina em uma cacofonia de uivos e dor, grunhidos, gritos de crianças morrendo e protestos, misturados com o aplauso de fãs de Jones”.
Centenas de adeptos fugiram para a floresta. Alguns foram capturados e abatidos, ou obrigados a tomar o veneno.
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FONTES: Estado de Minas e IstoÉ.
Defensoria Pública vai realizar casamento coletivo de graça no Mineirinho
Inscrições para os casais interessados já estão abertas e vão até 19 de outubro

A Defensoria Pública de Minas Gerais vai realizar um casamento coletivo em dezembro para até 1 mil casais que moram em Belo Horizonte. Os casais interessados devem procurar o órgão para se inscrever até 19 de outubro. Todos os procedimentos serão realizados de graça para quem não tiver condições financeiras de arcar com as taxas nos cartórios.
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Segundo a defensora pública-geral do estado, Christiane Neves Procópio Malard, a iniciativa faz parte da atuação da Defensoria Pública junto às famílias, ajudando na construção e reconstrução de vínculos. “A partir disso, conseguimos prevenir a criminalidade e até mesmo transformar realidades, resolvendo muitas questões de ordem social, aproximando pais e filhos, prevenindo a questão das drogas”, explica. “Através da identificação com nosso assistidos, percebemos que o trabalho com as famílias viabiliza o pleno exercício da cidadania, promove inclusão social e resgata a autoestima do cidadão”.
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Para realizar os casamentos, a Defensoria firmou uma parceria com o Poder Judiciário e os cartórios de registro civil. Podem se inscrever pessoas que vão se casar pela primeira vez, assim como divorciados, viúvos e também casais que vivem em união estável. As inscrições já estão abertas e devem ser realizadas na Unidade II da Defensoria Pública em Belo Horizonte, na Rua Bernardo Guimarães, número 2.731, no Bairro Santo Agostinho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.
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Os casais devem comparecer ao local com seus documentos pessoais, além da certidão de nascimento e casamento (no caso de viúvos e divorciados) atualizada. Se as pessoas não tiverem condições financeiras de realizar a atuação, a defensoria irá ajudar a regularizar a situação dos documentos. Mas, os noivos devem ficar atentos e procurar a Defensoria Pública o mais rápido possível para que seja realizada a habilitação para o casamento.
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Ainda segundo a defensora pública-geral, os casamentos civis serão agendados e, na manhã do dia 11 de dezembro, será realizada uma grande cerimônia ecumênica no Ginásio Mineirinho, na Pampulha, onde os noivos comparecerão a caráter. Para mais informações, acesse o site da Defensoria Pública de Minas Gerais.
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FONTE: Estado de Minas.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 10/06/2015, 18:20.
16:34
Segundo a assessoria dos rodoviários, haverá uma reunião com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) às 16h nesta quinta-feira (11) para discutir impasse sobre o pagamento do valor integral relativo à Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A greve dos rodoviários será suspensa a partir das 00h desta quinta-feira (11), segundo a assessoria dos rodoviários.
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10/06/2015
Na Estação São Gabriel, os grevistas não estão deixando os ônibus saírem.
Estações Barreiro e Diamante estão paralisadas; as linhas do DER operam na parte externa dos terminais.
Manifestantes impedem a operação das linhas troncais na estação Pampulha. As linhas alimentadoras operam parcialmente e vão até a área central.

De acordo com a BHTrans, a Estação Venda Nova está paralisada. Os motoristas das linhas alimentadoras orientados a seguir a Vilarinho para que os passageiros consigam seguir para o centro de Belo Horizonte.
Move metropolitano e outras linhas gerenciadas pelo DER estão operando, mas do lado externo das estações.
Ainda não há confirmação sobre os números das linhas que não estão rodando em Belo Horizonte nesta quarta-feira.
Greve na quarta-feira pode ter cerca de 1 mil ônibus parados em Belo Horizonte
Nesta terça-feira, pelo menos 50 linhas de ônibus deixaram de circular durante a madrugada. Ao longo do dia, a paralisação perdeu força, e apenas a Estação São Gabriel ainda é afetada pela paralisação

Depois de encontro com a BHTrans, nesta terça-feira, e a manutenção do impasse na negociação com as empresa de ônibus, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTR) pretende entrar em greve com indicativo de que pelo menos 1 mil ônibus deixem de circular em Belo Horizonte na quarta. Com paralisações localizadas, desde a segunda-feira, o protesto atingirá toda categoria. De acordo com o presidente do sindicato, Ronaldo Batista, 470 ônibus deixaram de circular na capital desde do início da manhã e esse número irá mais que dobrar amanhã.
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Os trabalhadores protestam contra o não pagamento da Participação nos Lucros e Resultado (PLR). De acordo com o STTR, até o momento não houve nenhuma manifestação do patronal. Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) afirma que o pagamento da PLR foi adiado, não cancelado, e que aguarda a definição da BHTrans sobre um relatório enviado na semana passada, onde demonstra, por meio de notas fiscais dos custos de operação do sistema, que as empresas estão operando no vermelho.
Linhas voltam a circular
Nesta terça-feira, pelo menos 50 linhas de ônibus deixaram de circular durante a madrugada, o que retirou das ruas mais de 500 veículos. Ao longo do dia, a paralisação perdeu força e, às 16h, as estações Diamante, Barreiro, Venda Nova, Vilarinho e José Cândido já funcionavam normalmente. Apenas a Estação São Gabriel ainda é afetada pela greve, com as linhas 806 e 811 operando parcialmente..
Novo boletim: a BHTRANS informa que as Estações Diamante, Barreiro, Venda Nova, Vilarinho e José Cândido estão funcionando normalmente. Na Estação São Gabriel, apenas as linhas 806 e 811 operam parcialmente. As demais linhas da Estação São Gabriel operam normalmente. Agentes da BHTRANS estão orientando os usuários e monitorando as estações e o trânsito.
A reunião entre representantes da BHTrans e os trabalhadores do sistema rodoviário de Belo Horizonte, acabou agora há pouco. Em conversa entre o presidente do sindicato Ronaldo Batista, e o presidente do órgão municipal de trânsito Ramon César, ficou decido que o Tribunal Regional do Trabalho deve realizar uma audiência para intermediar as negociações entre a categoria e os patrões. Segundo a assessoria do sindicato, enquanto não houver uma decisão, a paralisação dos ônibus em Belo Horizonte vai continuar nesta quarta-feira (10).
Rodoviários querem que as empresas de ônibus paguem o valor referente à Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O presidente do STTRBH está reunido com o presidente da BHTrans para falar sobre a reivindicação da categoria.
Em nota, a BHTrans informou que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH), Ronaldo Batista de Morais, será recebido pelo presidente da empresa que gerencia o trânsito na capital, Ramon Victor Cesar, em virtude da mudança de agenda do prefeito Marcio Lacerda. O encontro acontece às 11h e será fechado. “O presidente da BHTrans irá ouvir as motivações dos rodoviários para o movimento de paralisação parcial das linhas municipais”, diz o comunicado.
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FONTE: Estado de Minas e O Tempo.
Na empresa Torres, 138 veículos não saíram. As linhas são:
5503A (Goiânia A), 5503B (Goiânia B), 9105 (Nova Vista/Sion), 9211 (Caetano Furquim/Havaí), 9214 (Caetano Furquim/Havaí via Alto Havaí), 9250 (Caetano Furquim/Nova Cintra via Savassi), 9208 (Taquaril/Conjunto Santa Maria), 8102(União/Carmo Sion), 815 (Estação São Gabriel/Conjunto Paulo VI), 85 (Estação São Gabriel/Centro via Floresta), 83P ((Estação São Gabriel/Centro – Paradora) e 5506A (Ribeiro de Abreu).
Na Turilessa, há 117 veículos parados. As linhas afetadas são:
9103 (Santa Teresa/Santo Antônio), 9210 (Santa Teresa/Prado), SC04A (Santa Casa/Savassi/Rodoviária A), SC04B (Santa Casa/Rodoviária/Savassi B), SC02B(Savassi/Praça 7 via Santa Casa – Praça da Liberdade), 9209 (Sagrada Família/Gutierrez), 9550 (Casa Branca/São Francisco via Estação José Cândido),9411 (Casa Branca/São José), 8501 (Maria Goretti/Engenho Nogueira via Ouro Preto), 806 (Estação São Gabriel/Vista do Sol via Nazaré), 811 (Estação São Gabriel/Vista do Sol via PUC), 705 (Estação São Gabriel/São Tomaz), 9410(Sagrada Família/Coração Eucarístico), 9501 (São Lucas Jaraguá) e 9204 (Santa Efigênia/Estoril)
A greve desta terça-feira afeta as garagens das empresas Turilessa, Torres, Sagrada Família e Jardins. De acordo com o STTRBH, 522 ônibus não estão rodando.
Nessa segunda-feira, 48 linhas foram afetadas pela paralisação.
O sindicato ainda não informou quais linhas foram afetadas pela paralisação desta terça-feira.
Na manhã desta terça-feira, três garagens que ficam próximas a Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, e uma que fica em Venda Nova, estão paradas. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e região (STTRBH), a paralisação afeta os coletivos que rodam na capital
Com o retorno dos rodoviários ao trabalho, no início da noite desta segunda-feira (8), a cobertura desse primeiro dia de paralisação é encerrada. Porém, o Sindiato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e região (STTRBH) informou que a categoria voltará a cruzar os braços no início dessa terça (8).
O funcionamento das estações do Barreiro e Diamante está normalizando no início da noite desta segunda (8), de acordo com a BHTrans.
A greve dos rodoviários será mantida nesta terça-feira (9), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e região (STTRBH).
Greve de rodoviários afeta algumas linhas da estação Barreiro e Diamante, de acordo com a Bhtrans.
As estações Pampulha, São Gabriel, Venda Nova e Vilarinho estão funcionando normalmente na tarde desta segunda-feira (6), segundo a Bhtrans.
Manifestantes ocupam uma faixa da av. Amazona, próximo ao viaduto Silva Lobo. Ato acontece em protesto à morte de um motorista de ônibus, segundo as informações da Polícia Militar.
Segue parcial a paralisação dos Rodoviários em Belo Horizonte. Último boletim da BHTrans confirmava a volta das Estações Barreiro e Diamante somente com as linhas do DER
Linhas 607, 636 e 642 voltam a operar, segundo a BHTrans
A BHTRANS informa que as estações Venda Nova e Vilarinho estão funcionando normalmente. As Estação Pampulha e São Gabriel estão retomando a operação. As Estações Barreiro e Diamante continuam operando somente com as linhas do DER.
BH terá greve de ônibus nesta segunda-feira
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A razão para a greve é o descumprimento dos patrões de um acordo firmado com os trabalhadores em março. Na época, ficou combinado que o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) seria pago integralmente até o quinto dia útil de junho. “Porém, o Sindicato foi surpreendido com um ofício do sindicato patronal (Setra-BH) informando o não pagamento do PLR na data prevista na Convenção”, afirma o presidente do STTRBH, Ronaldo Batista. No comunicado, os patrões alegam que não tem condições financeiras de cumprir com o acordo firmado há três meses.
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A paralisação incluí todos os ônibus de empresas de Belo Horizonte, inclusive aqueles do Move, mas não os ônibus metropolitanos, já que em boa parte das cidades da Região Metropolitana a PLR foi paga aos funcionários regularmente.
BH pode ter greve de ônibus na próxima segunda-feira, diz sindicato
Motivo para a paralisação seria o não pagamento da participação nos lucros aos funcionários por parte das empresas
“Durante a campanha salarial, foi acertado o pagamento de participações nos lucros e resultados aos trabalhadores de forma integral, até o quinto dia útil do mês de junho. Porém, na última quarta-feira (3), recebemos um ofício do sindicato patronal informando o não pagamento na data prevista”, explicou o presidente do STTRBH, Ronaldo Batista. Hoje haverá uma reunião para definir como será o protesto.
Na convenção realizada no início deste ano ficou acertado que os trabalhadores rodoviários com remuneração acima de R$ 1.188 deveriam receber, até o quinto dia útil de junho e em parcela única, R$ 347,52. Aqueles que recebem menos de R$ 1.188 têm direito a R$ 173,76.
Apesar de ainda não ter a definição de quais linhas ficarão paradas, a diretora da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte e região metropolitana, Gislene dos Reis, espera que a população não sofra com o ato. “Entendemos como justa a manifestação, mas esperamos que as pessoas consigam utilizar o transporte público”, defendeu.
A reportagem tentou contato com o sindicato patronal e com a prefeitura da capital, mas nenhuma das assessorias atendeu às ligações.
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FONTE: O Tempo.
Coletivo Margarida Alves, que representa judicialmente movimentos populares, entrou com Ação Popular pedindo liminar que suspenda a portaria por vários motivos
Mal foi anunciado o aumento nas passagens de ônibus pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e as primeiras movimentações da população começaram a ocorrer. Neste domingo (28), o coletivo Margarida Alves protocolou na Justiça uma Ação Popular com pedido de liminar contra o reajuste, tido por eles como absurdo. Além disso, duas manifestações diferentes já estão marcadas para a região do Centro da capital para esta segunda-feira (29).
Conforme a página no Facebook do coletivo, que atua na defesa nas esferas judicial e administrativa de movimentos sociais, sindicatos e entidades do terceiro setor, a ação visa a portaria nº 144/2014, que aumenta o valor mais comum da passagem de R$ 2,85 para R$ 3,10. “O Contrato de Concessão de Transporte Público que ora vige define que o valor do reajuste só poderá ser publicado até o dia 26 de dezembro, e a mesma fora publicada em 27 de dezembro”, argumenta o coletivo.
Além disso, ainda conforme a organização sem fins lucrativos, o contrato aponta, ainda, que a autoridade competente para tal seria a Concedente, no caso a PBH, e a portaria publicada foi assinada pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor César.
“A portaria ainda ignora princípios da Administração Pública e também viola frontalmente os preceitos da Lei de Acesso à informação. Afinal, a mesma não fornece os dados que motivaram o reajuste tarifário. Não há, em qualquer plataforma de acesso público, disponibilização dos índices utilizados como base de cálculo do aumento, sendo impossível que o reajuste se submeta ao controle social”, finalizava o texto publicado pelo Coletivo Margarida Alves.
CRÉDITO |
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Entenda os aumentos nas passagens |
Nesta segunda-feira (29) dois atos públicos estão marcados no Centro de Belo Horizonte. Um deles será o Manifesto Contra o Aumento da Passagem, marcado para 16h na praça Sete. Já o outro, organizado pelo Movimento Tarifa Zero, prevê panfletagem e dialogo com todas as pessoas que utilizarem o Move nas estações da avenida Santos Dumont a partir das 17h.
Juntos, os dois eventos na rede social já contam com mais de 800 pessoas confirmadas. Eles prometem fechar ruas e fazer passeata.
Motivos
A justificativa dada para o aumento de aproximadamente 8,5% pela empresa que administra os transportes e o trânsito em Belo Horizonte (BHTrans), é de que houve variação nos preços dos principais serviços relacionados aos transporte na capital, como o óleo diesel e o salário de motoristas. Além disso, a empresa também informou que os chamados Contratos de Concessão do Serviço de Transporte Convencional preveem o reajuste anual da passagem.
Além da tarifa tradicional passar de R$ 2,85 para R$ 3,10, a passagem que hoje custa R$ 2,05, passará a custa R$ 2,20, e a tarifa de R$ 2,35 custará R$ 2,50 a partir do dia 29.
Quem tem créditos eletrônicos dos cartões BHBus adquiridos até este domingo (28) poderá utilizá-los até o dia 11 de fevereiro do ano que vem, com manutenção do valor de uso. Isso significa que até lá, o valor da passagem cobrada no cartão continuará sendo de R$ 2,85. A partir do dia 12 de fevereiro, no entanto, o valor debitado a cada vez que a pessoa utilizar o cartão será de R$ 3,10, mesmo que o cartão utilizado tenha sido comprado antes do anúncio do aumento das passagens.
FONTE: O Tempo.
Tarifas de ônibus em Belo Horizonte aumentam a partir desta segunda-feira
Reajuste também atinge os táxis-lotação e pode chegar a mais de 8%. Passagem mais cara aumentou R$0,25 e passa a custar R$3,10.
Na Grande BH, tarifas também sobem na próxima semana

Usuários do transporte coletivo em Belo Horizonte devem se preparar para pagar mais caro pelo serviço ainda neste fim de ano. O preço das tarifas de ônibus e táxis-lotação sofrerão reajuste de até 8% a partir da zero hora desta segunda-feira, 29. Segundo portaria publicada pela BHTrans no Diário Oficial do Município (DOM), com a mudança, a passagem mais cara – que custava R$ 2,85 – passará para R$ 3,10, um acréscimo de R$0,25.
Quem utiliza os táxis-lotação que circulam pelas avenidas Afonso Pena e Contorno também sentirão no bolso o peso do reajuste. A passagem, que atualmente custa R$3,15 passará para R$3,40 a partir de segunda-feira. Segundo a portaria da BHTrans, a atualização do preço acompanha as alterações de valores dos ônibus, para “manter o equilíbrio operacional entre os dois serviços”.
Confira as novas tarifas dos ônibus em BH

Ônibus da Grande BH também têm reajuste
As tarifas dos ônibus que atendem 34 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte terão reajuste de 12,78% a partir desta segunda-feira (29). Segundo a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop), serão afetados os preços das passagens de 745 linhas, que transportam uma média diária de 823 mil passageiros em toda a Grande BH. De acordo com o órgão, também haverá reajuste nas tarifas de táxis metropolitanos, que ficarão 8,21% mais caras.
Segundo comunicado divulgado pela Setop, a atualização dos preços das passagens dos coletivos metropolitanos leva em conta o aumento dos custos no período de novembro de 2013 a outubro de 2014. Entre os fatores que pesaram no reajuste, estão gastos com combustível, custo com pessoal e com a manutenção da frota de veículos.
Do total do reajuste, a secretaria informa que 1,92% corresponde à modernização da frota, que passou a contar com 116 novos ônibus articulados e outros 145 do tipo padron. Outros 2,21% foram acrescidos em função da operação dos Terminais Metropolitanos de Morro Alto, Vilarinho, São Gabriel, Sarzedo e Ibirité; das estações de São Benedito e Justinópolis, das 28 estações de transferência na Av. Antônio Carlos, Av. Cristiano Machado e Av. Pedro I, de duas estações na Av. Paraná e na Av. Santos Dumont, das 7 estações na MG10, 4 na Av. Brasília e 2 na Av. Civilização, uma na Av. Pedro I (Risoleta Neves) e uma na Praça Aarão Reis.
Os ônibus vão circular com cartazes para informar aos passageiros os novos valores das tarifas. Para informações e reclamações os usuários podem utilizar o telefone 155 opção 6 ou o email do DER/MG: atendimento@der.mg.gov.br.
Táxis especiais
Os usuários dos táxis metropolitanos também devem se preparar para pagar mais caro pelas viagens em toda a Grande BH. O custo quilométrico I, passa de R$2,63 para R$2,85 e a bandeirada passa de R$4,78 para R$5,17.
A cobrança do custo quilométrico rodado II será de R$3,42 e será permitida somente em corridas aferidas pelo taxímetro, no horário noturno, no período compreendido de 22 às 6 horas, de segunda a sexta feira. Aos domingos e feriados e aos sábados o início do período é antecipado para às 14 horas. Não poderá haver cobrança de taxa de retorno, de volumes transportados e de transporte por carrinho de supermercado.
Confira o preço de alguns serviços
Preço Mínimo: R$2,60 (16 linhas com esta tarifa)
Preço Médio: R$3,95. (tarifa preponderante do sistema, 30 % das linhas em operação).
No total, o sistema metropolitano possui 57 grupos tarifários.
Algumas linhas metropolitanas:
Igarapé – Nossa Senhora da Paz, Capim Branco – Matozinhos, Ribeirão das Neves – Estação Vilarinho – R$2,60;
Linhas troncais do MOVE Metropolitano (Terminal São Gabriel e Vilarinho e Estações de Justinópolis e São Benedito) – R$ 3,95;
Integração Metrô Ônibus – são oito valores que variam de R$ 3,70 a R$ 5,10;
Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) / BH – Centro – R$ 23,70;
Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) / Betim – R$ 36,05;
Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) / Contagem – R$ 35,00.
FONTE: Estado de Minas.
Mais de 200 imóveis serão tombados no bairro Santa Tereza

FONTE: Hoje Em Dia.
Motoristas que passavam pela Avenida Pedro I, próximo ao Bairro Planalto, Região Norte de BH, e passageiros de um coletivo levaram um susto na noite de ontem. Um ônibus do BRT/Move pegou fogo na pista exclusiva do sistema. Uma falha mecânica provocou as chamas, que se espalharam rapidamente. Sete passageiros conseguiram sair ilesos. O Corpo de Bombeiros foi acionado.
O condutor Maurício Ferreira de Lima, da linha 61 (Venda Nova/Centro), informou que notou que havia algo errado no carro. “Percebi uma fumaça saindo de debaixo do ônibus. Encostei o carro e o pessoal desceu. O fogo se alastrou rapidamente”, contou. Os passageiros seguiram viagem em outro ônibus do Move.
O fogo começou na articulação do veículo, conhecido como sanfona. Em aproximadamente sete minutos, tomou conta de todo o carro. Segundo o aspirante do Corpo de Bombeiros Arthur dos Santos Ferreira, havia material inflamável que ajudou o fogo a se alastrar. “As janelas desses ônibus são vedadas. Até o vidro ser rompido, o calor fica comprimido lá dentro. Esse modelo tem muito plástico, borracha e materiais que ajudam na propagação das chamas”, disse.
O incêndio atraiu a atenção de curiosos e assustou as pessoas que passavam pelo local. Uma das bombas de combustível de um posto de gasolina próximo teve de ser interditada por causa do calor. “Ouvimos várias explosões, do motor, de alguns pneus e do ar-condicionado do veículo”, disse o frentista Alexandre de Souza, de 54. Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra/BH), o veículo que pegou fogo fazia a sua primeira viagem. E reiterou que é a primeira vez que ocorre um problema desse nos veículos do Move.
FONTE: Estado de Minas.
Corredor Antônio Carlos do BRT/Move terá as linhas 50, 51 e 52 disponíveis para os torcedores que forem ao Mineirão
Quem não abre mão do carro particular pode começar a repensar essa escolha se quiser ir ao Mineirão acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Chegar ao campo no próprio veículo está entre as opções menos recomendadas pela BHTrans. A orientação do presidente da empresa que gerencia o transporte e trânsito em BH, Ramon Victor Cesar, é para que moradores e turistas priorizem o transporte coletivo. Esta opção, no entanto, exigirá fôlego, pois quem for de BRT/Move terá de enfrentar, a pé, um trecho de subida de 1,4 quilômetro entre a Avenida Antônio Carlos e o estádio. Se a escolha for pelos cerca de 400 ônibus especiais que farão os trajetos entre a Savassi, o Expominas (Gameleira), o Centro e o Minas Shopping, (Bairro União), a caminhada chegará a dois quilômetros.
Expresso Copa
Cinco locais de embarque e venda de bilhete antecipada
Pista normal de ônibus e ponto a até 2km do estádio
BRT/Move
Passagens a R$ 2,85 e corredor exclusivo de ônibus
Rota de possíveis protestos e ponto a 1,4km do Mineirão
Táxi
Comodidade e economia para quem for em grupos
Volta para casa vai exigir uma caminhada de até 1,8km
Carro
Desembarque poderá ser feito a cerca de 500 metros
Estacionamento proibido em vários bairros da região
Ir de táxi também está fora do objetivo da BHTrans. Diferentemente da Copa das Confederações, quando puderam trafegar pelas antigas busway – que hoje se tornaram corredores exclusivos do BRT/Antônio Carlos –, os táxis dividirão espaço nas pistas normais com carros e coletivos durante a Copa. Muda também o número de pessoas atendidas pelo transporte público. Enquanto no ano passado, 28 mil pessoas usaram ônibus para chegar ao Mineirão, o planjeamento agora é superior. “A expectativa é que 70% dos torcedores cheguem ao estádio pelo transporte público”, espera o secretário municipal Extraordinário para a Copa do Mundo, Camilo Fraga, referindo-se a 42 mil passageiros entre os 60 mil torcedores que vão ao Mineirão.
Táxis também terão restrições de acesso e não poderão ultrapassar a área limite permitida apenas para veículos credenciados. Enquanto na chegada a vantagem pode ser o conforto da viagem e a proximidade do campo – de cerca de 500 metros – a volta fica complicada. Se não quiser se aventurar nas ruas do entorno na tentativa de conseguir o serviço, o torcedor precisará andar até 1,8 quilômetro para chegar a um dos dois pontos de embarque: na orla da lagoa, perto do Iate, ou em frente à Usiminas, na Avenida Carlos Luz. “Eventos dessa natureza em todo o mundo são operados com transporte público. Temos o serviço especial de ônibus e todo o serviço do BRT capazes de transportar grande massa de pessoas até o Mineirão”, diz Ramon Cesar.
Os ônibus especiais dividem com o BRT o topo da lista recomendada pela BHTrans. Se a opção for pelos coletivos do ‘expresso Copa’, os torcedores já podem comprar os bilhetes a R$ 15 para ida e volta. Os ônibus que sairão das regiões Oeste (Expominas), Centro-Sul (Centro e Savassi) e Nordeste (Minas Shopping) chegarão em pontos batizados de Terminais Copa, nas imediações do Mineirão. Os três primeiros ficam na Praça dos Esportes e na Avenida Fleming, no Bairro Ouro Preto, enquanto os passageiros que saírem do Minas Shopping desembarcarão na Avenida das Palmeiras e farão uma caminhada mais leve, de 500 metros.
As linhas que operam o BRT na Antônio Carlos também têm esquema especial. Cinco horas antes e três horas depois das partidas, os itinerários 50, 51 e 52 receberão reforço no quadro de horários. A 50, que é direta do Centro à Estação Pampulha, fará paradas nas estações de transferência UFMG e Mineirão. De lá, os passageiros seguirão a pé até o estádio, uma caminhada de 1,4 quilômetro, aproximadamente.
Idosos, grávidas, pessoas com crianças de colo ou com mobilidade reduzida poderão usar um serviço de traslado da prefeitura até os portões do estádio. O esquema também funcionará para esse público nos terminais da Copa. Para chegar ou sair do estádio, os pedestres poderão usar rotas exclusivas, sinalizadas, e separadas com grades, desde os terminais do expresso Copa ou das estações do BRT até o Mineirão. A avenida, no entanto, está na rota dos protestos, e na Copa das Confederações ficou horas fechada, antes e depois dos jogos.
Apesar de afirmar que a cidade está preparada para transportar torcedores com tranquilidade, Ramon admite que manifestações, como ocorreu durante a Copa das Confederações, podem causar prejuízos ao planejamento da BHTrans. “Qualquer fechamento tem impactos negativos. Mas, mesmo com as manifestações da Copa das Confederações, transportamos cerca de 28 mil pessoas e ninguém chegou atrasado ao Mineirão”, informa. Além disso, o presidente garantiu que a empresa tem esquemas de contingência preparados.
CONFINS Quem desembarcar em Confins e for para o Mineirão terá opção de transporte direto. Uma linha especial foi criada, com taxa de R$ 10 por trecho. A expectativa é de que o trajeto dure 50 minutos e que, com partidas programadas de 15 em 15 minutos, cerca de 1 mil passageiros sejam transportados a cada hora. As saídas ocorrerão seis horas antes dos jogos e até três horas depois das partidas. Além do reforço nas linhas de ônibus regulares que saem do aeroporto para BH, o terminal terá atendimento especial de táxi, com 531 veículos, e 16 carros adaptados para pessoas com mobilidade reduzida.
Enquanto isso…
…BH tem o 6º pior
trânsito do país
Belo Horizonte ocupa a sexta posição entre as capitais que têm o pior trânsito do país, segundo pesquisa divulgada ontem pela empresa de tráfego TomTom. O levantamento mediu a densidade dos engarrafamentos, comparando o número de ruas da cidade e quantas estão congestionadas. A densidade também foi analisada nos horários de maior movimento e fora deles, um indicativo de questões relacionadas à infraestrutura, segundo o gerente de vendas da empresa, Julio Quintela. BH chega a ter 42% de ruas e avenidas comprometidas nos momentos de pico. São Paulo, conhecida pelas longas filas de veículos, ficou logo à frente, na quinta posição, com 46%. A capital mais congestionada é Recife, com lentidão em 60% de suas vias nos horários de pico.
O fim de 450 vagas de estacionamento ao longo da Avenida Pedro II causou protesto de comerciantes do setor de autopeças ontem. Eles alegam que a implantação de faixa exclusiva para ônibus em toda a via causa prejuízos e condena o comércio, porque não é mais possível parar na frente dos estabelecimentos. A consequência imediata, segundo os lojistas, é a queda do movimento.
Inicialmente, com baixa adesão, rapidamente a manifestação ganhou outros adeptos e bloqueou o sentido Centro da avenida a 200 metros do Anel Rodoviário. Eles ostentaram faixas com os dizeres: “Queremos trabalhar” e “Queremos estacionamento”. Quando fecharam também o outro lado, policiais tentaram impedir a colocação de barricada no trecho. Não houve confronto e militares e manifestantes chegaram a um acordo, que culminou com a liberação dos dois sentidos, depois de 40 minutos de bloqueio. Antes do fechamento, o trânsito fluiu bem com a mudança, que começou sábado, já que boa parte da faixa exclusiva era ocupada por carros estacionados.
A área antes destinada ao estacionamento agora é exclusiva para ônibus. A circulação de ruas laterais também foi alterada, com a proibição de muitas entradas à direita da Pedro II para outras vias. O objetivo é evitar que carros de passeios entrem na faixa exclusiva frequentemente. Foram criadas 517 vagas para estacionamento rotativo nas vias do entorno.
“As lojas maiores têm condições de receber os veículos na área interna. E as menores, que são maioria na Pedro II? Como vamos fazer?”, questiona Ronaldo Antunes, de 52 anos, que mantém uma casa de autopeças há cerca de 20 anos.
Outro lojista, Jaerton Pires, de 44, acrescenta que não há opção próxima para os fregueses estacionarem. “Como está proibido entrar em muitas ruas à direita, o cliente tem que andar bastante e acaba caindo em um labirinto de vias do entorno, sem saber o que fazer”, afirma.
Ângela Maria Cordeiro, de 58, dona de loja de autopeças também, teme a queda no movimento e está preocupada com a chegada de caminhões com mercadorias. “Como o caminhão que traz as peças vai fazer? Muitas pessoas dependem desse comércio para sobreviver”, completa.
Com o fechamento do sentido Centro, a BHTrans desviou o tráfego para retorno pela própria Pedro II, seguindo pelo Anel Rodoviário até a Avenida Carlos Luz. Quando os manifestantes fecharam o sentido Tancredo Neves, o tráfego foi desviado para o Bairro Jardim Montanhês, na Região Noroeste. Mesmo com os desvios, houve muita lentidão na Pedro II.
O corretor de seguros Wellerson Castro, de 33, precisava chegar a uma reunião às 9h, mas não conseguiu, por causa da manifestação. “Saí do Castelo para o Centro, mas, desse jeito, sem chance de chegar a tempo”, disse. Assim que o trânsito foi liberado, às 9h20, a circulação voltou ao normal.
REUNIÕES A BHTrans informou que a implantação das faixas exclusivas na Pedro II foi discutida com a comunidade, inclusive em audiências públicas, e com os comerciantes do entorno, por meio de entidades representativas, como o Sindicato dos Comerciantes de Peças e a Associação dos Comerciantes da Pedro II, em reuniões na sede da empresa. “Algumas reivindicações feitas pelos comerciantes, que eram viáveis, já foram atendidas, como a realocação de alguns abrigos, por exemplo”, segundo a assessoria da empresa.
Segundo a empresa de trânsito, com a implantação das faixas exclusivas, carga e descarga e o estacionamento de veículos são feitos nas vias transversais à Pedro II, onde foram criadas 517 vagas de estacionamento rotativo, permitindo o rodízio de 2.585 veículos por dia.
A assessoria informou ainda que uma viatura da BHTrans percorre os dois sentidos da avenida para fazer ajustes.
A implantação das faixas exclusivas tem o objetivo também de priorizar o transporte coletivo. “É importante lembrar que o ônibus transporta em torno de 60 pessoas, enquanto o carro transporta uma média de 1,5. Além disso, as faixas proporcionam melhorias na operação do embarque e desembarque dos passageiros, diminuição do tempo de viagem e da poluição”, informou a empresa.
Enquanto isso…
…96% das obras
foram concluídas
A prefeitura informou ontem que, com a inauguração do Centro de Operações de videomonitoramento no domingo, o índice de conclusão das obras para a Copa chegou a 96%, o maior entre todas as cidades que sediarão o Mundial. “Sempre fiz questão de ressaltar que todas as obras, sem nenhuma exceção, seriam e serão benefícios permanentes para os moradores”, afirmou o prefeito Marcio Lacerda. Segundo a prefeitura, entre as obras concluídas estão o BRT/Move da área central, da Cristiano Machado e da Antônio Carlos, as estações São Gabriel e Pampulha, o Corredor Pedro II, o Complexo Via 210 e o Boulevard Arrudas.
(VEJA OS COMENTÁRIOS DOS LEITORES AO FINAL)
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Lojistas da Avenida Dom Pedro II fecharam a via por mais de uma hora na manhã desta segunda-feira protestando contra as mudanças de trânsito na região com a implantação da faixa exclusiva de ônibus. Os comerciantes se reuniram na altura do número 4.800, Bairro Jardim Montanhês, Região Noroeste de Belo Horizonte, e interditaram a pista com pneus no sentido bairro/Centro.
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Desde sábado, funciona na avenida o esquema de caminho exclusivos para ônibus. Das três faixas, em cada sentido, uma está dedicada ao tráfego de coletivos na extensão de seis quilômetros, entre o Anel Rodoviário e o Complexo da Lagoinha. Com a implantação do BRT/Move nas avenidas Cristiano Machado e Presidente Antônio Carlos, a instalação do novo sistema de transporte no Corredor Pedro II, ficou para trás.
As mudanças na avenida tiveram três projetos diferentes desde 2010, quando se abandonou a ideia de construir corredores exclusivos para ônibus articulados, com opção por uma solução paliativa de faixas exclusivas para coletivos simples.
No sábado, primeiro dia de operação da mudança de trânsito, muitos motorista ignoraram a faixa contínua pintada no chão delimitando o tráfego de coletivos. O que mais revolta os comerciantes é a impossibilidade de clientes estacionarem na Pedro II para compras. Está proibido o estacionamento em toda extensão do corredor, de segunda a sexta-feira, de 6h às 20h, e nos sábados, de 6h às 15h. No domingo, o estacionamento será liberado. Os veículos de passeio, motos e a carga e descarga poderão estacionar nas vias transversais à Avenida Pedro II, onde foram implantadas 517 vagas de estacionamento rotativo.
PM na manifestação
A Polícia Militar (PM) acompanhou a manifestação de comerciantes, que começou pequena com apenas cinco pessoas e cresceu aos poucos. Os policiais tentaram impedir a barricada de pneus no intuito de liberar o tráfego. A barreira foi montada bem perto do cruzamento com o Anel Rodoviário e policiais orientaram desvios aos motoristas no trecho.
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FONTE: Estado de Minas.
A partir de sábado, as linhas que circulam pela capital mineira ficarão 7,5% mais caras. De acordo com portaria da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, as linhas que custavam $ 2,65 passam a custar R$ 2,85. As passagens das linhas circulares e alimentadoras vão de R$ 1,90 para R$ 2,05. Conforme a portaria, a passagem do transporte suplementar que custava R$ 1,90 passa para R$ 2,05; a de R$ 2,15 para R$ 2,35 e de R$ 2,65 para R$ 2,85.
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O anuncio da Prefeitura aconteceu depois que o juiz negou a ação do MP. Na decisão, o magistrado afirmou que o órgão se limita a questionar o percentual de 2,97% relativo a revisão tarifária quadrienal e que, o aumento de 5,11% não é objeto de controvérsia na ação civil pública. Juntos os valores somam 8,08%, porém o reajuste concedido pela Prefeitura em abril foi 0,58% menor.
O magistrado afirma que houve um descontentamento por parte do Ministério Público que não teve acesso ao estudo feito pela empresa que justificou o aumento. “ O que se denota é que há um cabo de força, sendo que o inconformismo do Ministério Público se situa especialmente no fato de que não houve a prévia remessa do relatório para análise para aplicar o reajuste tarifário no município de Belo Horizonte”, afirma Dresch em sua decisão.
A ação do MP foi entregue à Justiça na terça-feira. No documento, o órgão afirma que a “empresa ERNST & YOUNG ressalvou que não teve acesso à contabilidade das empresas e consórcios para apuração das receitas e dos custos”. Também ressaltou que os dados históricos apresentados no estudo “foram fornecidos pelo SETRABH e testados segundo as metodologias explicitadas no Relatório de Levantamento de Receitas e Custos”.
O juiz afirmou que, segundo o município de Belo Horizonte, as receitas tarifárias foram extraídas do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e as receitas tarifárias foram obtidas em parte do SBE, além de relatórios disponibilizados pela BHTrans. Também foram analisados documentos oficiais como acordos coletivos de trabalho, notas fiscais, além de relatórios e controles operacionais, considerando o período de 2011 a 2013.
“Embora se admita que as empresas devam manter rigoroso controle contábil, não se pode olvidar que o sistema de bilhetagem utilizado no município de Belo Horizonte de Belo Horizonte é importante elemento para levantamento da receita das empresas de transporte. Além do mais, a análise realizada pela Ernst & Youg levou em consideração os mais diversos fatores que envolvem o transporte coletivo para encontrar a revisão tarifária em 2,97%”, comentou o juiz.
A ação também apontou irregularidades em relação aos preços dos pneus e combustível. Conforme o MP, o valor dos pneus foi baseado em apenas uma consulta à internet de um fornecedor, o que o órgão chamou de “insuportável amadorismo”. Em relação a este ponto, o juiz afirmou que “o levantamento de gastos com pneus se insere no levantamento de gastos com peças e acessórios, que apenas foi verificado para conferir o suporte de mercado num revendedor. Não há demonstração que isso tenha sido determinante para elevar a revisão tarifária”.
A reportagem tentou entrar em contato com o promotor Eduardo Nepomuceno, um dos autores da ação, mas ele não atendeu as ligações.
No AC, Justiça do Trabalho condena JBS por dano moral coletivo
Frigorífico JBS Friboi foi condenado a pagar R$ 2,5 mi como indenização.
Justiça determinou ainda série de obrigações sob multa de R$ 5 mil por dia.
A Justiça do Trabalho condenou o frigorífico JBS Friboi a pagar R$ 2,5 milhões de indenização por dano moral coletivo. A empresa, que pode recorrer da sentença, foi denunciada, por meio de uma ação civil pública, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho no Acre (MPT) por submeter os funcionários ao serviço em ambientes com condições precárias de higiene e, ainda, pela grande quantidade de acidentes no local. A procuradora do Trabalho Marielle Rissanne relatou 39 acidentes em dois anos.
O responsável pela sentença, o juiz do Trabalho Fábio Lucas Telles, da 1ª Vara do Trabalho de Rio Branco, decidiu que além do pagamento da indenização, a empresa deve cumprir uma série de obrigações de fazer e de não fazer, ao todo 16, sob pena de multa diária no valor de R$ 5 mil.
Dessa forma, dentre as obrigações, a JBS deve fornecer aos empregados equipamentos de proteção individual de forma gratuita, bem como, disponibilizar armários individuais para a guarda de pertences. Além de melhorar as condições sanitárias dos banheiros, efetuar o depósito mensal do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), conceder aos funcionários período de no mínimo de 11 horas consecutivas de descanso entre jornadas de trabalho.
O pagamento da indenização por dano moral coletivo deve ser efetuado no prazo de cinco dias do trânsito do julgado. O juiz determinou que o valor deverá ser revertido ao Fundo local da Infância e Adolescência (FIA), ou ainda, fica a critério do MPT e do Poder Judiciário, devendo ser revertido em benefício da sociedade acreana.
A Justiça determinou ainda a expedição de ofícios aos Cartórios de Registro de Imóveis de Rio Branco e das localidades que se fizerem necessárias, com o intuito de bloqueio de bens da JBS até o limite do valor objeto da condenação.
Procurada pelo G1, a empresa informou que cumpre rigorosamente a legislação trabalhista vigente no Brasil em todas as suas unidades e adota os mais rigorosos padrões de qualidade e segurança do trabalho disponíveis no mercado. No Acre, a companhia segue esses mesmos padrões, não havendo qualquer tipo de diferenciação em relação às demais localidades onde a JBS possui instalações.
A companhia já apresentou recursos para reverter todas as autuações e a própria decisão imposta pela Justiça do Trabalho de Rio Branco. A JBS está segura de que conseguirá obter um parecer favorável por cumprir rigorosamente a legislação trabalhista vigente no país e aplicar essas leis em todas as suas unidades
FONTE: G1.
Segundo decisão, Itaú Unibanco deve permitir que funcionários tirem 30 dias de férias Nota publicada no site do Ministério Público do Trabalho (MPT) reforça que o banco também não pode prorrogar a jornada diária para além de duas horas extras e deve respeitar o intervalo mínimo legal para descanso. De acordo com a Justiça, foram verificadas jornadas de trabalho das 8h às 19h ou mais, com intervalo de 20 minutos a uma hora. A jornada legal dos bancários é de seis horas, com 15 minutos de intervalo. Segundo o processo, a empresa concedia aos empregados o título de gerente para “se esquivar” das normas bancárias, o que diferenciaria a sua jornada. Contudo, os trabalhadores não contavam com poderes gerenciais nas agências, informa o MPT. Procurado às 18h30 desta terça-feira (15), o Itaú Unibanco afirmou não querer se posicionar. FONTE: iG.
Sindicato confirma paralisação de rodoviários da Grande BH a partir das 0h
Conforme informou a categoria, nenhum ônibus deve circular. Greve seguirá por tempo indeterminado
A greve geral de rodoviários anunciada na última quinta-feira está confirmada e vai começar às 0h desta segunda. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de BH e Região Metropolitana, a paralisação será por tempo indeterminado e vai abranger motoristas e cobradores de capital, de Contagem, Betim, Itaúna, Ibirité, Brumadinho, e outras cidades da região.
Ainda segundo o sindicato, a proposta é de que nenhum ônibus circule nas ruas. Somente 30% dos funcionários devem trabalhar, porém nas funções administrativas e de manutenção de veículos.A categoria reivindica reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimentação com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move. A última greve dos rodoviários ocorreu em 2012 e durou quatro dias.
Marcio Lacerda afirma que BH não terá reajuste na tarifa de ônibus para 2014
A partir deste ano, qualquer alteração no valor das tarifas somente será adotada após a análise do trabalho de auditoria realizado para revisar o contrato de concessão do transporte coletivo, que está sendo finalizado
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O último reajuste no preço das passagens aconteceu em dezembro de 2012 |
O aumento da tarifa de ônibus foi um dos pontos mais questionados durante as manifestações que assolaram o país em junho deste ano. O reajuste acontece anualmente em dezembro, porém, em 2014, o preço das passagens continuarão o mesmo de 2013. Pelo menos foi o que o prefeito Marcio Lacerda (PSB) garantiu nesta segunda-feira durante solenidade em comemoração aos 10 anos do programa Descomplicar no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
De acordo com Lacerda, a decisão já foi tomada e o sindicato representante dos concessionários do transporte coletivo já foram informados. A partir deste ano, qualquer alteração no valor das tarifas somente será adotada após a análise do trabalho de auditoria realizado para revisar o contrato de concessão do transporte coletivo, que está sendo finalizado.
O último reajuste das tarifas aconteceu em dezembro de 2012. Na ocasião, as passagens nas linhas perimetrais, diametrais, semi-expressas e troncais (ônibus nas cores laranja, azul e verde) passaram de R$ 2,65 para R$ 2,80. As linhas circulares e alimentadoras (ônibus cor amarela) passarão de R$ 1,85 para R$ 2. Linhas de vilas e favelas (microônibus cor amarela), passaram para RS 0,65.
Durante as manifestações em junho deste ano, a pressão feita pelos belo-horizontinos deu resultado. Em 5 de julho, o prefeito Marcio Lacerda anunciou a redução de R$ 0,10 nas passagens. A diminuição do preço se deu com redução que incorpora a desoneração do Imposto Sobre Serviços (ISS) e a retirada do valor do Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
Com isso, o valor da passagem passou de R$ 2,80 para R$ 2,65, mesmo preço que era cobrado em 2012.
FONTE: Estado de Minas.
Trânsito será alterado na Pampulha para show do “Black Sabbath”
O show do Black Sabbath, que acontece nesta terça-feira (15), no Mineirão, vai causar mudanças no trânsito da região, segundo a BHTrans. Para o evento, que deve reunir cerca de 20 mil pessoas, será interditado o cruzamento das avenidas Cel Oscar Paschoal com av. Antônio Abrahão Caram a partir de 1h de terça-feira. Além disso, a partir das 19h de hoje (14), serão implantadas reservas de áreas no entorno do estádio para garantir a fluidez no tráfego.
Faixas de tecido serão afixadas para orientação aos condutores. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, Polícia Militar e Guarda Municipal) irão operar o tráfego na região. Para a segurança de todos, a empresa orienta os motoristas a redobrarem a atenção e respeitarem a sinalização implantada durante a operação e os agentes de trânsito.
Estacionamento
O entorno do Mineirão terá área de estacionamento para o público. As pistas externas das avenidas Abraão Caram, Cel. Oscar Paschoal, Carlos Luz e C estarão disponíveis para estacionamento, porém alguns trechos serão reservados para vagas para ônibus, vans, pontos de táxi e veículos de imprensa. Não será possível estacionar nas pistas internas que são dedicadas ao acesso/saída do estacionamento do estádio. Desta maneira, os torcedores devem ficar atentos e respeitar a sinalização de trânsito.
Transporte coletivo
Veja a relação de linhas que passam próximo ao Mineirão:
– 2004 (Bandeirantes /Pilar via Olhos D’água);
– 5401 (São Luiz /Dom Cabral);
– 64 (Estação Venda Nova /Santo Agostinho via Carlos Luz );
– Circulares 503 e 504 (Santa Rosa /Aparecida /São Luís);
– Suplementares 51 e 52 (Circular Pampulha), 53 (Confisco /Pampulha /São Gabriel), 54 A e 54 B (Dom Bosco /Shopping Del Rey );
Desvio
Em virtude do evento, as linhas S51 (Circular Pampulha) e 2004 (Bandeirantes/Olhos D’Água) farão o seguinte desvio, a partir das 7h de terça-feira (15), até às 2h de quarta-feira (16): Av. Otacílio Negrão de Lima, Av. Alfredo Camarate, Av. Pres. Carlos Luz (retorno Praça da USIMINAS), Av. Pres. Carlos Luz, Av. Abraão Caram (a direita).
Motoristas que costumam passar pela região do Estádio Mineirão, na Pampulha, em BH, precisam ficar atentos para as mudanças no trânsito nesta terça-feira (15). As alterações são por causa do show da banda “Black Sabbath”.
De acordo com a BHTrans, empresa que gerencia o tráfego na capital mineira, a partir das 19 horas desta segunda-feira (14), será proibido estacionar no entorno do estádio, onde serão implantadas reserva de áreas.
Para facilitar o acesso ao estacionamento, a avenida Cel. Oscar Paschoal será interditada no cruzamento com a avenida Abrahão Caram, a partir das 15 horas de terça.
Quem utiliza o transporte coletivo também deve verificar mudanças em desvios das linhas S51 (Circular Pampulha) e 2004 (Bandeirantes/Olhos D’Água), entre às 7 horas de terça e 2 horas de quarta (16).
Os ônibus seguirão pela Av. Otacílio Negrão de Lima, depois passarão pela Alfredo Camarate, Pres. Carlos Luz (retorno na Praça da Usiminas), voltando à Pres. Carlos Luz e, então, continuando a rota pela Abraão Caram (à direita).
FONTE: Hoje Em Dia/Santa Luzia Net.
Repasse foi feito sem licitação nem especificações de como a receita deveria ser usada
Após o rompimento, o consórcio garantiu exclusividade à agência Frontti Mídia Exterior, que define hoje todas as empresas que podem anunciar nos ônibus, o que causa indignação aos empresários do ramo. “A Frontti tem o monopólio do serviço”, completou o empresário ouvido pela reportagem.
IMPACTO
Se edital não fosse cancelado, parte dos recursos com publicidade deveria amortizar passagem

O cancelamento da licitação específica para o serviço de mídia retirou, em 2012, R$ 7,6 milhões que poderiam ter sido utilizados para mais que dobrar o número de estudantes beneficiados com o meio passe na capital ou para subsidiar o preço da passagem.
A licitação suspensa em 2008 previa que a empresa de publicidade que oferecesse o maior pagamento mensal para usar o espaço de mídia venceria o processo. Empresários do setor estimam que esse valor seria de R$ 308 por ônibus. O edital cancelado estimava que 80% do que seria pago pela empresa vencedora para explorar o espaço seria destinado à Câmara de Compensação Tarifária – modelo extinto por ineficiência também naquele ano. Os outros 20% iriam para a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).Então, com a frota atual de 3.037 veículos, a arrecadação total em 2012 seria de R$ 9,5 milhões. Segundo o edital cancelado, desse montante, R$ 7,6 milhões (80%) poderiam ir para um sistema de subsídio da passagem ou o meio passe. Já os outros R$ 1,9 milhão iriam para a BHTrans.
Atualmente, o único sistema de subsídio que existe em Belo Horizonte é o Fundo de Auxílio ao Transporte Escolar, que financia o meio passe. O orçamento do fundo é de R$ 4,6 milhões e, atualmente, atende a 8.446 alunos da rede pública. Se os recursos obtidos com publicidade fossem revertidos para esse fundo, o número de alunos com meio passe poderia pular para mais de 22 mil.
O aditivo feito no contrato firmado com as empresas que operam o sistema prevê que 80% do que é arrecadado com a publicidade nos ônibus fique com as concessionárias e mantém os 20% da BHTrans, que tem direito a usar até 20% do espaço no coletivo para publicidade institucional. Atualmente, as empresas de ônibus cobram das agências de publicidade o valor mínimo de R$ 260 por veículo pelo espaço concedido.
Do valor destinado às concessionárias, a metade será contabilizada como ganho de produtividade, receita que deve ser usada para oferecer o serviço por um custo menor. A outra metade vai para o caixa das empresas. Porém, até agora, nenhum centavo foi repassado para a tarifa. É que a BHTrans só faz esse cálculo na auditoria dos contratos que ocorre a cada quatro anos e ela está sendo feita pela primeira vez agora, com previsão de término em setembro.
FONTE: O Tempo.
Deficiente físico deixou de viajar porque poltrona dele foi vendida a outra pessoa
A empresa de ônibus Útil foi condenada a pagar a um deficiente físico indenização por danos morais no valor de R$ 6.220 por ter vendido a poltrona que ele ocuparia a outro passageiro. A decisão, da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), confirmou sentença proferida pela comarca de Juiz de Fora.
W.T.O. é portador de Passe Livre do Governo Federal, emitido pelo Ministério dos Transportes em 20 de maio de 2010, com validade até 20 de maio deste ano. De acordo com legislação federal, o portador desse documento está autorizado a ser transportado, gratuitamente, nos veículos e nas embarcações das empresas que operam serviços de transporte interestaduais coletivos de passageiros nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário.
Em 18 de janeiro de 2011, W. foi até o terminal rodoviário de Juiz de Fora e, no guichê da Útil, por meio do passe, adquiriu autorização de viagem para o dia 20 de janeiro de 2011, com destino a Angra dos Reis (Rio de Janeiro). O documento foi emitido manualmente pelo colaborador da empresa. O passageiro cumpriu, assim, o disposto em portaria, que estabelece que o Documento de Autorização de Viagem junto a empresa de transporte interestadual de passageiros deve ocorrer com antecedência mínima de três horas em relação ao horário de partida.
No dia e horário da viagem, W. compareceu ao terminal rodoviário, mas foi impedido, pelo motorista do ônibus, de embarcar, sob o argumento de que sua poltrona estava ocupada por outro passageiro que havia pagado por ela. W. sentiu-se humilhado e discriminado com a situação, pois acabou perdendo a viagem. Por isso, decidiu entrar na Justiça contra a empresa, pedindo indenização por danos morais.
Em sua defesa, a Útil alegou que o problema ocorreu pelo fato de a autorização de viagem para o deficiente ter sido emitida de forma manual, não tendo sido incluída no sistema eletrônico da empresa. Disse que, quando seus funcionários perceberam o problema, na hora do embarque, apresentaram a W. uma solução: ele seria embarcado no ônibus que faz a linha Belo Horizonte – Angra dos Reis, que passaria na rodoviária de Juiz de Fora. Segundo a empresa, a solução não foi aceita pelo deficiente físico, que deixou o terminal.
Em Primeira Instância, a Útil foi condenada a pagar ao deficiente físico indenização por danos morais no valor de dez salários mínimos vigentes, o equivalente a R$ 6.220.
Recursos
Diante da sentença, ambas as partes decidiram recorrer. O deficiente físico pediu o aumento do valor da indenização. A empresa de ônibus, por sua vez, reiterou as alegações feitas em Primeira Instância.
Ao analisar os autos, o desembargador relator, Alvimar de Ávila, observou, inicialmente, que a Lei nº 8.899/1994, em seu artigo 1º, declara que “é concedido passe livre às pessoas portadoras de deficiência, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual”. Ressaltou, ainda, que decreto que regulamenta a lei disciplina que “as empresas permissionárias e autorizatárias de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada veículo, destinado a serviço convencional, para ocupação das pessoas beneficiadas” pela legislação.
O relator concluiu que houve falha na prestação de serviços por parte da empresa, já que a autorização de viagem de W. foi lançada manualmente e não foi incluída no sistema informatizado, levando à venda da poltrona já reservada ao deficiente físico. Pontuou que a ocorrência foi registrada pela Polícia Civil e foi feita reclamação à Agência Nacional de Transportes Terrestres sobre o ocorrido. O desembargador pontuou, ainda, que a Útil não conseguiu provar que disponibilizou outro ônibus para o embarque do passageiro.
Julgando que o dano moral era evidente, o relator avaliou que cabia à empresa o dever de indenizar. Como concordou com o valor arbitrado em Primeira Instância, manteve inalterável a sentença.
Os desembargadores Saldanha da Fonseca e Domingos Coelho votaram de acordo com o relator.
Leia o acórdão e veja o acompanhamento processual.
FONTE: Tribunal de Justiça de Minas Gerais.