Pátio de separação de uma empresa de reciclagem
A Dell, tradicional fabricante norte-americana de hardwares, anunciou há poucos dias o lançamento no Brasil do computador All-in-One OptiPlex 3030. Até aí, nada demais, pois os equipamentos do gênero, que integram CPU e monitor em uma só peça, já estão no mercado há anos e são produzidos por todas as empresas do ramo. Mas o modelo apresentado merece realmente um destaque, porque trata-se do primeiro computador produzido a partir de materiais reciclados. E mais: ele é fabricado no Brasil, pela unidade nacional da Dell, em Hortolândia (SP), com plásticos recolhidos nos próprios programas de reciclagem de equipamentos da marca.
Com a produção do All-in-One 3030, a filial brasileira tornou-se a primeira empresa de TI no Brasil a utilizar a certificação da UL-Environment – empresa que analisa e certifica processos de reutilização de materiais. Para a fabricação do modelo, a UL-Environment atestou o uso de mais de 10% de plástico reciclado. Ao reutilizar peças plásticas para produzir o computador, mesmo que ainda de forma tímida, a empresa ajuda a reduzir o lixo eletrônico, a economizar recursos e a diminuir as emissões de carbono em 11%, se comparado ao processo tradicional.
Para a gerente de Serviços de Reciclagem da Dell para a América Latina, Cintia Gates, o lançamento Optiplex 3030 reforça a preocupação da indústria com o meio ambiente e com a criação de um ecossistema mais sustentável. A fabricante, segundo ela, planeja expandir esse tipo de reuso de materiais, de forma a acelerar sua meta até 2020, de utilizar 22 mil toneladas de materiais reciclados, como plástico e metais, em seus equipamentos. O trabalho da empresa nessa área ambiental faz parte do seu programa global Powering the Possible, por meio do qual ela se compromete a oferecer tecnologia e conhecimento para ajudar pessoas e o planeta. O Relatório de Responsabilidade Corportiva da fabricante divulgou recentemente que, no ano fiscal de 2013, ela reciclou mais de 77 mil toneladas de equipamentos no mundo.
POLÍTICAS De acordo com o estudo Logística Reversa de Equipamentos Eletroeletrônicos – Análise de Viabilidade Técnica e Econômica, encomendado pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SDP/MDIC) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Brasil deve, este ano, gerar cerca de 1,1 mil toneladas de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) pequenos, número que deve aumentar para 1,247 mil toneladas em 2015.
O estudo avalia ainda o custo de implantação de um sistema que possa controlar o impacto que o lixo eletrônico causa na natureza e a divisão de responsabilidades entre indústria, comércio, consumidores e governos federal, estadual e municipal, além de nortear a implantação da política de reciclagem e destinação adequada de resíduos eletroeletrônicos no país. Trata-se do primeiro levantamento do tipo realizado pelo governo e vai facilitar a definição de políticas de logística reversa para o segmento, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O levantamento considerou como resíduos de equipamentos eletroeletrônicos pequenos os seguintes aparelhos: televisor/monitor de LCD e plasma, DVD/VHS, produtos de áudio, desktop, notebooks, impressoras e celulares.
Reuso
Resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) são compostos por materiais como plásticos, vidros e metais, que podem ser recuperados e reusados como matéria-prima para a indústria de transformação. Já outras substâncias encontradas nos equipamentos, como chumbo, cádmio, mercúrio e berílio são tóxicas e, portanto, devem receber tratamento especial, uma vez que podem causar danos ambientais e à saúde.
tarefas simultâneas
O All-in-O ne 3030 da Dell é voltado às pequenas e médias empresas. Com tela de 19,5 polegadas e touchscreen opcional, é equipado com a quarta geração de processadores Intel Core (i3 até i5) e placa de vídeo Intel HD. Está preparado para executar diversas tarefas simultâneas, contando, para isso, com até 8GB de memória e armazenamento de até 1TB em disco rígido. O preço inicial do modelo é R$ 2.592.
Grande avanço
A Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é bem atual e conta com instrumentos para permitir ao Brasil o avanço necessário para enfrentar os principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Ela disciplinou a gestão integrada e o gerenciamento dos resíduos sólidos no país. É importante citar como principais destaques da lei a implantação do sistema de logística reversa; a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos (fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos); e a hierarquia de gestão (não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos). Além disso, criou o Comitê Orientador para a Implementação de Sistemas de Logística Reversa. Para mais informações, visite o site do Ministério do Meio Ambiente: http://www.mma.gov.br/política-de-resíduos-sólidos.
Descarte da sucata em BH
Você pode ajudar a amenizar o impacto do lixo eletrônico na vida do planeta descartando-o adequadamente. Na capital, procure um desses endereços:
» Associação Municipal de Assistência Social (Amas)
Aceita qualquer material eletrônico.
Rua Resende Costa, 212, Bonfim. Aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
(31) 3277-5158
amas.org.br
» Centro Mineiro de Referência em Resíduos
Não recebe resíduos, só equipamentos de informática que estejam em condições de recondicionamento. É preciso ligar e marcar com antecedência. Assina-se um termo de doação, se o material for aprovado para a coleta.
Avenida Belém, 40, Bairro Esplanada – Belo Horizonte
(31) 3465-1204
http://www.cmrr.mg.gov.br
» Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC)
Recebe somente equipamento de informática para recondicionamento.
Rua José Clemente Pereira, 440, Bairro Ipiranga – Belo Horizonte
(31) 3277-6259
» ONG Comitê para Democratização em Resíduos (CDR) Minas
Aceita equipamentos de informática e periféricos, inclusive os que não
estejam funcionando, salvo monitores queimados. É preciso entrar em
contato antes da doação.
(31) 3280-3313 e 8403-9956
cdimg.org.br
» Empresa Mineira de Lixo Eletroeletrônico (Emile)
Coleta eletrônicos e eletrodomésticos. É só ligar e agendar que a empresa busca o material na sua casa. Há também pontos de doação em shoppings
de Nova Lima, escolas e universidades de Belo Horizonte.
Rua Maria das Mercês Lima, 256, Bairro Betim Industrial – Betim
(31) 3044-5280 e 9950-3312
emile.net.br
FONTE: Estado de Minas.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 10/06/2014, 04:45.
Desde sábado, quando o serviço foi implantado, 293 pessoas compartilharam as bicicletas, número considerado bom pela empresa Serttel/Samba Transportes, que administra o sistema, já que apenas 40 estão disponíveis em quatro estações (Mercado Central e as praças da Estação, da Liberdade e Afonso Arinos).
Quem alugou bicicletas aprovou o novo programa de mobilidade urbana da prefeitura, mas aponta falhas que comprometem a segurança do ciclista e de pedestres. Reclama também da falta de ciclovias interligando as estações, de pedestres andando nos espaços destinados às bikes, da falta de respeito com os ciclistas no trânsito e de estações lotadas, sem espaço para devolver a bicicleta.
Iago testou o serviço domingo, quando o trânsito é tranquilo. Ontem, ele retornou para avaliar se era seguro pedalar durante a semana. “São poucas ciclovias e os motoristas não respeitam o ciclista”, disse o estudante, que teve outro problema. Ao devolver a bicicleta, ele conferiu no smartphone que não constava a devolução no aplicativo do serviço. “Fiquei com medo de pagar multa. A minha sorte é que tinha um técnico por perto, e que me ajudou”, disse. Mesmo assim, ele aprovou o projeto, principalmente a facilidade do pagamento. “Baixei o aplicativo pelo meu smartphone, contratei o serviço e a cobrança será no meu cartão de crédito.”
O estudante Pedro Aguiar, de 22, também gostou, mas reclamou da falta de segurança. Ele conta que foi devolver a bike na estação da Praça Afonso Arinos e não encontrou vagas. “Esperei 10 minutos. Como ninguém apareceu para retirar bicicleta e liberar um espaço, tive que subir a Avenida João Pinheiro para devolver na Praça da Liberdade”, disse Pedro, que contratou o serviço por um mês e vai pagar R$ 9.
Já a relações públicas Débora Melo, de 25, começou ontem uma dieta e incluiu a bicicleta para tentar perder peso. Ela trabalha em um centro cultural da Praça da Liberdade e no horário de almoço troca de roupas para pedalar. “Eu não pedalava havia quatro anos e adorei. Moro no Bairro Santa Mônica e, quando houver estação do Bike BH na Pampulha, pretendo usar a bicicleta como meio de transporte. Uma pena que não pensaram em ciclovia quando duplicaram a Avenida Antônio Carlos. Vou ter que treinar muito para enfrentar o trânsito, pois é muito perigoso”, disse Débora.
O estagiário Igor Santos, de 19, mora no Bairro Tupi, na Região Norte, e vai de metrô até a Praça da Estação, onde embarca em um ônibus até a Praça da Liberdade para trabalhar. “Agora, vou trocar o ônibus pela bicicleta, economizar dinheiro, andar mais rápido e ainda fazer exercício físico”, disse.
A Serttel/Samba Transporte não considera vandalismo o furto de retrovisores. “Com o tempo, a população acaba abraçando o projeto e esse tipo de ocorrência acaba não acontecendo mais”, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa.
MAIS BIKES O projeto prevê 40 estações até o fim do ano, das quais 34 no Centro e seis na Pampulha, com 400 bicicletas disponíveis. Hoje, são apenas 60 quilômetros de ciclovias, mas a prefeitura pretende implantar mais 40 quilômetros até dezembro.
“A cidade tem potencial para 350 quilômetros de ciclovia”, disse o prefeito Marcio Lacerda, que defende o uso da bicicleta como transporte de integração com o metrô e o BRT.
Para usar o serviço, o usuário deve se cadastrar no site www.mobilicidade.com.br/bikebh, pegar a bicicleta em uma estação usando o aplicativo Bike BH para smartphones ou ligar para o número 4003-9847 (custo de uma chamada local).
FONTE: Estado de Minas.
R$ 3,00 A DIÁRIA
Bike BH começou com falhas na estação Mercado Central, que não estava funcionando por completa; usuários exigem mais segurança e ciclovias espalhadas pelos pontos da capital
Levantamento inédito lista endereços em BH onde é maior a ameaça de desastres. Grandes corredores lideram zonas quentes do tráfego, mas áreas periféricas também têm armadilhas
Entre ruas e avenidas de Belo Horizonte, há muito mais que simples cruzamentos: pelo menos 95 pontos de extremo perigo – onde é alto o risco de pedestres serem atropelados e de veículos se envolverem em capotagens e batidas – estão listados em levantamento inédito feito pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), ao qual o Estado de Minas teve acesso com exclusividade. A disposição dos trechos mais críticos confirma que grandes corredores, campeões de desastres com mortos e feridos – como as avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos e Amazonas –, também detêm o maior número de zonas críticas.
Mas o trabalho revela também um mapa de perigos disfarçados. São interseções e trechos aparentemente menos violentos, muitos em bairros residenciais de fama tranquila, como o Vera Cruz (Região Leste) e o Jardim América (Região Oeste), que reservam armadilhas tão arriscadas quanto as das grandes avenidas. Para especialistas, a concentração de acidentes aponta a necessidade de investimentos em segurança muitas vezes mais complexos do que a simples alteração na sinalização.
Detentora do fluxo mais intenso de veículos, por ser a área com mais serviços públicos e privados, recebendo a convergência dos principais corredores da capital, a campeã de pontos críticos para pedestres e condutores é a Região Centro-Sul, com 22 trechos de alto registro de acidentes. Em seguida, segundo o Detran, vêm as regiões Nordeste (15), Noroeste (14), Pampulha (11), Venda Nova (10), Barreiro (6), Leste (6), Norte (6) e Oeste (5). Cada ponto demarcado remete a um local onde mais de 10 batidas ou atropelamentos foram registrados na época da coleta de dados, referente a 2011.
A via belo-horizontina que concentra mais trechos de alto risco de acidentes é a Avenida Cristiano Machado, importante ligação entre o Centro da capital e a cidade administrativa do governo do estado, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e as áreas turísticas da Serra do Cipó e da Gruta da Lapinha. São 21 pontos críticos ao longo dos 14,3 quilômetros da via, média de um trecho de extremo perigo a cada 680 metros. Porém, a Avenida Antônio Carlos – uma alternativa de acesso aos mesmos destinos – é a que tem a maior frequência de zonas de perigo, com 13 áreas críticas ao longo dos seus 7,5 quilômetros, proporção de uma a cada 577 metros.
Para o coordenador-geral do Núcleo de Transportes da UFMG (Nucletrans), professor Ronaldo Guimarães Gouvêa, o estudo desses pontos é fundamental para a gestão de tráfego, engenharia de trânsito e segurança dos usuários. “Sabendo que em um ponto ocorrem muitos acidentes é que se investigam as causas. Pode ser um semáforo que fica visível de outra pista e estimula motoristas a arrancarem com o sinal vermelho; curvas mal projetadas; refúgios insuficientes; canteiros muito estreitos”, exemplifica. O especialista acrescenta que esses pontos não mudam significativamente de um ano para o outro e, portanto, deveriam ser alvo de intervenções para aumento da segurança.
SOU CONTRA A LEI SECA – porque não vai ao âmago da questão da violência no trânsito (antes que os apressadinhos, caras de pau, aproveitadores e posadores de bom mocistas mostrem as unhas – ui – só bebo em casa, posso me dar a esse luxo – bebo o que quero, com quem eu quero, com o que eu quero, o quanto quero).
Na minha opinião (e estou em muito boa companhia) a tal Lei Seca é apenas e tão somente uma tentativa inócua e ineficaz de o poder público dar uma satisfação à sociedade: “estou fazendo algo”.
Mas sou a favor da inteligência… Isto é tão óbvio que não sei como o Estado ainda não tinha se dado conta… Porém, antes tarde do que nunca. Vamos à matéria…
MARCELO, BH, ACADÊMICO DE DIREITO.

O velho truque de encontrar rotas alternativas para fugir da fiscalização da Lei Seca está com os dias contados. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) adota, a partir deste fim de semana, uma nova estratégia para cercar, de todos os lados, quem ainda se arrisca a dirigir alcoolizado. Desde sexta-feira, policiais e guardas de trânsito fazem blitze em várias ruas onde há muitos bares e restaurantes. A primeira operação aconteceu no bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
As ruas Rio de Janeiro, Santa Catarina e Bárbara Heliodora foram cercadas por 80 policiais. Enquanto um grupo de militares e policiais civis parava os carros, um outro vigiava quem tentava escapar da blitz. Em cinco horas, foram parados 237 veículos. Dez motoristas foram autuados por embriaguez.
O subsecretário de Integração de Defesa Social, Daniel Malard, avisa que esse tipo de ação ocorrerá a cada 15 dias. “Nas blitze feitas até agora, constatamos que muitos motoristas descobrem os locais onde os policiais estão e procuram outras ruas de desvio”.
A Seds vai enviar nove pessoas, entre técnicos, policiais civis e militares, para o Rio de Janeiro, na próxima sexta-feira, para um treinamento. O Rio é conhecido por combater com rigor a embriaguez ao volante.
A até setembro, a blitz da Lei Seca será levada para o interior. Segundo o promotor Daniel Malard, estão sendo compradas 15 viaturas, 30 motos, cem bafômetros e 125 mil bocais portáteis para os testes. Estão sendo investidos R$ 4,9 milhões, sendo R$ 600 mil no treinamento das equipes.
Os veículos e equipamentos serão destinados a cidades com mais de 100 mil habitantes, mas poderão ser deslocados para locais com maior registro de acidentes causados por embriaguez.
FONTE: Hoje Em Dia.
EM TEMPO: não está com os dias contados. Porque? Porque não há efetivo nem vontade política para cercar toda a cidade o tempo todo. Há braços (só os fortes entenderão).