De puxa-saco a falastrão, veja 10 tipos de colegas de trabalho ‘sem noção’
Atitudes podem atrapalhar o ambiente e prejudicar a produtividade.
Segundo especialistas, é possível falar com o colega ou avisar a chefia.
Ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho é essencial para que o profissional consiga desempenhar suas atividades do dia a dia e manter um clima agradável na empresa. Mas e quando o colega é tão “sem noção” a ponto de falar alto, contar tudo o que acontece na sua vida (para todos ouvirem) e puxar o saco do chefe? Como conviver com um ou vários profissionais com essas características?
“Pessoas desagradáveis prejudicam bastante o ambiente de trabalho e diminuem a produtividade. A gravidade do quadro tem relação com o percentual de pessoas que compõem a equipe de trabalho”, ressalta o consultor de gestão de pessoas Eduardo Ferraz.
O G1 ouviu especialistas em carreira e de recursos humanos e listou 10 tipos de colegas “sem noção”, que podem atrapalhar o trabalho. Os consultores também indicaram como os profissionais podem lidar com essas situações. Veja abaixo:
1) Fala alto e conta todas as histórias da sua vida
Segundo Fátima Mangueira, diretora de RH e coach corporativa da Mira, algumas pessoas são carentes e precisam de atenção. “Elas querem compartilhar o seu dia a dia e isso faz com que tenham que falar alto e o tempo todo para que todos os presentes sejam envolvidos, compartilhando seus problemas pessoais, desafetos, alegrias ou momentos de felicidade.”
Eduardo Ferraz ressalta que ninguém precisa saber detalhes da vida particular de colegas que não sejam íntimos. “Falar alto atrapalha muito a concentração de quem não está envolvido na conversa”.
2) Puxa-saco
“Excesso de polidez ou de elogios exagerados tiram a credibilidade de qualquer um”, afirma Ferraz.
Segundo Fátima, o puxa-saco pode até ser um bom funcionário, mas o problema é que ele emprega seus talentos da maneira errada. “Ele se concentra no chefe e não naquilo que a equipe e a organização esperam de um bom profissional”, diz.
Além de prejudicar o clima organizacional, esse tipo de colaborador pode gerar desmotivação, intrigas e até o pedido de demissão de colegas que não aguentam esse comportamento.
3) Não respeita o limite de espaço
De acordo com Ferraz, o bom senso é a palavra-chave neste tipo de situação. “É preciso saber respeitar limites, não invadindo o espaço físico do outro, evitando dar conselhos não solicitados e não fazendo perguntas constrangedoras”, afirma.
4) Brincalhão incontrolável
“No ambiente de trabalho, como tudo na vida, o excesso estraga. E quando a pessoa não ‘se toca’ acaba exagerando com algumas brincadeiras, que podem evoluir até chegar ao ponto do ‘sem noção’. O bom senso conta muito”, diz Fátima.
Ferraz também acredita que o excesso pode atrapalhar. “É bom ter alguém para descontrair um pouco o ambiente de trabalho, mas sem exageros.”
5) Sabe tudo e conhece tudo
As pessoas possuem experiências e conhecimentos diferentes, mas mesmo assim o profissional precisa falar para todos tudo o que já vivenciou ou que sabe fazer. “Dê conselhos apenas quando pedirem”, diz Ferraz.
Fátima lembra que a percepção que a empresa tem sobre o funcionário pode fazer diferença na carreira. “Trabalhar com entusiasmo e saber compartilhar suas experiências e seus conhecimentos lhe dará mais credibilidade e respeito junto aos seus colegas de trabalho.”
6) Fofoqueiro
De acordo com Fátima, a fofoca é uma situação embaraçosa da qual ninguém, ou quase ninguém, consegue ficar imune. “Infelizmente é comum ter muitas fofocas no ambiente de trabalho e quanto maior a quantidade de funcionários, pior é”, afirma.
Segundo ela, a falta de liderança é um dos principais fatores para que essa situação aconteça e, com isso, as conversas paralelas podem afetar negativamente o trabalho da equipe.
7) ‘Reclamão’
“Pessoas pessimistas sugam a energia de qualquer um. Ouvir um desabafo de vez em quando faz parte do jogo, mas todos os dias ninguém aguenta”, ressalta Ferraz.
Fátima lembra que quem está desmotivado não coopera com os outros e pode gerar uma cultura de desagregação. “O clima negativo atrapalha qualquer profissional, mesmo para aqueles que estão empenhados. Além disso, o hábito contagia”, diz.
8) Carreirista
As disputas e a competição são ingredientes que estão presentes no universo de trabalho, mas não podem ultrapassar os limites éticos, segundo Fátima. “Para manter um bom relacionamento com as pessoas é essencial manter a qualidade de vida e gerar clima amistoso”, ressalta.
Já Ferraz indica que o profissional se afaste do carreirista. “É bom manter distância de pessoas que o usarão como ‘escada’ para subir na carreira.”
9) Só conversa e não trabalha
Conversas e troca de ideias são comuns no ambiente de trabalho, mas não existe justificativa para deixar as obrigações de lado para apenas conversar. “Colegas que falam o tempo todo no local de trabalho acabam prejudicando todo ambiente, gerando tensão e desconforto para quem precisa se concentrar”, diz Fátima.
Para evitar essa situação, Ferraz sugere que os colegas não fiquem sempre “disponíveis” para esse profissional. “Esse é um tipo muito comum, mas o mais fácil de ser neutralizado. Diga que está ocupado e o ignore.”
10) Finge que é bonzinho
Infelizmente ainda é comum encontrar profissionais que querem “puxar o tapete” dos colegas para conseguir melhores resultados na carreira. Esse tipo se finge de bonzinho para aprontar nas costas dos outros. “Geralmente é aquela que está o tempo todo sorrindo, chama de amiga e te trata como a pessoa mais querida do mundo. Eles passam tanto tempo preocupados com o trabalho dos outros que nunca têm tempo para fazer o seu”, ressalta Fátima.
“Esse é, provavelmente, o tipo mais perigoso. Nunca abra o jogo com ele e mantenha um relacionamento distante”, afirma Ferraz.
É possível resolver?
E no dia a dia, como o profissional deve lidar com o colega “sem noção”? Segundo Ferraz, uma das opções é manter distância, mas ele também indica uma conversa franca. “Vale a pena chamar para um conversa e dizer que tem uma crítica construtiva a fazer. Se ainda assim não funcionar vale a pena procurar um nível hierárquico acima”, afirma.
Segundo Rodrigo Magalhães, gerente do Hay Group, o líder deve entender as causas desse tipo de comportamento para buscar soluções. “Em geral, as pessoas reagem a fatos e percepções. Essa reação gera comportamentos que prejudicam ou fortalecem o clima de uma área ou de uma empresa.”
“O ambiente de trabalho deve ser tranquilo, na medida do possível”, lembra Fátima. Segundo ela, a empresa deve favorecer o bom desempenho e boa execução das atividades, evitando os estresses provocados por atitudes de funcionários.
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FONTE: G1.
Os sinais de que alguém quer puxar o seu tapete
Quanto menos íntegra é a pessoa, maiores as chances de ela puxar o seu tapete, diz Silvio Celestino, da Alliance Coaching
São Paulo – Os sinais de que alguém quer puxar o seu tapete, via de regra, são sutis. Por isso, desvendá-los não é lá das tarefas mais fáceis, dizem os especialistas.
“Há situações completamente veladas em que a pessoa só vai perceber quando a notícia chega até ela”, pondera Sandra Oliveira, representante da Dale Carnegie Brasil, ressaltando que as puxadas de tapete são mais frequentes com profissionais que ocupam cargos hierárquicos mais elevados na organização.
O motivo pelo qual o profissional de sucesso está mais vulnerável a este tipo de situação tem nome: inveja. Como explica Renato Trachtenberg, autor do livro “As sete invejas capitais” (Artmed, 2009), o alvo do invejoso é quem se destaca.
“O invejoso ataca quem está acima dele. Na verdade, ele admira a pessoa, mas se sente sem condições de se aproximar do que a pessoa é”, diz. E, por isso, apela para a puxada de tapete.
Mas, é possível perceber quando uma situação de sabotagem ou um golpe está na iminência de ocorrer? De acordo com os especialistas, apesar de não serem claros, é possível perceber alguns indicativos. Confira:
1 A crítica que na verdade é um elogio disfarçado
“O Dale Carnegie dizia isso de que uma crítica pode ser um elogio disfarçado”, diz Sandra. Sabe quando você sente está indo bem no projeto, e vem aquele colega e, sob o pretexto de fazer uma crítica construtiva, diz que não é bem esse o caminho que você deve seguir, sugerindo um ajuste na rota? “Ele vê o sucesso do outro e tenta fazê-lo mudar a trajetória, fazendo esta crítica, que é um elogio disfarçado”, diz Sandra.
Uma analogia é interessante para entender este mecanismo. Imagine duas amigas que vão sair juntas para uma festa. Uma delas aparece com um vestido deslumbrante, e a outra diz que não acha que está tão bom, fazendo com que a amiga escolha outra roupa que a deixe menos em evidência do que ela.
“Este tipo de situação pode acontecer também no contexto corporativo”, diz Sandra. É claro que não é na primeira crítica que você vai perceber a má intenção, mas observe se há um padrão, se a situação se repete. “É o tempo que vai fazer a pessoa perceber e uma forma de se precaver é não se deixar influenciar”, recomenda Sandra.
2 Elogios exagerados
Por outro lado, ao receber elogios também fique alerta. De acordo com Trachtenberg, o invejoso corporativo, que é o mais forte candidato a puxar o tapete de seu alvo, também pode lançar mão de uma estratégia antes de atacar: tecer incontáveis elogios, principalmente na frente dos outros.
“Quanto mais a pessoa elogiada se sente importante, menos ela estará atenta aos seus inimigos de plantão”, explica. A dica é não se deixar levar tão facilmente pelos elogios e ficar atento às entrelinhas.
“A pessoa deve ter discernimento do que é real e o que não é”, indica Trachtenberg. Isso não significa que você deve desconfiar de qualquer palavra afável, mas atente aos exageros, eles podem indicar que há uma tentativa de tirar o seu foco em jogo.
3 Desestabilização intencional
Imagine a cena. Dois colegas estão participando de uma reunião com a diretoria. Um deles está mal intencionado e sabe que o outro é mais emocional do que racional.
Sabendo disso, o mal intencionado alfineta ou cria uma situação inesperada nos bastidores e apresenta-a repentinamente ao colega com o objetivo de desestabilizá-lo perante a chefia.
Caso a reação seja mesmo uma explosão emocional, o profissional que caiu na armadilha vai prejudicar a sua imagem expondo-se de forma negativa para o deleite tal colega mal intencionado, de acordo com Sandra, da Dale Carnegie.
O sinal, neste caso, é dado pela crítica durante a reunião ou pela situação inesperada criada pelo colega que quer puxar o tapete do outro. Ou seja, é a provocação que antecede a reação emocional.
Cair no jogo já configura a puxada de tapete propriamente dita. “Isso acontece porque as pessoas são contratadas por conta de suas competências técnicas e demitidas ou preteridas em uma promoção por causa de suas inabilidades comportamentais”, explica Silvio Celestino, da Alliance Coaching.
Portanto, valem e muito aqueles 10 segundos de pausa para a reflexão: será que é uma provocação intencional? Estão querendo me desestabilizar? Vou dar este gostinho ao fulano?
4 Tentativas de passar por cima
Outro indicativo de que vem uma puxada de tapete por aí é revelado quando um colega de trabalho começa a lidar com temas e atividades que são de sua responsabilidade e não dele. “Ele começa a fazer sozinho coisas que deveriam ser alinhadas com o colega do qual ele quer puxar o tapete, passa por cima e faz sozinho”, explica Celestino.
Por se tratar de uma operação velada, haverá justificativas. “Ele vai dizer que tentou ligar e não conseguiu, que não encontrou o colega, mas na verdade foi apenas uma operação de fachada”, diz Celestino. Caso isto ocorra, é importante analisar se houve um esforço genuíno em envolvê-lo na atividade ou se foi mesmo apenas fachada para você não ter como reclamar depois.
5 Expressões corporais
Este é um item polêmico. Olhos virados, dedos batendo na mesa durante uma reunião e “nariz torto” podem, de acordo com Sandra, indicar que a pessoa está predisposta a jogar contra você. Mas, Trachtenberg faz um alerta: “só quem tem experiência com este tema é capaz de perceber a má intenção pelos sinais corporais”, diz.
Celestino vai além. De acordo com ele, tirar conclusões a partir da expressão corporal pode levar a um equívoco. “A pessoal mal intencionada vai geralmente usar a expressão corporal para iludir o outro”, diz.
Por conta disso ele diz o melhor caminho é a observação. “Os profissionais precisam procurar amadurecer no sentido de avaliar as pessoas”, diz. O importante, diz, é descobrir se é uma pessoa de boa índole ou não.
Uma pessoa íntegra é aquela que cumpre o que promete, que faz o que fala. “Quanto maior a integridade de uma pessoa, menores são as chances de ela querer puxar o tapete de alguém”, explica.
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FONTE: Exame.
Jornalismo é serviço; Tiro e Queda, outrossim.
Daí a importância de repassar ao leitor a receita da misturinha que tira o cheiro de tudo, mas de tudo mesmo, limpa tecidos, perfuma e pode ser usada no ambiente doméstico e nos animais de estimação.
Fórmula: 1 litro de água + 1/2 copo de vinagre de álcool + 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio + 1/4 de copo de álcool + 1 colher de sopa de amaciante.
Fácil, não é? Considerando que o vinagre e o bicarbonato efervescem usados juntos, procure fazer a mistura num recipiente grande antes de botar no frasco menor e na seguinte ordem: 1– água; 2– álcool; 3– bicarbonato; 4– vinagre; 5– amaciante de roupas. Borrife sobre tecidos em geral, sofás, almofadas, caminhas de cachorros, cortinas, travesseiros, cobertores, roupas.
Além de tirar os maus cheiros, a misturinha deixa o perfume duradouro do amaciante. Pode usar como aromatizador de ambiente, hipótese em que, em vez do amaciante, você deve acrescentar gotinhas de sua essência preferida. Se quiser limpeza profunda lave o objeto com a mistura sem medo de estragar o tecido; pelo contrário, o vinagre reaviva as cores, o bicarbonato limpa profundamente, o amaciante deixa as fibras macias e o álcool faz tudo secar depressa.
Para limpar carpetes nada existe que se compare à misturinha, que tira também o cheiro de chulé dos tênis, de mofo das roupas, de cachorro, de xixi canídeo, de vômito das crianças. Experimente limpar os estofados e o forro do teto do carro, se você é fumante. Também pode limpar bancadas, o interior dos armários, pisos, tudo! E pode ter um litro da mistura em recipiente com spray para borrifar aquilo que bem entender.
Para limpar o chão, despeje a mistura diretamente no piso, sem spray, antes de passar o rodo mágico.
Tenho o testemunho de leitora norte-americana, que me lê de cotio e recebeu a receita por e-mail. Dona de tênis fedido, bafiento, catinguento, fétido, hircoso, infecto, malcheiroso, mefítico, pestilencial, pestilento, podre, pútrido, a bela senhora escreveu-me dizendo que “usou a mistura e foi tiro e queda”.
FONTE: Estado de Minas (coluna Tiro & Queda, Eduardo Almeida Reis).