Antequam noveris, a laudando et vituperando abstine. Tutum silentium praemium.

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Polícia recupera um dos 10 caminhões roubados do Magazine Luiza

Luíza

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São Paulo, 03 – Um dos dez caminhões de produtos roubados do centro de distribuição do Magazine Luiza foi localizado e recuperado na madrugada deste domingo, 3. O veículo foi abandonado em posto de gasolina em Santo Antônio do Jardim, no interior de São Paulo. A carga roubada era de celulares e tablets.
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O roubo aconteceu na madrugada deste sábado, 2, na Rodovia dos Bandeirantes, em Louveira. Vinte homens armados e encapuzados renderam 80 funcionários do centro de distribuição e roubaram dez caminhões de produtos, em menos de três horas.
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De acordo com o delegado Luís Carlos Duarte, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, a carga foi localizada por uma equipe da DIG de Campinas após a denúncia de um caminhão abandonado no posto de gasolina. Ninguém foi preso. “O caminhão abandonado foi roubado em Salto [no interior de São Paulo] no mês de abril”, disse Duarte.
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A carga recuperada foi devolvida para a empresa, que ainda realiza o levantamento dos produtos roubados, segundo Duarte.
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Ainda de acordo com o delegado, duas pessoas que participaram da ação já foram identificadas por meio da análise de imagens das câmeras de segurança da empresa, que foram recuperadas. No entanto, até o início da noite deste domingo, nenhum suspeito foi preso.
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Ação semelhante

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O delegado também afirmou trabalhar com a hipótese de que o crime tenha sido organizado pela mesma quadrilha que assaltou a fábrica da Samsung, na rodovia Dom Pedro I, em Campinas, em julho de 2014. “Uma parte dos envolvidos nesse roubo continua solta, e os dois crimes foram muito semelhantes por conta da ação minuciosa. É possível que as mesmas pessoas estejam envolvidas”, disse.
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Em nota, a assessoria do Magazine Luiza informou que nenhum funcionário foi ferido durante o assalto e que está colaborando com as investigações

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FONTE: Estado de Minas.


Leão que foi sequestrado em São Paulo é encontrado em Maringá

Animal estava no criadouro do ex-dono; um funcionário chegou a ser preso.

Chamado de Rawell, o leão foi doado para criadouro no interior paulista.

Leão sequestrado em São Paulo foi encontrado em Maringá (Foto: RPC TV Maringá/Reprodução)Leão sequestrado em São Paulo foi encontrado em Maringá (Foto: RPC TV Maringá/Reprodução)

O leão Rawell, sequestrado em Monte Azul Paulista (SP), foi localizado em Maringá, no norte do Paraná, neste sábado (3). A Polícia Civil cumpriu o mandado de busca e apreensão do animal, expedido pela Justiça paranaense, no criadouro do ex-dono do leão, Ary Marcos, que abriga mais de dez tigres.

Leão sequestrado no interior de São Paulo foi encontrado em Maringá (Foto: Erick Gimenes/G1)Donos de criadouros se desentenderam e leão foi
retirado de Monte Azul Paulista, em São Paulo
(Foto: Erick Gimenes/G1)

O leão, de 9 anos e 300 quilos, foi furtado na madrugada de quinta-feira (1º). O médico Oswaldo Garcia Junior, dono do criadouro onde o animal estava, diz que homens arrombaram o portão do centro de reabilitação, abriram a jaula e sequestraram o felino.

Neste sábado, um funcionário do criadouro de Maringá foi preso por desobediência porque não permitiu que os policiais entrassem no local.

“Teve uma discussão entre os donos dos criadouros do Paraná e de São Paulo. O Ary apresentou um documento do Ibama que diz que ele é o fiel depositário do animal. Eles tentaram entrar em acordo, mas não conseguiram. Foi aí que o Ary decidiu agir com as próprias mãos”, diz o delegado Leandro Roque, que afirmou, ainda, que o leão vai seguir no criadouro de Maringá já que não tem para onde ser levado.

Segundo o delegado, Ary Marcos não está na cidade e vai ter de comprovar a posse de Rawell na delegacia de Monte Azul Paulista. Se os documentos forem ilegais, ele pode ser indiciado por furto.

O advogado de Ary Marcos não quis falar com a imprensa.

Polícia cumpre o mandado de busca e apreensão em canil de Maringá (Foto: Erick Gimenes/G1)Polícia cumpre o mandado de busca e apreensão em canil de Maringá (Foto: Erick Gimenes/G1)

Câmeras de segurança
Imagens de câmeras de segurança de uma chácara vizinha mostram uma caminhonete invadindo o criadouro com um objeto parecido com uma jaula na carroceria. Nas gravações também aparecem dois homens andando pela rua que dá acesso ao local com um objeto que, segundo a polícia, pode ter sido usado para sedá-lo. Os homens saem em marcha a ré e vão embora carregando o felino, ainda conforme a polícia.

Rawell, segundo Junior, foi doado pelo dono do criadouro de Maringá. O médico disse que um dos homens que aparecem nas imagens das câmeras de segurança é o ex-dono do leão.

Perícia
Uma perícia feita no local do crime apontou que o leão provavelmente foi dopado e arrastado antes de ser sequestrado. Segundo o perito criminal Nilceu Fortunato, os criminosos sabiam bem como lidar com o animal.

Criadouro em Maringá
No ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que o mantenedouro de Ary Marcos não tem autorização para reproduzir felinos em cativeiro.

A informação foi divulgada após a Justiça de determinar a vasectomia em 12 tigres do local. Segundo o Ibama, Marcos não pode reproduzir nem vender os felinos, tem apenas a autorização para mantê-los em cativeiro.

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FONTE: G1.


Ônibus clássico Flecha Azul é reformado para viagens pelo Brasil

Viação Cometa ressuscita coletivo para comemorar 65 anos. Miniaturas do veículo serão sorteadas entre os passageiros. Viagem inaugural será neste sábado, rumo a Belo Horizonte

Pintura dos 70 está de volta para viagens no Sudeste e Sul do país (Viação Cometa/Divulgação)
Pintura dos 70 está de volta para viagens no Sudeste e Sul do país

Um  grupo de passageiros que vai desembarcar na tarde deste sábado na Rodoviária de Belo Horizonte  terá a sensação de ter feito uma viagem de volta aos anos 70 no trecho entre São Paulo e a capital mineira. Funcionários do terminal e outros motoristas também terão uma surpresa ao ver um clássico ônibus Flecha Azul, com pintura de época e condutor de quepe, manobrar nas plataformas do local.

Trata-se de um legítimo CMA prefixo 7455, que foi totalmente reformado e  vai fazer viagens comerciais pelo Sudeste e Sul do Brasil para comemorar os 65 anos da Viação Cometa. Além de Belo Horizonte, que recebeu a viagem inaugural,  o coletivo percorrerá em Minas trajetos para  Juiz de Fora, Caxambu e Poços de Caldas. Serão 65 derradeiras viagens passando por outros destinos como Rio de Janeiro, Curitiba e cidades do interior paulista. O valor das viagens é o mesmo cobrado nos ônibus da frota em atividade. As passagens podem ser compradas no hotsite da Cometa.

O Flecha Azul é modelo 1976, mas ano 1999, sendo a última unidade produzida pela Companhia Manufatureira Auxiliar (CMA), fábrica criada pela Cometa para produzir os próprios veículos. Os antigos ônibus CMA Flecha Azul foram aposentados em 2008. Todo o projeto para ressuscitar o coletivo levou  um ano, sendo três meses destinados à reforma completa, feita na garagem da própria empresa.

Ônibus ganhou ar-condicionado e bancos em couro sintético vermelho (Viação Cometa/Divulgação)
Ônibus ganhou ar-condicionado e bancos em couro sintético vermelho

Ao final de cada viagem, uma miniatura do ônibus será sorteada entre os passageiros. Motorista e cobrador foram treinados para tirar dúvidas dos viajantes e usam uniforme retrô, que inclui até óculos Ray-Ban. Um concurso cultural vai premiar ainda outros admiradores com uma passagem e um almoço. Basta contar uma história envolvendo o ônibus na fanpage da empresa. Cerca de 50 já foram enviadas. As melhores ganham o prêmio.

“Mais simbólico que fazer uma festa ou evento é restaurar um ônibus que marcou a história da empresa. É uma oportunidade de convidar nossos clientes e entusiastas a comemorar conosco, viajando nesse ônibus”, afirma Anuar Helayel, diretor-executivo da Viação Cometa. Antes de pegar estrada, o veículo foi exposto no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Câmbio manual de seis velocidades e direção hidráulica  (Viação Cometa/Divulgação)
Câmbio manual de seis velocidades e direção hidráulica

O ônibus recebeu melhorias para as 65 viagens:  ar-condicionado e teve as janelas coladas. O interior e cabine do motorista foram totalmente reconstruídos e os bancos dos passageiros receberam couro sintético vermelho.  O painel de instrumentos também foi recuperado.

A lataria recebeu a pintura clássica da Cometa dos anos 70, com faixas azul e amarela e parte inferior com o alumínio exposto.  No topo do coletivo, a logo antiga da empresa, bem como o conforto oferecido na época, “Suspensão a ar”.  Na traseira, o histórico desenho do cometa Halley, iluminado por lâmpadas de LED. “Diferente do original, a pintura do modelo é metálica e ainda recebeu um polimento especial que deixou o alumínio com efeito de cromado”, explica Anuar. O valor do investimento não foi revelado.

Motor Scania tem seis cilindros em série e 360 cv de potência (Viação Cometa/Divulgação)
Motor Scania tem seis cilindros em série e 360 cv de potência

Motor, suspensão e caixa de marchas também foram reformados. O propulsor ganhou acabamento cromado, mas manteve as configurações originais da última série dos CMA. “O trabalho foi quase todo feito na nossa oficina; apenas o estofamento e polimento ficou a cargo de uma empresa especializada. Queríamos fazer algo que realmente marcasse. Quem viajar se sentirá num ônibus zero quilômetro, mas com ambiente e atendimento de época”, ressalta o executivo.

Estilo Americano

O Flecha Azul possui chassi Scania K-113 CLB 360 e motor DSC133b01. Trata-se de um seis cilindros em linha com potência de 360 cavalos e injeção direta de diesel, capaz de chegar até os 125 km/h. O consumo é de aproximadamente 3 km/l, mas com autonomia de até 1200 km, graças ao tanque com capacidade para 470 litros de combustível.

Restauração do ônibus durou três meses. Veículo ganhou ar-condicionado (Viação Cometa/Divulgação)
Restauração do ônibus durou três meses. Veículo ganhou ar-condicionado

O ônibus tem câmbio manual G777, de seis marchas e direção hidráulica. O para-choque é de fibra de vidro O comprimento é de 13,2 metros por 3,62 de altura. O peso do Flecha Azul é 11 toneladas.

A lataria do veículo é em duralumínio, uma solução para deixá-lo mais leve, poupando motor e freios, mas mantendo a resistência. O Flecha Azul segue o design dos ônibus americanos dos anos 60 e 70, com a depressão entre a cabine do motorista e a fila de bancos de passageiros. O estilo marcou época e caiu na memória afetiva dos amantes dos ônibus

 (Viação Cometa/Divulgação)

Após as viagens, o último Flecha Azul será aposentado e passará para o acervo da empresa. “Estamos muito certos do sucesso da campanha, pois recebemos muitos elogios nas redes sociais e em grupos de busólogos. Na apresentação que fizemos no Terminal do Tietê, em São Paulo, distribuímos mais de dez mil panfletos e o ônibus foi fotografado por muita gente”, comemora Anuar.

A Cometa surgiu em 1948 em São Paulo. Nos anos 50 e 60 ficou conhecida por utilizar ônibus americanos da General Motors. Com as dificuldades de importação  na década de 70, optou por construir os próprios ônibus, mantendo o mesmo estilo. Mais de dois mil Flecha Azul foram fabricados. Em 2002 a empresa foi vendida para o Grupo JCA, que controla outras empresas de transporte na região Sudeste.

Motoristas do Flecha Azul vão usar uniformes retrô, com o tradicional quepe (Viação Cometa/Divulgação)
Motoristas do Flecha Azul vão usar uniformes retrô, com o tradicional quepe
Desenho antigo do Cometa Halley ficou na memória (Viação Cometa/Divulgação)

Desenho antigo do Cometa Halley ficou na memória

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FONTE: Estado de Minas