Adepto do Uber, Walter Borges de Oliveira enfatiza a possibilidade de avaliar motoristas
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O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) informa ter aplicado 321 multas por transporte clandestino desde janeiro de 2013, apenas em BH. Já o DER/MG afirma que foram quase 20 mil multas de janeiro de 2013 até abril deste ano na Grande BH.
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“Esse aplicativo veio dos Estados Unidos e se colocou como novo no mercado, mas explora o mesmo público que o táxi. Estão pegando pessoas com poder aquisitivo maior e se estabelecendo, mas a sociedade vai acabar perdendo, porque não tem respaldo para algumas questões”, diz Ricardo Faedda. Ele aponta que não há o que fazer em caso de constrangimento ou falta de segurança dos passageiros, por exemplo. “Uma pessoa pode se cadastrar em um determinado veículo e amanhã prestar serviço com outro. Em contrapartida, o táxi tem autorização de tráfego, registro de condutor e fiscalização da BHTrans dentro do município”, acrescenta.
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Porém, adeptos do Uber, como o analista de sistemas Walter Borges de Oliveira Silva, de 36 anos, avaliam bem o serviço de transporte contratado pelo aplicativo. Na lista de vantagens sobre o táxi, Walter destaca a pontualidade no tempo de chegada, a vantagem de pagar sempre com cartão de crédito e a estimativa de quanto se vai gastar. A postura dos condutores com o cliente é outro diferencial, na avaliação do usuário. “Os motoristas são atenciosos, abrem a porta do carro, oferecem água e são sempre muito educados. Os carros também são novos e confortáveis, tipo executivo”, contou, destacando que é possível ver a avaliação que o condutor recebeu em outras corridas.
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Porém, legalmente o poder público detém a exclusividade do transporte de passageiros e delega a atividade, criando regras para o credenciamento de quem vai atuar, segundo o presidente da Comissão de Informática e Direito Eletrônico da OAB/Minas, Luis Felipe Silva Freire. “Nesse sentido, a lei diz que é exclusividade do taxista o transporte individual remunerado de passageiros. Porém, o Uber argumenta que não oferece um serviço ao público em geral: atua apenas quando um particular entra em contato e funciona como se você estivesse contratando um motorista para dirigir seu carro”, afirma.
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O advogado avalia que o tipo de inovação tecnológica trazida pelo Uber é interessante para modernizar os serviços e motivar uma evolução natural comandada pelos empreendedores, contra a estagnação natural do serviço regulado pelo setor público. “Acho que é necessária uma atualização da legislação, para deixar claras essas possibilidades e, consequentemente, melhorar a vida da população. Afinal, a concorrência significa aumento de qualidade e queda nos preços”, afirma.
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CONTRÁRIOS Para a ANTT, práticas como a carona solidária, sem aferir lucro, são formas de minimizar a rotina pesada do tráfego, mas aplicativos para transporte remunerado são ilegais. “Para esse tipo de operação, é necessário que o transportador preencha uma série de requisitos legais e que tenha a devida autorização do poder público”, diz a agência. O DER/MG diz que avalia a legalidade do transporte, “que é questionada não só por Minas Gerais, mas por outros estados e prefeituras”. O BPTran diz que “o condutor que faz o transporte de passageiros sem estar devidamente licenciado pelo órgão executivo de trânsito estará infringindo a lei, sendo considerado clandestino e sujeito às penalidades pertinentes”. A BHTrans não se manifestou a respeito.
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Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa Uber se pronunciou dizendo que não oferta um serviço público, mas privado, que só entra em ação com o chamado de um cliente. “O modelo de negócios da companhia também é previsto e incentivado pela Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/2012), cujos objetivos são a inclusão social e um uso mais eficaz e equitativo do espaço público, formalizando a inserção do transporte individual privado no sistema nacional de mobilidade urbana”, informa, em nota.
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FONTE: Estado de Minas.
Cuidado com o ‘papo’ em frente a TVs conectadas, diz Samsung
A Samsung está alertando usuários para ficarem atentos quando estiverem conversando em frente a uma das TVs inteligentes da companhia.
O sistema de reconhecimento de voz dos aparelhos, que possibilita controlá-los por meio da fala, pode capturar informações pessoais do que for dito pelos usuários em frente ao televisor.
A notícia repercutiu na mídia especializada após ser levantada pelo site “The Daily Beast”.
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Nova TV conectada apresentada pela Samsung na feira CES 2015 |
“Estejam cientes de que, se as palavras ditas incluírem informações pessoais, essas informações poderão estar entre os dados capturados e transmitidos para uma empresa parceira”, diz a política de privacidade para Smart TVs da sul-coreana.
Segundo o texto, a TV coleta dados sobre comandos de voz e “textos associados” com o objetivo de melhorar este mecanismo.
A empresa parceira citada, que não foi nomeada, converte discursos falados para “o formato necessário” que possibilita o funcionamento do sistema.
RESPOSTA
Em um comunicado enviado à imprensa, a Samsung disse que leva a privacidade dos usuários “muito a sério” e que não vende dados de áudio para outras companhias.
“Os dados de voz consistem apenas em comandos de TV e frases de busca”, disse a empresa.
A Samsung diz também que para saber se o reconhecimento de voz está ativado, basta ver se um ícone com microfone aparece na tela, e que é possível desativar o mecanismo a qualquer momento.
FONTE: UOL.
Empresa cria bateria de smartphone que pode ser carregada em 30 segundos
Em vídeo divulgado, companhia israelense demonstra o produto que já é chamado de bateria da próxima geração

Usando a nanotecnologia para sintetizar moléculas artificiais, a empresa israelense Tel Aviv StoreDot afirma ter criado uma bateria que pode revolucionar o uso dos eletrônicos. Chamadas de “next-generation batteries”, ou baterias da nova geração, a invenção promete que um smartphone carregado em apenas 30 segundos pode funcionar durante um dia inteiro. O segredo estaria na velocidade com que a bateria absorve a potência e na sua capacidade de armazenamento
A empresa afirma que o produto será capaz de substituir as baterias de íons de lítio, que são usadas em larga escala nos smartphones e na maioria dos equipamentos eletrônicos. O produto ainda está sendo desenvolvido e a empresa acredita que ele estará disponível no mercado em 2016.
“São materiais nunca desenvolvidos antes”, disse Doron Myersdorf, fundador e presidente-executivo da StoreDot, cujos investidores incluem o bilionário russo e dono do clube Chelsea Roman Abramovich. A empresa divulgou um vídeo demonstrando o processo de recarga da bateria. O protótipo ainda tem um tamanho inviável para o mercado, mas a companhia afirma que esse problema será solucionado antes da invenção chegar às lojas.
Quem tem carro sabe que é mais do que comum perder as chaves, quebrá-las ou esquecê-las no seu interior. Justamente pensando nesse problema foi que um grupo de alunos do Colégio Padre de Man, em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, desenvolveu um dispositivo capaz de trancar ou destrancar as portas do veículo de forma segura, de modo que o proprietário possa acessar seu interior sempre que necessário, mesmo sem as chaves em mãos. Líder e criador do projeto, chamado T&D Móvel (ou Trava e Destrava Móvel), o estudante Gabriel Barros Marendino, do curso técnico em automação industrial, explica que o aparelho permite ao proprietário ou ao portador do código/senha previamente armazenado poder abrir sem problemas as portas, usando simplesmente um celular – com sistema operacional Android e com recursos Bluetooth –, conectado à central de alarme do veículo.
Segundo Marendino, com o celular o sistema aciona a placa de desenvolvimento microcontrolada Arduíno Uno R3, que envia comandos para o controle do alarme que, então, passa a funcionar como se fosse um mecanismo trava e destrava. “Um caso típico do problema ocorre quando uma pessoa sai do veículo deixando a chave na ignição e, quando retorna segundos depois, as travas das portas foram acionadas automaticamente pelo fato de esse acionamento estar programado na central do alarme.
Para resolver isso, a pessoa vai perder tempo, pois será necessário chamar um chaveiro ou localizar a chave reserva. E caso o chaveiro seja chamado, em média R$ 100 serão gastos para a abertura do veículo”, diz Gabriel Marendino. O aparelho foi apresentado no mês passado na Fetec, uma feira técnica do Colégio Padre de Man, realizada de dois em dois anos e dirigida a alunos do ensino médio técnico.
Ideia prática Ele ressalta que em conversas diárias com amigos e familiares sempre o assunto gira em torno da necessidade de sistemas e tecnologias que possam facilitar e agilizar o dia a dia, trazendo maior produtividade e aproveitamento do tempo. “Certo dia, o professor de economia Ivo Ribeiro, que acabou se tornando o grande incentivador do projeto, me contou que ligou seu carro para resfriar o ambiente com o ar-condicionado enquanto guardava algumas compras no porta-malas. Devido ao acionamento automático da central de alarme, as portas foram travadas sem que ele percebesse. Ao fechar o porta-malas, ficou do lado de fora, sem ter como entrar no veículo, que estava funcionando e com o ar ligado. Teve de chamar um chaveiro, pagar pelo serviço e ver o carro queimar gasolina desnecessariamente. Foi daí que nasceu a ideia do dispositivo.”
O garoto, pensando então no assunto, aproveitou o conteúdo das aulas de banco de dados e de introdução à programação lógica do curso que frequenta na escola e resolveu aplicar o conhecimento no projeto, utilizando a programação no Arduíno Uno R3, que é uma espécie de microcontrolador capaz de transmitir informações constantemente a um circuito, tornando-o sempre ativo. “O projeto, que teve orientação do professor Alcebíades Fernando de Oliveira Trindade, traz praticidade e agilidade aos motoristas, permitindo acesso seguro ao veículo de maneira rápida e econômica em qualquer situação”, diz o estudante, revelando que o aparelho utiliza os seguintes componentes: uma placa Arduíno Uno R3, um dispositivo Bluetooth Shield, controle de alarme da Sistec, um kit conexão para Arduíno, uma fonte externa para Arduíno e uma placa de cobre para montagem de circuito. Na montagem do projeto, que já foi apresentado à montadora Fiat, segundo ele, foi utilizado um veículo Fiorino com alarme e trava elétrica e um celular com Android e Bluetooth.
TECNOFEIRA
A 21ª edição da Tecnofeira ocorrerá nos dias 28 e 29 de novembro, no Minascentro, tradicional evento promovido pelo Cotemig para alunos da 3ª série do curso técnico em informática. Este ano serão apresentados 59 projetos de conclusão de curso, realizados por equipes, que se caracterizam pelo desenvolvimento ou personalização de ferramentas tecnológicas, sejam sites, aplicativos ou softwares. “Essa exposição apresenta ao mercado de trabalho uma mão de obra com experiência prática em programação e variadas possibilidades de soluções em informática a baixo custo. Muitos projetos são aproveitados imediatamente pelo mercado, pois sempre surgem boas ideias na feira”, diz Victor Lopes, acreditando que o Van chegando pode ser um deles, por ser muito útil e por não ter nada parecido por aí como concorrente.
Transporte mais ágil
Outro projeto criado por jovens estudantes e que usa veículos para mostrar sua utilidade é o Van chegando, aplicativo em desenvolvimento por um grupo de seis alunos da terceira série do ensino médio do Colégio Cotemig. O app busca tornar mais prático e objetivo aos motoristas de vans o transporte de passageiros, especialmente estudantes dos vários colégios da cidade. “Trata-se de um programa direcionado exclusivamente ao condutor que trabalha com transporte escolar, que vai encontrar muito mais facilidade em exercer seu trabalho sem perder tempo”, afirma Victor Lopes Marques Pereira, um dos desenvolvedores e responsável pelo trabalho visual e de marketing do aplicativo.
De acordo com ele, para usar da melhor maneira o aplicativo o motorista deve cadastrar no sistema todos os passageiros contratantes do serviço. Os estudantes, por sua vez, devem confirmar diariamente a presença na van. Assim, com a confirmação dos passageiros daquele dia, o aplicativo traça a rota das residências pelas quais o motorista tem de passar, facilitando ao máximo o trajeto. “O condutor, se quiser, pode ainda enviar uma notificação ao passageiro informando que já está chegando à residência, de forma a agilizar o embarque.
Da mesma forma, o estudante que por algum motivo não for à aula naquele dia deve fazer sua notificação no programa, evitando, assim, que a van passe desnecessariamente em sua casa”, explica o jovem, destacando que o programa também fornece informações sobre as condições de trânsito para que o motorista possa optar pelos trajetos mais adequados.
Inspiração Victor Lopes revela que o app foi inspirado no já conhecido Way Taxi, que é mais do que um aplicativo para chamar táxi, e sim uma plataforma de comunicação para passageiros e taxistas com o princípio da colaboração dos usuários. Como linguagens de programação, usaram a PHP, que é uma das mais procuradas no mercado para o desenvolvimento de aplicações para web – além de ser de fácil aprendizado e de código aberto (livre para uso) –, e JavaScript, que é uma linguagem leve, interpretada e baseada em objetos, também própria para páginas web.
O projeto Van chegando está sendo desenvolvido desde fevereiro e vai ser apresentado na Tecnofeira, nos dias 28 e 29 de novembro, em BH. “Estamos em fase final de desenvolvimento do app, que vai estar à disposição para todas as plataformas por ser um produto webview, ou seja, o programa vai direcionar o usuários para um site onde todos poderão acessá-lo”, explica, ressaltando que, para uso em smartphones, inicialmente está sendo feita uma versão para Android, mas que a plataforma iOS também receberá o produto. “Nosso propósito é expandir o aplicativo para o máximo da sua usabilidade, para só depois tentarmos algo comercialmente”, assegura o estudante.
FONTE: Estado de Minas.
Aplicativo WhatsApp passa a permitir mensagens de voz

SÃO PAULO – O WhatsApp lançou nesta quarta-feira (7) uma atualização para seu aplicativo de mensagens que inclui a função de gravar e enviar áudio. A novidade é valida para todos os sistemas de celular para os quais está disponível o app: Android, BlackBerry, iOS, Symbian e Windows Phone.
O “update” deve estar disponível ao longo do dia nas respectivas lojas virtuais de cada plataforma. Para alguns usuários, a atualização já havia sido liberada na terça-feira. “Sabemos que não há um substituto para ouvir o som da voz de um amigo ou a de um membro da família”, escreveu a empresa em seu blog.
O atalho para usar as mensagens fica na própria caixa de texto. Um ícone de microfone deve ser tocado para o início da gravação, que não tem limite de duração.
O arquivo de áudio recebido pelo interlocutor aparece da mesma maneira que uma mensagem de texto, com um botão de “play”.
Não há transmissão simultânea do áudio – ou seja, o aplicativo segue não servindo como um substituto para chamadas telefônicas ou serviços dedicados a voz sobre IP, como o Skype.
Quando o áudio enviado é reproduzido pelo outro lado da conversa, o autor da gravação poderá verificar isso por meio da cor do ícone do áudio, que fica azul.
Anteriormente, o serviço permitia o envio de áudio gravado, mas somente como um anexo de mídia. A novainterface facilita o acesso à gravação e identifica o autor da mensagem de voz com sua imagem de perfil.
A empresa divulgou um vídeo em que demonstra o funcionamento da ferramenta. Na página de ajuda, também há uma explicação mais detalhada, em português. Há 300 milhões de usuários ativos do WhatsApp, anunciou a empresa.
FONTE: Hoje Em Dia.