Barragens causam inundação no centro de Lambari

Ainda não há informações de feridos; bombeiros de Três Corações estão a caminho da cidade
A forte chuva que atinge o Sul de Minas desde a madrugada deste sábado (16) já causa transtornos em algumas cidades. Em Lambari, duas barragens se romperam e causaram inundação no centro do município.
De acordo com o soldado Paulo Azevedo, do Corpo de Bombeiros de Três Corações, essas barragens seriam em uma região conhecida como Matadouro.
“Ainda não temos detalhes em relação às barragens. Sabemos que o rompimento aconteceu por volta das 2h. Seis militares estão a caminho de lá. Não há feridos. Apenas algumas pessoas ilhadas”, disse o soldado.
O comerciante Luiz Coutinho, de 62 anos, informou a reportagem de O TEMPO que os moradores levaram um susto nesta manhã. “Por volta das 6h, o centro estava todo inundado. Estava chovendo desde ontem. A última vez que veio uma chuva forte assim foi em 2006”, disse o morador.
Ainda segundo ele, uma ponte precisou ser interditada e não há como sair para cidades vizinhas. “Os motoristas não estão passando pela BR-467, que dá acesso a Carmo de Minas e São Lourenço. O desvio é feito por Caxaumbu, que aumenta 25 quilômetros.
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FONTE: O Tempo.
Publicado por Cavaleiro em Notícias em geral Tags:16/01/2016, barragens, centro, chuva, enchente, inundação, lambari, romperam
Após 20 anos, real perde poder de compra, e nota de R$ 100 vale só R$ 22,35

Quanto vale o real quase 20 anos depois?10 fotos
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Ao longo de quase 20 anos do Plano Real, a inflação acumulada desde 1/07/1994 até 1/2/2014, medida pelo IPCA, foi de 347,51%. Assim, um produto que custava R$ 1,00 em 1994 custa hoje R$ 4,47.
O matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho afirma que, em decorrência desse fato, a cédula de R$ 100,00 perdeu 77,65% do seu poder de compra desde o dia em que passou a circular. Com isso, o poder aquisitivo da nota de R$ 100,00 é hoje de apenas R$ 22,35.
A perda desse poder aquisitivo é calculada por uma fórmula matemática na qual se divide o valor nominal da moeda pela taxa de inflação somada a 1. Quem quiser aprender a calcular a perda do poder aquisitivo da moeda pode acompanhar a explicação do professor Dutra no seu blog.
“O real foi reduzido a quase um quinto do valor em 20 anos”, diz o professor. “Mas isso ainda é uma vitória. Porque mesmo passados 20 anos, ela ainda mantém um certo poder aquisitivo. O histórico anterior era de uma inflação que chegava a 5.000% ao ano.”
A garoupa virou lambari
“Com essa desvalorização, se o indivíduo ganhava R$ 100 em 1994 agora precisa de R$ 400 para poder atender aos seus desejos”, diz o professor de Economia do Insper Otto Nogami. “A garoupa virou um lambari”, referindo-se ao peixe que estampa a nota de R$ 100.
A onça também virou um gatinho –a nota de R$ 50 hoje tem o poder de compra de R$ 11,17. Em 20 anos, o valor da moeda de R$ 0,01 praticamente desapareceu.
Isso se deve por conta do efeito da inflação sobre o poder de compra. “A inflação é o termômetro que mede a diferença entre o desejo de consumir e a capacidade de produzir”, diz Nogami.
Quando o desejo de consumir é maior do que a capacidade de produção, os preços sobem.
Inflação é problema crônico no Brasil
O crônico problema brasileiro com a inflação está, portanto, na incapacidade de o país produzir o suficiente para atender à demanda reprimida, ou seja, àqueles que querem consumir e pagam por isso.
“Há também um incentivo inconveniente e imprudente por parte do governo de estimular compras sendo que não há a produção necessária para atender o consumo.
Outro fator que estimulou a inflação foi a queda abrupta da taxa de juros até 2012. A oferta de crédito fez com que as pessoas se sentissem mais “ricas”. “O brasileiro partiu para o consumo desenfreado, se endividou, se tornou inadimplente. E a conta para pagar veio.
Como sair dessa situação?
É simples, diz o professor Nogami. A primeira providência é investir no setor produtivo para adequar as necessidades de produção ao consumo.
O segundo item importante é o investimento em educação. Incluir na grade curricular conceitos fundamentais de finanças pessoais. Ensinar a importância de poupar.
“Sonhos de consumo podem e devem ser realizados, mas mediante um planejamento. Primeiro economizar para realizar o sonho e não antecipar o sonho usando empréstimos e financiamentos que no médio prazo reduzem sua capacidade de consumir”, diz.
E, quando o produto estiver caro demais, deixe-o na prateleira. Afinal, quando o produto sobra, as liquidações aparecem.
FONTE: UOL.
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