Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

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O escritor e ocultista francês Eliphas Levi, em seu livro de 1855, “Dogma e Ritual de Alta Magia” discutia o personagem Baphomet. O agora clássico desenho de Levi, mostra uma criatura com a cabeça de um bode com barba e chifres, seios femininos, cascos fendidos, asas e um pentagrama sobre sua testa. Uma mão feminina aponta para o sol, e a masculina, para baixo, para a lua escura, uma ilustração do dito hermético “o que está em cima é como o que está embaixo” e um símbolo do bem e do mal.
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O bastão empertigado com duas cobras enroladas subindo no seu colo é símbolo da vida eterna. Baphomet também contém antigos elementos alquímicos da Terra (ele está sobre um globo), como fogo (chama da inteligência arde sobre sua cabeça), ar (ele tem asas) e água (escamas cobrem o corpo).
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O nome “Baphomet” veio do julgamento dos Templários durante o início do século XIV, quando foram acusados de adorar essa criatura demoníaca. Levi encontrou gárgulas nos edifícios templários nos quais baseou seu desenho, porém Levi não considerava Baphomet como Satanás.
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Ele descreveu esta entidade peculiar como a personificação ilustrada de todas as forças do Universo, pois, como pode se ver, é uma figura conceitual carregada. Infelizmente, para Levi, muitas pessoas olham a imagem e dizem: “Satanás!” Graças ao desenho, as cartas de Tarô que apresentam o Diabo, mostram uma figura muito parecida com Baphomet.
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E QUAL A CONEXÃO DISSO COM A MAÇONARIA? Na realidade, ABSOLUTAMENTE NENHUMA, mas isso nunca impediu uma boa lenda urbana.

FONTE: Curiosidades da Maçonaria.