Veja o que muda em BH neste fim de semana de Virada Cultural
Evento que começa amanhã em BH e terá duração de 24 horas mobiliza setores de trânsito, segurança e logística para garantir diversão e tranquilidade. São esperadas 500 mil pessoas
Veja como funciona novo equipamento que está sendo utilizado em Minas
O aparelho não precisa ser assoprado pelo condutor. Apenas por proximidade da pessoa, já detecta se houve a ingestão de álcool
O cerco em Minas Gerais será fechado com ainda mais intensidade contra motoristas que insistem em dirigir depois de consumir bebidas alcoólicas. Para isso, um novo equipamento já está em uso em cidades de diferente regiões do estado, entre elas Sete Lagoas, distante 70 quilômetros de Belo Horizonte e o primeiro posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, a partir da capital mineira em direção a Brasília.
Chamado de bafômetro passivo, o aparelho não precisa ser assoprado pelo condutor. Apenas por proximidade o equipamento acusa se houve ingestão de álcool. Nos casos positivos, é preciso usar o equipamento convencional para detectar o teor alcoólico do motorista.
Agentes da PRF afirmam que o novo etilômetro dá agilidade à fiscalização durante operações e avisam que ele será usado, principalmente, em saídas de festas. Outra situação em que a novidade será útil é na comprovação de infração por aqueles que se recusam a fazer o teste normal.
O equipamento já sendo usado em caráter de teste em quatro cidades mineiras: além de Sete Lagoas, nas estradas de Juiz de Fora, na Zona da Mata, Uberaba e Uberlândia, no Triângulo. Os aparelhos foram adquiridos entre 2018 e 2019.
“Foram comprados pelas concessionárias das rodovias privatizadas, que têm de repassar alguns aparelhos para a PRF. Está em fase de teste, não foi adotado pelo nosso departamento, que só faz um pré-teste. O equipamento que vale perante a lei é o etilômetro padronizado, que tem que assoprar, para emitir o laudo. Este serve mais para verificar se o agente vai solicitar que o motorista passe pelo teste convencional”, explicou inspetor Aristides Júnior, chefe do Núcleo de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal em Minas.
O bafômetro passivo consegue identificar se houve ingestão de bebidas alcoólicas sem o contato do motorista com o aparelho, apenas com a aproximação, durante uma conversa. Se esse pré-teste der positivo, o condutor é convidado a usar o bafômetro antigo. “O aparelho aumenta a quantidade de pessoas fiscalizadas. Ele dá agilidade, e com isso podemos fiscalizar um número maior de condutores”, explicou o agente da PRF Leonardo Facio. Os aparelhos estão sendo usados há um mês na região de Juiz de Fora. “Foram adquiridos pela PRF de Juiz de Fora com uma verba que temos destinada à delegacia. Está sendo uma forma de teste. Em São Paulo, por exemplo, já usam e estão conseguindo números positivos”, completou Facio.
Um dos objetivos do bafômetro será o de fechar o cerco próximo a locais com grande aglomeração de pessoas e consumo de bebidas alcoólicas. “Como dá agilidade ao nosso trabalho na fiscalização, vamos usar, principalmente, em grandes eventos, como saídas de festas, shows, exposições, onde há uma grande quantidade de condutores”, disse Facio.O equipamento também dá mais um instrumento aos agentes de trânsito. Com a recusa do motorista de soprar o etilômetro convencional, a constatação feita pelo bafômetro passivo poderá constar no boletim de ocorrência. “O etilômetro pode ser recusado pelo condutor, mas o bafômetro passivo não precisa de permissão. É só se aproximar. Antigamente, com a recusa, tinha um debate no recurso da infração. Mas, agora, com o novo equipamento, que é homologado, podemos constatar o resultado no registro da ocorrência”, afirmou o agente da PRF. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) afirmou que ainda não usa o equipamento e não há perspectiva de aquisição neste ano.
Segundo a lei de trânsito, motoristas flagrados com teor acima de 0,33 miligramas de álcool por litro de ar expelido comete crime de trânsito. Os condutores têm a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida e levam multa no valor de R$ 2.934,70, além de responder criminalmente na Justiça. Já os que registram teor inferior a 0,33mg/l têm a CNH recolhida e recebem multa no valor de R$ 2.934,70.
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FONTE: Estado de Minas.
Motoristas poderão pagar multas no débito ou parcelar no crédito em Minas
Quem optar pela nova forma de quitação poderá ter a situação do veículo regularizada imediatamente
De acordo com a Polícia Civil, o departamento vai credenciar empresas para gestão dos sistemas de informação de pagamento. Os critérios foram descritos na portaria do Detran-MG número 753, publicada no último dia 13 no Diário Oficial do Estado. “A resolução do Denatran diz que será colocado dentro dos Detrans locais que possam receber esses pagamentos. Então serão colocados totens de autoatendimento para pagamentos no prédio do Detran, nas Unidades de Atendimento Integrado (UAI) e em todas as Ciretrans do estado”, explicou o Coordenador de Administração de Trânsito, Delegado José Marcelo de Paula Loureiro.
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FONTE: Estado de Minas.
Os motociclistas que circulam pelas ruas de Belo Horizonte já respondem por 60% dos feridos em acidentes de trânsito internados pela rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2010, eram 2.111 feridos motociclistas entre 4.342 internados por acidentes, chegando a 49% do total, e, no ano passado, pela primeira vez, a quantidade chegou a 60%, com 4.260 dos 7.138 atendimentos. Ou seja, de cada cinco pessoas levadas para atendimento, três estavam sobre duas rodas.
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A imprudência de muitos desses condutores, que trafegam acima da velocidade permitida, por corredores apertados entre carros e caminhões e usando canteiros para fazer retornos proibidos, é parte da explicação para o aumento da violência nesse segmento, como mostra a reportagem do Estado de Minas.
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Para a Polícia Militar e o Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas e Ciclistas de Minas Gerais (Sindimotocicli-MG), uma das explicações é o aumento constante da quantidade de motocicletas emplacadas em Belo Horizonte e nos municípios da Grande BH e que circulam na capital, engrossando o trânsito. Apesar do alto índice de acidentes, a frota de motocicletas no ano passado representa um pouco menos de um oitavo da frota dos demais veículos. Enquanto modelos de duas rodas somaram 209.963 veículos, a frota geral passava de 1,71 milhão .
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Ontem, no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, que é a via mais perigosa da capital, muitos motociclistas aceleraram entre as fileiras de carretas e ônibus, mesmo com o asfalto ainda estando molhado pela chuva que caiu à tarde. Com um radar móvel, a reportagem registrou em 10 minutos pelo menos 20 motociclistas acelerando acima dos 100km/h, sendo que o limite tolerado para a via é de 70km/h no trecho do Bairro Novo São Francisco, na Região Noroeste de BH. Uma das motos chegou a atingir 110km/h, velocidade 57% superior ao limite. E esses comportamentos não são as únicas imprudências flagradas.
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Em vários trechos, os condutores sobre duas rodas sobem nos canteiros de separação para passar da pista expressa para a pista local e até mesmo para fazer retorno proibido de um sentido para outro da pista expressa.
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De acordo com o presidente do Sindimotocicli-MG, Rogério dos Santos Lara, a maioria dos acidentados não são entregadores profissionais. “Muitas pessoas estão andando de moto, mas poucos dos que se acidentam são trabalhadores. Quem eleva os acidentes é quem compra na concessionária, muitas vezes sem habilitação, e anda por aí fazendo barbaridades”, afirma. De acordo com o presidente da entidade de classe, os erros mais comuns dos motociclistas inexperientes são a falta de noção de espaço e tempo para as respostas do veículo em trânsito.
“Esses motociclistas ultrapassam carros de forma imprudente, entram em espaços sem saber se conseguem passar e excedem a velocidade permitida. Isso tudo, os profissionais antecipam e sabem o que ocorre, sabem que não têm visão. A gente aprende, porque nosso negócio é ficar vivo no trânsito”, diz Lara.
CONSCIENTIZAÇÃO Segundo o comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar, tenente-coronel Gláucio Porto Alves, a necessidade de ter um transporte mais rápido e acessível fez com que os números de veículos aumentassem muito na capital, sobretudo com o acréscimo do tráfego proveniente da Grande BH. “Indubitavelmente, temos um público flutuante muito grande na capital, e essa quantidade que aumenta ingressa em nossas vias, que são as mesmas de sempre e já não comportam essa quantidade crescente de veículos”, avalia.
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Os comportamentos mais comuns que levam a acidentes, de acordo com o militar, são a ocupação inadequada das faixas de circulação e o excesso de velocidade, mas também colaboram o estado ruim da sinalização das vias e o desconhecimento das normas de trânsito. “A educação é a principal arma para combater esses comportamentos que levam a acidentes. A polícia tem feito campanhas educativas, temos a Transitolândia, que é um espaço para a educação das crianças de 4 a 12 anos, distribuímos fôlderes e fazemos campanhas também pelas redes sociais”, afirma o tenente-coronel Lara.
FLAGRANTES DO EM
Excesso de velocidade, Conversões proibidas e ultrapassagens perigosas: rotina em Belo horizonte
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FONTE: Estado de Minas.
Ciclomotores de 53 cidades mineiras serão fiscalizados a partir de agosto

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A partir da primeira quinzena de agosto, 53 municípios mineiros terão ciclomotores licenciados pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran). A categoria inclui veículos de até 50 cilindradas, como bicicletas elétricas e Shinerays. Segundo o órgão, sem uma atuação adequada das prefeituras, os ciclomotores são vendidos como “brinquedos”.
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A medida será possibilitada por meio de convênio firmado entre o Detran e os municípios. Nesta sexta-feira, o documento será analisado no Fórum Mineiro de Gerenciados de Transporte e Trânsito. Em seguida, uma portaria será publicada com a medida.
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Assim que entrar em vigor, os condutores devem ter seis meses para adequação, prazo estimado pelo órgão. Somente no início de fevereiro de 2016 é que os condutores poderão ser multados e os veículos apreendidos, em caso de irregularidades.
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Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro determina que as prefeituras façam o registro e licenciamento dos ciclomotores. Como muitas não conseguem assumir essa responsabilidade, os veículos acabam rodando sem placas de identificação, e os condutores, quando flagrados em irregularidades, não podem ser notificados e ninguém é punido.
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Quando começar a valer, ciclomotores que circulam nas cidades de abrangência do convênio, entre elas Belo Horizonte, Betim, Contagem, terão que ter toda documentação, assim como é exigido para as motocicletas. Também será necessário pagamento de taxas, como IPVA, licenciamento e seguro obrigatório. Os condutores também deverão apresentar Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) ou carteira de habilitação na categoria A.
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“Nós temos ciclomotores no Estado de Minas Gerais que não estão registrados e nem licenciados e isso implica na segurança viária e na segurança pública. A gente passa a não ter o controle desses veículos que estão sendo utilizados tanto para rolezinhos quanto para organizações criminosas”, destaca a diretora do Detran, delegada Andréa Claudia Vancchiano.
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Confira as cidades em que a determinação entrará em vigor: Alfenas, Araguari, Araxá, Belo Horizonte, Betim, Bom Despacho, Confins, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Coronel Fabriciano, Diamantina, Divinópolis, Frutal, Governador Valadares, Ipatinga, Itabira, Itabirito, Itajubá, Ituiutaba, João Monlevade, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Lavras, Mariana, Martinho Campos, Matozinhos, Montes Claros, Nova Lima, Novo Cruzeiro, Ouro Preto, Passos, Patos de Minas, Patrocínio, Pedro Leopoldo, Poços de Caldas, Ponte Nova, Pouso Alegre, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, São José da Lapa, São Lourenço, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Timóteo, Três Corações, Três Pontas, Uberaba, Uberlândia, Varginha, Vespasiano, Viçosa.
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FONTE: Hoje Em Dia.
Uma operação da Polícia Federal (PF) para combater fraudes milionárias no DPVAT (Seguro Obrigatório) prendeu ontem 30 pessoas em Minas e 10 no Rio de Janeiro e na Bahia, incluindo policiais civis e militares, médicos, empresários, advogados e agenciadores de seguro. O prejuízo causado pelo esquema pode passar de R$ 28 milhões. O DPVAT garante indenização a vítimas de acidente. Em caso de morte ou invalidez, os familiares ou a vítima recebem atualmente R$ 13,5 mil. A pessoa ferida recebe R$ 2,7 mil para reembolso de despesas hospitalares. O benefício é administrado pela Seguradora Líder dos Consórcios, que também foi alvo da operação. Segundo as investigações, a quadrilha era dividida em cinco núcleos e aproveitava a fragilidade do sistema para aplicar os golpes, que transformavam até boletins de ocorrência da Lei Maria da Penha e de brigas de bar eram ocorrências de trânsito com vítima.
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Em Montes Claros, no Norte de Minas, um dos municípios onde a organização criminosa agia, uma das primeiras denúncias foi feita pelo juiz Danilo Campos, da 5ª Vara Cível da cidade. Ele já havia enviado representação ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, solicitando a apuração do esquema ao perceber aumento significativo de ações na Justiça para recebimento do seguro. Somente no município, foram 10 mil ações envolvendo a Seguradora Líder e associadas.
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Ainda segundo o magistrado, havia indícios de simulação de lesão com danos a vítimas. Com isso, os criminosos recebiam o valor do seguro por meio de pedidos protocolados por advogados na cidade. Conforme a denúncia do juiz, a maioria das ações tinha um laudo com assinatura do mesmo médico. Além disso, agentes de seguradoras e advogados captavam vítimas de acidentes em hospitais. “Não tenho dúvidas de que as investigações se estenderão para outros estados”, afirmou o delegado Marcelo Eduardo Freitas, um dos responsáveis pela operação denominada “Tempo de despertar”.
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Desde o início da manhã de ontem, policiais federais começaram a cumprir os 229 mandados (41 de prisão, sete de condução coercitiva, 61 de busca e apreensão, 12 de afastamento de cargo público, 51 de sequestro de bens e 57 de afastamento de sigilo bancário). Em Minas Gerais, foram 30 prisões, a maioria no Norte do estado. Entre os presos estão 11 policiais civis (incluindo um delegado), um policial militar, três médicos, oito advogados, dois fisioterapeutas e 15 empresários. “Os policiais fazem parte de apenas um núcleo da operação. O papel era passar as informações para os membros do núcleo empresarial das fraudes, além de falsificar boletins de ocorrência de modo a permitir que as fraudes pudessem ocorrer na região”, afirmou Freitas.
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O advogado Erick Rodrigues, que representa o delegado Bruno Farias, preso na operação, contestou a prisão. “A medida foi abusiva e arbitrária. Não tem elementos que justificam a prisão temporária, por isso vou pedir a revogação”, disse. Além de Montes Claros, as prisões em Minas ocorreram em Salinas, Janaúba, Porteirinha, Curvelo, Ipatinga e Juiz de Fora. A PF apreendeu moedas internacionais, como dólares e euros, além de reais. O montante ainda não foi contabilizado. Os presos responderão por estelionato, falsidade ideológica formação de quadrilha e uso de documento falso. Eles foram levados para o presídio de Montes Claros e outras carceragens do estado.