Lanche criado há 46 dias é o mais pedido da casa, que fica em Betim: são cerca de 150 pedidos por noite; dono precisou contratar mais funcionários para dar conta da demanda
Na onda dos hambúrgueres artesanais, uma lanchonete que abriu as portas há 46 dias em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, faz sucesso nas redes sociais com o seu X-Cristão, lanche de quase 1kg. A página do estabelecimento no Facebook já ultrapassou 170 mil curtidas. O local recebe cerca de 150 pedidos do sanduíche por noite.
“Sinceridade, eu não esperava por este sucesso. A maionese, os nossos molhos, são os diferenciais. E compramos os produtos todos os dias, eu não estoco alimentos, uso tudo fresco”, garantiu o empresário Richard Costa dos Reis, 40.
O lanche é feito com pão, duas carnes, dois ovos, dois presuntos, duas mussarelas, o dobro de bacon, o dobro de frango, alface, tomate, milho, batata palha, molho rosé e molho especial. Este é o carro-chefe de um cardápio de dez opções de lanches, macarrão na chapa e porções de batatas-frita. O X-Cristão custa R$ 17,99, incluindo uma lata de refrigerante.
“Este é um preço de inauguração, que estamos conseguindo manter, porque o lanche sai bastante. O valor dele mesmo seria em torno de R$ 25”.
Na noite dessa quarta-feira (27), o Espaço do Cristão vendeu 500 lanches. Com o aumento da demanda, o dono precisou contratar mais funcionários e agora dez pessoas trabalham no comércio. “Hoje vou levar mais duas pessoas para me ajudar a dar conta”, comemorou Reis.
O espaço possui mesas e também realiza entregas, apenas na cidade. Pelo Facebook, internautas pedem para que o lanche seja mandado para outras cidades.
Clientes querem ampliação da entrega
Espaço Cristão
Endereço: Praça das Rosas, 47, bairro Alterosa – Betim
Aberto: 18h às 0h
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FONTE: O Tempo.
Orkut fala sobre a hello, nova rede social lançada no Brasil
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Mas uma nova empreitada do criador da rede social mais querida dos brasileiros pretende mudar esse panorama. hello, grafada assim mesmo, sempre em minúsculas, é a nova oposta de Orkut Buyukkokten, lançada por aqui no dai 19 de julho. “Redes sociais atualmente não conectam as pessoas da maneira que elas seriam conectadas na vida real. São as paixões que nos conectam a nós mesmos e as pessoas ao nosso redor. hello é uma rede social construída em paixões, ela conecta você com pessoas e conteúdos relacionadas às suas paixões”, explica o turco que emprestou seu nome e talento para a rede social abandonada pela Google.
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“Usualmente o que compartilhamos online representa o que pensamos que o mundo quer ver de nós ao contrário do que realmente somos por dentro. Nos isolamos ainda mais quando não sentimos segurança ao expressar nossa verdadeira personalidade online. A coisa mais importante que você pode ter neste mundo é sempre amar a si mesmo, ser amado, se expressar autenticamente e compartilhar suas paixões verdadeiras”, completou Orkut.
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Para ele, uma das razões para o sucesso do Orkut por aqui está relacionada a nossa cultura: “Brasileiros são extremamente amigáveis e acolhedores na vida real, o que transcende para as suas interações online em redes sociais. Acredito que o orkut.com era muito popular no Brasil porque ressonava com a cultura e conectividade do país”, afirmou ele.
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E em um momento que a sociedade se divide em vários temas e fazem das redes sociais palco para conflitos inconclusivos, Orkut acredita que a essência da hello pode facilitar as relações interpessoais. “heelo é construída em amores, não curtidas”, comentou, com uma leve alfinetada ao Facebook. “É uma comunidade em que todo mundo se sente bem vindo e incluído e ninguém se sente julgado. Conexões verdadeiras acontecem quando nós sentimos seguros para expressar nossa verdadeira pessoas e não nos isolamos. Nós temos uma comunidade em que você pode encontrar pessoas divertidas e interessantes, em que todos podem estar confortáveis em ser eles mesmos, paixões autênticas, interesses e sentimentos. E tudo é bem vindo. O mundo é um lugar melhor quando estamos todos conectados.A hello está disponível para download aqui.
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FONTE: Estado de Minas.
Donos de pub são presos em BH acusados de extorsão qualificada
Sara Felício e Thiago Henrique Gonzaga, donos da casa de shows e pizzaria West Pub, são acusados de contratar pessoas para cobrar suposta dívida de comerciante
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Sara Felício e Thiago Henrique Gonzaga, que são donos da casa de shows e pizzaria West Pub, no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul da capital mineira, são acusados de cobrar uma suposta dívida do comerciante e as pessoas contratadas por eles chegaram a ameaçar a vítima por telefone e pessoalmente, inclusive com agressão física. As prisões tiveram apoio da Polícia Civil e do Ministério Público paranaenses. Sara e Thiago vão responder pelo crime de extorsão qualificada.
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De acordo com a Polícia Civil de Minas, as ordens judiciais partiram do Juízo Único de Centenário do Sul. “Vários mandados judiciais estão sendo cumpridos simultaneamente naquele Estado, ocasião em que a terceira proprietária do estabelecimento, Giane Vieira, também foi presa preventivamente em Centenário do Sul”, informou a polícia mineira.
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De acordo com o delegado responsável pelas prisões em Minas Gerais, Murillo Ribeiro de Lima, os suspeitos não reagiram à prisão e não foi necessário o uso de algemas. Os investigados foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição do Poder Judiciário. O em.com tentou falar com o advogado dos presos, mas, segundo informações de funcionários do West Pub, ele estaria no Paraná.
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FONTE: Estado de Minas.
Menina reage a assalto com arma de choque e ladrão chama a polícia
Adolescente de 17 anos sacou a arma de choque e começou a eletrocutar o ladrão que gritou por socorro na janela do ônibus. O motorista do coletivo viu a ação e parou em frente a uma delegacia
Os passageiros de um ônibus em Curitiba, capital do Paraná, passaram por momentos tensão e um pouco inusitados. Um homem entrou no coletivo, anunciou o assalto e começou a roubar bolsas, celulares e carteiras. O que o ladrão não contava era que, entre as vítimas, estaria uma adolescente de 17 anos, que portava uma arma de choque. Ela reagiu e começou a eletrocutar o bandido. Segundo informações da polícia do Paraná, o ladrão se assustou e começou a gritar por socorro na janela do ônibus.
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O motorista viu a ação e parou o ônibus em frente a uma delegacia. O homem, de 23 anos, que já tinha passagens pela polícia por roubo e receptação, foi preso. A menina prestou depoimento acompanhada dos pais e foi liberada em seguida. De acordo com a polícia de Curitiba, o suspeito ficou revoltado e pediu a prisão da adolescente por agressão.
FONTE: Estado de Minas.
TJMG condena mulher que ameaçava, jogava lixo na escada e pedras no telhado da vizinha
A guerra entre vizinhas foi em Juiz de Fora. A ré, além de pagar R$ 6 mil de indenização por danos morais, vai ter que consertar o que danificou e parar com as agressões verbais
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Segundo o processo, frequentemente a ré depositava lixo na escada de acesso à casa da vizinha. “Ela também danificou o muro que faz divisa entre as casas e, com isso, a água pluvial era direcionada para o outro terreno. A ré chegou a jogar uma pedra no telhado da moradora ao lado, danificando-o. A dona de casa pediu diversas vezes que a agressora parasse com a atitude, mas não teve retorno. A relação delas piorou com as agressões verbais e ameaças de morte feitas pela acusada”, informou o TJMG.
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A dona de casa recorreu à Justiça para a vizinha consertar o muro e o telhado de sua residência, como também pediu que a ré fosse impedida de deixar lixo na escada e de agredi-la verbalmente. Além disso, requereu indenização por danos morais.
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O juiz da primeira instância, José Alfredo Jünger, proibiu a ré de colocar o lixo em frente à casa da vizinha, porque isso causa “constrangimento e repulsa”, segundo ele. O magistrado também ordenou o conserto do telhado e do muro. No entanto, o juiz julgou improcedente a indenização por danos morais, entendendo que havia reciprocidade na animosidade entre as vizinhas e seria difícil saber quem iniciou o conflito.
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A dona de casa não se conformou. Ela recorreu da decisão do juiz, pedindo indenização por danos morais. Alegou que teve sua dignidade violada com os constrangimentos, xingamentos e ameaças de morte.
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O relator do processo, desembargador Evandro Lopes da Costa Teixeira, manteve a decisão do juiz quanto às reparações materiais porque os danos ficaram comprovados. Entretanto, ele considerou que também deveria haver a reparação moral, uma vez que a atitude da agressora “é inconcebível entre seres humanos e representa total desrespeito à dignidade da parte autora e ao seu direito a uma vivência pacífica em sua moradia”.
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Desta forma, a ré foi condenada a pagar à vizinha R$ 6 mil, por danos morais. Além disso, ela deve consertar o muro e o telhado, parar de depositar o lixo na escada da dona de casa e de agredi-la verbalmente ou ameaçá-la de morte.
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FONTE: Estado de Minas.
TJMG aumenta indenização para jovem que teve fotos íntimas divulgadas na Internet em Minas
A 18ª Câmara Cível dobrou o valor de R$ 10 mil que terá que ser pago por um diretor de um canal de TV
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A garota ajuizou a ação depois que as fotos foram divulgadas sem autorização dela. Nas imagens, ela aparece seminua em poses sensuais e acabaram se tornando públicas em um site com conteúdos pornográficos e relacionado à pratica de prostituição na cidade. A vítima alegou no processo que as fotos também estavam armazenadas em cds que foram distribuídos pelo município.
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No processo, o diretor se defendeu alegando que as fotos foram tiradas com a concordância da estudante. Disse, ainda, que a estudante perdeu o celular e por isso outras pessoas divulgou as imagens na Internet. Em julgamento de primeira instância, o juiz Armando Barreto Marra negou o argumento e afirmou que não ficou demonstrada a perda do telefone, responsabilizando o diretor pela divulgação das imagens. Ele foi condenado em R$ 10 mil.
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A estudante entrou com recurso pedindo aumento da indenização para R$ 70 mil, com o argumento de que o valor fixado em primeira instância era baixo e não compensava os danos sofridos. Ela alegou que passou por constrangimentos com pessoas desconhecidas, enfrentou problemas familiares e perdeu o emprego por causa da divulgação das imagens.
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O réu não apresentou defesa no prazo previsto para o recurso. O desembargador Roberto Vasconcellos, relator do processo, lembrou, em sua decisão, que a garota passou por constrangimentos por causa da divulgação das imagens. “Para aferir a extensão dos prejuízos sofridos pela mulher, não se podem desconhecer os efeitos deletérios para a vida de uma jovem – residente em uma cidade do interior de Minas Gerais, cujo padrão médio de moralidade é sabidamente conservador –, ao se ver submetida a toda sorte de constrangimentos e humilhações, decorrentes da grotesca exposição de sua intimidade e do ataque à sua honra”, argumentou. Ele aumentou a pena de primeira instância para R$ 20 mil. Os desembargadores Sérgio André da Fonseca Xavier e Vasconcelos Lins votaram de acordo com o relator
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FONTE: Estado de Minas.
Divulgação de imagens íntimas de terceiros via internet já se enquadra no segundo tipo de crime mais denunciado em delegacias especializadas de BH. Polícia e Justiça endurecem repressão e penas
Divulgação de imagens íntimas de terceiros via internet já se enquadra no segundo tipo de crime mais denunciado em delegacias especializadas de BH. Polícia e Justiça endurecem repressão e penas
A explosão da veiculação de imagens e vídeos íntimos na internet leva a polícia e a Justiça a despertarem para uma modalidade de crime cibernético que, hoje, só perde para o estelionato em número de denúncias em Minas. Dados da Polícia Civil mostram que, do total de 3.597 ocorrências registradas até março nas duas delegacias especializadas de Belo Horizonte, 575,5 envolvem infrações contra a honra. Isso significa que 16% deles contemplam uma modalidade que engloba principalmente a divulgação não autorizada de imagens íntimas via aplicativos, como WhatsApp, e redes sociais, como Instagram e Snapchat. Essa modalidade de abuso virtual perde apenas para o percentual de 37% de ocorrências referentes à prática do estelionato.
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Ontem, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais divulgou que a 18ª Câmara Cível dobrou o valor que terá de ser pago a uma estudante de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, que teve fotos em que aparece seminua divulgadas na internet. A indenização por danos morais, de R$ 20 mil, terá de ser paga pelo diretor de um canal de TV. Embora o homem alegasse que as fotos foram tiradas com a concordância da estudante, a vítima conseguiu provar que o conteúdo se tornou público em um site de teor pornográfico relacionado à prática de prostituição na cidade. No processo, ela também provou que as fotos estavam armazenadas em CDs que foram distribuídos no município.
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“Estamos conseguindo cada vez apurar com mais celeridade crimes dessa natureza, e a Justiça tem atendido prontamente a todos os procedimentos finalizados”, garante o delegado Júlio Wilke, que acumula a chefia das duas delegacias especializadas da capital. Na avaliação do promotor Casé Fortes, autor do livro Todos contra a pedofilia e do site de mesmo nome, as vítimas estão tomando coragem de levar os casos ao conhecimento dos tribunais: “O volume de denúncias é tão absurdo que está alertando os operadores do direito. Eles estão entendendo melhor a gravidade e o alcance desses atos contra a honra cometidos via internet, que aliás só tendem a aumentar, com aparelhos melhores e mais acessíveis”.
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Desde junho de 2014, com a instituição do marco civil da internet no Brasil, aumentou a repressão à veiculação de imagens íntimas alheias. O parágrafo II do artigo 2º da Lei 12.965 obriga provedores de acesso à rede a preservarem dados cadastrais de quem publica posts, desde que a empresa tenha sede no país. “A última fronteira seria o WhatsApp, com sede registrada no exterior, mas a Justiça já está entendendo que o aplicativo está sendo adquirido pela Facebook Serviços On-line do Brasil, passando a cobrar deste último”, alerta o advogado Alexandre Atheniense. No escritório que leva o nome da família, a média de casos dessa natureza recebidos este ano já chega a um por dia. “O brasileiro está muito presente no mundo on-line, e muitas pessoas tendem a se expor, ao mesmo tempo em que são ingênuas em relação à privacidade. Isso facilita casos de ofensas e exposição indevida no mundo digital”, compara.
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O advogado especializado em crimes cibernéticos recomenda que, em caso de divulgação indevida de imagens, a vítima evite o primeiro impulso de apagar o conteúdo divulgado sem sua autorização. A melhor conduta é preservar provas e ajuizar ação contra o agressor, ainda que correndo riscos. “As pessoas devem zelar por sua privacidade e, em caso de dúvida, evitar guardar o conteúdo da esfera privada na nuvem (armazenamento on-line), em celulares ou dispositivos móveis”, alerta.
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Segundo o promotor Casé Fortes, cuidado redobrado deve ser tomado em relação ao aplicativo Snapchat, que promete gravar vídeos de 30 segundos e apagá-los instantaneamente: “De fato, muitos vídeos desaparecem, mas há como imprimir a imagem sem o conhecimento de quem enviou e também de armazenar o filme”. Ele lembra que conteúdos envolvendo jovens abaixo de 18 anos são tipificados como pornografia infantil e que sua distribuição e repasse também se enquadram como crime. “Os pais entregam a chave de um carro ou dão cheque em branco para filho de 10 anos? Se entregarem um celular para uma criança, está sob a responsabilidade deles fiscalizar e responder por possíveis crimes contra a honra”, alerta.
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FONTE: Estado de Minas.
Laudo detecta pelos de roedor em marcas famosas de extrato e molho de tomate
As empresas terão de recolher os estoques dos produtos existentes no mercado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização e a distribuição de quatro lotes de extrato de tomate das marcas Amorita, Predilecta, Aro e Elefante, além de um lote de molho de tomate tradicional da marca Pomarola. A punição às cinco marcas se deu com base em laudos que detectaram matéria estranha indicativa de risco à saúde humana – pelo de roedor – acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente. As empresas terão de recolher os estoques dos produtos existentes no mercado.
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As decisões da Anvisa estão publicadas em resoluções no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 28. A primeira refere-se ao lote L 076 M2P e validade de 01/04/2017 do extrato de tomate Amorita, fabricado por Stella D’Oro. A segunda, ao extrato de tomate Predilecta lote 213 23IE e validade 03/2017. A terceira trata do molho de tomate tradicional Pomarola lote 030903 e validade 31/08/2017 e também do extrato de tomate Elefante lote 032502 e validade 18/08/2017
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FONTE: Estado de Minas.
Porte de lâminas é proibido
Já está valendo a lei sancionada pelo governador que prevê apreensão de objetos cortantes com mais de 10cm de comprimento e sujeita quem os tiver levando a multa de R$ 2,7 mil
As pessoas que forem flagradas com lâminas que tenham mais de 10 centímetros de comprimento em Minas Gerais vão pagar multa de R$ 2.700. O governador Fernando Pimentel sancionou ontem a Lei 22.258 que proíbe o porte de arma branca no estado, a exemplo do que já ocorre em São Paulo e no Rio de Janeiro. A origem da proibição foi o Projeto de Lei (PL) 2.227 de 2015, do deputado Cabo Júlio (PMDB), que foi aprovado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 7 de julho. A decisão do administrador estadual foi publicada na edição de ontem do Minas Gerais.
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A proibição tem causado polêmica, sobretudo nas redes sociais, uma vez que pessoas que utilizam lâminas de sobrevivência ou como instrumento de trabalho temem ser alvo de discriminação e constrangimento para comprovar a necessidade de porte desse tipo de ferramenta. Por outro lado, forças de segurança pública afirmam que de uma forma ou de outra a lei levaria à redução do número de crimes, mortes e feridos.
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A nova norma define arma branca como artefato cortante ou perfurante, geralmente destinado à ação ofensiva, como faca, punhal ou similares, cuja lâmina tenha 10 centímetros de comprimento ou mais. Contudo, a infração só fica configurada, pelos termos da lei, se a pessoa estiver com a lâmina na mão, na cintura ou no carro, já que a própria legislação considera que “não configura porte de arma branca o transporte do artefato na embalagem original; em bolsas, malas, sacolas ou similares; em veículos, desde que acondicionados em mala ou caixa de ferramentas; em razão de atividade econômica desempenhada pelo transportador”.
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Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que em Minas Gerais 678 pessoas morreram agredidas por instrumentos cortantes ou perfurantes em 2014, número superior ao do Rio de Janeiro (294), mas inferior ao de São Paulo (999). Já os registros de internações nos hospitais conveniados ao sistema foram maiores em Minas Gerais (2.241) do que no Rio de Janeiro (398) e São Paulo (1.705).
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De acordo com o Projeto de Lei 2.227/2015, do deputado Cabo Júlio, o aumento dos crimes praticados com armas brancas “pode até ser um reflexo da rigidez do Estatuto do Desarmamento”. Por outro lado, segundo ele, as declarações prestadas publicamente pelas autoridades da segurança revelam a falta de instrumentos legais para punir aqueles que portam armas brancas com o claro fim de cometer crimes.
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Membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolítico da PUC-Minas, Robson Sávio Reis Souza, discorda do deputado. A lei, segundo ele, não terá qualquer efetividade porque o Brasil não consegue nem sequer ter o controle das armas de fogo, que são responsáveis por cerca de 90% dos homicídios no país. “Esse tipo de lei não serve para nada. Ela terá baixíssima eficácia, baixíssima eficiência, baixíssima efetividade. É uma medida panfletária, que não tem nenhuma resolutividade sob o ponto de vista de diminuição dos homicídios”, disse o especialista.
Ponto crítico
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A proibição do porte de armas brancas vai reduzir os crimes?
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Capitão Flávio Santiago – Chefe da sala de imprensa da PM de Minas Gerais
Sim
“Toda lei que visa aumentar a proteção às pessoas, a Polícia Militar vê como uma oportunidade. Nós temos muitos crimes violentos com utilização de armas brancas. Portanto, fecha-se um pouco mais o cerco e torna-se mais difícil praticar o crime. Os policiais militares, com toda certeza, vão perceber quando uma lâmina é arma ou faz parte da atividade da pessoa. A diferença é muito grande entre um camarada que está com uma faca na cintura, na Praça Sete, e um técnico em eletrônica que tem uma maleta e guarda uma faca lá para uso, por exemplo, no corte de fios. E quem comprou uma faca, vai transportá-la embalada. O policial saberá analisar cada cenário”
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Robson Sávio Reis Souza – Membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
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Não
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“O que nós temos hoje é que cerca de quase 90% dos homicídios no Brasil são praticados por armas de fogo. Ou seja, o vetor da morte no Brasil hoje se chama arma de fogo. Então, sem o controle delas, quaisquer outras medidas terão impacto muito pequeno nas mortes. Como se não bastasse essa situação vergonhosa, há uma ineficiência do poder público em controlar as armas de fogo no país. Nós temos, ainda, o problema da ineficácia da Justiça. Dos homicídios cometidos no Brasil, somente 8% em média são protestados pelo sistema de Justiça criminal. Portanto, qualquer outro tipo de lei criminal não terá nenhuma efetividade.”
A NOVA LEI
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Confira os termos da norma que proíbe o porte de arma branca em Minas Gerais
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Considera-se arma branca faca, punhal, espada, florete, espadim ou similar, cuja lâmina tenha 10 centímetros, ou mais, de comprimento.
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O transporte de armas brancas é permitido desde que o artefato seja novo, ainda na embalagem original, ou com nota fiscal. Também podem ser transportadas acondicionadas em bolsas, malas, sacolas ou caixa de ferramentas ou em razão de atividade econômica desempenhada pelo transportador.
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O descumprimento da lei sujeitará o infrator às seguintes sanções: apreensão do artefato; multa no valor de 900 Ufemgs (novecentas Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais), a ser recolhida ao Fundo Penitenciário Estadual.
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Cabe ao Poder Executivo a fiscalização e a aplicação do disposto nesta lei.
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FONTE: Estado de Minas.
Traficantes do Rio vendiam cocaína ‘personalizada’ com Anéis Olímpicos
Papelotes ainda traziam o logotipo da Rio 2016, além da recomendação: ‘Use longe das crianças’
Os 93 papelotes da droga continham os anéis olímpicos e a logotipo da Rio 2016, além de uma recomendação expressa: ‘Use longe das crianças’.
Os agentes ainda apreenderam 28 papelotes de crack e 13 munições de calibre .40, de uso restrito.
A Operação chamada Lapa Presente não registrou nenhuma prisão e tem como objetivo combater o tráfico de drogas na Rua do Lavradio.
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FONTE: O Tempo.
Corpo de Bombeiros combate incêndio em churrascaria na Região Nordeste
Um problema no sistema de exaustão, na parte superior do prédio do restaurante, foi o responsável pelas chamas. Fumaça atingiu área do estacionamento e lojas de um hipermercado vizinho
Um incêndio na noite desta quarta-feira na churrascaria Baby Beef, no Bairro União, Nordeste de Belo Horizonte, deixou apreensivos clientes do estabelecimento e de um centro de compras em um hipermercado vizinho. Quem passava pela passava pela Avenida Cristiano Machado teve atenção desperta, temendo que fosse uma ocorrência de grandes proporções.
Porém, de acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo teve início no sistema de exaustão do restaurante e não se alastrou. Por volta das 19h os bombeiros foram chamados, duas viaturas seguiram para a churrascaria e o incêndio foi controlado, sem danos ao restante do prédio. Uma hora depois o estabelecimento jáa estava novamente aberto ao público.
Um empresário de 39 anos, que preferiu não se identificar, contou que buscava os filhos num shopping vizinho, quando percebeu a fumaça densa que invadiu o estacionamento e a área interna do hipermecado ao lado do restaurante. “O estacionamento estava tomado por fumaça. As chamas tinham cerca de 2 metros de altura”, afirmou o empresário, que disse que o fogo foi rapidamente controlado.
Por meio de nota, a direção do Baby Beef confirmou que “por volta das 18h desta quarta-feira ocorreu um incidente de pequenas proporções no sistema de exaustão da churrascaria, que provocou acúmulo de fumaça na área externa do complexo.”
E acrescentou que, como medida de segurança e de imediato, os bombeiros foram acionados para controle e verificação do evento. “Todos os procedimentos de segurança foram realizados e felizmente nenhum registro em consequência do sinistro envolvendo pessoas ou estrutura.”
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FONTE: Estado de Minas.
Crise agrava trapaças nos serviços de festas e eventos
Descumprimento de contratos para celebração de casamentos, formaturas e aniversários cresce na Grande BH, com registro de 41 reclamações contra empresas somente neste ano
Parentes e amigos dos noivos Raquel e Daniel improvisaram a comemoração, com bolo comprado em padaria e champanhe servido em copo descartável
Depois de planejar toda a cerimônia, escolher padrinhos, cerimonial, vestido, retirar e incluir parentes e amigos das listas de convidados, e arrumar a festa dos sonhos, o “felizes para sempre” nem sempre é garantia para o dia dos noivos. Tem crescido em Belo Horizonte o número de empresas contratadas para prestar serviços em casamentos que estão deixando a desejar nas condições previstas em contrato. Os bufês – parte fundamental da celebração – ganham mais destaques quando o assunto é reclamação e, de acordo com Procon de Belo Horizonte, as queixas vão desde a cobrança indevida até o calote no “grande dia.”
Somente neste ano, o órgão de defesa do consumidor já registrou 41 reclamações contra empresas de eventos na capital e, com a crise econômica, que tem levado muitas empresas a fechar as portas, a tendência é que surja um número bem maior daqui pra frente. No último sábado, os noivos Raquel Ramos Santana Melo, de 31 anos, e Daniel Carreiro Miranda, 28, sentiram na pele essa frustração. Em fevereiro deste ano, eles contrataram o buffet D’Paula, de Contagem, na Grande BH, para a fazer a festa de casamento deles, no dia 23 de julho, às 16h, no Sítio Paraíso da Mapa, em Vespasiano.
A empresa contratada cobrou pelo serviço o valor de R$ 7 mil, contemplando doces, bebidas e salgados para servir 150 pessoas, mas não o serviço não apareceu. Segundo os noivos, os fornecedores garantiram até o último minuto que as comidas estavam chegando e algum tempo depois pararam de atender os telefones celulares. Diante do prejuízo financeiro e moral, o casal vai registrar boletim de ocorrência e acionar a Justiça contra a empresa.
A noiva, Raquel, conta que o buffet D’Paula está registrado como Dpaula Rocha Recepções e Eventos em nome de Gustavo de Paula Barcellos. Ela diz que tudo havia sido confirmado por ela e pelo cerimonial na véspera do casamento. Em uma das ligações feitas ao proprietário antes do desligamento dos aparelhos celulares, Barcellos chegou a dizer que os salgados haviam estragado e que mandaria, em substituição, itens de comida de boteco para o evento.
A espera continuou e nada apareceu. A festa só não foi totalmente estragada por causa da solidariedade de parentes e amigos, que improvisaram o resto da comemoração e, inclusive, a champanhe foi servido em copos descartáveis e o bolo foi comprado em padaria. Os estudantes Renata Santos, 24, e Matheus Ferreira, 25, que se casaram no mesmo dia e horário em Contagem, ficaram sem festa por causa do mesmo buffet.
A noiva conta que pagou cerca de R$ 20 mil por mobília e fornecimento de salgados, comida de boteco e jantar, além de um barman para fazer drinks na hora. No lugar do serviço contratado, recebeu alimentos insuficientes, carne congelada, jiló e limão estragados. “Ele não mandou vasilhame, não tinha água nem gás para fazer a carne, não dava mesmo. Os garçons queriam ir embora porque ele não tinha pago ninguém. Meu pai teve que pagar também a mobília, que queriam levar de volta por causa do cano”, conta Renata, que decidiu cancelar a festa e, ontem, registrou boletim de ocorrência.
PROVAS VITAIS Em Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, de acordo com o advogado Adriano Cotta Barros, buffets também têm acumulado queixas feitas por consumidores insatisfeitos. Ele afirma que, recentemente, cerimoniais que oferecem pacote de decoração e bufê foram motivo de desespero de noivos. “Um deles, o bufê Cardoso Eventos foi julgado pela Justiça depois de, em setembro, não oferecer nem 40% do que foi acordado. A empresa foi condenada a devolver 35% dos R$ 30 mil pagos pelos noivos e R$ 10 mil pelos danos morais”, destaca, recomendando aos que passam por situações como essas a obterem o maior número possível de provas, como fotos, filmagens e outros fornecedores como testemunha.
“A crise econômica pode até ajudar nesses casos, mas o que prevalece é a falta de caráter desses empresários”, critica. Nem mesmo tradicionais empresas do setor estão imunes ao golpe. No ano passado, o Buffet Cléo Perrela fechou as portas, deixando de honrar pelo menos 10 contratos. Na época, a responsável admitiu passar por um período de dificuldades e, de acordo com coordenador do Procon do Ministério Público, Fernando Abreu, ela tem procurado pagar o que deve aos consumidores lesados.
“Mas no caso do bufê de Tereza Cavalcanti, que fechou em 2014 às vésperas de casamentos e festas, deixando pelo menos 400 pessoas desatendidas, a história foi diferente. Como eles sabiam que dariam o golpe, passaram bens em nomes de terceiros”, comenta Abreu. As vítimas, em sua maioria noivos, debutantes e formandos, à época da falência, ainda não receberam o valor investido de volta ou foram indenizadas. No site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) há mais de 250 processos envolvendo o nome do grupo.
PARA SE PROTEGER
Confira os conselhos dos órgãos de defesa do consumidor
» Procure contratar bufês por indicação de amigos ou busque aqueles cujos serviços você já presenciou em uma festa e gostou.
» Estranhe sempre os preços muito abaixo dos praticados pelo setor no mercado. Pesquise qual é a média cobrada e tente contratar aqueles que estão dentro dela.
» Antes de contratar o serviço escolhido, pesquise o nome da empresa na Justiça do Trabalho. Geralmente, um bufê que está em más condições já é alvo de processos trabalhistas.
» Confira nos órgãos de defesa do consumidor as reclamações referentes à empresa escolhida.
» Ainda que o serviço possa ficar mais caro, peça ao contratado uma garantia bancária, como se fosse um seguro.
» Ao ser vítima de um calote, procure os órgãos de defesa do consumidor que podem, na Justiça, apresentar ação e pedir o bloqueio de bens dos acusados.
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FONTE: Estado de Minas.
MEU PET ESTÁ OBESO, E AGORA?
Até bicho de estimação tem que fazer regime
Esse negócio de gordura é uma praga mesmo. As pessoas vivem lutando contra a balança. Esta matemática de gastar o que ingere é fatídica e não dá moleza. Se comer mais do que gasta, o excesso vai ser depositado em alguma parte do nosso corpo. Em algumas pessoas a gordura fica nos quadris, outras no abdômen, em outras nos braços ou rosto. Para os mais sortudos deve ir para os dedos dos pés, porque ninguém vê. Porém, para nos matar de raiva, existem aquelas que comem de tudo, não gastam nada e não engordam um grama sequer.
Pelo visto, o mesmo acontece com os animais. Tenho dois cachorros, já disse isso aqui, um casal de schnauzer. O macho é magro, saradão – normal, não é mesmo –, a fêmea está obesa. Sempre teve mais peso que ele, depois que fez histerectomia, acabou de vez com a sua silhueta. Foi só engordando e hoje está bem “roliça”. Só se alimenta de ração, duas vezes por dia, mas não para de engordar. Não sei mais o que eu faço.
Aí, para completar meu desespero, recebo a triste notícia de que no inverno os cães tendem a engordar mais, porque praticam menos exercícios. Tenho que confessar que não saio muito com eles, por falta de tempo e um pouco de preguiça também.
Fiz uma viagem semana passada, fui passar uns dias com minha filha que agora está morando no sertão da Bahia, trabalhando como missionária. Minha irmã fez o favor de cuidar de meus cachorros para mim. Como ela ama fazer exercícios, colocou os bichinhos no seu esquema e passeava com eles duas vezes por dia. Porém me contou que não conseguiu caminhar mais do que quatro ou cinco quarteirões porque a Leka cansava e assentava no meio da rua. Ri muito. Típico de gordinho.
Lembrei de uma vez que fui passear em Escarpas do Lago com meus amigos Adriana e Eloi Oliveira. Eles são desportistas, todos dois já jogaram vôlei. Ele foi capitão da Seleção Brasileira de Vôlei na Olimpíada de Montreal, e eu a sedentária em pessoa. Adriana me chamou para fazer uma caminhada e lá fui eu, toda metida a besta. Depois de horas caminhando, lembrei que teríamos que voltar aquele trecho todo. Quase morri. Se não fosse um pit stop na casa de outra amiga, não chegaria em casa viva.
Voltando à vaca fria, estudos recentes mostram estimativas de que cerca de 40% dos cães e gatos estão obesos, principalmente os animais que moram em apartamentos – é o caso dos meus bichos. Assim como na gente, a obesidade pode causar grandes problemas na saúde nos animais.
Por isso, a Comissão de Animais de Companhia – COMAC, do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal, preparou algumas dicas para ficarmos de olho no peso do nosso pet:
- Visite um médico veterinário com frequência – é o profissional mais adequado para verificar se o peso do seu cachorro ou gato está ideal para a idade e raça. Cada espécie possui especificidades que interferem na saúde do animal, por exemplo, a obesidade canina caracteriza-se quando um animal apresenta mais de 15% de excesso de peso.
- Incentive o pet a fazer exercícios – a prática de exercícios é recomendada em todas as idades. Passeie com o seu animal e procure por brincadeiras que ele possa liberar energia, como bolas ou discos. Mas, lembre-se de adequar a intensidade do exercício conforme o limite físico do seu animal. Ouça sempre a recomendação de um médico veterinário.
- Alimente seu pet de forma balanceada – ofereça sempre alimentos indicados para a espécie do animal, como também de acordo com a raça e condição de vida. Se o seu cão ou gato já tem propensão para ganhar peso, evite snacks e petiscos.
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FONTE: Estado de Minas.
Feira de adoção em clima de festa junina acontece neste sábado
Donos de animais poderão levá-los vestidos à caráter; a mobilização é para doar animais resgatados
Uma feira de adoção em clima de festa junina vai acontecer neste sábado (23) no bairro Ipiranga, região Nordeste de Belo Horizonte. Além de animais disponíveis para adoçã, o evento, promovido pelo pet shop Mimos Pet, terá também atrações para crianças, como cama elástica e brincadeiras, food trucks e sorteios.
Denominada “Cãodrilha solidária” a ideia é unir o útil ao agradável e promover o evento julino em meio a cães e gatos resgatados das ruas, que estarão disponíveis para adoção. Para adotar é necessário ser maior de 21 anos, levar carteira de identidade e comprovante de residência. Os animais já são vacinados e castrados.
Além disso, o gestor ambiental Vítor Corleone Moreira estará no local para responder dúvidas e dar dicas sobre a legislação ambiental e será acompanhado de suas duas araras de estimação, disponíveis para tirar fotos com as crianças – e adultos.
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FONTE: O Tempo.
ABANDONOS E MAUS TRATOS – Nova lei fixa multa de até R$ 3 mil para quem maltratar animais em MG
A lei passou a valer nesta quinta-feira após sua publicação e deve gerar mudanças no comportante da sociedade com a fauna regional
Maltratar ou abandonar animais em Minas Gerais, agora, vai doer no bolso do infrator. Sancionada nessa quarta-feira (20) pelo governador Fernando Pimentel, a lei 22.231/2016 prevê multa de até R$ 3 mil para quem for flagrado ou denunciado pelo crime. A norma já está valendo desde esta quinta-feira (21), quando foi publicada.
A iniciativa, pioneira no Estado, é uma demanda antiga dos ativistas da proteção animal e se torna mais um mecanismo para fortalecer a rede contra os maus tratos, que ainda tem lacunas importantes a serem preenchidas, como a destinação dos animais vítimas de maus tratos, geralmente, recolhidos por ONGs ou protetores independentes.
A lei considera maus tratos qualquer ato ou omissão que atente contra a saúde ou integridade física e mental do animal. Isso significa que mesmo as ações que não causem ferimentos físicos no animal são passíveis de multa, como abandoná-lo, ato recorrente em muitas cidades, principalmente em vias movimentadas e estradas.
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Segundo o deputado Noraldino Junior, presidente da Comissão Extraordinária de Proteção dos Animais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e um dos autores do texto, a ideia inicial era fixar uma multa de R$ 10 mil. “Mas alguns colegas acharam um valor muito alto. Eu não concordo porque uma pessoa que fere um animal indefeso está disposta a qualquer coisa. Mas acabamos chegando nestes valores, os maiores que conseguimos”, explica.
Portanto, em casos de maus tratos que não gerem lesões ou a morte do animal, o infrator deverá desembolsar R$ 900,00 para pagar a multa. Se o ato provocar lesões ou ferimentos o valor sobe para R$ 1.500, e se causar a morte do animal, R$ 3 mil. Estes valores podem ainda aumentar em até 1/6 quando o crime for direcionado a mais de um animal. Além disso, o custeio das despesas como atendimento veterinário, também cabe ao infrator.
O deputado Fred Costa, o outro autor do projeto, espera que haja uma mobilização nos municípios para apertar o cerco aos maus tratos por meio da fiscalização da lei.
“O principal avanço é em relação à pena monetária. Com a norma, fazemos pelos menos com que quem não tem consciência ambiental ou o gosto pelos animais, passe a ter a preocupação em não ser multado. Gostaria até de já fazer um apelo para que os vereadores dos municípios criem a função de fiscalização desta lei em suas cidades”, diz.
O que muda
A lei federal 9.605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas para atos lesivos ao meio ambiente já prevê em seu artigo 32 a pena de detenção de três meses a um ano e multa para quem abusar, maltratar, ferir, mutilar ou matar qualquer animal. Mas neste caso, a multa só é aplicável depois de todo o processo judicial ou criminal que o infrator deve passar e varia de acordo com a definição do juiz.
A pena de detenção também raramente é aplicada, já que ela pode ser convertida em medidas socioeducativas, como serviços à comunidade ou o pagamento de cestas básicas, o que geralmente acontece. No caso da lei estadual, a multa, que é uma sanção administrativa, pode ser aplicada imediatamente pelos agentes ambientais, assim como funciona com as multas de trânsito, por exemplo.
Os agentes fiscalizadores que têm competência para emitir a multa no caso de flagrante são os ligados ao Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), que engloba a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), além da Polícia Militar.
Os recursos arrecadados com as sanções vão diretamente para dotação orçamentária, ou seja, estarão previstos no orçamento do órgão ambiental responsável pela aplicação das respectivas multas.
Além disso, o infrator também tem que arcar com todos os custos do tratamento veterinário e recuperação do animal maltratado. Outro diferencial da nova norma é que ela especifica cada um dos crimes considerados maus tratos, além de dar autonomia ao médico veterinário responsável pelo atendimento do animal para relatar se houve algum outro tipo de crime que não esteja já especificado na lei.
O artigo 1º da nova lei define como crime de maus tratos ao animal:
- privá-lo de suas necessidades básicas;
- lesar ou agredir o animal, causado sofrimento, dano físico ou morte salvo nas situações admitidas pela legislação vigente;
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abandono;
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obrigar o animal a realizar trabalho excessivo ou superior às suas forças ou submetê-lo a condições ou tratamentos que resultem em sofrimento;
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o confinamento, criação ou exposição em locais sem higiene e segurança;
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promover rinhas ou o embate entre animais da mesma espécie ou espécies diferentes;
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provocar envenenamento em animal que resulte ou não em morte;
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deixar de propiciar morte rápida e indolor a animal cuja eutanásia seja necessária e recomendada por médico veterinário;
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abusar sexualmente de animal (zoofilia);
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promover distúrbio psicológico e comportamental em animal;
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outras ações ou omissões atestadas por médico veterinário.
O que falta
Ainda que a lei 22.231/2016 signifique um grande avanço na relação da sociedade com a fauna, a rede ambiental do Estado não está completa. O Centro de Controle de Zoonoses das cidades não tem como absorver tantos animais apreendidos, abandonados ou em situação de risco. Essa função acaba ficando nas mãos de ONGs de proteção ambiental e de protetores de animais independentes, que resgatam animais nestas situações com a ajuda de doações e, muitas vezes, com recursos próprios, acumulando dívidas e animais.
Uma delas é a ativista Val Consolação que, embora otimista com a aprovação da lei, acredita que a mudança efetiva deve acontecer em sua raiz. Na educação. “Acredito que a lei vai inibir muitos casos de maus tratos, mas não vai fazê-los cessar, porque ainda falta o principal, a fiscalização. Além disso, acho que ainda falta uma mobilização para criar essa conscientização ainda nas escolas, no início, educar as crianças para que não maltratem animais”.
Segundo o deputado Noraldino Junior, no próximo mês, haverá uma reunião com o governo estadual para alinhar todos os órgãos ambientais e também os agentes fiscalizadores de acordo com a nova lei. “A gente tem que coibir este tipo de crime o máximo que puder, mas também cabe ao Estado desenvolver ações de conscientização”, acrescenta.
A delegada Cristiane Lopes, da Divisão Especializada de Proteção ao Meio Ambiente, explica que, a partir da denúncia, um inquérito é instaurado para que a equipe passe a investigar e, se constatado o crime de maus tratos, o relatório é encaminhado à Justiça para que seja marcada uma audiência. A média é de 30 audiências por mês.
Ela acredita que a nova lei vai fortalecer a rede de combate a este tipo de crime, embora ela ainda não seja completa. “A rede ainda não é completa as cidades ainda não dispõe de um local específico para a permanência destes animais vítimas de maus tratos”, diz.
Alvo de denúncias
O Mercado Central, um dos principais pontos turísticos da capital, é um prato cheio para as fiscalizações. Alvo de denúncias constantes, o local abriga um corredor repleto de animais expostos para a venda, muitos deles em situações que esbarram diretamente nas legislação de meio ambiente.
A resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), por exemplo, que passou a valer em janeiro do ano passado, determina uma série de preceitos para a comercialização de animais como em seu artigo 5°, que diz que os animais devem ficar em ambientes livres de barulho em excesso, com luminosidade adequada, livre de poluição e protegido contra intempéries ou situações que lhe causem estresse.
Além disso, a determinação diz que deve ser garantido aos animais o conforto, a segurança, higiene e um ambiente saudável, e a locação por idade, sexo, espécie, temperamento e necessidades. E estabelece ainda que os animais devem ter espaço suficiente para se movimentarem de acordo com as suas necessidades.
Estes preceitos são reforçados pela nova lei estadual, quando configura como maus tratos o confinamento, criação ou exposição em locais sem higiene e segurança, e também o ato de promover distúrbio psicológico e comportamental no animal.
Apesar dos constantes protestos de ativistas na frente do local, fotos de flagrantes de animais expostos nas situações que configuram crimes e até um inquérito aberto pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no fim do ano passado para investigar o comércio de animais no local junto à exposição de alimentos, o superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, afirma que a situação está regularizada.
“Acredito que estamos fora desta lei, porque contamos com assistência técnica veterinária no corredor dos animais, conforme prevê a resolução, e os animais expostos ficam pouco tempo nas gaiolas, menos de uma semana. Os animais são vermifugados e acompanhados, até porque eles têm que estar bem tratados ali porque são produtos de venda”, explica.
Diálogo aberto
Outra vitória da causa animal em Belo Horizonte foi a exoneração da gerente do Centro de Controle de Zoonoses, segundo o deputado Noraldino Junior. O embate com os ativistas e pessoas ligadas à proteção animal na capital durava oito anos.
Os protetores faziam críticas constantes à administração da antiga gerente, e reclamavam da falta de trato com os animais, da recusa no diálogo e também na escassez de avanços diante de tantas exemplos positivos de conquistas nas zoonoses de outras cidades.
Exonerada no fim do mês passado, a ex-gerente deu lugar à Silvana Tecles Brandão, profissional com ampla atuação na área de zoonoses, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A atual gerente é bem quista entre os protetores, e a mudança é considerada uma vitória, já que deve propiciar o diálogo e possíveis mudanças na administração.
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FONTE: O Tempo.
‘Bispo’ de igreja evangélica pede que fiéis doem seus carros como prova de fé
‘Hoje, você vai embora de táxi, vai de ônibus, vai a pé. Segunda-feira, você vai pegar o valor desse carro e colocar no altar de bronze. Depois, você vai ter dinheiro para comprar à vista”, diz o pastor Rogério Formigoni
Um vídeo disponibilizado no Facebook e YouTube tem causando polêmica entre os cristãos. O viral mostra o bispo Rogério Formigoni, da Igreja Universal do Reino de Deus, pedindo que os fiéis doem seus carros, motos ou caminhões.
“Pega esse carro, essa porcaria, essa lata de R$ 10 mil, R$ 50 mil, R$ 100 mil, pode ser de R$ 500 mil, pode ser o carro que você tem aí de R$ 600 mil… pode ser o que for. Você vai pegar essa porcaria desse carro e você vai dar (…) No fim da reunião, tem o pastor Antônio que vai te dar o termo para você transferir. Hoje, você vai embora de táxi, vai de ônibus, vai a pé. Segunda-feira, você vai pegar o valor desse carro e colocar no altar de bronze. Depois, você vai ter dinheiro para comprar à vista”, diz o pastor.
O “convite” ocorreu durante um dos cultos do “Congresso de Empresário”, realizado todas as segundas-feiras no Templo de Salomão, em São Paulo. Segundo o pastor, com o ato, em breve os fiéis terão dinheiro para “comprar uma Lamborghini”.
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FONTE: Estado de Minas.
Manhãs frias e tardes quentes
As temperaturas voltaram a cair em Minas Gerais e recordes de frio marcaram a manhã de ontem. Cidades do Sul de Minas amanheceram com geadas e temperaturas abaixo de zero. Em Monte Verde, distrito de Camanducaia, os termômetros marcaram a temperatura mais baixa em todo o estado de Minas Gerais em 2016, -4 graus, e à tarde, marcaram 17,9 graus, segundo o Instituto PUC Minas TempoClima. Já na capital mineira, os belo-horizontinos colocaram os casacos para encarar o dia mais frio do ano na Região da Pampulha, com a mínima de 9,1 graus, sensação térmica de -4 graus, mas depois do almoço enfrentaram calor de 27 graus. Na Região Centro-Sul, os termômetros marcaram mínima de 10, 6 graus.
O meteorologista Heriberto dos Anjos, do Instituto PUC Minas TempoClima, explica que os novos recordes podem ser batidos nos próximos dias com a chegada da massa do ar seco e frio que estacionou em Minas na madrugada de ontem. Contudo, ela fez com que as temperaturas diminuíssem e os índices de umidade relativa caíssem.
As grandes variações de temperatura são semelhantes ao clima de deserto, conforme explicou o meteorologista. Ele afirma que esse fenômeno ocorre quando há falta de nuvens no céu, decorrente do tempo seco. “As nuvens funcionam como filtros dos raios solares e impedem a radiação direta no solo. Quando o céu está limpo, se perde muita energia durante a madrugada e se ganha energia durante a tarde”, explicou o meteorologista.
De acordo com Heriberto, a previsão é de geadas no Sul de Minas e temperaturas abaixo de 3 graus continuam nos próximos dias. Em Belo Horizonte, a expectativa é de mínimas de 9 a 10 graus. Já na quinta-feira, a nebulosidade aumenta em função dos ventos marítimos que chegam de São Paulo, o que trará ventos e deixará o tempo menos seco. Sendo assim, no fim de semana, as temperaturas podem subir, mas continuará frio. De acordo com o meteorologista, os termômetros poderão marcar mínima entre 11 e 12 graus e máxima de 25 graus na capital mineira.
TEMPO SECO De acordo com Heriberto dos Anjos, a umidade relativa do ar ficou ontem em 17%. A Defesa Civil emitiu alerta de baixas temperaturas e baixa umidade do ar em Belo Horizonte, com previsão de que o índice fique em 30% no período da tarde até quarta-feira. Pelos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal é de 60%. A entidade recomenda a decretação do estado de atenção quando os índices ficam entre 20% e 30%. Entre 12% e 20% é recomendado estado de alerta, e índices inferiores a 12% podem ser considerados estado de emergência sanitária.
A baixa umidade do ar exige cuidados com a saúde. A hidratação do corpo e a umidificação de ambientes devem ser priorizadas para evitar a desidratação e a incidência maior de doenças respiratórias, além de dores de cabeça, irritações nos olhos, nariz, garganta e pele. Com o tempo seco, o período recomendado para a prática de atividades físicas é antes das 10h e após as 17h. Outras orientações são usar roupas leves, fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras, e usar sombrinha ou guarda-chuva para andar nas ruas no período mais quente. A hidratação deve ser reforçada nas crianças e idosos, com a ingestão de bastante líquido.
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FONTE: Estado de Minas.
Edilson propõe pagar R$ 30 mil para deixar prisão no DF, diz advogado
Ex-jogador de Corinthians e Flamengo deve R$ 430 mil de pensão a filho.
Defesa pedirá liberdade dele e redução do valor da pensão alimentícia.
A defesa do ex-jogador de futebol Edilson “Capeta”, preso neste sábado (16) em Brasília por não pagar R$ 430 mil em pensão alimentícia, disse que ele pretende quitar três parcelas atrasadas. Com correção monetária, o valor é estimado em cerca de R$ 30 mil. Ao G1, o advogado Thiago Phileto informou que vai pedir a liberdade do ex-atleta.
Phileto também declarou que “a atual situação financeira” de Edilson não permite a ele pagar a pensão de dez salários mínimos (R$ 8,8 mil por mês) e que por isso vai entrar com pedido de redução do valor. “Entendemos que o valor está fora do que deve ser previsto”, disse o advogado. Ele não detalhou quais são as difficuldades financeiras do ex-jogador.
Ainda segundo o advogado, o ex-jogador está “tranquilo” e acredita na liberdade. Edilson está sozinho em uma cela na Delegacia de Polícia Especializada da Polícia Civil do Distrito Federal. O valor é a soma de três anos, corrigidos, do benefício atrasado.
Ao G1, o advogado da mãe do filho de Edilson, Eduardo Gasparini, disse que a prisão é uma medida de “extrema exceção”, mas, “às vezes, é a única forma de cobrar o pagamento”.
Segundo o advogado, a pensão alimentícia está estabelecida desde 2010. Nos dois anos seguintes, a mulher e Edilson entraram em acordo com relação aos pagamentos. No entanto, em 2013, o ex-jogador da seleção brasileira parou de depositar o benefício. Foi quando nova ação foi estabelecida e, desde então, não houve mais pagamentos.
“As pessoas ficam espantadas pelo valor alto de R$ 430 mil, mas aí estão incluídos juros e correções referentes a três anos de débitos. Mesmo que seja alto, esse valor vai de acordo com as condições do pai. Quando se estabelece o valor de uma pensão, leva-se em consideração a necessidade da criança e possibilidade do pai.”
De acordo com Gasparini, o valor inicial da ação era de R$ 20 mil e foi estabelecida em junho de 2013, quando Edilson já estava devendo três meses de pensão. Desde então, o ex-jogador tem sido procurado para efetuar os pagamentos.
“O Edilson reconhece a criança como filho, ajudou de algumas formas, mas nunca foi presente”, conta o advogado. De acordo com Gasparini, várias cartas precatórias foram expedidas para a Bahia, onde Edilson mora, a fim de contatar o ex-jogador, sem sucesso.
“Ele foi citado [interpelado por um oficial de Justiça pessoalmente] em janeiro de 2016, então teve mais uma chance de pagar os valores devidos. Quando soubemos que ele viria para Brasília, vimos uma oportunidade de resolver essa situação.” Um mandado de prisão contra Edilson foi expedido pela 2ª Vara de Família do DF na última sexta-feira (15).
Gasparini afirma que, devido ao desgaste provocado pela situação, as chances de o valor ser reduzido em um acordo é improvável. “Pelo rito da lei de alimentos, não há possibilidade de pagar fiança. Nesses casos, duas coisas podem acontecer: ou ele paga o valor total, ou pode tentar um acordo, pagando em diversas vezes, mas quem decide se aceita ou não é a parte requerente.”
Carreira
Edillson da Silva Ferreira, conhecido como Edilson Capetinha, começou a carreira em 1987 no clube Industrial, um time do Espírito Santo. Ele passou também pelo Corinthians, Flamengo, Palmeiras e Bahia. Pela seleção brasileira, o jogador foi pentacampeão na Copa do Mundo de 2002.
FONTE: G1.
Laudo indicou presença de pelo ‘acima do valor permitido’.
Em 2013, também foi encontrado pelo de rato em lote de ketchup.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distrição e venda em todo o país de um lote de extrato de tomate da marca Heinz, porque foi encontrado pelo de roedor em amostras do produto. A medida prevê que a empresa também terá de recolher o extrato contaminado do estoque que estiver à venda no no mercado.
De acordo com a Heinz, trata-se de um caso de julho de 2015 e que, na ocasião, todos os produtos foram recolhidos, “não havendo qualquer contraindicação ao consumo dos lotes presentes nos mercados hoje”.
De acordo com resolução publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (18), um laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias, de Minas Gerais, detectou “matéria estranha indicativa de risco à saúde humana” acima do limite máximo de tolerância pela legislação.
O lote de que trata a resolução é o L06, com validade até 01/04/2017. O produto é fabricado pela Heinz Brasil S.A, localizada em Nerópolis (GO).
Ketchup
Em 2013, a Anvisa determinou a interdição de um lote de ketchup da Heinz com base em laudos que também apontaram a presença de pelos de roedores no produto.
Veja a nota da Heinz na íntegra:
“A Kraft Heinz Brasil informa que o caso se trata de notificação realizada em julho de 2015 pela Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais, acerca de lote encontrado somente nessa região. Na ocasião a empresa recolheu as embalagens disponíveis no comércio do lote 06, validade 4/2017, de extrato de tomate da marca, não havendo qualquer contraindicação ao consumo dos lotes presentes nos mercados hoje. Em 14 junho deste ano, o processo foi dado como encerrado pela ANVISA, com a publicação no Diário Oficial da União.
A companhia declara que adota rigoroso controle de qualidade em todas as etapas da produção, desde a escolha de fornecedores, processo produtivo e distribuição final dos seus produtos. Internamente ainda possui diversos mecanismos que avaliam de forma constante suas boas práticas de fabricação dentro de um Sistema de Gestão da Qualidade próprio. A Kraft Heinz Brasil reafirma seu total respeito, transparência e compromisso com o consumidor, com o foco constante na máxima qualidade de seus produtos, comprovada e reconhecida em todo o mundo.
FONTE: G1.
Conjunto da Pampulha ganha título de Patrimônio Mundial da Unesco
Complexo modernista criado por Niemeyer foi avaliado em Istambul.
Os quatro prédios de BH foram construídos na década de 40.
A informação foi confirmada pelo Ministro da Cultura, Marcelo Calero. Em sua conta no Twitter, Calero postou às 6h41 deste domingo: “Viva! Pampulha Patrimônio Mundial!”
“A candidatura foi muito bem fundamentada. O conjunto foi um marco da arquitetura mundial moderna nos anos 40”, disse o presidente do Icomos no Brasil, Leonardo Castriota. O órgão é uma entidade da Unesco que analisa candidaturas a Patrimônio Mundial da Humanidade.
“O conjunto foi criado para que fosse um marco de modernidade. Teria que ser ousado. Oscar Niemeyer usou dos movimentos modernos para dar uma identidade vanguardista. JK já era um homem preocupado em trazer modernidade para a jovem capital que não tinha nem 40 anos”, disse o historiador e diretor do Arquivo Público de Belo Horizonte, Yuri Mesquita.
Para a manutenção do título, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deve retirar a guarita da Casa do Baile, reestruturar as praças Dino Barbieri e Dalva Simão, demolir o prédio anexo do Iate Tênis Clube, além de despoluir a Lagoa da Pampulha.
A PBH informou que tem três anos para fazer as readequações necessárias. Ainda segundo a prefeitura, outros trabalhos de restauração das formas e curvas criadas por Niemeyer também estão previstos.
“Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein”, dizia o arquiteto.
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FONTE: G1.
Vaga em hospital pode ser requerida na Justiça
Meu irmão tem um plano de saúde com limitação de hospitais para internação. Ele está com câncer e precisa de tratamento urgente. No entanto, nos hospitais cobertos pelo plano dele não há vagas para internação. Dessa forma, ele foi encaminhado para outro hospital (que não atende pelo plano) e que não está fazendo o tratamento porque não atende pelo convênio e não podemos pagar particular. O plano não seria obrigado a arrumar uma vaga para ele ou custear o tratamento no outro hospital? O caso dele é urgente. O que podemos fazer?
l Marina, por e-mail
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FONTE: Estado de Minas.
É evidente a natureza pedagógica da lei, porque exige de ambos os genitores um esforço suplementar em prol dos filhos. Podem litigar sobre tudo, mas se ambos tiverem aptidão, não deve haver prevalência de qualquer um deles no exercício da guarda
Regina Beatriz Tavares da Silva
Presidente da Associação de Direito de Família e das Sucessões (ADFAS), doutora em Direito pela USP e advogada
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FONTE: Estado de Minas.
Valor do faixa azul em BH será reajustado na próxima segunda e a folha custará R$ 4,10
A BHTrans informou que “o reajuste foi calculado em função da variação dos principais custos operacionais (confecção dos talões, distribuição e sinalização) desde o último reajuste de preço do rotativo, ocorrido em 29 de junho de 2015”.
A capital mineira conta com 21.299 vagas rotativas
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FONTE: Estado de Minas.
De puxa-saco a falastrão, veja 10 tipos de colegas de trabalho ‘sem noção’
Atitudes podem atrapalhar o ambiente e prejudicar a produtividade.
Segundo especialistas, é possível falar com o colega ou avisar a chefia.
Ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho é essencial para que o profissional consiga desempenhar suas atividades do dia a dia e manter um clima agradável na empresa. Mas e quando o colega é tão “sem noção” a ponto de falar alto, contar tudo o que acontece na sua vida (para todos ouvirem) e puxar o saco do chefe? Como conviver com um ou vários profissionais com essas características?
“Pessoas desagradáveis prejudicam bastante o ambiente de trabalho e diminuem a produtividade. A gravidade do quadro tem relação com o percentual de pessoas que compõem a equipe de trabalho”, ressalta o consultor de gestão de pessoas Eduardo Ferraz.
O G1 ouviu especialistas em carreira e de recursos humanos e listou 10 tipos de colegas “sem noção”, que podem atrapalhar o trabalho. Os consultores também indicaram como os profissionais podem lidar com essas situações. Veja abaixo:
1) Fala alto e conta todas as histórias da sua vida
Segundo Fátima Mangueira, diretora de RH e coach corporativa da Mira, algumas pessoas são carentes e precisam de atenção. “Elas querem compartilhar o seu dia a dia e isso faz com que tenham que falar alto e o tempo todo para que todos os presentes sejam envolvidos, compartilhando seus problemas pessoais, desafetos, alegrias ou momentos de felicidade.”
Eduardo Ferraz ressalta que ninguém precisa saber detalhes da vida particular de colegas que não sejam íntimos. “Falar alto atrapalha muito a concentração de quem não está envolvido na conversa”.
2) Puxa-saco
“Excesso de polidez ou de elogios exagerados tiram a credibilidade de qualquer um”, afirma Ferraz.
Segundo Fátima, o puxa-saco pode até ser um bom funcionário, mas o problema é que ele emprega seus talentos da maneira errada. “Ele se concentra no chefe e não naquilo que a equipe e a organização esperam de um bom profissional”, diz.
Além de prejudicar o clima organizacional, esse tipo de colaborador pode gerar desmotivação, intrigas e até o pedido de demissão de colegas que não aguentam esse comportamento.
3) Não respeita o limite de espaço
De acordo com Ferraz, o bom senso é a palavra-chave neste tipo de situação. “É preciso saber respeitar limites, não invadindo o espaço físico do outro, evitando dar conselhos não solicitados e não fazendo perguntas constrangedoras”, afirma.
4) Brincalhão incontrolável
“No ambiente de trabalho, como tudo na vida, o excesso estraga. E quando a pessoa não ‘se toca’ acaba exagerando com algumas brincadeiras, que podem evoluir até chegar ao ponto do ‘sem noção’. O bom senso conta muito”, diz Fátima.
Ferraz também acredita que o excesso pode atrapalhar. “É bom ter alguém para descontrair um pouco o ambiente de trabalho, mas sem exageros.”
5) Sabe tudo e conhece tudo
As pessoas possuem experiências e conhecimentos diferentes, mas mesmo assim o profissional precisa falar para todos tudo o que já vivenciou ou que sabe fazer. “Dê conselhos apenas quando pedirem”, diz Ferraz.
Fátima lembra que a percepção que a empresa tem sobre o funcionário pode fazer diferença na carreira. “Trabalhar com entusiasmo e saber compartilhar suas experiências e seus conhecimentos lhe dará mais credibilidade e respeito junto aos seus colegas de trabalho.”
6) Fofoqueiro
De acordo com Fátima, a fofoca é uma situação embaraçosa da qual ninguém, ou quase ninguém, consegue ficar imune. “Infelizmente é comum ter muitas fofocas no ambiente de trabalho e quanto maior a quantidade de funcionários, pior é”, afirma.
Segundo ela, a falta de liderança é um dos principais fatores para que essa situação aconteça e, com isso, as conversas paralelas podem afetar negativamente o trabalho da equipe.
7) ‘Reclamão’
“Pessoas pessimistas sugam a energia de qualquer um. Ouvir um desabafo de vez em quando faz parte do jogo, mas todos os dias ninguém aguenta”, ressalta Ferraz.
Fátima lembra que quem está desmotivado não coopera com os outros e pode gerar uma cultura de desagregação. “O clima negativo atrapalha qualquer profissional, mesmo para aqueles que estão empenhados. Além disso, o hábito contagia”, diz.
8) Carreirista
As disputas e a competição são ingredientes que estão presentes no universo de trabalho, mas não podem ultrapassar os limites éticos, segundo Fátima. “Para manter um bom relacionamento com as pessoas é essencial manter a qualidade de vida e gerar clima amistoso”, ressalta.
Já Ferraz indica que o profissional se afaste do carreirista. “É bom manter distância de pessoas que o usarão como ‘escada’ para subir na carreira.”
9) Só conversa e não trabalha
Conversas e troca de ideias são comuns no ambiente de trabalho, mas não existe justificativa para deixar as obrigações de lado para apenas conversar. “Colegas que falam o tempo todo no local de trabalho acabam prejudicando todo ambiente, gerando tensão e desconforto para quem precisa se concentrar”, diz Fátima.
Para evitar essa situação, Ferraz sugere que os colegas não fiquem sempre “disponíveis” para esse profissional. “Esse é um tipo muito comum, mas o mais fácil de ser neutralizado. Diga que está ocupado e o ignore.”
10) Finge que é bonzinho
Infelizmente ainda é comum encontrar profissionais que querem “puxar o tapete” dos colegas para conseguir melhores resultados na carreira. Esse tipo se finge de bonzinho para aprontar nas costas dos outros. “Geralmente é aquela que está o tempo todo sorrindo, chama de amiga e te trata como a pessoa mais querida do mundo. Eles passam tanto tempo preocupados com o trabalho dos outros que nunca têm tempo para fazer o seu”, ressalta Fátima.
“Esse é, provavelmente, o tipo mais perigoso. Nunca abra o jogo com ele e mantenha um relacionamento distante”, afirma Ferraz.
É possível resolver?
E no dia a dia, como o profissional deve lidar com o colega “sem noção”? Segundo Ferraz, uma das opções é manter distância, mas ele também indica uma conversa franca. “Vale a pena chamar para um conversa e dizer que tem uma crítica construtiva a fazer. Se ainda assim não funcionar vale a pena procurar um nível hierárquico acima”, afirma.
Segundo Rodrigo Magalhães, gerente do Hay Group, o líder deve entender as causas desse tipo de comportamento para buscar soluções. “Em geral, as pessoas reagem a fatos e percepções. Essa reação gera comportamentos que prejudicam ou fortalecem o clima de uma área ou de uma empresa.”
“O ambiente de trabalho deve ser tranquilo, na medida do possível”, lembra Fátima. Segundo ela, a empresa deve favorecer o bom desempenho e boa execução das atividades, evitando os estresses provocados por atitudes de funcionários.
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FONTE: G1.
Os sinais de que alguém quer puxar o seu tapete
Quanto menos íntegra é a pessoa, maiores as chances de ela puxar o seu tapete, diz Silvio Celestino, da Alliance Coaching
São Paulo – Os sinais de que alguém quer puxar o seu tapete, via de regra, são sutis. Por isso, desvendá-los não é lá das tarefas mais fáceis, dizem os especialistas.
“Há situações completamente veladas em que a pessoa só vai perceber quando a notícia chega até ela”, pondera Sandra Oliveira, representante da Dale Carnegie Brasil, ressaltando que as puxadas de tapete são mais frequentes com profissionais que ocupam cargos hierárquicos mais elevados na organização.
O motivo pelo qual o profissional de sucesso está mais vulnerável a este tipo de situação tem nome: inveja. Como explica Renato Trachtenberg, autor do livro “As sete invejas capitais” (Artmed, 2009), o alvo do invejoso é quem se destaca.
“O invejoso ataca quem está acima dele. Na verdade, ele admira a pessoa, mas se sente sem condições de se aproximar do que a pessoa é”, diz. E, por isso, apela para a puxada de tapete.
Mas, é possível perceber quando uma situação de sabotagem ou um golpe está na iminência de ocorrer? De acordo com os especialistas, apesar de não serem claros, é possível perceber alguns indicativos. Confira:
1 A crítica que na verdade é um elogio disfarçado
“O Dale Carnegie dizia isso de que uma crítica pode ser um elogio disfarçado”, diz Sandra. Sabe quando você sente está indo bem no projeto, e vem aquele colega e, sob o pretexto de fazer uma crítica construtiva, diz que não é bem esse o caminho que você deve seguir, sugerindo um ajuste na rota? “Ele vê o sucesso do outro e tenta fazê-lo mudar a trajetória, fazendo esta crítica, que é um elogio disfarçado”, diz Sandra.
Uma analogia é interessante para entender este mecanismo. Imagine duas amigas que vão sair juntas para uma festa. Uma delas aparece com um vestido deslumbrante, e a outra diz que não acha que está tão bom, fazendo com que a amiga escolha outra roupa que a deixe menos em evidência do que ela.
“Este tipo de situação pode acontecer também no contexto corporativo”, diz Sandra. É claro que não é na primeira crítica que você vai perceber a má intenção, mas observe se há um padrão, se a situação se repete. “É o tempo que vai fazer a pessoa perceber e uma forma de se precaver é não se deixar influenciar”, recomenda Sandra.
2 Elogios exagerados
Por outro lado, ao receber elogios também fique alerta. De acordo com Trachtenberg, o invejoso corporativo, que é o mais forte candidato a puxar o tapete de seu alvo, também pode lançar mão de uma estratégia antes de atacar: tecer incontáveis elogios, principalmente na frente dos outros.
“Quanto mais a pessoa elogiada se sente importante, menos ela estará atenta aos seus inimigos de plantão”, explica. A dica é não se deixar levar tão facilmente pelos elogios e ficar atento às entrelinhas.
“A pessoa deve ter discernimento do que é real e o que não é”, indica Trachtenberg. Isso não significa que você deve desconfiar de qualquer palavra afável, mas atente aos exageros, eles podem indicar que há uma tentativa de tirar o seu foco em jogo.
3 Desestabilização intencional
Imagine a cena. Dois colegas estão participando de uma reunião com a diretoria. Um deles está mal intencionado e sabe que o outro é mais emocional do que racional.
Sabendo disso, o mal intencionado alfineta ou cria uma situação inesperada nos bastidores e apresenta-a repentinamente ao colega com o objetivo de desestabilizá-lo perante a chefia.
Caso a reação seja mesmo uma explosão emocional, o profissional que caiu na armadilha vai prejudicar a sua imagem expondo-se de forma negativa para o deleite tal colega mal intencionado, de acordo com Sandra, da Dale Carnegie.
O sinal, neste caso, é dado pela crítica durante a reunião ou pela situação inesperada criada pelo colega que quer puxar o tapete do outro. Ou seja, é a provocação que antecede a reação emocional.
Cair no jogo já configura a puxada de tapete propriamente dita. “Isso acontece porque as pessoas são contratadas por conta de suas competências técnicas e demitidas ou preteridas em uma promoção por causa de suas inabilidades comportamentais”, explica Silvio Celestino, da Alliance Coaching.
Portanto, valem e muito aqueles 10 segundos de pausa para a reflexão: será que é uma provocação intencional? Estão querendo me desestabilizar? Vou dar este gostinho ao fulano?
4 Tentativas de passar por cima
Outro indicativo de que vem uma puxada de tapete por aí é revelado quando um colega de trabalho começa a lidar com temas e atividades que são de sua responsabilidade e não dele. “Ele começa a fazer sozinho coisas que deveriam ser alinhadas com o colega do qual ele quer puxar o tapete, passa por cima e faz sozinho”, explica Celestino.
Por se tratar de uma operação velada, haverá justificativas. “Ele vai dizer que tentou ligar e não conseguiu, que não encontrou o colega, mas na verdade foi apenas uma operação de fachada”, diz Celestino. Caso isto ocorra, é importante analisar se houve um esforço genuíno em envolvê-lo na atividade ou se foi mesmo apenas fachada para você não ter como reclamar depois.
5 Expressões corporais
Este é um item polêmico. Olhos virados, dedos batendo na mesa durante uma reunião e “nariz torto” podem, de acordo com Sandra, indicar que a pessoa está predisposta a jogar contra você. Mas, Trachtenberg faz um alerta: “só quem tem experiência com este tema é capaz de perceber a má intenção pelos sinais corporais”, diz.
Celestino vai além. De acordo com ele, tirar conclusões a partir da expressão corporal pode levar a um equívoco. “A pessoal mal intencionada vai geralmente usar a expressão corporal para iludir o outro”, diz.
Por conta disso ele diz o melhor caminho é a observação. “Os profissionais precisam procurar amadurecer no sentido de avaliar as pessoas”, diz. O importante, diz, é descobrir se é uma pessoa de boa índole ou não.
Uma pessoa íntegra é aquela que cumpre o que promete, que faz o que fala. “Quanto maior a integridade de uma pessoa, menores são as chances de ela querer puxar o tapete de alguém”, explica.
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FONTE: Exame.
Tribunais regionais em todo o país ameaçam fechar as portas a partir de agosto por causa dos cortes de 30% nas despesas para manutenção e de 90% nos recursos para investimentos
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Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais: horário de funcionamento e atendimento ao público foi reduzido em uma hora
Em um país que contabiliza 11 milhões de desempregados e a tramitação de 3 milhões de novos processos judiciais a cada ano, a Justiça do Trabalho é que pede socorro. Diante do corte orçamentário de 30% nas despesas de custeio e de 90% na verba para investimentos, tribunais trabalhistas ameaçam fechar as portas a partir do mês que vem. Entidades representantes da categoria alegam que para fechar as contas dos 24 tribunais regionais do Trabalho (TRTs) no Brasil até o fim deste ano seriam necessários pelo menos mais R$ 250 milhões.
Em abril, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, já havia feito o alerta ao afirmar que os efeitos da crise econômica e política do país fariam com que a Justiça trabalhista cruzasse os braços. Segundo ele, além de cortes no orçamento que reduziram recursos para manutenção e investimentos em sistemas eletrônicos, o crescimento das demissões aumentou o número de ações em tramitação na Justiça do Trabalho.
A redução orçamentária já levou a uma série de cortes de gastos e mudanças no horário de funcionamento e atendimento ao público no Distrito Federal e em estados como Minas, Rio de Janeiro, Tocantins, Rondônia e Acre. Ainda assim, a economia gerada com as medidas não foi suficiente para evitar o prejuízo para o cidadão. O primeiro a fechar as portas, ainda este mês, pode ser o TRT da 15ª Região, sediado em Campinas, que sofreu corte de R$ 49 milhões em suas contas.
O órgão é responsável pelas ações envolvendo patrões e empregados de 599 cidades paulistas, onde vivem 11 milhões de pessoas. A jornada foi mantida, mas o horário de atendimento ao público foi antecipado para economizar energia, das 11h às 17h. Recentemente, o presidente do TRT-15, desembargador Lorival Ferreira dos Santos, afirmou que há o risco de pane no sistema e “reza todos os dias” para evitar a paralisação. Ainda não se sabe se as orações surtirão o efeito esperado.
No mês que vem, tribunais de São Paulo e Acre ameaçam parar. Maior do país, o tribunal paulista teve que se adaptar ao corte de R$ 95 milhões. A duração do expediente foi mantida, mas o órgão renegociou contratos, reduziu o uso de ar-condicionado e elevadores e cortou investimentos. Documento administrativo foi encaminhado à direção do TRT com um diagnóstico da grave situação financeira do órgão. Nele, a orientação para parar de funcionar a partir de 1º de agosto.
A informação não foi confirmada pela assessoria de imprensa do TRT-SP. Em carta aberta divulgada na sexta-feira, a presidente do órgão, Silvia Regina Pondé Galvão Devonald, disse que a “hipótese só se efetivará se não conseguirmos vencer a crise orçamentária”. “Quero tranquilizar a população e a Ordem dos Advogados do Brasil, garantindo-lhes que o desempenho de nosso dever constitucional é desejo único e sempre será priorizado.”
VALOR DA BOLSA Durante um ato público em defesa da valorização da Justiça laboral em 17 de junho, o presidente do TRT do Acre, desembargador Francisco Cruz, deixou claro que o funcionamento do órgão está comprometido com a redução do orçamento. Algumas medidas de economia estão sendo tomadas, como a alteração do horário de funcionamento, que passou a ser de 7h30 às 14h30 para reduzir consumo de energia. A situação não está diferente em Pernambuco e no Pará.
A direção do TRT do Pará já anunciou que os recursos acabarão em setembro, apesar de ter adotado medidas como a redução do número de estagiários, diminuição do valor da bolsa e encerramento do expediente às 16h. Também foi paralisada a construção de um prédio que sediaria todas as varas do trabalho de Belém, além da Escola Judiciário. Durante um ato em 24 de maio, a direção do TRT pernambucano alertou para a crise financeira com o corte de R$ 17 milhões, e o risco de parar as atividades em setembro.
No Paraná e no Rio Grande do Norte, as últimas audiências e julgamentos do ano podem ocorrer em outubro. O Orçamento para custeio da Justiça do Trabalho paranaense era de R$ 68,6 milhões, mas o valor foi reduzido em R$ 8,4 milhões. Há três semanas, o TRT potiguar anunciou que há o risco de fechar as portas em outubro.
Saiba mais
Crédito extraordinário
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, no último dia 6, a possibilidade de edição de uma medida provisória pelo governo federal para realocar recursos para a Justiça do Trabalho. O parecer do TUC foi apresentado em uma consulta formulada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meireles. Os créditos virão dos depósitos judiciais feitos com convênios bancários e da renda arrecadada em concursos públicos.
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FONTE: Estado de Minas.
Hacker acusado de fraudar contas bancárias seguirá em prisão preventiva
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão unânime, manteve a prisão preventiva de programador acusado de liderar organização criminosa que fraudava instituições financeiras por meio da internet. Ele foi preso no âmbito da operação Lammer, deflagrada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal em Vitória da Conquista (BA).
As investigações identificaram que o golpe vinha sendo praticado desde 2010 mediante a captação de dados bancários, invasão da conta-corrente das vítimas e a realização de saques e transferências de valores, que eram depositados em outras contas bancárias.
O programador está preso preventivamente desde dezembro do ano passado pela suposta prática dos crimes de invasão de dispositivo informático (artigo 154-A do CP), furto qualificado e organização criminosa.
Em pedido de habeas corpus impetrado no STJ, a defesa requereu a imediata soltura do acusado por ausência de fundamentação na prisão, excesso de prazo e violação do princípio da presunção de inocência.
Argumentou, ainda, que a prisão do paciente se mostra desproporcional, uma vez que em caso de eventual condenação, ele “certamente” não cumprirá pena em regime fechado.
Periculosidade
O relator do recurso no STJ, ministro Reynaldo Soares da Fonseca, reiterou em seu voto que a prisão preventiva é medida excepcional que exige, entre outros quesitos, a demonstração da existência da materialidade do crime, a presença de indícios suficientes da autoria e a necessidade de garantia da ordem pública.
Segundo o relator, a prisão cautelar do paciente foi mantida em razão da sua periculosidade e liderança exercida em organização criminosa voltada para o cometimento de fraudes bancárias por intermédio da internet.
Ele ressaltou que os autos comprovam que os dispositivos tecnológicos utilizados pelas instituições financeiras para garantir a segurança das transações eletrônicas dos seus clientes não foram capazes de conter a atuação do grupo, formado por pessoas altamente especializadas.
Ordem pública
Citando acórdãos de vários julgados, o ministro enfatizou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já firmou o entendimento de que é legítima a tutela cautelar que tenha por fim resguardar a ordem pública quando evidenciada a necessidade de interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização criminosa.
Além disso, acrescentou, o acusado responde a outra ação penal por crime da mesma natureza e com semelhante modus operandi (forma de atuação), “o que demonstra o efetivo risco de voltar a cometer os mesmos delitos, caso seja colocado em liberdade”.
“Por tudo isso, entendo que a prisão cautelar está devidamente justificada para a garantia da ordem pública, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal”, concluiu o ministro Reynaldo Soares da Fonseca.
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FONTE: STJ.
Acusado de traficar drogas em garrafas de cachaça continuará preso
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva de acusado de integrar organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas e responsável pela distribuição de cocaína, em larga escala, para Itália e Portugal, dentro de garrafas de bebidas.
O acusado está preso há oito meses na unidade prisional Desembargador Adalberto de Oliveira Barros Leal (antiga CPPL Carrapicho), em Caucaia, região metropolitana de Fortaleza. A prisão foi decretada no âmbito da operação Cardume, deflagrada pela Policia Federal em oito estados da Federação.
De acordo com os autos, o compartilhamento de informações sigilosas entre a Polícia Federal e a Polícia Judiciária de Portugal possibilitou a prisão em flagrante de alguns integrantes da quadrilha na posse de 7,489 quilos de cocaína. Com eles foi apreendida também cocaína diluída em garrafas de cachaça, cuja exportação teria sido providenciada pelo autor do recurso e um corréu.
Áudios interceptados durante o processo de investigação captaram informações de que, somente no mês de março de 2015, o grupo teria exportado ao continente europeu cerca de 50 quilos de cocaína em 55 caixas de garrafas.
Fundamentação
A defesa do acusado ajuizou pedido de habeas corpus requerendo a revogação da prisão preventiva por ausência de fundamentação ou a substituição da medida por outra cautelar alternativa. Ele foi denunciado pelos crimes de associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Em seu voto, o relator do recurso, ministro Ribeiro Dantas, reconheceu que a prisão do réu antes do trânsito em julgado da condenação é medida excepcional e cabível apenas quando bem fundamentada e na presença de indícios suficientes de autoria e prova da existência do crime.
Para ele, no caso julgado, a prisão cautelar está devidamente fundamentada na garantia da ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta da conduta delituosa e o fato de o acusado ser apontado como um dos líderes dos subnúcleos de uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas.
Citando vários precedentes, o relator reiterou que o fato de possuir condições pessoais favoráveis, por si só, não impede a decretação da prisão preventiva. Ressaltou o ministro, ainda, que não cabe a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão quando o encarceramento se encontra justificado na gravidade concreta do delito e na periculosidade social do réu.
A decisão que rejeitou o recurso ordinário em habeas corpus foi unânime.
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FONTE: STJ.
PM reage a assalto e três carros são atingidos em tiroteio no Bairro Floresta
Três criminosos roubaram o celular da namorada do policial e trocaram tiros com ele
Comerciantes, pedestres e motoristas passaram por um susto no fim da tarde desta sexta-feira no Bairro Floresta, na Região Leste de Belo Horizonte. Um policial militar reagiu a um assalto contra a namorada na Rua Tabaiares e trocou tiros com três criminosos armados. Os ladrões fugiram e três veículos acabaram atingidos pelos disparos. Ninguém ficou ferido e nem preso.
Segundo informações de testemunhas, o casal estava próximo a um posto de gasolina na Rua Tabaiares, quando três homens, ao menos um deles armado, se aproximaram e roubaram o celular da jovem. Diante da situação, o militar reagiu e houve troca de tiros.
Os criminosos fugiram correndo para a Rua Sapucaí. Mesmo em movimento, a troca de tiros continuou. As munições acabaram atingindo uma Hilux que estava parada na Rua Tabaiares. A motorista de 71 anos aguardava a filha, quando a confusão começou. Ela não ficou ferida.
Em seguida, mais tiros foram disparados e uma van, de Pedro Leopoldo, além de um Honda Civic, receberam tiros. Os criminosos conseguiram fugir e não foram encontrados até a publicação desta reportagem. Segundo o Sargento Michel, do 1º Batalhão da PM, o boletim de ocorrência será registrado na Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) como roubo e tentativa de homicídios contra o militar.
FONTE: Estado de Minas.