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Arquivo do mês: outubro 2019

Hospital da Baleia oferece 1 mil mamografias de graça em outubro: veja como marcar

Agendamento dos exames começa nesta quarta-feira, dia 23. Hospital também vai realizar palestra sobre prevenção na semana que vem

No Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte com o Hospital da Baleia vai permitir a realização de 1 mil mamografias gratuitas. O exame é eficaz para a descoberta precoce da doença. Os agendamentos começam nesta quarta-feira, dia 23.

 

Segundo o hospital, para ser atendida a paciente precisa ter o pedido médico do exame, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), ter entre 50 e 69 anos e não ter realizado mamografia nos últimos 12 meses.

É possível agendar o exame por telefone –  (31) 3489-1650/1669, WhatsApp – (31) 99152-1003 ou e-mail (servicodeimagens@hospitaldabaleia.org.br). O serviço funciona das 7h às 18h. Os exames começam a ser realizados em 24 de outubro, por ordem de agendamento.
O Hospital da Baleia oferece disponibiliza tratamento integral de câncer de mama, da detecção a cirurgia e tratamentos como quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Palestra

“No dia 29 de outubro, às 11h, a coordenadora do Serviço de Mastologia do Hospital da Baleia, Claudia Márcia e Silva, vai palestrar sobre prevenção e a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama”, informa o hospital. “Uma sala de cinema do Shopping Cidade receberá o público, que terá acesso gratuito mediante a retirada de ingresso pela Sympla”.
Ainda segundo o hospital, a coordenadora reforça que o câncer de mama também pode atingir homens. “A conscientização não é só para mulheres”, diz.

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FONTE: Estado de Minas.



Eleitores de Minas Gerais vão às urnas escolher conselheiros tutelares neste domingo (6) — Foto: Reprodução/TV GloboEleitores de Minas Gerais vão às urnas escolher conselheiros tutelares neste domingo (6) — Foto: Reprodução/TV Globo

Eleitores de Minas Gerais vão às urnas escolher conselheiros tutelares neste domingo (6)

Eleitores de Minas Gerais escolhem neste domingo (6) representantes para 880 conselhos tutelares no estado. A votação elege conselheiros que tomam posse em janeiro de 2020.

Qualquer cidadão maior de 16 anos e com título de eleitor pode votar na eleição. O Conselho Tutelar é um órgão municipal responsável por zelar pelos direitos da criança e do adolescente.

O órgão é chamado a agir por meio de denúncia de ameaça ou violação consumada de direitos da criança e do adolescente. Outras vezes, se antecipa à denúncia, age preventivamente quando fiscaliza entidades, mobiliza a sua comunidade para o exercício de direitos assegurados a todo cidadão. Cobra ainda o melhor acompanhamento e o atendimento à criança e ao adolescente, bem como a sua família.

A coordenadora especial de Política Pró-Criança e Adolescente, da Subsecretaria de Direitos Humanos do estado, Eliane Quaresma destaca a relevância da eleição. “A importância da participação popular é fundamental na escolha dos conselheiros, para garantir os direitos humanos das crianças e adolescentes”, ressaltou.

Os eleitores devem procurar informações nas prefeituras para saberem sobre os pontos de votação e candidatos em cada município.

Em 26 cidades do estado serão usadas urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Esta é a primeira vez que a tecnologia vai ser usada nas eleições dos conselhos.

Belo Horizonte

A votação também será eletrônica na capital mineira com um sistema desenvolvido pela Prefeitura. Para esta eleição foram deferidas 233 candidaturas. Serão eleitos 45 conselheiros, sendo cinco para cada uma das regionais.

A Prefeitura espera que 80 mil eleitores compareçam às urnas. A eleição vai contar com 60 pontos de votação, com duas seções eleitorais em cada um, somando 120 seções nas nove regionais do município. A votação vai ocorrer das 8h às 17h.

A Ouvidoria do Município estará de plantão durante o processo, para sanar dúvidas, receber eventuais reclamações e outras manifestações dos cidadãos do município. O contato é feito por este link.

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FONTE: G1.


Celulares já mataram 23 no Brasil: especialistas apontam principais vilões na hora do carregamento

Caso de adolescente morta por explosão assustou usuários de smartphones pelo mundo. Em 2018, foram registrados 41 acidentes, dois deles em Minas. Produtos piratas e superaquecimento podem causar problemas graves


A morte de uma adolescente de 14 anos no Cazaquistão por causa da explosão da bateria de um celular, que ela deixou embaixo do travesseiro, chamou a atenção dos brasileiros por causa dos riscos envolvendo os aparelhos. Em 2018, 23 pessoas morreram no país em 41 acidentes envolvendo carregadores. Os números são da Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos de Eletricidade (Abracopel). Em Minas Gerais, foram registrados dois incêndios, mas sem mortes. Especialistas alertam que as pessoas precisam estar atentas a uma série de fatores na hora de carregar os smartphones e apontam quais são os maiores riscos.
Sediada em São Paulo, a Abracopel trabalha para identificar as causas do aumento no número de ocorrências envolvendo celulares no Brasil. “Em 2016 nós registramos um acidente, em 2017 dois, e em 2018 começamos o ano com diversos acidentes. A coisa subiu assustadoramente e foi quando começamos a avaliar, verificar o que está acontecendo. Ainda é pequeno se considerar o número de celulares no país, mas vem aumentando vertiginosamente”, explica o engenheiro eletricista e diretor-executivo da Abracopel, Edson Martinho.
Com base nas ocorrências levantada pela associação, Martinho aponta um conjunto de fatores. “O primeiro deles é a utilização de carregadores não originais. Os mais simples, que são os mais baratos, retiram um dispositivo de segurança. Se houver aquecimento, excesso de corrente ou pico, pode levar o celular a aquecer demais, explodir ou transferir a tensão para o aparelho”.
Nas ruas de Belo Horizonte e outros municípios, não é difícil encontrar ambulantes ou pequenas lojas comercializando acessórios piratas para smartphones, principalmente os cabos e carregadores. Para explicar a diferença entre os equipamentos originais e os alternativos, o diretor da Abracopel faz uma analogia com as caixas d’água. “Ela tem uma boia e, quando chega no topo, fecha a entrada de água e não transborda. O carregador do celular é um limitador de corrente. Quando vai chegando ao final do carregamento, ele vai diminuindo a carga dentro da bateria”. É possível observar que quando um celular está  conectado à tomada há um aumento de temperatura, mas quando a carga é completa o equipamento esfria. Segundo Martinho, os carregadores pirata sem a limitação de corrente continuam mandando eletricidade para o aparelho, daí o perigo da sobrecarga.
“Dentro do nosso universo de acidentes, computamos vários envolvendo colocar e retirar da tomada com os pés descalços, e tem as baterias ou carregadores não originais com aquecimento excessivo. A bateria é uma bomba relógio. Aquilo vai esquentando, não tem por onde dissipar o calor e vira uma bomba”, relata o engenheiro eletricista, que também ressalta que é preciso ter cuidado com a rede dos imóveis. “A parte elétrica tem que ser sempre revisada, a cada cinco anos pelo menos, não só por causa do celular, mas todos os equipamentos”, enfatiza.
Na ocorrência no Cazaquistão,  Alua Asetkyzy Abzalbek, que morava em Bastobe, dormia na hora do incidente. De acordo com informações do Daily Mail, a adolescente foi para a cama escutando música. A perícia detectou que uma sobrecarga foi a causa do acidente: o telefone estava conectado à tomada e esquentou até explodir perto da cabeça da adolescente.
Em maio do ano passado, celular carregando sobre a cama explodiu, incendiou casa e deixou idosos feridos em Belo Horizonte

Atenção à bateria

O engenheiro de Segurança do Trabalho da Cemig, Demétrio Aguiar, destaca que a bateria do celular, principalmente em aparelhos antigos, pode colocar o usuário em risco. “O aparelho tem uma vida útil. Existe a obsolescência programada, porque daqui a dois anos vai surgir um modelo melhor. A bateria, que duraria um dia ou um dia e meio começa a durar três ou quatro horas. Só que algumas baterias não trocam, ficam dentro do aparelho, e tem também o shopping popular que importa bateria parecida ou paralela que não tem o mesmo controle do fabricante, tem expectativa menor, não vai funcionar direito”, analisa.

Ele cita uma situação comum na rotina de usuários de todas as idades atualmente. “A pessoa fica na rede social muito tempo, liga o carregador, troca de mão porque está muito quente. A bateria tem uma quantidade significativa de energia porque o processamento dos aparelhos modernos é muito intenso, é um minicomputador poderoso”, diz. “Os elementos ficam prensados dentro da cápsula que é a bateria e tudo que é aquecido se dilata. Pode ocorrer deformação dessa bateria a ponto de não conter os elementos químicos dentro e explodir. Ela pode provocar um curto entre os polos que produzirá centelha suficiente para pegar fogo. A explosão em si já tem o efeito mecânico de projeção do produto químico atingindo o rosto e as mãos da pessoa. Pode ter queimadura pelo fogo e pelo elemento químico. Pode ser uma queimadura grave”, explica Aguiar.

Cuidado com as tomadas

Além de procurar usar assessórios originais e evitar “esquecer” o aparelho conectado por longas horas ou durante o sono, Demétrio Aguiar alerta que é preciso se preocupar com onde o smartphone será carregado, principalmente em locais públicos, como shoppings e aeroportos. Tomadas com defeitos e instalações elétricas de má qualidade podem danificar o aparelho, causar choques ou incêndios. “A instalação elétrica tem que ser revisada, com materiais de boa qualidade. Já precisei de tomada de aeroporto, você conecta ali e está tão bambo que parece que colocaram algo nos pinos, fica mal conectado. Há casos em que a pessoa fica segurando o carregador com uma mão e o aparelho na outra (na tomada).  Quando a tomada está com mal contato ele dá ‘curto’ várias vezes. Isso provoca mal funcionamento do carregador”, avisa.
Assim como Edson Martinho, da Abracopel, Aguiar reforça que a rede elétrica e as tomadas precisam de manutenção periódica. Ele ainda recomenda a instalação de um Diferencial Residual (DR) no quadro de energia das residências. Ele desliga o circuito ao detectar fugas de corrente elétrica, evitando que as pessoas levem choques.

Veja o que evitar na hora de carregar o celular

– Usar o aparelho ligado à tomada: principalmente em caso de tempestades com descarga elétrica, o usuário pode levar um choque, assim como quando sai do banheiro ou da piscina descalço e/ou com o corpo molhado. O mesmo vale para o carregador portátil (power bank). O uso do celular conectado à tomada pode gerar um superaquecimento e até explodir a bateria. Se precisar usar, desconecte o aparelho. Também evite as extensões
– Carregar o celular em lugares com água ou objetos inflamáveis: não se pode deixar o celular carregando sobre superfícies em contato com a água, como banheiros e cozinhas, e propícios a incêndios, como as camas, banco do carro, perto de cortinas, objetos de madeira ou outros que propaguem fogo. Escolha superfícies lisas e em locais arejados
– Usar acessórios piratas: os produtos não costumam ter itens fundamentais para a segurança de quem usa e não têm controle de qualidade. Falhas internas podem gerar curto circuito e o barato acaba saindo caro
– Carregar o celular com a capinha: a capa dos aparelhos acaba fazendo o papel de um cobertor, impedindo a troca de temperatura do aparelho com o ambiente, resultando em superaquecimento, que pode causar incêndio ou explosão
– Usar celular muito aquecido: alguns aparelhos costumam esquentar durante o uso, mesmo sem estar conectados a um carregador. Nesse caso, a pessoa pode usar um app que suspende ações em segundo plano. Se não resolver, desligue o aparelho, tire a capinha ou até retire a bateria se possível. Quando a temperatura normalizar, volte a usar
– Tomadas com defeito: o contato pode danificar o aparelho ou causar choque elétrico

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FONTE: Estado de Minas.