Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

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Em drible a veto do governo, voo da Gol liga Pampulha a Congonhas

Empresa dribla as restrições do governo com conexão em Juiz de Fora. Limitação diz respeito ao tamanho dos terminais de origem e destino, e não ao porte das aeronaves


Depois de o Ministério dos Transportes acatar orientação do Tribunal de Contas da União (TCU) de restringir a volta dos voos comerciais no aeroporto da Pampulha e de a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspender a venda de passagens para voos entre Congonhas, em São Paulo, e o terminal em Belo Horizonte, a Gol anunciou a abertura de voos diários entre os aeroportos de Juiz de Fora e da Pampulha a partir de segunda-feira. Com isso, é possível comprar uma passagem para um voo entre Belo Horizonte e Congonhas a partir de segunda-feira, com conexão em Juiz de Fora. Um detalhe permite que a empresa volte a operar na Pampulha com aeronaves de qualquer porte e ligue o aeroporto da capital a todo o país: a restrição refere-se ao porte dos aeroportos de origem e destino, e não ao tamanho das aeronaves.
 “O novo voo possibilitará que passageiros de todo o país cheguem ou saiam do aeroporto da Pampulha através do aeroporto de Juiz de Fora, reforçando o compromisso da Gol em oferecer uma malha aérea forte e sólida, com ampla oferta de destinos e conectividade com os demais voos da companhia e suas parceiras”, afirma a empresa em nota divulgada na noite de quinta-feira. No site da companhia é possível comprar passagens para o trecho Belo Horizonte e São Paulo, com conexão em Juiz de Fora, a partir de segunda-feira, com preços partido de R$ 744,39. Já o trecho BH-Juiz de Fora é vendido a R$ 323,49 por trecho. Já  para o trecho entre a cidade da Zona da Mata Mineira e o aeroporto de Congonhas a passagem é vendida a partir de R$ 753,39.
O novo voo é possível porque a revogação do Ministério dos Transporte diz respeito a voos comerciais nacionais, enquanto a resolução da Anac restringe voos entre a Pampulha e aeroportos com movimentação superior a 600 mil passageiros/ano. Nenhuma das duas resoluções faz menção ao porte das aeronaves. Segundo a assessoria de imprensa da Gol, não há limitação técnica de aeronave no aeroporto da Pampulha. A Anac informou em nota, que os voos entre os aeroportos com movimentação superior a 600 mil passageiros/ano (leia-se aeroportos das capitais) “só poderão ser feitos com escala ou conexão em algum aeroporto regional”.
 Novos voos Em relação aos voos entre Pampulha e Congonhas, suspenso pela Anac, a Gol informou que está oferecendo aos clientes a alternativa de fazer a conexão em Juiz de Fora, a possibilidade de realocação em voos com destino ao aeroporto de Confins ou o cancelamento da passagem com reembolso integral do valor.
 Segundo nota da Gol, terão início na segunda-feira os voos G3 2002, de Juiz de Fora para a Pampulha, com saída às 8h25 e chega a BH às 8h55, de segunda a sábado. Já o G3 2050, opera na mesma rota, com partida de Juiz de Fora às 17h40, exceto aos sábados. De Belo Horizonte para Juiz de Fora, o voo G3 2001 sairá às 9h25 de segunda a sábado, e o G3 2049 partirá da capital mineira às 18h40, exceto aos sábados. “O novo voo possibilitará que passageiros de todo  o país cheguem ou saiam do aeroporto da Pampulha através do aeroporto de Juiz de Fora”

Resolução da Anac permite ligação entre terminal de BH e os de outras capitais, desde que com conexão em um aeroporto regional

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FONTE: Estado de Minas.


Voos de grande porte no Aeroporto da Pampulha estão suspensos de novo

Portaria do Ministério dos Transportes publicada nesta quinta-feira revoga permissão, para atender a decisão cautelar do TCU de dezembro

O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil publicou nesta quinta-feira (18) nova portaria proibindo os voos de grande porte no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A decisão oficializa a suspensão, determinada pelo Tribunal de Contas da União no dia 27 de dezembro, de outra portaria que havia permitido o retorno das operações aéreas comerciais no terminal.
A medida cautelar do TCU determina a suspensão dos voos até que a representação que pede a revogação definitiva da permissão para as operações seja julgada no mérito pela Corte. O despacho do ministro Bruno Dantas contrariou o governo do presidente Michel Temer (MDB), que operou diretamente para liberar o aeroporto para garantir acordos políticos.

Na avaliação do ministro do TCU, a portaria 911, de 24 de outubro foi editada de forma “aparentemente açodada e sem motivação idônea” e não foram justificadas a relevância e a urgência das medidas tomadas.

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Tal regra foi definida no dia no dia 24 de outubro, véspera da votação em que a Câmara dos Deputados rejeitou o recebimento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). O pedido para liberar o aeroporto teria partido do PR do ex-deputado Valdemar da Costa Neto, e atendia aos interesses de parte da bancada mineira.

Pela decisão do TCU, o Ministério dos Transportes tem 60 dias para apresentar  estudos técnicos e avaliações jurídicas demonstrando a possibilidade do reestabelecimento dos voos domésticos, sem restrições, no aeroporto Carlos Drummond de Andrade.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) terá o mesmo prazo para se pronunciar sobre os riscos e implicações da medida, incluindo os “efeitos sobre as condições de conectividade, ambiente concorrencial sadio, modicidade tarifária e qualidade na prestação dos serviços públicos”.

Já a Infraero terá os mesmos 60 dias para apresentar o impacto dos voos sobre as receitas advindas da exploração do Aeroporto de Confins e sobre as despesas de investimento futuro necessárias para o Aeroporto da Pampulha, “realizando o cotejo entre vantagens e desvantagens dessa decisão para a saúde financeira da estatal”.

A questão também está sendo discutida em ação na Justiça. A BH Airport, concessionária do Aeroporto de Confins, ingressou com ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para revogar o ato do ministério. O processo, que está sob a relatoria do ministro Francisco Falcão, deve ser julgado a partir de fevereiro, quando termina o recesso do Judiciário.

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FONTE: Estado de Minas.


Gol: valor do bilhete aéreo para SP, saindo da Pampulha e de Confins, varia muito

Jatos retornarão ao Aeroporto da Pampulha a partir de 22 de janeiro de 2018

 

A Gol Linhas Aéreas já começou a venda de passagens para os dois voos decolando diariamente do Aeroporto da Pampulha, a partir de 22 de janeiro do ano que vem. Por enquanto única empresa a retomar os jatos no terminal, ainda é cedo para apontar vantagens nos preços dos bilhetes em relação ao Aeroporto de Confins. Quem for viajar terá que pesquisar muito, pois os valores têm grande variação dependendo do dia e do horário.

No site da Gol, os preços variam conforme o horário e as promoções da companhia. No levantamento feito pela reportagem, a passagem só de ida mais cara sai por R$ 539,39. Já a tarifa mais barata encontrada foi de R$ 223,39. Decolando de Confins, o mesmo trajeto variou entre R$ 660 e R$ 138,03.

Jatos retornarão ao Aeroporto da Pampulha a partir de 22 de janeiro de 2018

Em outra simulação, com a viagem de ida marcada para o 29 de janeiro (uma segunda-feira), partindo da Pampulha, o bilhete custa até R$ 539, com a volta da capital paulista saindo a R$ 334,80, em qualquer dos dois horários.

Já decolando de Confins, na mesma data, a pesquisa apontou que o primeiro dos seis voos diários do terminal internacional com destino a Congonhas sai por R$ 1.126,03. A primeira partida é às 7h10. Já a volta custa, em média, R$ 364, o que depende, também, do horário do deslocamento.

Mas há viagens partindo de Confins custando R$ 474, no caso de a viagem ser feita em um domingo. Na mesma data, há apenas um voo previsto decolando da Pampulha com passagem a R$ 884,39 – praticamente o dobro.

No entanto, a viagem partindo da Pampulha pode ficar mais barata devido à localização do aeroporto. De acordo com o aplicativo Uber, do Centro até a Pampulha o passageiro paga em torno de R$ 25. Já até Confins, o preço estipulado é de R$ 77. Mas há vários estacionamentos no entorno de Confins que oferecem promoções de diárias.

A Gol vai usar na Pampulha Boeings 737-700 com 138 assentos. A empresa não deu informações sobre a procura por passagens.

ANAC
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ontem que apenas a Gol solicitou o início de algumas operações no Aeroporto da Pampulha. Outras companhias, ainda que autorizadas, não se manifestaram.

Orlando
A partir deste mês o Aeroporto Internacional de Confins ganha mais uma rota internacional. No próximo domingo, a Azul Linhas Aéreas faz a viagem inaugural para Orlando, nos Estados Unidos.

Até fevereiro do ano que vem, na alta temporada, A Azul informa que serão realizados voos às segundas, quartas, sextas-feiras e domingos, com saída sempre às 23h55.

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FONTE: Hoje Em Dia.


Dupla sequestra jovem e usa máquina de cartão de crédito para roubá-lo

Segundo relatado pela vítima, os criminosos efetuaram 12 transações, totalizando R$ 7.700

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Um morador do bairro Dona Clara, na região da Pampulha, sofreu um sequestro-relâmpago na madrugada do último. O jovem de 27 anos foi levado por dois criminosos armados e forçado a fazer uma série de pagamentos em uma máquina de cartões pertencente à dupla. Ao todo, a vítima efetuou 12 pagamentos, que, juntos, totalizaram R$ 7.700.

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Depois de deixar a namorada em casa, segundo relato do jovem à Polícia Militar, ele seguiu para casa e, por volta de meia-noite, enquanto abria o portão da garagem, foi abordado por dois homens. “Um deles, armado, bateu no vidro e mandou abrir o carro”, contou o jovem. Um dos criminosos ficou no banco da frente e outro sentou atrás do motorista, mandando ele dirigir sem destino.

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Depois de algum tempo, os bandidos direcionaram o rapaz. À PM, ele disse acreditar que seguiu para Contagem, perto da Praça da Cemig. Em certo momento, os criminosos ordenaram ao motorista que entrasse em um beco de uma favela. Lá, parou o carro e um dos bandidos entrou em um imóvel e saiu em posse de uma máquina de cartão de crédito. Segundo a vítima, os dois sequestradores cheiravam cocaína constantemente e era quase impossível entender as gírias usadas por eles.

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“Mandaram eu não errar a senha”, segundo relato feito pelo rapaz e registrado em boletim de ocorrência. A partir daí teve início a sequência de compras. A primeira no valor de R$ 1 mil. A seguinte: R$ 500. Depois foram feitas duas compras de R$ 400, uma de R$ 300, uma de R$ 200 e uma de R$ 100. Com a aprovação da operadora de cartão de crédito, eles ainda fizeram outras compras, sendo uma de R$ 700, uma de R$ 2.000, outra de R$ 250 e uma de R$ 350. A última custou R$ 1.500. A cada transação, ele recebia uma mensagem no celular com os valores e a confirmação do pagamento.

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Com medo, o jovem disse não ter conseguido ver como eram os criminosos. Segundo o boletim de ocorrência, depois das compras forçadas, o jovem foi liberado e pôde sair de carro. “Pedi para levarem o carro porque não tinha seguro”, disse o jovem à PM. Ainda tenso, ele seguiu pelo caminho errado, rumo à BR-381. No caminho, viu uma placa indicando Petrobras e seguiu até lá, onde finalmente conseguiu pedir ajuda.

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FONTE: O Tempo.


Capivaras: apreensão até na sede do governo

Animais que hospedam o carrapato transmissor da doença proliferam também na Cidade Administrativa do estado. Decisão judicial de retirada imediata de roedores da Pampulha ainda não saiu do papel, mas já é criticada pelo Conselho de Saúde

 

As capivaras não proliferam em Belo Horizonte apenas na Lagoa da Pampulha, cartão-postal da capital e patrimônio cultural da humanidade. A cerca de 10 quilômetros dali, em plena sede do governo estadual, na Cidade Administrativa, elas podem ser vistas em bando – deitadas à sombra das árvores, entrando no lago central ou embrenhadas nas margens de um brejo na saída do Bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova. Menos acostumados à proximidade humana do que os animais que vivem na orla da Pampulha – onde na tarde de domingo adultos e filhotes circulavam tranquilamente entre visitantes –, os roedores vizinhos aos prédios da administração estadual começam a invadir a imensa área gramada no início da noite, quando o movimento de pessoas e carros diminui.
Ariscos, roedores se escondem nas horas de maior movimento na Cidade Administrativa. Plano prevê contagem e esterilização de machos e fêmeas (PAULO FILGUEIRAS/EM/D.A PRESS )

Ariscos, roedores se escondem nas horas de maior movimento na Cidade Administrativa. Plano prevê contagem e esterilização de machos e fêmeas

A última recontagem dos animais,  no início do ano, mostrou que há 22 capivaras nas imediações da Cidade Administrativa, segundo o superintendente de Operação Logísticas, Wellington Leal Pereira. “Dentro de duas semanas, teremos o resultado de nova contagem”, afirma. Pereira explicou que não houve autorização do Instituto Estadual de Florestas, que fez um estudo técnico sobre o assunto, ou do Ibama para confinamento dos mamíferos, que já ocupavam o local desde a época do Jóquei Clube e podem ser vistas também em outros pontos da Grande BH.
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Para resolver os impactos e ameaças da presença dos animais, que naturalmente são portadores do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, e atacam os jardins, a Superintendência de Operação Logísticas está tomando três providências, dentro do plano de manejo, sendo a recontagem a primeira delas. A próxima etapa será a esterilização, de forma a impedir a reprodução. Outra medida se relaciona à transferência natural dos bichos para um espaço mais distante, embora dentro do complexo da Cidade Administrativa. “Estamos fazendo a ceva para que eles migrem para esse espaço”, afirmou Wellington Pereira.
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Outra iniciativa se refere ao controle do carrapato-estrela, que se hospeda em diversas espécies de animais e, se infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmite a febre maculosa ao picar seres humanos. “A bactéria ainda não foi detectada aqui”, disse o gerente.
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CRÍTICAS Na tarde de ontem, o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte, o médico Bruno Abreu Gomes Pedralva, condenou a decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), de Brasília, que, na sexta-feira, determinou à Prefeitura de Belo Horizonte a retirada imediata das capivaras que vivem na Pampulha. O desembargador Souza Prudente, autor do despacho, avalia que a providência é urgente e estabeleceu prazo até sexta-feira para que seja adotada. A prefeitura informou “que estuda a melhor forma de cumprir a decisão”.
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“Remover as capivaras não resolverá o problema, pois umas saem e outras vão migrar pelos córregos que deságuam na Pampulha. Há o risco de que, com a retirada dos animais, o carrapato procure outros hospedeiros, como cães, gatos e o próprio homem. A decisão atropela a dinâmica do trabalho feito em BH e acaba com uma barreira sanitária, que são as capivaras”, defendeu Bruno Pedralva. Para ele, “a judicialização do tema pode ser ruim”.
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O manejo, diz, é a saída mais indicada. “O combate à febre maculosa em BH deve passar pela elaboração de um plano de manejo dos hospedeiros do carrapato-estrela. Além disso, estamos orientando as secretarias municipais de Saúde e Meio Ambiente para realização de estudos sobre os risco da febre maculosa em outras regiões de BH, além da capacitação dos profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento da doença.”

 

Na Pampulha, mamíferos já convivem tranquilamente com visitantes  (Jair Amaral/EM/D.A PRESS)

Na Pampulha mamíferos já convivem tranquilamente com visitantes

 ‘Combate ao carrapato,   e não aos hospedeiros’
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Na última quinta-feira, os integrantes do Conselho Municipal de Saúde tiveram reunião com representantes das secretarias municipais de Saúde, do Meio Ambiente e do Movimento Mineiro pelos Direitos dos Animais, com a participação do professor Tarcízio Antônio Rego de Paulo, especialista de manejo populacional ético de capivaras da Universidade Federal de Viçosa (UFV). “Há cidades como Campinas (SP) que, ao retirar as capivaras dos lagos, acabaram aumentando a população desses animais e óbitos causados pela febre maculosa”, disse Bruno Pedralva, presidente do conselho.
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A veterinária Flávia Quadros, integrante da Comissão Interinstitucional de Saúde Humana na sua Relação com os Animais, do Conselho Municipal de Saúde, destacou que “o combate deve ser ao carrapato, e não ao hospedeiro”, daí ser contra a retirada dos mamíferos. Ela citou a experiência bem-sucedida da UFV, que teve à frente o professor Tarcízio e conseguiu, com a esterilização de machos e fêmeas, controlar a população.
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Uma boa alternativa para resolver o problema de capivaras e infestação de carrapatos na Pampulha, segundo a veterinária, é o uso de cavalos, que são o “prato preferido dos carrapatos”, conforme disse. “Os cavalos, que não pegam a doença, poderão ser colocados como iscas, em vários pontos da orla, de tal forma que não causem transtornos ao trânsito de veículos. Depois, o animal deverá ser pulverizado com carrapaticida. É simples”, argumenta a veterinária.
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RISCO Belo Horizonte teve neste ano dois casos confirmados de febre maculosa. O mais grave deles foi identificado no início do mês passado, quando um escoteiro de 10 anos morreu vítima da doença, após ser picado por carrapato infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii, no Parque Ecológico Promotor Francisco José Lins do Rêgo Santos, às margens da Lagoa da Pampulha.

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FONTE: Estado de Minas.


Conjunto da Pampulha ganha título de Patrimônio Mundial da Unesco

Complexo modernista criado por Niemeyer foi avaliado em Istambul.
Os quatro prédios de BH foram construídos na década de 40.

Museu de Arte da Pampulha é um dos atrativos da capital (Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG)Museu de Arte da Pampulha é um dos atrativos da capital
O Conjunto Arquitetônico da Pampulha se tornou Patrimônio Cultural da Humanidade neste domingo (17). A decisão foi tomada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em Istambul, na Turquia. Em Minas Gerais, os centros históricos de Ouro Preto e Diamantina, além do Santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas, já possuem este título. Agora são 20 os patrimônios mundiais da humanidade tombados pela Unesco no Brasil.

A informação foi confirmada pelo Ministro da Cultura, Marcelo Calero. Em sua conta no Twitter, Calero postou às 6h41 deste domingo: “Viva! Pampulha Patrimônio Mundial!”

“A candidatura foi muito bem fundamentada. O conjunto foi um marco da arquitetura mundial moderna nos anos 40”, disse o presidente do Icomos no Brasil, Leonardo Castriota. O órgão é uma entidade da Unesco que analisa candidaturas a Patrimônio Mundial da Humanidade.

Na do Casa do Baile, beleza dos traços de Niemeyer se funde à beleza da natureza (Foto: Reprodução/TV Globo)
Na do Casa do Baile, beleza dos traços de Niemeyer se funde à beleza da natureza

“O conjunto foi criado para que fosse um marco de modernidade. Teria que ser ousado. Oscar Niemeyer usou dos movimentos modernos para dar uma identidade vanguardista. JK já era um homem preocupado em trazer modernidade para a jovem capital que não tinha nem 40 anos”, disse o historiador e diretor do Arquivo Público de Belo Horizonte, Yuri Mesquita.

Para a manutenção do título, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deve retirar a guarita da Casa do Baile, reestruturar as praças Dino Barbieri e Dalva Simão, demolir o prédio anexo do Iate Tênis Clube, além de despoluir a Lagoa da Pampulha.

Igreja da Pampulha despertou polêmica à epóca da inauguração e se consagrou como símbolo de Belo Horizonte (Foto: Reprodução/TV Globo)Igreja da Pampulha despertou polêmica à época da inauguração

A PBH informou que tem três anos para fazer as readequações necessárias. Ainda segundo a prefeitura, outros trabalhos de restauração das formas e curvas criadas por Niemeyer também estão previstos.

“Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein”, dizia o arquiteto.

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FONTE: G1.


Unesco envia parecer favorável para título da Pampulha
Unesco enviou ao Itamaraty parecer favorável; resultado final está previsto para o dia 20 de julho
pampulha
A Unesco enviou ao Itamaraty nessa terça-feira (17) um parecer favorável que deixa o Conjunto Moderno da Pampulha ainda mais próximo do título de Patrimônio Cultural da Humanidade. No documento constam a singularidade do conjunto e seus aspectos genuínos, elevando o complexo ao título.

Após passar por mais uma etapa, o conjunto aguarda o veredito final, marcado para o dia 20 de julho em Istambul, na Turquia, quando cerca de 200 países que compõem a Unesco se reunirão para analisar o complexo.

Por meio da assessoria de imprensa, o presidente da Fundação de Cultura, Leonidas Oliveira comemorou o parecer. “O parecer nos aproxima muito do título, mas, ao mesmo tempo, reforça o compromisso de toda a cidade e do país com a salvaguarda das obras dos grandes mestres da modernidade brasileira. Tendo o sítio ampliado para todo o entorno da lagoa, defronte aos bens, será necessário, e de forma permanente, o aprimoramento das políticas públicas dos órgãos da Federação, como IPHAN, IEPHA e Fundação Municipal de Cultura, visando ao monitoramento e a salvaguarda do conjunto”, explicou.

Veja os marcos da campanha:

Retomada da candidatura – 2012

A Pampulha está na lista indicativa do Brasil para o Patrimônio Mundial desde 1996 e sua candidatura à Patrimônio Cultural da Humanidade foi retomada pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, em dezembro de 2012.

Entrega do Dossiê de Candidatura – 2014

No dia 12 de dezembro de 2014, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, promoveu a entrega do Dossiê da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Aceite da Unesco – 2015

Em março de 2015, a Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (Unesco) comunicou ao Itamaraty, à Prefeitura de Belo Horizonte e à Fundação Municipal de Cultura que a candidatura belo-horizontina havia sido aceita pela entidade.

Comissão de Gestão Integrada do Conjunto Moderno da Pampulha – 2015

No dia 19 de março de 2015, a Prefeitura de Belo Horizonte, através da portaria nº 6.526, criou uma Comissão de Gestão, envolvendo diversas secretarias municipais, com o objetivo de coordenar e articular ações, projetos e intervenções dos diversos órgãos públicos, bem como iniciativas do setor privado, na Região da Pampulha.

Comitê Gestor do Conjunto Moderno da Pampulha – 2015

Em setembro de 2015, a Prefeitura de Belo Horizonte deu posse ao Comitê Gestor do Conjunto Moderno da Pampulha. O grupo é responsável por promover a gestão compartilhada e a articulação entre as políticas municipal, estadual e federal e monitorar a efetividade das ações governamentais de proteção ao patrimônio.

Visita da representante do Icomos – 2015

De 28 de setembro a 1º de outubro de 2015, Belo Horizonte recebeu a missão de avaliação do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos). Durante quatro dias, a arquiteta venezuelana Maria Eugênia Bacci cumpriu uma recheada agenda na cidade com o objetivo de colher impressões e conhecer detalhes da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade.

Revisão do Dossiê – 2016

Após a realização da Missão de Avaliação e do Painel de Especialistas do ICOMOS em 2015, foi solicitada a revisão do Dossiê da Candidatura com a inclusão de um Plano de Intervenção para o Conjunto. Para os especialistas do ICOMOS, o perímetro de tombamento proposto deveria conter a concepção inicial do arquiteto Niemeyer para os quatro edifícios que conformavam o Conjunto da Pampulha como complexo de lazer e turismo.

A revisão do perímetro de tombamento também deveria incluir o paisagismo de Burle Marx que juntamente com os edifícios conformam o projeto concebido originalmente. Assim, foram incluídas as áreas da Praça Dino Barbieri (em frente à Igreja São Francisco de Assis) e da Praça Alberto Dalva Simão (próxima à Casa do Baile), ambas projetadas por Burle Marx.

Anúncio oficial – 20 de julho de 2016

Está marcado para o dia 20 de julho de 2016, em Istambul, a 40ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, quando representantes dos cerca de 200 países que compõem a Unesco se reúnem e, em conjunto, decidem se o Conjunto Moderno da Pampulha recebe o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

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FONTE: O Tempo.


Volta Internacional da Pampulha será neste domingo em Belo Horizonte

Cerca de 14 mil pessoas vão participar da corrida.
A entrega do kit será feita nesta sexta-feira e neste sábado.

 Volta

Neste domingo (6) será realizada a Volta Internacional da Pampulha, em Belo Horizonte. A corrida, uma das mais importantes do calendário nacional, atrai atletas profissionais e amadores.

Quase mil pessoas estão envolvidas na produção do evento. Segundo a organização, a corrida terá cerca de 14 mil participantes, um recorde.

A entrega do chip descartável, juntamente com o kit de participação, será feita nesta sexta-feira (4), das 9h às 20h e neste sábado das 9h às 17h, no Carrefour Pampulha, na Avenida Carlos Luz, n° 4055.

O atleta deverá conferir seus dados pessoais no momento da retirada do kit. O chip deverá ser fixado no cadarço do tênis do pé direito, na posição vertical. Caso o atleta receba da organização o chip de cronometragem, para que seu tempo de participação em prova seja registrado, o uso do mesmo é obrigatório. Cada participante é responsável pelo seu próprio chip, portanto, a organização está totalmente isenta em caso de perda ou danos.

Outras informações pelo site.

FONTE: G1.


Esgoto na Lagoa da Pampulha tira moradores de casa

Com acúmulo de detritos, mau cheiro na Enseada das Garças sufoca vizinhos e muitos são forçados a passar o Dia dos Pais longe da região. Nesta segunda, caso será denunciado ao Ministério Público

 

Vera Lúcia Vieira/Divulgação

Moradores da Pampulha, na região da Enseada das Garças,  estão sufocados pelo mau cheiro, que nas últimas semanas tomou conta da lagoa. A área se transformou em uma espécie de lixão flutuante, onde podem ser vistos toda a sorte de detritos represados.  Com náuseas, a vizinhança  está fugindo do local que tem atraído os urubus. Por causa do odor, há moradores que decidiram se mudar temporariamente para casa de parentes. 

“Amanhã (neste domingo) não poderemos passar o dia dos pais em casa. Como receber filhos e netos com esse mau cheiro horroroso?”,  diz a auxiliar de administração, Efigênia Oliveira. Segundo ela,  muitos moradores estão se sentindo mal e tendo náuseas. Janelas e portas devem permanecer fechadas durante todo o dia, para impedir a entrada da brisa. “Temos vizinhos que já foram parar no hospital”, conta Efigênia.

Há 35 anos a professora aposentada,  Vera Lúcia Vieira é vizinha da Enseada. Ela conta que passou 40 dias em uma viagem e ao retornar para casa, foi surpreendida pelo lixo e esgoto. “A Enseada das Garças está sendo transformada em um depósito de detritos. Em mais de 30 anos, nunca vi uma situação tão grave.”
O acúmulo de dejetos ocorre na avenida Otacílio Negrão de Lima, na altura do número 12.400. Na segunda-feira, moradores da região vão até a Prefeitura cobrar uma solução para a lagoa. “Vamos também ao Ministério Público. O lugar virou ponto de urubus, dominado por uma nata de esgoto”, denuncia Vera Lúcia. 

A reportagem não conseguiu contato com a Prefeitura de Belo Horizonte.

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FONTE: Estado de Minas.


 

“Ninguém quer matar por querer, mas é preciso ter um projeto sem falhas para evitar o pior. É fundamental ter responsabilidade” Marco Aurélio de Oliveira, pai de Mariana, de 8 anos, que morreu afogada no Clube Jaraguá, questionando a sentença de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) dada ao engenheiro que realizou modificações na piscina

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Uma piscina infantil sem segurança é mais perigosa como o mergulho num mar infestado de tubarões. Essa constatação, com a profundidade da experiência e a dor da perda, é do representante comercial Marco Aurélio de Oliveira, de 52 anos, morador do Bairro Ipiranga, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Um ano e meio depois de a filha caçula Mariana Silva Rabelo de Oliveira, à época com 8 anos, morrer afogada na piscina do Jaraguá Country Club, no Bairro Jaraguá, na Região da Pampulha, ele se diz “inconformado” com a recente decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A corte acompanhou a decisão de primeira instância do Fórum Lafayette e manteve como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) o crime atribuído a Ângelo Coelho Neto, responsável por modificações na piscina que abrigava o toboágua do clube.
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Os três desembargadores rejeitaram o recurso do promotor Francisco de Assis Santiago, do 2º Tribunal do Júri, que entende a conduta de Ângelo como homicídio com dolo eventual, quando o acusado assume o risco de matar. Nesse caso, a pena varia de seis a 20 anos de prisão – no homicídio culposo, a pena é de uma a três anos de reclusão. “Ele teria que se sentar no banco dos réus, até para servir de exemplo, para que todas as pessoas se preocupassem com a prevenção e a segurança”, afirma o representante comercial.
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Na tela do seu tablet, Marco Aurélio admira a foto da menina, que morreu na tarde de 3 de janeiro de 2014, ao ter o cabelo puxado pelo tubo de sucção da piscina do tradicional clube fundado há mais de meio século. “A cada dia, a saudade aumenta mais”, observa Marco Aurélio, explicando que o sentimento se evidencia principalmente nas viagens.
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“Mariana já nasceu nadando, e minha outra filha, de 15 anos, é mergulhadora profissional. Estamos planejando mergulhar com tubarões nas Bahamas. Não tem o menor perigo, já vi muitos de perto”, conta Marco Aurélio, que praticou o esporte em Arraial do Cabo e Cabo Frio (RJ), Cancun, no México, e Guarapari (ES). Contemplando a imagem colorida da menina de cabelos compridos, ele diz não entender até hoje como deixaram uma piscina de um metro de profundidade como se fosse uma armadilha. “Eu e minha mulher criamos as filhas com o maior zelo. É triste ver a impunidade”, acrescenta. “Meu pai foi sócio-fundador do clube, frequentava lá desde pequeno, jogava bola, nadava… Desde o ocorrido, nunca mais fui lá. Vendi a minha cota, acabou!”, conta.

SENTENÇA  O relator do caso no TJ, desembargador Eduardo Machado, entendeu que, apesar de constatadas as falhas que causaram a morte de Mariana, não foram encontrados indicativos de que o acusado consentiu com o resultado final. Ele admitiu os erros de engenharia que culminaram com a morte da criança, criticando essas intervenções. “Realmente, não é o que se espera de um profissional de engenharia, motivo pelo qual não é o caso de se eximir o acusado de sua responsabilidade, já que sua conduta possui nexo causal com o resultado. Mas não há elementos que comprovem ter o mesmo assumido o risco de produzir o resultado morte”, segundo o texto da decisão que foi acompanhada pelos desembargadores Júlio César Lorens e Alexandre Victor de Carvalho.
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“A gente ouve tanto falar que não há justiça no Brasil e agora sinto na pele. Como é que concluem que não houve dolo? É uma situação semelhante ao do Viaduto dos Guararapes, que caiu no ano passado e matou duas pessoas. Ninguém quer matar por querer, mas é preciso ter um projeto sem falhas para evitar o pior. É fundamental ter responsabilidade”, questiona Marco Aurélio.
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O promotor Francisco de Assis Santiago disse que um recurso na terceira instância, via Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, depende da Procuradoria-Geral de Justiça. A reportagem entrou em contato com a assessoria central do Ministério Público e, segundo o órgão, o promotor José Alberto Sartori não vai recorrer da decisão do TJMG.

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FONTE: Estado de Minas.

Bairros da região da Pampulha ficam sem água na quarta

Moradores do Bandeirantes, Castelo, Ouro Preto, Paquetá e Santa Terezinha terão abastecimento cortado nesta semana


Fornecedoras de serviços essenciais como água não poderão cortar sem aviso prévio


Residentes dos bairros Bandeirantes, Castelo, Ouro Preto, Paquetá e Santa Terezinha, na região da Pampulha, vão ficar sem água na próxima quarta-feira (1°), segundo a Copasa.

O corte no abastecimento, marcado para esta semana, é devido uma manutenção na rede. Os moradores devem ficar atentos.A previsão da Copasa é que a o fornecimento de água seja normalizado na região de forma gradativa até o final do dia.

FONTE: O Tempo.


Queda de bimotor que decolou da Pampulha, seguida de explosão, reacende debate sobre o risco do terminal incrustado em área urbana. Líder comunitário alerta para a pressão por mais voos
Proximidade com áreas densamente povoadas é o<br />
ponto fraco do terminal de BH (jorge gontijo/em/d.a press - 14/3/11 )
Avião
O acidente com o avião bimotor King Air prefixo PR-AVG, que matou três ocupantes ao cair na tarde de domingo na Rua São Sebastião, no Bairro Minaslândia, Região Norte de Belo Horizonte, expõe o perigo constante que sobrevoa os vizinhos do aeroporto da Pampulha e ameaça também quem voa em pequenas e grandes aeronaves na região. Com 12 desastres aéreos registrados em Minas Gerais apenas no ano passado – média de um por mês, dois deles com mortes –, a última queda, seguida de explosão, reacendeu o alerta entre os moradores que vivem perto do terminal, no qual são operados 17 voos comerciais por dia, em média, e 125 por semana, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). .

“A probabilidade de cair um avião perto do aeroporto é muito maior”, afirma o diretor de Meio Ambiente da Associação dos Moradores dos Bairros São Luís e São José (Pró-Civitas), Fábio Souza Melo, ressaltando o fato de os principais problemas serem registrados durante pousos e decolagens. De fato, de acordo com relatório elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que avaliou todos os desastres aéreos ocorridos entre 2004 e 2013, a maior parte das ocorrências graves no período foi registrada na fase de chegadas dos aviões (27,11%), seguida das partidas (15,03%), incluídas as corridas iniciais, como ocorreu no caso de domingo.

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Ainda segundo o estudo do Cenipa, o julgamento precipitado ou errado do piloto é responsável por 15,64% dos desastres aeronáuticos. Ontem, integrantes do Cenipa começaram a investigar o acidente de domingo, para determinar se falha humana, mecânica ou combinação de fatores provocou o desastre. Uma das questões a serem investigadas é em que condições ocorreu a decolagem, já que se suspeita de que tenha sido adotada uma manobra pouco comum pelo comandante.

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RESTRIÇÃO Minas aparece no relatório do Cenipa como o quinto estado com maior número de acidentes do tipo nos 10 anos avaliados. Descrente quanto à possibilidade de eliminar o risco de a vizinhança da Pampulha aumentar essa estatística, o representante da Pró-Civitas diz ser necessário pelo menos impedir o aumento do número de voos no terminal. Como não acredita na desativação do aeroporto – medida considerada por ele ideal –, Melo defende também que se restrinja a possibilidade de operação de aeronaves de grande porte. “Trazer mais voos é uma situação perigosa. Ainda mais com o adensamento da região nos últimos anos”, alerta.

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No mês passado, uma alteração na configuração da malha aérea da companhia Azul já havia reaquecido as discussões sobre os riscos do terminal da Pampulha. A empresa aérea passou a operar os voos para o interior em Confins, enquanto os voos para outras capitais foram transferidos para o aeroporto da capital. De imediato, a GOL também tentou retomar seus voos na Pampulha, o que foi vetado. “O aeródromo não dispõe de infraestrutura suficiente para operar o tipo de aeronave solicitada à Anac (Boeing 737). Desta forma, para que a restrição seja retirada, o operador precisa comprovar infraestrutura compatível para os tipos de modelos de aeronaves solicitadas”, disse comunicado da Anac.

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Como a GOL diz poder operar aeronaves de grande porte “tranquilamente” a partir da Pampulha, bastaria a apresentação de estudos para a liberação dos voos. Para o coordenador do curso de ciências aeronáuticas da Universidade Fumec, Deusdedit Carlos Reis, dizer que não há risco na operação da Pampulha não é verdade. Mas ele acrescenta ser um “risco reduzido, principalmente se comparado com os benefícios trazidos pelos voos”.

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PPP A reestruturação da Pampulha é uma proposta da Prefeitura de Belo Horizonte. Para isso, o prefeito Marcio Lacerda negocia com a Infraero uma parceria público-privada, em projeto que prevê também a desativação do aeroporto do Carlos Prates, na Região Noroeste da capital. No lugar, seriam construídos empreendimentos imobiliários. O dinheiro arrecadado com a venda do terreno seria usado em melhorias no terminal da Pampulha. A prefeitura alega que os recentes acidentes colocam em xeque a segurança do Carlos Prates. Entre outubro e dezembro do ano passado foram quatro quedas de aviões que decolaram no aeródromo. O governo estadual também defende a retomada de voos para outras capitais na Pampulha. Em ambos os casos, a posição é favorável somente a aeronaves de médio porte.

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O diretor da Aircon, empresa voltada para consultoria em aviação civil, brigadeiro Allemander Pereira – também ex-diretor da Anac – diz ser preciso observar com “muita atenção” a situação de aeroportos localizados em áreas urbanas adensadas, como Congonhas, Santos Dumont e Pampulha. Ele classifica como “seriíssima” a situação de Congonhas. Mas diz não ser tão preocupante o caso do aeroporto mineiro, devido à restrição a aeronaves de grande porte. A limitação, segundo ele, reduz a quantidade de combustível usado; limita o número de passageiros e diminui a extensão da pista necessária para pouso e decolagem, o que aumenta a margem de segurança. Outra medida possível para ampliar a segurança é a adoção de requisitos mínimos para o piloto operar no aeroporto, como a exigência de mínimo de horas de voo para determinadas condições.

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FONTE: Estado de Minas.


ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 08/06/2015, 05:30.

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Tragédia
Após decolagem na Pampulha, bimotor cai e explode em garagem de casa pouco depois de partir do aeroporto em BH. Piloto, tripulante e policial que estavam a bordo morreram. Moradores escapam milagrosamente

Aeronave caiu em garagem, entre duas casas, o que evitou que o número de vítimas fosse ainda maior. Explosão depois do acidente impossibilitou socorro aos ocupantes do aparelho, que ficou carbonizado ( fotos: rodrigo clemente/EM/D.A Press)

Está nas mãos de peritos da Aeronáutica esclarecer se falha humana, mecânica ou combinação de fatores foi o que causou a morte de três pessoas, em acidente com o avião bimotor King Air prefixo PR-ABG, que caiu pouco depois de decolar, às 15h20, do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, em Belo Horizonte. Em uma dinâmica que intriga especialistas, a aeronave despencou sobre a casa de número 105 da Rua São Sebastião, no Bairro Minaslândia, Região Norte da capital, explodindo em seguida. Surpreendentemente, os dois moradores da residência escaparam ilesos. Eles estavam na horta do imóvel, cuidando de galinhas, quando tiveram a garagem destruída pelo avião em chamas. Uma mulher que estava nos fundos do imóvel vizinho, onde também funciona uma igreja evangélica, sofreu ferimentos. Desde agosto de 2014, foi a sétima ocorrência de pouso forçado ou queda na Região Metropolitana de BH, a primeira com mortes.
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De acordo com a Infraero, o bimotor turbo hélice fabricado pela Hawker Beechcraft, modelo C90GTi, tinha como destino a Fazenda Sequoia, em Setubinha, no Vale do Mucuri. Estavam a bordo dois tripulantes – o comandante Emerson Thomazine, de 43 anos, de São Paulo, e o copiloto Carlos Eduardo Abreu, de Piumhi, no Centro-Oeste mineiro – e um carona, o policial civil Gustavo de Toledo Guimarães, de 38. De acordo com colegas que foram ao local, Toledo não estava a serviço, mas também era piloto e estava no hangar.
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De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, o bimotor estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) em dia. O primeiro tinha data de validade de 30 de janeiro de 2016. Já o CA tinha validade de 16 de julho de 2020. O avião era operado pela Atlântica Exportação e Importação, empresa especializada em grãos de café cru. A empresa faz parte da Montesanto Tavares, uma holding mineira que já foi dona das marcas Café Três Corações e Sucos Mais – as duas foram vendidas para grupos internacionais. A propriedade da aeronave é de um banco.
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PARAFUSO Por pouco o acidente não fez mais vítimas. A aeronave caiu a apenas 50 metros do Centro de Referência de Assistência Social, conhecido como Campo da Providência, onde ocorria uma partida de futebol amador, com torcida formada por moradores do bairro. A atenção dos jogadores e de outras testemunhas do acidente foi despertada antes mesmo de a aeronave bater no solo e se incendiar. O barulho forte de motor falhando causou curiosidade dos que observavam a aeronave, que repentinamente iniciou uma queda rápida, em espiral.
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“Eu moro exatamente de frente para a casa onde caiu o avião. Foi um susto muito grande; custei acreditar no que via”, relatou Syllas Valadão. “O avião começou a falhar e parece que o piloto tentou algo para estabilizar e não conseguiu. Ele caiu de ponta na garagem e explodiu”, contou. Segundo ele, a explosão pôde ser sentida em várias casas da região. Com o tremor, telhas de residência próximas se desprenderam e voaram.
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“Tinha gente na casa em que ele caiu, mas como ele acertou só a garagem, eles conseguiram sair. Alguns tentaram até voltar e entrar para salvar algo, mas foram impedidos por quem estava perto”, disse Syllas. “Eu mesmo tentei me aproximar do fogo, mas não consegui, estava muito quente. Infelizmente, não dava para salvar ninguém ali”, lamentou.
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MILAGRE Quem viu de perto a morte não acredita que tenha escapado ileso. O empresário Isael Franco, de 57 anos, morador da casa número 125, vizinha à residência atingida, diz que a mulher Rosângela da Rocha Diniz, de 50, e seu filho Vitor Hugo estavam em casa na hora em que o avião caiu. Com o grande barulho e a intensidade da fumaça, eles deixaram o imóvel correndo, sem entender o que se passava. A casa foi interditada, mas teve apenas as vidraças quebradas, em razão do choque da aeronave no solo. “Eu tinha ido buscar minha filha e um vizinho me avisou que o avião caiu ao lado da minha casa. Fiquei louco e avancei um sinal fechado na Avenida Cristiano Machado, porque não sabia como estavam minha mulher e meu filho”, contou.
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Sem poder voltar para casa, que está interditada, Isael estava atônito e só conseguiu acolher a mulher e o filho em seu Fiat Uno, estacionado a poucos metros do local do acidente. “Apesar do susto, estou feliz, porque meus vizinhos, Zezinho (José Maforte Knupp), aposentado da Aeronáutica, e Maria Geralda (Estanislau), que tiveram a casa atingida, escaparam ilesos. Eles estavam no fundo do quintal, cuidando da horta. O avião passou por cima deles e caiu na garagem”, conta, aliviado. “Lamentamos mesmo só pela vida das pessoas que estavam dentro do avião”, conclui.
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PÂNICO
 O metalúrgico Gleyson Fernando, de 21, foi a primeira pessoa a entrar na casa atingida pela aeronave, acompanhado do filho dos moradores. “Ele estava jogando bola e se desesperou. Como tinha muito fogo na entrada, em razão da explosão, passamos pelo telhado e vimos que os dois estavam bem, no fundo do quintal” conta. Gleyson disse que a explosão provocou incêndio no interior da casa.

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Avião cai em cima de casa e deixa três mortos no Bairro Minaslândia, em BH

Bombeiros combatem incêndio na residência atingida. Vítimas estavam na aeronave

Camila Arrais/Divulgação

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Um avião de pequeno porte caiu em cima de uma residência na tarde deste domingo, no Bairro Minaslândia, Região Norte de Belo Horizonte. O acidente ocorreu na Rua São Sebastião, próximo à estação de metrô Primeiro de Maio. Três pessoas morreram e uma ficou ferida. O avião vinha de Americana (SP) com dois tripulantes e um carona, que também era piloto, quando a aeronave perdeu a sustentação e caiu.
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Com a queda do avião, segundo o Corpo de Bombeiros, houve incêndio na casa. Quatro viaturas da corporação estão no local. Equipe da Infraero e da Defesa Civil foram acionadas. O avião era um monomotor King Air.
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Esta é a sétima ocorrência de pouso forçado ou queda de aeronave na Região Metropolitana de Belo Horizonte desde agosto de 2014, dessa vez, com vitimas. Nas outras, o pouso permitiu que as vitimas fossem salvas.

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FONTE: Estado de Minas.


Pescador conta história dos jacarés da Pampulha
Morador das barrancas do Rio São Francisco e um dos mais antigos integrantes da colônia de Três Marias garante: foi ele quem soltou os répteis, ainda filhotes, na represa de BH

Norberto pesca há 54 anos no São Francisco e diz que jacarezinhos soltos na lagoa vieram do Rio Araguaia (Beto Novaes/EM/D.A Press)
Discretos e arredios, avistados quase sempre quando tomam banho de sol, os jacarés que vivem na Lagoa da Pampulha e despertam a curiosidade dos frequentadores do cartão-postal de Belo Horizonte nunca tiveram sua origem determinada com exatidão. Pelo menos até agora, quando surge uma história que poderia explicar a presença dos insólitos personagens em um lago urbano artificial encravado no meio da terceira maior metrópole do Sudeste brasileiro. O enredo vem das palavras de um dos personagens que integram o imaginário das barrancas do Rio São Francisco, conhecido no Brasil e no exterior por defender as causas do Velho Chico.

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Norberto dos Santos, de 65 anos, um dos mais antigos pescadores da colônia de Três Marias, admitiu ter introduzido os répteis, ainda filhotes, na lagoa da capital. Conhecido pelo apelido carinhoso de “Velho do Rio”, ele sobrevive há 54 anos fisgando peixes no Rio da Integração Nacional. Sem qualquer constrangimento, o homem simples e de fala mansa garante que essa não é uma história de pescador: ele conta que capturou 25 pequenos jacarés em uma pescaria no Rio Araguaia, em Mato Grosso, em 1968, e que depois soltou os bichos na Pampulha. “Até hoje, quando leio nos jornais ou vejo na TV que um dos jacarés apareceu, penso assim: olha lá um dos meus”, diverte-se.
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Em sua casa na beira do São Francisco, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, vizinho a Três Marias, na Região Central de Minas, o pescador lembra da história com um sorriso largo, sentado em um banco de madeira ao lado as netas. “Tudo começou quando eu tinha 18 anos. O preço do peixe estava em baixa e um amigo de pescaria me chamou para trabalhar em Belo Horizonte, na Casa Arthur Haas, em frente à Igreja da Boa Viagem”, lembra. Porém, como ele chegou um dia depois do combinado, perdeu o emprego e teve de trabalhar em uma marcenaria. “Sabe como é, né? Pescador é muito folgado. Perdi um emprego, mas arranjei outro, ali perto da Avenida Alfredo Balena (Região Hospitalar). Mas gostava mesmo era de pescar e logo a gente organizou uma pescaria para o Araguaia.”
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Era então um Brasil bem diferente, em que ainda não havia leis ambientais rígidas ou consciência tão difundida. “A gente ia armado. Da viagem, eu trouxe também 20 pacas conservadas na gordura, além de muitos peixes. A polícia não ligava para isso”, afirma. Foi em uma lagoa marginal que estava secando, e que por isso poderia ter muitos peixes fáceis de fisgar, que ele encontrou os jacarés. “Quando chegamos à lagoa, os jacarés grandes fugiram correndo e ficou aquele tanto de jacarezinhos nadando no meio dos nossos pés. Resolvi pegar alguns e levar para a casa do meu patrão, no Bairro Santa Efigênia, em BH”, conta Norberto.

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O presente agradou ao chefe, que despejou os pequenos répteis na piscina que tinha no quintal. Mas o tempo passou e criar os animais se provou mais difícil do que parecia. “A gente jogava peixe, pedaços de carne e eles não comiam nada. O patrão então ficou com dó, achando que iam todos morrer, e foi então que sugeri soltar os bichos na Pampulha. A Avenida Pedro II era de uma pista só naquela época. Fomos por lá, paramos o carro e despejamos os jacarés na lagoa”, lembra.
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PAPO AMARELO De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, os cerca de 20 crocodilianos que hoje nadam no cartão-postal à sombra das edificações de Oscar Niemeyer são da espécie jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris), muito comum em Minas e  encontrada no país do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, com populações também em outros países sul-americanos, como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Em BH, nenhum registro de ataques a humanos ou a outros animais foi registrado, apesar dos boatos de que as capivaras seriam o alimento predileto dos bichos.

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Na natureza isso não ocorre, de acordo com o biólogo responsável pelo Setor de Répteis e Anfíbios da Fundação Zoobotânica da capital, Luís Eduardo Coura. “Não que um jacaré adulto não seja capaz de comer um filhote de capivara, mas essa não é a dieta normal. As histórias de ataques a cães também são improváveis. Mas é certo que os jacarés estão conseguindo boa fonte de alimentação para se desenvolver. Acredito que a alimentação deles possa ser sobretudo dos peixes da lagoa”, disse.
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Na Pampulha, há quem já tenha encontrado com um dos jacarés e até quem duvide de sua existência. “Vi um deles nos jardins do Museu de Arte da Pampulha, há um ano, enquanto corria pela orla. Uma porção de gente estava perto para ver e o animal nem se mexeu. Ficou só tomando sol. Não acho que seja perigoso e acredito que possa ter sido, sim, solto por alguém que o criava”, afirma o médico-veterinário Leandro Geraldo da Silva, de 37 anos.

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O aposentado Sebastião Ferreira dos Santos, de 68, diz ter visto vários, inclusive um maior, que considera ser “o pai de todos”. “Vi o mais velho aqui (perto da Associação Atlética Banco do Brasil), metade do corpo para dentro da lagoa e metade para fora. Não são animais que chegam perto nem que trazem perigo, desde que você fique fora da água”, diz, cauteloso. O médico Thiago Franco, de 36, sempre passeia pela orla com seus cães e nunca viu um dos répteis. “Não duvido que existam, porque muita gente diz ter visto. Mas fico na dúvida, por causa desse aumento da população de capivaras. Será que eles não as comem?”, indaga.

Arredios, animais são vistos tomando sol em diferentes pontos da represa. Nunca foram registrados ataques (renato weil/EM/D.A Press - 14/11/06)

 

Muitas teorias sem DNA
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A história do pescador Norberto dos Santos não é a única que reclama a “paternidade” dos jacarés da Lagoa da Pampulha. Como seu aparecimento já se tornou lenda urbana na capital mineira, ao longo do tempo várias teorias  surgiram nos jornais e recentemente em blogs e redes sociais. Uma das mais difundidas é a de que ocorreu uma tempestade na capital mineira e o Córrego São José, que passa dentro do Zoológico, teria inundado recintos de animais, carregando jacarés para dentro da Pampulha, onde o manancial desemboca. Essa suposição, no entanto, é considerada fantasiosa pelo biólogo responsável pelo Setor de Répteis e Anfíbios da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, Luís Eduardo Coura. “Mesmo no início, quando o zoológico não era uma fundação e tinha menos estrutura do que hoje, nunca foi registrada fuga de qualquer espécime, por isso dá para dizer que os jacarés da Pampulha não vieram de dentro do zoo”, afirma.
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Outra teoria é de que um biólogo teria trazido ovos de jacaré para uma estufa no Horto, na Região Leste, e que esses teriam eclodido e os animais, fugido para um pequeno lago. Com as chuvas, teriam escapado para os córregos da Bacia da Pampulha e acabado na lagoa. “As teorias de que os jacarés tenham sido introduzidos na Pampulha podem ter fundamento, sim, mas como se trata de uma espécie comum em Minas Gerais, pode muito bem ter ocorrido de os animais terem descido por riachos e córregos até chegar à Pampulha, onde encontraram um ambiente favorável para se instalar”, disse Coura.
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De acordo com o Ibama, os jacarés da Pampulha não são monitorados, por serem considerados animais silvestres em ambiente natural. Portanto, não há qualquer investigação sobre sua origem ou por quem, porventura, os tenha levado para a lagoa. Ainda de acordo com o órgão, o instituto não recebeu nenhum pedido da Prefeitura de BH para manejo dos jacarés.
 (Ana Cláudia Parreiras de Freitas/Divulgação - 1/1/04)

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O que diz a lei.
O ato de transportar um animal da fauna silvestre entre estados ou cidades é considerado crime ambiental, assim como pescar ou caçar esse exemplar, de acordo com o artigo 29 da Lei 9.605, de 1998, a Lei dos Crimes Ambientais. A pena prevista é de seis meses a um ano de prisão e multa para quem matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a permissão obtida. Incorre nas mesmas penas quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural, vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, usa ou transporta ovos, larvas ou espécimes, bem como produtos e objetos dela originários, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
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Jacaré-do-papo-amarelo

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Nome científico    Caiman latirostris
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Expectativa de vida    50 anos
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DIETA    Carnívora (insetos, peixes, crustáceos, pássaros e pequenos mamíferos)
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Hábitat    Florestas tropicais em lagoas, lagos e rios.
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Curiosidade    O nome da espécie vem da coloração amarelada que o papo dos machos adquire na época do acasalamento
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Estado da espécie    Pouco ameaçada (esteve sob risco até 2002, ano em que a criação para retirada de couro e carne permitiu que o número 
de espécimes selvagens aumentasse)

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FONTE: Estado de Minas.


Condenada por jogar filha na Lagoa da Pampulha obtém condicional

Crime aconteceu em janeiro de 2006 em Belo Horizonte.
Benefício foi concedido pela Vara de Execução Criminal.

Bebê encontrado em sacola plástica na Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Bebê foi encontrado em sacola plástica na Lagoa da Pampulha, em BH,  em janeiro de 2006.

A Justiça concedeu, nesta segunda-feira (23), a liberdade condicional a Simone Cassiano da Silva, mulher condenada por jogar a filha na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. O crime, que chocou o país, aconteceu em janeiro de 2006, quando a criança tinha dois meses de vida.

Segundo a decisão do juiz da Vara de Execução Criminal de Belo Horizonte, Guilherme de Azevedo Passos, Simone terá que cumprir alguns procedimentos para manter o benefício. Entre eles, está o comparecimento bimestral à Justiça para comprovação de trabalho e residência. Ela também não poderá se ausentar por mais de 20 dias da Região Metropolitana de Belo Horizonte, sem comunicado prévio.

Até esta terça-feira, Simone Cassiano cumpria pena no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na Região Leste da capital, em regime aberto – no qual o detento apenas passa as noites e os fins de semana na unidade prisional. Ela foi condenada, em 2007, a nove anos de prisão por tentativa de homicídio.

De acordo com o TJMG, Simone Cassiano tinha direito à liberdade condicional desde dezembro do ano passado. Entretanto, na época, a Justiça negou o benefício após avaliação de um relatório do comportamento de Simone no sistema prisional.

Entenda o caso
Simone Cassiano foi presa em flagrante em 29 de janeiro de 2006. Segundo o inquérito policial, ela escondeu a gravidez de toda a família e do namorado. Assim que a mãe e a menina foram liberadas da Maternidade Odete Valadares, em 28 de janeiro de 2006, Simone teria jogado a filha na lagoa. Um casal e um vigia que passavam pelo local resgataram a menina que estava boiando dentro de um saco de lixo preto. A criança foi adotada por uma família escolhida pela Justiça.

FONTE: G1.


Viaduto Gil Nogueira é interditado para reparos em Belo Horizonte

Interdição é para corrigir desnível de 2,5 cm na parte central das vigas.
Elevado nas Avenidas Portugal e Pedro I vai ser reaberto no domingo (5).

Funcionários trabalham sob o Viaduto Gil Nogueira, em BH. (Foto: Pedro Ângelo/G1)Funcionários trabalham sob o Viaduto Gil Nogueira, em BH.

O viaduto Gil Nogueira, na confluência entre a Avenida Portugal e a Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, foi fechado para reparos na madrugada desta sexta-feira (3). A interdição é para corrigir um desnível de 2,5 centímetros na parte central das vigas.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que o elevado vai ser liberado ao meio-dia do próximo domingo (5), para a volta do feriado de Semana Santa. Ainda conforme o Executivo municipal, os trabalhos vão garantir uma melhor distribuição do peso sobre a estrutura. A prefeitura e o Corpo de Bombeiros informaram que não há risco de queda da estrutura.

O viaduto foi projetado pela Consol e construído pela Cowan. As mesmas empresas responsáveis pela obra do Viaduto Guararapes, que desabou sobre a Avenida Pedro I, em julho do ano passado, durante a Copa do Mundo.

O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape) identificou falhas executivas no viaduto Gil Nogueira. Segundo a Consol, responsável pelo projeto, um dos apoios do viaduto foi colocado fora do lugar. A empresa ainda informou que o projetista responsável não acompanhou a execução da obra, pois o contrato com a prefeitura havia terminado.Em nota, a Cowan, que construiu o viaduto, disse que participou de uma reunião com a Sudecap, secretário de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte, Josué Costa Valadão, e representantes das empresas RCK (contratada pelo município para revisar projetos de viadutos), Consol, Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e com o Ibape. Na ocasião, a Consol, segundo a Cowan, confirmou a existência de falhas na elaboração do projeto do viaduto, com erro no desenho na posição dos aparelhos de apoio. Ainda de acordo com a Cowan, a RCK também identificou tal erro.

O presidente da Consol, Maurício Lana, disse que não há erro de posição dos aparelhos de apoio, como dito pela Cowan. Segundo Lana, “alguém” deveria ter notado esse detalhe no desenho na hora da execução, de responsabilidade da Cowan. Lana acredita que a situação poderia ter sido revertida durante a construção.

Trânsito sofre alteração

Ruas e avenidas no entorno do Viaduto Gil Nogueira, na Avenida Portugal, e da Estação Pampulha do BRT/Move têm alteração na circulação de veículos neste fim de semana, para obras de reparo do elevado. Na terça-feira, técnicos da Construtora Cowan, responsável pela estrutura, começaram a montagem de andaimes no local para fazer os serviços de conserto do desnível de 2,5 centímetros que surgiu nos pilares. 

O problema foi detectado durante vistoria da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) no fim do ano passado e informado pela prefeitura às empresas Consol e Cowan, em fevereiro. Por causa das obras, que começam hoje, a Avenida Pedro I, entre os viadutos Niemeyer e o Gil Nogueira, além do elevado que apresentou os problemas, serão interditadas nos dois sentidos.Segundo a BHTrans, as mudanças, entre outras, incluem nova circulação na Rua Irlanda, entre a Avenida Portugal e a Rua Sãozinha Baggio Coutinho, e na Rua São Miguel, entre a Rua Maria Moreira Reis e Praça Três Poderes, com circulação invertida. Serão implantados  semáforos na Avenida Portugal, entre ruas Jamaica e Irlanda; e na Rua São Miguel, entre Praça Três Poderes e Rua Jamaica.

Sem risco de desabamento, operários continuam manutenção em viaduto

Nos próximos dias, serão instaladas peças de borracha sintética nos vãos da estrutura
Cerca de 15 operários trabalhavam na colocação dos macacos hidráulicos que serão utilizados nos trabalhos de reforço do aparelho de apoio do viaduto A (Gil Nogueira), na avenida Portugal, região da Pampulha, na tarde desta quinta-feira (2).
A estrutura, que passa sobre a avenida Pedro I, apresentou um deslocamento de 2,5 centímetros em uma das vigas, na última segunda-feira (30), e ficará fechada das 23h55 de hoje até a meia-noite de domingo (5) para que sejam feitos os reparos necessários.
Nos próximos dias, serão instaladas peças de neoprene (tipo de borracha sintética) entrelaçadas com chapas metálicas para ocupar o vão da estrutura.
Ameaça descartada
Durante a semana, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) constatou a necessidade de corrigir o problema, mas descartou a possibilidade de desabamento. Em nota, a Sudecap afirmou que “não existe risco para a estrutura do viaduto que, com a intervenção prevista, permanecerá operando em segurança”.
Este é o terceiro viaduto que apresenta problemas na avenida Pedro I. O caso mais grave foi o do Batalha dos Guararapes, que cedeu parcialmente, matando duas pessoas e ferindo outras 23, em julho do ano passado. O outro caso foi o do Montese, interditado durante 10 meses após a constatação de um deslocamento de 30 centímetros na estrutura.

FONTE: G1, Estado de Minas, Hoje Em Dia.


Viaduto cede 2,5 cm na avenida Portugal e será fechado no feriado

 

Viaduto Gil Nogueira, na pampulha
Viaduto Gil Nogueira, na Pampulha
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Um desnível de 2,5 cm em uma das vigas do Viaduto A (Gil Nogueira), na avenida Portugal, no Jardim Atlântico, região da Pampulha, vai provocar a interdição da via no próximo fim de semana.
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Após realizar vistorias, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) constatou a necessidade de correção do problema que fica na porção central das vigas transversais dos encontros do viaduto.
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Serão colocados aparelhos de apoio adicionais, de forma a garantir uma melhor distribuição dos esforços na estrutura. A ação acontece entre 0h de sexta-feira (3) e meia-noite de domingo (5).
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Por meio de nota, a Sudecap afirmou que “não existe risco para a estrutura do viaduto que, com a intervenção prevista, permanecerá operando em segurança”.
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Histórico
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Este é o terceiro viaduto que apresenta problemas na avenida Pedro I. O viaduto Montese, que liga os bairros Santa Branca ao Itapoã, ficou interditado por 10 meses e liberado em novembro do ano passado, após deslocamento de 30 centímetros na estrutura.
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Já o segundo caso foi a alça do viaduto Batalha dos Guararapes, que caiu durante a Copa do Mundo de 2014, que deixou duas pessoas mortas. Um erro no projeto causou a queda. A prefeitura precisou derrubar o restante do viaduto devido ao risco e agora se planeja uma trincheira no local.
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Mais um viaduto de Belo Horizonte apresenta problemas em sua estrutura. Técnicos da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) terão que colocar aparelhos de apoio adicionais no Elevado Gil Nogueira, na Avenida Portugal, próximo à Estação do Move Pampulha. A prefeitura informou ontem há um desnível de 2,5 centímetros na porção central das vigas transversais, mas que não há risco de queda.

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A administração municipal não informou, entretanto, quando foi detectado o problema. Informou apenas que os técnicos vão colocar aparelhos adicionais para “garantir uma melhor distribuição dos esforços na estrutura”. O serviço vai ser realizado no próximo final de semana, entre a 0h de sexta-feira até a meia-noite de domingo.
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Mesmo com a PBH afirmando que não há risco para o colapso da estrutura, moradores e motoristas que passam pelo local ficam apreensivos. Em julho do ano passado, a queda do Viaduto Batalhas dos Guararapes, na Avenida Pedro I, deixou duas pessoas mortas e outras 23 feridas. A via ficou fechada e levou transtornos para a região.

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PEDRO I Oito meses depois da tragédia, ainda não há uma definição para o que será feito no local. A indefinição da Prefeitura de Belo Horizonte sobre a construção de uma trincheira para substituir o viaduto atrasa acordo entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e as empresas – Consol e Cowan –, que deverão ser responsabilizadas pela queda. Outro elevado que também apresentou problemas foi o Montese, também na Pedro I. O viaduto ficou fechado de fevereiro até novembro de 2014, por causa de uma dilatação de 27 centímetros. (JHV)

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FONTE: Estado de Minas e Hoje Em Dia.


10 medidas para resgatar a Fafich
Como resposta ao tráfico e à insegurança em prédio na UFMG, denunciados em reportagem do Estado de Minas, congregação fecha Diretório Acadêmico em que ocorria venda de drogas, proíbe festas e abre sindicância interna

 

Reunião na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas foi cercada de tensão, com manifestação de alunos. Fechamento para revitalização do DA (abaixo), onde foi flagrado comércio de tóxicos, foi medida mais dura (Fotos: Edésio Ferreira/Em/D.A Press)

Reunião na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas foi cercada de tensão, com manifestação de alunos. Fechamento para revitalização do DA (abaixo), onde foi flagrado comércio de tóxicos, foi medida mais dura

Em resposta ao tráfico de drogas e à violência que têm assustado a comunidade acadêmica da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais, a congregação da unidade anunciou 10 medidas para atacar os problemas, denunciados pelo Estado de Minas na última sexta-feira. A principal determinação é o fechamento da sala onde funciona o Diretório Acadêmico (DA) Idalísio Soares Aranha Filho, local em que a reportagem revelou flagrantes de venda livre de drogas como maconha, cocaína e LSD. Também estão entre as decisões a proibição de festas na unidade, ampliação do efetivo de segurança e pintura das áreas externas e internas da Fafich – essas duas últimas dependendo de apoio da reitoria, devido a questões orçamentárias e de contratos geridos pela administração central. O reitor Jaime Arturo Ramírez imediatamente se pronunciou garantindo ajuda, em nota divulgada pela UFMG. Outras povidências dizem respeito à abertura de discussões sobre os problemas, como a promoção de audiência pública e de consulta aos alunos, por meio de pesquisa.

A reunião da Congregação da Fafich começou por volta das 8h e os momentos iniciais foram tensos. Do lado de fora, cerca de 40 pessoas, entre estudantes e representantes de movimentos estudantis, fizeram um protesto, gritando palavras de ordem. Alguns se posicionaram em uma das janelas da sala para ouvir os debates, vaiando a maioria das deliberações apresentadas por professores e servidores e aplaudindo pleitos dos estudantes. O deputado federal Edson Moreira (PTN), que disse ter sido convidado para a reunião, foi recebido com vaias e não entrou na sala. Ele pretendia falar sobre a relação entre o tráfico de drogas e a violência.

Dentro da sala, depois que cada deliberação foi exposta por integrantes da reunião, o conjunto das 10 medidas foi submetido a votação em bloco, segundo os participantes. O momento de maior intensidade de vaias foi o da apresentação da proposta de fechamento da sala do DA, para revitalização. Ao fim da reunião, os que foram contrários à maioria das decisões subiram para o diretório e se reuniram para uma conversa entre os estudantes.

A reunião da Congregação da Fafich já estava previamente agendada, mas a pauta se voltou exclusivamente para a violência e o tráfico na unidade depois que a reportagem do EM mostrou o medo de alunos e professores e a degradação do DA, com comércio de drogas feito abertamente e sem constrangimento. Lá, um pino de cocaína era vendido a R$ 30, um ponto de LSD, por R$ 25 e uma porção de maconha, por R$ 20.  Professores, servidores e alunos também relataram casos de roubos, furto e assédio sexual. Muitas pessoas relataram constrangimento e até mesmo a mudança de hábitos, para evitar situações de risco e passagem pelos locais mais degradados.

O conjunto de medidas anunciadas ontem se divide entre uma vertente mais prática e imediata e deliberações que incentivam os debates sobre os problemas, o que foi lembrado por Janaína Mara Soares Ferreira, uma das representantes dos servidores administrativos que participaram da reunião da Congregação. “O objetivo é combater a questão do tráfico, de imediato, além de recuperar o espaço público para convivência das pessoas”, afirma. Uma das coisas que têm incomodado bastante a coordenadora da biblioteca da Fafich, Vilma Carvalho, que também participou da reunião, são as festas dentro da unidade, devido ao barulho que invade o espaço de pesquisa e leitura. “Já prejudicou até quando a gente gravava textos para deficientes visuais, diante dos ruídos”, afirmou.


A UFMG e o diretor da Fafich, Fernando Filgueiras, não informaram detalhes sobre a colocação em prática das medidas anunciadas, como a data de fechamento do DA. A reitoria informou apenas, em nota, que foram adotadas novas ações de segurança, desde sexta-feira passada. A novidade é um sistema de rondas com vigias percorrendo os andares da Fafich, mas não há aumento do efetivo da vigilância, que passou por cortes recentes devido a restrições orçamentárias anunciadas pelo governo federal.

Apesar dos protestos na reunião da congregação, entre estudantes da unidade há também os que receberam bem as decisões. “Era urgente uma intervenção para acabar com essa degradação da faculdade. Não dá para aceitar que um local de disseminação do conhecimento seja tomado pelo tráfico de forma tão explícita”, disse uma aluna de psicologia, que preferiu não se identificar. “Acho que a manutenção dos espaços é o mais importante para criar um ambiente menos inóspito. A iluminação é muito precária. Um ambiente escuro aumenta a sensação de insegurança”, afirmou outra aluna do mesmo curso.

REAÇÃO Mas as decisões estão longe de ser consenso. “Acho que os problemas foram potencializados demais. Talvez uma conversa franca com o DA evitasse a necessidade de fechar o espaço”, afirma um estudante do curso de Ciências Sociais, que também pediu anonimato. Em nota, a chapa Avante!, responsável pela gestão do DA da Fafich, elogiou medidas que incentivam os debates sobre os problemas, como a criação de um projeto de extensão para discutir a inclusão da comunidade externa. Mas considerou “inadmissível e autoritário” aprovar o fechamento da sala do DA.

“Nem no período da ditadura militar um DA foi fechado. Acreditamos que fechar o espaço, além de atacar uma conquista dos estudantes, não resolve nem enfrenta os problemas ali existentes, apenas os desloca”, diz trecho da nota. “Seguiremos em mobilização estudantil cobrando da universidade a resolução dos históricos problemas de infraestrutura (como a iluminação adequada da Fafich e do câmpus), a formação de uma segurança universitária humanizada e a construção de um diálogo propositivo com toda a comunidade acadêmica e a comunidade externa acerca dos atuais problemas que enfrentamos”, conclui o texto.


Decisões anunciadas

* Fechar o espaço do Diretório Acadêmico Idalísio Soares Aranha Filho para revitalização e avaliar como o DA realizará atividades em lugar mais visível no prédio
* Instaurar sindicância para apurar denúncias de tráfico de drogas, assédio sexual e depredação do espaço público
* Proibir por tempo indeterminado a realização de festas na Fafich
* Promover melhoria das condições de iluminação do prédio e estender o horário de funcionamento da biblioteca, da cantina e de outros serviços
* Aumentar o efetivo de seguranças
* Pintar o prédio da unidade, interna e externamente
* Manter os Centros Acadêmicos (CAs) em funcionamento e discutir condições e responsabilidades dessas unidades
* Fazer consulta pública com alunos sobre os problemas, para definir políticas e indicações sobre o uso da unidade
* Criar uma política de extensão capaz de incluir, de forma construtiva, a comunidade externa à universidade
* Realizar audiência pública sobre a violência, com todos os segmentos da comunidade acadêmica da Fafich, em 8 de abril

O roteiro da crise

Na sexta-feira, denúncia de que traficantes de drogas agem livremente no DA da Fafich, na UFMG, foi publicada pelo Estado de Minas. A reportagem mostrou o medo da comunidade e a degradação do diretório, com venda livre de cocaína, LSD e maconha. Professores, servidores e alunos relatam casos de roubo, furto e assédio sexual na unidade. A decisão do curso de história de suspender as aulas reflete a gravidade do problema de insegurança que, segundo nova matéria do EM, não se restringe à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Cortes no orçamento da União agravaram a crise, ao provocar medidas como a demissão de vigilantes, mas a reitoria decidiu reforçar as rondas no câmpus. Fontes policiais revelaram que a maior parte das drogas que chegam à universidade tem como origem a Vila Sumaré.

FONTE: Estado de Minas.


Venda e consumo de cocaína, maconha, LSD e outras drogas ocorrem livremente na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da instituição, sem qualquer repressão

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27 Mar 2015, 17:00.

Curso de história cancela aula após denúncias de violência e tráfico de drogas na UFMG

A decisão seria anunciada na próxima terça-feira mas a denúncia de tráfico e uso de drogas dentro da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), feita pelo Estado de Minas nesta sexta-feira, fez o diretor antecipar a medida

 
Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press
A coordenação do Colegiado de História suspendeu as aulas dos cursos diurno e noturno na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. A suspensão das aulas deveria ter início na próxima terça-feira, um dia depois de reunião dos coordenadores do curso com a Congregação. Mas a medida foi antecipada frente ao flagrante feito pelo Estado de Minas de venda de drogas no DA da faculdade e às denúncias de alunos, professores e funcionários de arrombamentos frequentes, roubo de computadores e equipamentos de laboratórios e assédio sexual às alunas.

O clima de insegurança no Departamento de História começou em outubro do ano passado, mas, segundo os professores, se agravou depois que a unidade deixou de ser vigiada por seguranças particulares. De lá para cá, foram contabilizados 30 furtos de computadores e de outros equipamentos de pesquisa, como uma furadeira do laboratório de neurociência.

A decisão de suspensão das aulas foi tomada depois de uma sequência de eventos que colocaram em xeque a segurança do prédio. Uma deliberação seria levada para a congregação na próxima segunda-feira, mas o Departamento de História se adiantou e enviou um comunicado, por e-mail, aos alunos explicando a suspensão das aulas. 

No comunicado desta manhã, o coordenador do colegiado de História informa que “as aulas do nosso curso (diurno/noturno) estão suspensas a partir de hoje, sexta-feira, dia 27 de março de 2015, por razões de segurança.” A nota diz ainda que o corpo acadêmico aguarda as deliberações da reunião da Congregação da FAFICH, prevista para hoje, para tomar outro posicionamento com relação à continuidade da suspensão das aulas ou à sua imediata interrupção. Na manhã de ontem, o diretor da Fafich, Fernando Filgueiras, participou de reunião na reitoria que avaliou medidas para resolver o problema de segurança na unidade. O Estado de Minas também recebeu e-mails, telefonemas e mensagens do Whatsapp de alunos e professores que relatam casos de violência e tráfico de drogas.

A venda e consumo de drogas no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha, tomaram conta de vários espaços e se instalaram de forma acintosa e aberta dentro do DA da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich). O Estado de Minas e a TV Alterosa flagraram o tráfico e o livre uso de maconha em uma das festas.  Jovens vendem e consomem maconha, cocaína, LSD e loló em pleno Diretório Acadêmico da Fafich, sem se importar com o movimento de funcionários e professores. O local, que deveria dar suporte aos estudantes, virou boca de fumo e está degradado, com paredes pichadas e vidros quebrados. Veja vídeo ao fim desta reportagem.

Reunião

O diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fernando Filgueiras, comentou nesta sexta-feira a denúncia. Em nota, afirmou que a situação piorou depois do corte de verba do governo federal, o que obrigou a universidade a reduzir o número de seguranças no campus.

O diretor reconheceu a gravidade do caso e atribuiu o uso e comércio de entorpecentes a festas dentro da universidade, em especial ao evento “Na Tora”, realizado perto do estacionamento da Fafich. A faculdade informou ainda que vai instaurar sindicância e processo administrativo para manter a “dignidade universitária”. 

O comunicado ressalta ainda que a Fafich se compremete a “assegurar condições para o pleno funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão e para o bom funcionamento da administração da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.” 

Fernando Filgueiras está reunido nesta sexta-feira com o setor administrativo da universidade para traçar um diagnóstico da situação. Neste encontro, serão avaliadas quais medidas serão tomadas para reprimir o tráfico e o consumo de drogas na instituição. A presença maior da Polícia Militar (PM) e o acionamento da Polícia Federal (PF) para investigar o caso estão sendo considerados. 

Em nota, a Polícia Federal (PF) informou que o local de ocorrência de crimes “não fixa a competência de atuação” da corporação. Disse, ainda, que tem trabalhado, junto com a Reitoria da UFMG, para buscar uma ação integrada para prevenção e repressão do tráfico de drogas no Diretório Acadêmico da Fafich

As duas salas do Diretório Acadêmico da Fafich, que deveriam dar suporte aos estudantes, estão totalmente pichadas e degradadas, com vidraças quebradas, o que denuncia a falta de manutenção (<br /><br /><br />
GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)

As duas salas do Diretório Acadêmico da Fafich, que deveriam dar suporte aos estudantes, estão totalmente pichadas e degradadas, com vidraças quebradas, o que denuncia a falta de manutenção

Enquanto alunos assistem atentos às aulas em salas um tanto vazias, a 10 metros, nos corredores, jovens sem qualquer relação com a instituição de ensino consomem e vendem maconha, cocaína, LSD e loló em pleno Diretório Acadêmico, que deveria dar suporte aos estudantes, mas se tornou boca de fumo. O tráfico e o uso de drogas no câmpus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha, tomou conta de vários espaços e se instalou de forma acintosa e aberta dentro do DA da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich).

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O local está completamente degradado, com pichações alusivas a entorpecentes e gangues disputando espaços nas paredes e móveis. Uma fila de alunos, com cadernos debaixo do braço e mochilas nas costas, conta dinheiro para consumir as drogas entregues a eles sem qualquer constrangimento.
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A reportagem do Estado de Minas e da TV Alterosa passou a noite de ontem nas dependências da Fafich e testemunhou a compra, a venda e o consumo de drogas em vários locais. Logo que se chega aos corredores do terceiro andar, onde funciona o DA, o volume alto das músicas de funk dão indício de que uma festa está ocorrendo por perto.

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À distância, a imagem do sala onde funciona o DA causa impacto, por causa das paredes e vidros pichados algumas vidraças quebradas e iluminação em meia luz. O cheiro característico de maconha domina o ambiente. Sentados recostados às muretas dos corredores e em grupinhos fechados, jovens de bonés negociam buchas de maconha e consomem a droga em cigarros que rodam de mão em mão. Tudo isso entre o vaivém de estudantes, professores e funcionários, que apesar de aparentar ciência do que está acontecendo, desviam seus olhares e até o trajeto.
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Para entrar na sala do DA, é preciso atravessar um corredor estreito e escuro que lembra uma boca de fumo. Os jovens que vendem e consomem drogas entram e saem o tempo todo, como se estivessem apressados. Para entrar na sala, a reportagem, sem se identificar, seguiu com um casal de alunos que ainda carregavam cadernos e livros. O rapaz de blusa xadrez e calça jeans parecia ser amigo da jovem que vestia short e blusa xadrez. Os dois aparentavam ter menos de 20 anos e chegaram como se já conhecessem todo o esquema. O estudante foi quem pediu a droga a um dos traficantes, magro e negro, de boné. “Quero maconha”, disse, simplesmente. O casal então foi levado até o fornecedor que tinha a droga, um adolescente negro, gordo, de chinelos e short, que estava encostado em uma mesa.

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O traficante abriu uma sacolinha e expôs a erva solta, tirou com a mão um punhado e passou para o estudante. Imediatamente, o aluno dispôs a maconha num papel próprio e enrolou um cigarro, enquanto deixava o espaço.

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Depois, os dois foram vistos acendendo o cigarro.

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som alto As negociações precisam ser feitas em voz alta devido ao volume alto do funk que toca e embala coreografias e cantorias do jovens do DA, que se dividem entre partidas de baralho, em mesas pichadas e sinuca. Todas as paredes de dentro estão rabiscadas e sujas. O mesmo rapaz que levou o casal ao traficante, ofereceu maconha para a reportagem. Quando lhe foi pedido cocaína, ele disse que não tinha e pediu para um rapaz de camisa branca e boné, que estava num computador acessando uma rede social que atendesse a clientela. “O você quer?”, perguntou. Quando foi perguntado se tinha cocaína, ele enfiou a mão na bolsa da calça jeans e tirou uma caixa de fósforo cheia de pinos de plástico com pó branco. “São R$ 30 o pino”, respondeu.
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Até da porta do banheiro feminino que serve ao corredor da faculdade, o tráfico de drogas tomou conta. Uma dupla de estudantes, aparentemente entorpecidos, com os olhos vermelhos e fala arrastada, ofereceu LSD, que chamam de doce. A droga estava embalada num pedaço de papel alumínio que ele tinha na mão. Cada quadradinho custa R$ 25.

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Em meio às negociações, um deles coloca o LSD na boca e guarda a droga na capa do celular. Em tom de brincadeira, diz que vai voltar para casa drogado. “Vou chegar em casa e minha mãe vai me perguntar por que estou assim: rindo atoa”. E emenda: “Se precisar de alguma coisa (droga), é só me procurar. Fico sempre por aqui”.
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Do lado de fora, parte desses jovens envolvidos com o consumo e venda de entorpecentes frequenta uma festa perto do estacionamento da Fafich. Lá também são vendidas drogas por pessoas que não são estudantes. Cerveja, catuaba, vodca e outras bebidas são consumidas freneticamente ao som de música eletrônica. Adolescentes bebiam e fumavam maconha sem qualquer medo de repressão dos seguranças que passavam à distância. Até a turma que roda de bicicleta pela noite, percorrendo as trilhas da universidade, tem medo desse movimento. “Agora,vamos entrar na área da festa ‘Na Tora’. Cuidado, viu, gente?”, advertiu o líder do pelotão de ciclistas.

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FONTE: Estado de Minas.


REGIÃO DO BELVEDERE TAMBÉM SERÁ ATINGIDA

Bairros da região da Pampulha ficam sem água nesta quarta e quinta-feira

Suspensão será feita para a manutenção de uma adutora, diz Copasa. Normalização deverá ser gradativa durante a tarde desta quarta (11).

falta de água

O abastecimento de água dos bairros Jaraguá, Liberdade, Santa Rosa e Aeroporto, região da Pampulha, será interrompido nesta quarta-feira (11), pela manhã. Segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), uma adutora de 250 milímetros vai passar por manutenção. Ela está localizada entre as ruas Cacuera e Balsamar, no bairro Jaraguá.

O abastecimento deverá ser normalizado, gradativamente, no período da tarde do mesmo dia.

O abastecimento de água nos bairros Jaraguá, Liberdade, Santa Rosa e Aeroporto, na região da Pampulha, será interrompido na manhã desta quarta-feira (11). A razão, segundo a Copasa, é a manutenção em uma adutora de 250 milímetros localizada entre as ruas Cacuera e Balsamar, no bairro Jaraguá.

Já na região Centro-Sul da capital mineira, os bairros Das Mansões, Belvedere e Santa Lúcia terão o serviço suspenso na quinta-feira (12) para a manutenção em adutora de 200 milímetros localizada na rua Laplace com rua Sobral, no bairro Santa Lúcia.

Ainda de acordo com a companhia, os serviços serão normalizados gradativamente durante os dois dias.

FONTE: G1.


Pastor escolhido por Dilma para ministério foi flagrado com quase R$ 1 milhão na bagagem

Pastor licenciado escolhido por Dilma para o Ministério do Esporte foi flagrado com montanha de dinheiro em caixas de papelão, no aeroporto da Pampulha, em 2005

 

Lucio Bernardo Jr/Camara dos Deputados

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Brasília – O futuro ministro do Esporte, George Hilton, anunciado na terça-feira pela presidente Dilma Rousseff (PT), foi flagrado, em 2005, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com R$ 600 mil em espécie (R$ 976 mil em valores atualizados). O dinheiro estava distribuído em 11 caixas de papelão. Pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, ele era, na época, deputado estadual do PFL em Minas Gerais. Após ser surpreendido, a Polícia Federal o liberou. Levantamento do Estado de Minas aponta que George Hilton dobrou seu patrimônio desde que passou a informar à Justiça Eleitoral os valores de seus bens. Era de R$ 294 mil em 2006, quando obteve seu primeiro mandato de deputado federal. Em 2010, ele foi reeleito e afirmou ter R$ 472 mil. Este ano, quando também foi reeleito, o valor declarado foi de R$ 669 mil.
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Na época em que foi abordado pela Polícia Federal, Hilton contou que os recursos eram provenientes de doações de fiéis do Sul do estado. Acabou sendo expulso pela Executiva Nacional do partido. Na época, o senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), morto em 2007, foi contra a expulsão, mas a maioria do comando partidário achou melhor tomar a atitude para se contrapor ao escândalo do mensalão petista, que ganhava força na imprensa e no Congresso.
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No momento em que foi flagrado no aeroporto, Hilton estava acompanhado do vereador do PL em Belo Horizonte Carlos Henrique da Silva, também pastor da Universal. Os dois estavam numa aeronave particular e vinham de Poços de Caldas. O Departamento de Aviação Civil havia alertado a Polícia Federal de que o avião transportava dinheiro. Quando desembarcaram, os dois foram imediatamente abordados. A liberação das malas e dos políticos foi autorizada pelo delegado executivo da PF em Minas, Domingos Pereira dos Reis.
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Em 2012, Hilton foi candidato a prefeito de Contagem (MG). Não obteve sucesso. Na época, declarou possuir R$ 626 mil, contra os R$ 669 mil informados este ano, que incluem uma residência e um automóvel VW Jetta. Em 1998, declarou apenas uma linha de telefone celular, sem informar os valores, quando disputou uma vaga de deputado estadual pelo PST. Em 2002, um apartamento, um Gol e um Vectra. Nas últimas eleições, ele teve R$ 496 mil em doações recebidas. A maior parte veio do comitê financeiro do PRB, mas com origem em empresas como JBS S.A., Bradesco, Construtora Queiroz Galvão e Cervejaria Petrópolis.
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Nos três mandatos em que esteve na Câmara, Hilton, presidente regional do PRB-MG e líder da legenda na Casa, gastou R$ 1,77 milhão do cotão, entre 2009 e este ano. O cotão é uma verba multiuso para pagar despesas como alimentação, hospedagem, combustíveis e passagens aéreas.
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Ontem, a assessoria de imprensa do novo ministro afirmou que não houve nenhuma abertura de inquérito ou processo em razão da apreensão do dinheiro. O deputado era responsável pelo setor de arrecadação da igreja e seria feita uma remessa de valores no fim de semana de BH para São Paulo.
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FONTE: Estado de Minas.


 

Integrantes de ocupações invadem supermercado na Pampulha

Os manifestantes exigem a doação de cestas básicas do supermercado

 

Euller Junior/Em/D.A.Press

Integrantes de ocupações de Belo Horizonte invadiram o supermercado Via Brasil, no Bairro Itapoã, Região da Pampulha, no início da noite desta terça-feira. De acordo com o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), aproximadamente 60 pessoas participam do ato faz parte do Natal Sem Fome e Sem Miséria. O grupo protesta contra a a pobreza de algumas famílias brasileiras.

As famílias chegaram no local por volta das 18h30. Com faixas e megafones, os integrantes cantam palavras de ordem. “O ato faz parte da campanha natal sem fome e sem miséria. Queremos mostrar que mesmo com o Bolsa Família, várias famílias passam fome”, explica Leonardo Péricles, um dos líderes do movimento. 

Para Péricles, as empresas também são responsáveis pela miséria. “Vamos exigir que o supermercado tenha proposta social. Eles estão faturando rios de dinheiro equanto isso milhares de famílias estão passando fome”, comentou. 

Os manifestantes reivindicam a doação de 300 cestas básicas. A Polícia Militar (PM) foi acionada para conter o tumulto. Militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) negociam com líderes do movimento. Ainda não há informações sobre prisões. 

Segundo o Tenente Ronnie, coordenador do 13º Batalhão da PM, os militares cercaram todas as saídas do supermercado. Eles orientaram os lojistas a fecharem as portas mais cedo para evitar tumultos e saques. Coforme o policial, o supermercado chegou a oferecer 50 cestas básicas. Porém, a informação foi desmentida pelo diretor comercial Cássio Guilherme, que representa o centro de compras. Segundo ele, nenhum produto foi oferecido. A PM afirmou que está atenta aos ocupantes para que nenhum saia do local com mercadorias roubadas. 

Por volta das 22h, o Tenente Ronnie informou que muitos manifestantes já haviam deixado o local. “Aqueles que continuam o protesto em frente ao supermercado prometem até dormir ali para que as solicitações sejam atendidas. Os ânimos do grupo se acalmaram. Segundo o gerente, ainda não há nenhuma decisão por parte do Via Brasil”, ressalta. 

De acordo com a assessoria do supermercado Via Brasil, o estabelecimento fecha às 23h, mas por volta das 23h30, segundo Leonardo Péricles, um dos líderes do movimento, ainda haviam clientes sendo atendidos no local. Péricles informou que os manifestantes não vão aceitar a proposta da gerência do supermercado de 50 cestas básicas. “Queremos pelo menos duzentas cestas. Estamos em negociação pacífica com o gerente e só sairemos daqui quando a conversa avançar”, salienta. 

Em 2013, os integrantes do MLB fizeram uma manifestação parecida em outra centro de compras da capital. Na ocasião, o hipermercado Extra, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte, foi ocupado por mais de três horas. Depois de uma longa negociação, as famílias conseguiram 150 cestas básicas (VEJA ABAIXO). 

2013 – Termina em acordo manifestação por cestas básicas em hipermercado da Região Leste de BH

Dirigente das empresa prometeram doar 150 cestas. Líderes do movimento podem responder na Justiça por invasão de espaço privado

 
Túlio Santos/EM/DA Press

Depois de ocuparem por mais de três horas o hipermercado Extra, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte, integrantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) decidiram deixar o local após um acordo com a direção da empresa. No começo da noite desta segunda-feira, cerca de 150 pessoas invadiram o estabelecimento exigindo 300 cestas básicas, e saíram pacificamente após receberem a promessa de levar a metade dessa quantidade.

O grupo com homens, mulheres e crianças chegou ao Extra, na Avenida Francisco Sales, por volta das 18h. Os manifestantes se posicionaram atrás dos caixas e com o auxílio de um megafone gritaram para os clientes palavras de ordem contra o consumismo nesta época do ano, pedindo mais solidariedade. A Polícia Militar foi acionada para controlar a situação e negociar a desocupação, que só aconteceu quando dirigentes do hipermercado prometeram doar 150 cestas na manhã de terça-feira. Militares do Policiamento Especializado da Capital acompanharam toda a ação para evitar tumultos e saques.

Mesmo com o acordo entre os manifestantes e direção do hipermercado, a Polícia Militar informou que será aberto um inquérito contra os líderes do movimento pelo cometimento do ato ilegal de invadir um espaço privado para a realização de protesto. “Não há amparo legal para fazer manifestação dentro do supermercado. Essa imposição de 300 cestas é uma extorsão”, definiu o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, Tenente-Coronel Helbert Figueiró.

Segundo Leonardo Péricles, um dos organizadores do movimento, os alimentos são para garantir um Natal sem fome para os moradores das ocupações Eliana Silva, na Região do Barreiro, e Rosa Leão, Esperança e Vitória e Camilo Torres, essas na Região Norte da capital. Ainda segundo o organizador, a ação faz parte de um movimento nacional.

Diante da manifestação no hipermercado, os dirigentes do Extra negociaram com os líderes do movimento e chegaram a oferecer 100 cestas básicas e ajuda às famílias que se cadastrassem no programa assistencial da rede. No entanto, a oferta foi recusada e uma nova rodada de negociação foi aberta. O impasse só chegou ao fim com a promessa do hipermercado em doar 150 unidades às 11h desta terça-feira.

Em nota, o Extra informou que o grupo a qual pertence a empresa organiza campanhas de mobilização social, como ações de arrecadação de livros, agasalhos e brinquedos.

FONTE: Estado de Minas.


Quatro bairros ficarão sem água nesta quarta-feira em Belo Horizonte

 

Torneira, falta de água, água
Quatro bairros de Belo Horizonte terão o abastecimento interrompido nesta quarta-feira (5). De acordo com a Copasa, a paralisação será feita devido ao manejamento da adutora localizada na rua Montese, próximo à praça da Saudade, no bairro Santa Branca.
Ficaram sem água os bairros Jardim Leblon e Santa Branca, na região da Pampulha, e São João Batista e Santa Mônica, na região de Venda Nova.
A Copasa informou que a previsão é que o abastecimento seja normalizado, de forma gradativa, no decorrer da tarde e início da noite ainda de quinta-feira.

 

FONTE: Hoje Em Dia.


Copasa fará manutenção de rede subterrânea em 11 bairros de BH

falta de água

Moradores de 11 diferentes de bairros de Belo Horizonte deverão poupar no consumo de água neste fim de semana. A Copasa informa que irá realizará obras de manutenções nas redes de água e/ou esgoto nas regiões Centro-Sul, Venda Nova, Pampulha, Noroeste e Oeste.
Parte das pistas onde serão realizadas as obras serão interditadas e estarão sinalizadas. A empresa recomenda cautela aos motoristas e pedestres que transitarem nessas regiões.
Os pontos de manutenção são:
 04/10/2014
– Rua Bernardo Ferreira da Cruz, s/n, esquina com a avenida Vilarinho, no bairro Letícia;
– Rua Professor Paulo Neves, 184, no bairro Nova Pampulha;
– Rua Dos Goitacazes, 333, no Centro;
– Rua São Paulo, 1600, no bairro De Lourdes;
– Rua Rio Grande do Norte, 1261, no bairro Funcionários;
– Rua Luiz Soares da Rocha, 250, no bairro Luxemburgo;
– Avenida Santa Matilde, 665, entre a avenida Cícero Ildefonso e a rua Barão de Guaxupé, no bairro Dom Cabral;
– Rua Matias Aires, 121, esquina com a rua Ara, no bairro Santa Maria;
– Rua Beta, 83, esquina com a Estrada do Cercadinho, no bairro Jardim América;
05/10/2014
– Rua Luiz Signorelli, 68, no bairro Cruzeiro ;
– Rua Santa Rita Durão, 31, no bairro Funcionários;
– Rua Califórnia, 211, no bairro Sion;

FONTE: Hoje Em Dia.


BATIDA EM ÁRVORE
Feridos graves na Pampulha

Acidente2O carro ficou destruído

Três pessoas ficaram feridas ontem de madrugada depois que o motorista do carro em que estavam, um Golf, perdeu o controle do veículo e se chocou violentamente contra uma árvore na pista central da Avenida Antônio Carlos, quase esquina com Abrahão Caram, na Região da Pampulha. De acordo com a Polícia Militar (PM), as três vítimas socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram levadas para o HPS em estado grave. Duas delas ficaram presas às ferragens e foi necessária a atuação do Corpo de Bombeiros para resgatá-las. O acidente ocorreu por volta das 4h25 e o carro ficou completamente destruído.

FONTE: Estado de Minas.


Conflito homem x bichos
Jacarés, capivaras e quatis fora de controle mostram que Belo Horizonte não tem política adequada de manejo dos animais silvestres que vivem em áreas urbanas

Uma das maiores metrópoles do país, Belo Horizonte ainda não está preparada para lidar com a presença cada vez mais constante dos animais silvestres que, em função da destruição do seu hábitat, acabam indo buscar alimento e abrigo nos grandes centros urbanos. O problema do desequilíbrio ambiental começou com os quatis do Parque das Mangabeiras, que, por falta de orientações e conscientização para as pessoas não alimentarem os bichos, se proliferaram sem controle em um dos pontos turísticos mais charmosos da capital. Em seguida, a questão atingiu proporções mais graves com as capivaras da Lagoa da Pampulha, cartão-postal da cidade. E, agora, o desafio são os jacarés encontrados na mesma lagoa. Levantamento feito pela empresa que executa as obras de desassoreamento da represa mostra que 21 exemplares da espécie vivem na represa.

quati2Rapaz fotografa quati no Parque das Mangabeiras. Convivência complicada na principal reserva ambiental de BH

No caso das capivaras, a remoção dos animais, já autorizada pelo Ibama e pelo Ministério Público do Meio Ambiente, começa hoje. Sem uma política estabelecida de manejo e castração dos mamíferos roedores, o que antes era uma única família multiplicou-se em nove grupos de capivaras, que se espalharam por diversos pontos da barragem da Pampulha. “Se demoraram a retirar as capivaras, imagine quanto tempo vai levar para darem um jeito nos jacarés”, questiona o empresário Vicente Procópio, morador do Bairro Castelo. Ele evita levar à Pampulha o filho Davi, de 6 anos, por medo da contaminação com a febre maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela, que se hospeda nas capivaras.

O alerta em relação ao aumento descontrolado do número das capivaras surgiu em julho de 2013, quando elas foram flagradas pastando e pisoteando os jardins tombados de Burle Marx, nas imediações da Casa do Baile, que estavam em processo de restauração. Depois da longa novela da remoção, com idas e vindas, a prefeitura garante que, a partir de hoje, elas começam a ser encaminhadas para o cercado do Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego. “Decidimos enfrentar um problema que está aí há mais de 20 anos. Primeiro, as capivaras vão para um lugar isolado no parque, onde as famílias serão identificadas e marcadas. Só então serão transferidas para local específico, licenciado pelo Ibama”, defende-se o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros. Ele garante que nenhuma capivara será sacrificada e que o processo será acompanhado de perto pelo MP e por representantes da Sociedade Protetora dos Animais.

Embora os ativistas de defesa dos direitos dos animais critiquem a remoção das capivaras, especialistas alertam que elas estão ameaçadas na Pampulha. Em março, três foram atropeladas na Avenida Otacílio Negrão de Lima, perto da igrejinha da Pampulha. Durante os exames nos corpos dos animais foi constatado que eles estavam com alto nível de contaminação do organismo, causado pelo contato com a água poluída da represa. “Não adianta só achar bonitinho apreciar os animais silvestres. A Pampulha é frequentada por um grande número de pessoas, que caminham na orla e se deitam na grama. As capivaras não estão em situação de equilíbrio e representam um problema de zoonose”, alerta o biólogo Ricardo Motta Pinto Coelho. 

BOA CONVIVÊNCIA Durante congresso no Paraná, no último fim de semana, Coelho visitou os municípios de Marechal Rondon, Toledo e Foz do Iguaçu, citados como exemplo de boa convivência entre animais silvestres e a população, dentro de parques ecológicos. “Não é o caso da Pampulha. São lagos urbanos dentro de reservas, em equilíbrio, onde os animais ficam isolados do restante da população. Fico encantado que as pessoas possam admirar a vida silvestre, mas em condições controladas e em segurança”, reforça o biólogo.

Quanto aos jacarés, cujo manejo será estudado pela PBH, segundo Délio Malheiros, eles não são uma ameaça à população. “A não ser que haja pessoas se banhando na água, os jacarés não oferecem risco”, esclarece o biólogo da UFMG Paulo Garcia, doutor em zoologia. Ele explica que esses animais atacam apenas em situação de pressão e priorizam presas menores, como peixes, aves e filhotes de capivaras. Encontraram na Pampulha ambiente ideal para botar os ovos e se reproduzir nas ilhas assoreadas. “Quanto mais sujo e desorganizado o ambiente, melhor eles se camuflam para capturar as presas. Se a água estiver limpa, a tendência é haver uma regulação natural da espécie”, diz.

Jacaré-de-papo-amarelo

jacare_papo_amarelo

Nome científico: Caiman Latirostris
Classe: Reptilia 
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae
HÁbitat: Lagoas e rios
Pode medir até 3 metros de comprimento. Tem cor esverdeada, com o         ventre amarelado, o foci nho largo e achatado. Alimenta-se de peixes,         aves e mamíferos. Seu período de reprodução é entre janeiro e março e         uma fêmea põe entre 30 e 60 ovos por ninhada. Pode viver até 50 anos.

Fonte: Fiocruz

Quati


Nome científico: Nasua nasua
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Procyonydae
HÁbitat: Árvores

Tem comprimento de 60cm e mais 75cm só de cauda. Com garras  longas e fortes e focinho em forma de trombeta, é capaz de escavar por  toda parte em busca de comida. Sobe em árvores e se desloca pelo chão de forma rápida, com a cauda erguida. Pode pesar até 11kg e viver  15 anos. Tem uma ninhada por ano. 

Fonte: Portal Saúde Animal

Capivara
Capivaras_na_USP_2
Nome científico: Hydrochoerus hydrochoeris
CLASSE: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Hydrochaeridae
HÁbitat: Florestas úmidas e secas, pastagens  próximas à água

Mamífero roedor típico da América do Sul,  seu nome em  tupi-guarani significa comedor de capim. Tem quatro dedos nas patas dianteiras e três nas traseiras unidos por uma membrana, fazendo dela uma ótima nadadora. O tempo de vida varia de 10 a 12 anos. Ao nascer, pesa cerca de 2kg e, adulto, pode passar de 60kg.

VEJA TAMBÉM: A SOLUÇÃO ESTÁ NA PLACA!

FONTE: Estado de Minas.


 

A Prefeitura de Belo Horizonte confirmou, na manhã desta sexta-feira (5), que há cerca de 20 jacarés habitando a lagoa da Pampulha atualmente.

O animal já havia sido visto por frequentadores, mas não se sabia a quantidade deles no local, o que surpreendeu até a prefeitura.

De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), o consórcio de empresas contratado para realizar o desassoreamento da lagoa constatou que há aproximadamente 20 répteis no local. Ainda, a SMMA informou que fará um levantamento mais detalhado nos próximos meses, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para definir quais medidas serão tomadas, inclusive com a possibilidade de remoção.

Por meio de nota, a SMMA ainda disse que há jacarés filhotes e adultos e que eles foram vistos próximo a Ilha dos Amores. Os animais serão monitorados pela prefeitura, que acredita que eles não trazem riscos as pessoas, “principalmente pelo fato de ser terminantemente proibido a entrada de pessoas nas águas da Pampulha, contudo, com o processo de limpeza em andamento, espera-se que esportes náuticos sejam praticados no local o que poderá determinar um eventual plano de manejo dos jacarés”.

Capivaras

Os roedores, que vivem na orla da lagoa, devem começar a ser retirados do local na próxima semana. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o manejo dos animais nessa quarta-feira (3). A retirada dos mamíferos vai custar R$ 182 mil.

A capivara é um dos hospedeiros do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa aos homens e por isso a prefeitura tem trabalhado em um plano para retirar os animais que vivem na orla da Pampulha. A doença provoca febre alta, dores no corpo e na cabeça, falta de apetite, desânimo e manchas vermelhas na pele.

Em fevereiro último, um jovem de 20 anos morreu após contrair a doença. A família do rapaz disse que ele adoeceu após um passeio pela orla.

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FONTE: O Tempo.


BRT/Move 100% operacional
Com a entrada em operação de oito linhas nas estações Vilarinho e Venda Nova, primeira etapa do sistema está concluída.
Meta é transportar 440 mil passageiros por dia em BH

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ITINERÁRIOS DOS ÔNIBUS DE BH – CLIQUE AQUI!

Mais de cinco meses depois da inauguração do BRT/Move, a BHTrans concluiu ontem a implantação da primeira fase do sistema de transporte rápido por ônibus. Para finalizar esta etapa, faltava entrar em operação a parte relativa à Região de Venda Nova, atrasada por conta do desabamento do Viaduto Batalha dos Guararapes, em 3 de julho. Sete linhas troncais foram incorporadas pelo Move, sendo cinco na Estação Vilarinho e duas na Estação Venda Nova. Uma linha diametral também passou a fazer parte do sistema.

 

Com a conclusão da primeira etapa, o sistema passa a transportar a partir de amanhã 440 mil passageiros por dia útil. Desde 8 de março, data da inauguração, o número de ônibus que circulavam nos horários de pico nas faixas mistas teve redução de 67%, passando de 880 para 293 coletivos. Já nas faixas de concreto exclusivas do Move ,estão rodando 450 ônibus, entre veículos articulados e padrons. 

VEJA AQUI COMO CHEGAR À UNIVERSO BH!

Assim como aconteceu nos terminais São Gabriel e Pampulha, a inauguração da plataforma de embarque do BRT na Estação Vilarinho, ontem, mostrou que ainda há muitos ajustes a serem feitos, como conclusão do meio-fio e instalação de grades na área de circulação dos ônibus, uma escada rolante desligada e uma bilheteria ainda em fase de construção. Também faltaram informações para os usuários.

 

A entrada em operação do Move transformou a estação em um imenso terminal multimodal de transporte de passageiros. O local agora conta com uma estação do metrô, do BRT/Move e um pavilhão do BRT Metropolitano, além de um shopping.

A desempregada Carla Amanda Martins, de 25 anos, ficou perdida na estação. Nem com a ajuda do informativo da BHTrans conseguiu se orientar. “Acho que as coisas não estão claras. Está muito bagunçado, faltando informação. Onde pego o ônibus da linha 65?”, questionou a jovem, que queria ir ao Centro.

 

A empregada doméstica Mônica Souza Dias, de 31, foi uma das pessoas que testaram um itinerário que começou a operar ontem: a linha 68 (Estação Vilarinho/Lagoinha). “Achei que demora demais nas paradas. Tem muita estação vazia e para mesmo assim”, disse. A faxineira Lourdes do Carmo Gonçalves, de 46, reclamou muito da demora da baldeação. “Antes, para ir do Bairro Minas Caixa (Venda Nova) ao Centro, gastava em torno de 40 minutos. “Hoje gastei 50. Esse tempo entre descer de um ônibus e esperar o outro atrapalhou muito”, diz ela.

Além da linha 68, começaram a operar no BRT/Move as linhas 65 (Vilarinho/Centro Direta), 66 (Vilarinho/Centro/Hospitais Via Cristiano Machado), 67 (Vilarinho/Santo Agostinho Via Carloz Luz) e 6350 (Vilarinho/Estação Barreiro Via Anel Rodoviário). Na Estação Venda Nova, o Move já operava com as linhas 61 (Venda Nova/Centro Direta) e 63 (Venda Nova/Lagoinha). Ontem foram integradas as linhas 62 (Venda Nova/Savassi Via Hospitais) e 64 (Venda Nova/Assembleia Via Carlos Luz).

ADAPTAÇÃO O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, afirma que é normal as pessoas sentirem a mudança quando deixam  de usar um único ônibus e passam a fazer a baldeação. “Quando você introduz o transbordo, isso causa apreensão, mas rapidamente a população se adapta e verifica depois que é uma solução muito melhor para o seu trajeto”, diz Ramon.

 

Expansão para a Região Oeste
BHTrans já busca recursos do governo federal para implantar corredor do BRT/Move na Avenida Amazonas, até a Estação Barreiro. Modelo seria mais light, sem desapropriações

 

Conseguir recursos financeiros do governo federal para implantar o corredor do BRT da Avenida Amazonas. Concluída a primeira fase de operação do novo sistema de transporte coletivo na capital, este passa a ser o principal objetivo da BHTrans, segundo informou ontem o presidente da empresa municipal, Ramon Victor Cesar. “Já existem estudos iniciais sobre este novo corredor, que seria implantado sem desapropriações, em uma versão mais light, circulando pelas avenidas Amazonas e Tereza Cristina até chegar à Estação Barreiro”, informou Ramon.

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“Estamos com uma carta consulta em Brasília para tentar os recursos que seriam usados no detalhamento de projetos e na execução da obra. Não faremos desapropriações, por isso é uma versão mais simplificada, provavelmente com uma faixa em cada sentido”, explicou. O presidente da BHTrans disse que o terminal que nortearia o corredor é a Estação Barreiro. Dessa forma, o corredor iria do Centro pela Avenida Amazonas até o Bairro Gameleira, na Região Oeste, de onde seguiria pela Avenida Tereza Cristina até o terminal de integração, na área central do Barreiro.
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Ramon acrescentou que o percurso teria uma grande extensão na Amazonas, possivelmente num trecho que iria até a Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH.É bem provável que, mesmo sem desapropriações na Amazonas, a implantação do novo corredor demande intervenções viárias importantes na Região do Barreiro. Uma obra recente de canalização do Ribeirão Arrudas e ligação de duas pontas da Tereza Cristina entre BH e Contagem, na região da Vila São Paulo, tornaram mais fácil a iniciativa, mas ainda será necessário fazer a conexão da avenida com a estação. Hoje, um viaduto que opera em mão dupla viabiliza a passagem por cima da linha férrea entre as avenidas Tereza Cristina e Afonso Vaz de Melo, local do terminal. 
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OUTROS AJUSTES 
A BHTrans também está com as atenções voltadas para ajustes pontuais nos corredores já implantados e para a integração de novas linhas ao sistema. O alvo são as linhas diametrais, que ligam dois bairros passando pelo Centro. Ao interligar esse tipo de itinerário ao Move, a empresa possibilitará que usuários de outros bairros passem a usar a baldeação, pagando apenas uma passagem.
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O planejamento inicial, que contempla as integrações de novas linhas diametrais ao Move, mostra que há muitas linhas que podem migrar para a busway, fazendo parte do chamado BRT intermediário
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.Já foram incorporadas as linhas 5401 (Dom Cabral/São Luiz), 8101 (Santa Cruz/Alto Santa Lúcia), 5106 (Bandeirantes/BH Shopping), que substituiu a antiga 2004, e 5201 (Buritis/Dona Clara). Conforme o planejamento anterior à implantação do sistema, ainda restam a 9502 (São Geraldo/São Francisco via Esplanada), 8207 (Maria Goretti/Estrela Dalva), 8108 (Cidade Nova/Savassi), 4205 (Ermelinda/Salgado Filho), 4102 (Aparecida/Serra), 5104 (Suzana/Cruzeiro), que substituiria as linhas 5101 e 5031, e 5103 (UFMG/Mangabeiras), que atenderia o público que hoje usa a 5102 e a 9502. 
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De acordo com a demanda nas novas linhas, a BHTrans pode fazer modificações, como incremento no quadro de horários, mudanças em itinerários ou até mesmo criação de novos roteiros. “Vamos entrar numa fase de ajustes pontuais em diversas linhas. São coisas que podemos fazer nos próximos meses para adequar a estrutura básica às necessidades que vão aparecendo na prática do dia a dia”, concluiu Ramon Victor.

 

Linhas 66 e 67, que atendem a Cidade Administrativa, são incorporadas ao Move

 

move
BHTrans conclui neste sábado mais uma etapa da implantação do Move

A partir deste sábado (16), as linhas 66 e 67, que tinham pontos finais na Cidade Administrativa, passarão a integrar o sistema Move. Com isso, os funcionários dos órgãos do Governo que utilizam esses veículos, terão que desembarcar agora na Estação Vilarinho e embarcar nos ônibus da linha 642 (Estação Venda Nova/Estação Vilarinho, Cidade Administrativa) para chegar ao local de trabalho.

A BHTrans está concluindo a implantação do sistema Move nas Estações Vilarinho e Venda Nova, oferecendo à população mais linhas. Nessa etapa, os usuários contarão com novos destinos através da troca entre linhas nas Estações de Integração e de Transferência, sem ter que o usuário tenha que desembolsar mais por isso. Na Estação Vilarinho, a atual linha 65 passará a oferecer aos usuários um serviço direto até o centro, a partir da região da Pampulha.

A nova linha 68 (Estação Vilarinho/Lagoinha), criada nesta etapa, irá operar com ônibus articulado, atendendo aos usuários que têm os bairros do entorno do corredor Antônio Carlos como destino. A linha 64 (Estação Venda Nova/Assembleia via Carlos Luz) também será incorporada ao sistema Move, assim como a 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais), que atenderá às Estações de Transferência das Avenidas Vilarinho e Cristiano Machado.

Alteração

Nesta sexta-feira, as estações Cristiano Guimarães e Planalto, que estavam fechadas desde a queda do viaduto, voltaram a funcionar normalmente. No entanto, muita gente ainda não estava sabendo da novidade. Motoristas e usuários continuaram utilizando os pontos de ônibus improvisados nas pistas centrais.

“Não há nenhuma placa, nenhuma informação. A gente fica aqui no ponto como faz todos os dias e daí eles alteram e não comunicam. Só descobri porque vi o ônibus parar na estação e quando corri para alcançá-lo já não dava mais tempo”, protestou a empregada doméstica Maria do Socorro Oliveira, 39 anos.

FONTE: Estado de Minas e Hoje Em Dia.


Cinco bairros da Região da Pampulha vão ficar sem água nesta quarta-feira
O motivo é a interligação de adutoras localizadas na Rua Engenho do Sol, entre as Ruas Flor do Oriente e Flor de Macieira, do Bairro Engenho Nogueira

água

Cinco bairros da Região da Pampulha, em Belo Horizonte, vão ter o abastecimento de água interrompido na próxima quarta-feira.

De acordo com a Copasa, moradores dos bairros Castelo, Engenho Nogueira, Jardim Alvorada, Ouro Preto e Paquetá devem ficar atentos, pois a interrupção acontecerá durante todo o dia. 

O motivo da paralisação é a interligação de adutoras localizadas na Rua Engenho do Sol, entre as ruas Flor do Oriente e Flor de Macieira, no Engenho Nogueira.
O serviço será normalizado, de forma gradativa, até o fim da tarde do mesmo dia.
A Copasa informou que os moradores que tiverem alguma dúvida podem obter mais informações pelo telefone 115.

FONTE: Estado de Minas.


ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 08/07/2014, 06:00.

VEJA AQUI O CHOCOLATE QUE A SELEÇÃO DO BRASIL TOMOU DA ALEMANHA!

 

Prefeitura de BH decreta feriado na terça-feira devido ao jogo entre Brasil e Alemanha

 

Mineirão
Estádio está sendo plotado pela Fifa, para a Copa do Mundo

A prefeitura de Belo Horizonte vai decretar feriado municipal nesta terça-feira (8), dia do jogo entre Brasil x Alemanha, às 17h, pela semifinal da Copa do Mundo. A medida tem como objetivo facilitar a mobilidade urbana no município que recebe a partida do mundial da Fifa no estádio Mineirão.

O decreto será detalhado nesta segunda-feira (7), mas já foi adiantado que a medida não caberá para os órgãos e entidades vinculados à operação da Copa do Mundo, e serviços essenciais, tais como unidades de saúde, básicas e hospitalares, públicas e privadas e serviços de transporte público.

A PBH também reforçou que comércio de rua, bares, restaurantes, centros comerciais e shopping centers, galerias, pontos turísticos, empresas na área de turismo, hotéis, empresas jornalísticas e de radiofusão poderão funcionar regularmente.

A prefeitura não tinha a intenção de decretar feriado nesta terça. O fator determinante foi o desabamento do viaduto Guararapes, que interditou uma das principais vias de acesso ao Mineirão, já que os trabalhos de demolição e remoção dos escombros só começa na manhã desta segunda. Veja aqui fotos, vídeos e a cobertura completa sobre o desastre ocorrido na quinta-feira!

Logo que o decreto for publicado nós o reproduziremos aqui, acompanhe!

FONTE: Hoje Em Dia.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 05/07/2014, 06:00.

Brasil e Alemanha fazem a primeira partida das semifinais da Copa do Mundo de 2014 nesta terça-feira, 08 de julho, às 17:00 horas no Mineirão, em Belo Horizonte. A princípio a programação na cidade será a mesma da partida das quartas de final, na sexta, quando o Brasil venceu e eliminou a Colômbia. Em compensação, perdeu Neymar, atingido por uma joelhada nas costas (veja abaixo).

Uma das preocupações da PBH é quanto à liberação das pistas da Av. Pedro I, onde um viaduto desabou matando 02 pessoas e deixando várias feridas.

Apesar de ser jogo do Brasil e acontecer no Mineirão, NÃO SERÁ FERIADO EM BELO HORIZONTE, mas comércio e serviços terão horários diferenciados. Confira:

TJMG

No TJMG o expediente será das 08:00 às 12:30.

BANCOS

Os bancos devem abrir ao público das 8h30 às 12h30.

Nos demais jogos, com seleções de outros países, o funcionamento das agências bancárias será normal

COMÉRCIO

Lojas funcionam de 8h às 15h30.

SHOPPINGS

As lojas fecharão um hora e meia antes (até 15:30) e algumas não voltam a abrir. Mas outras reabrem uma hora após o término do jogo.

Viashopping: lojas, praça de alimentação e Viabrasil, de 10:00 às 15:30.

Diamond Mall: lojas, de 10:00 às 15:30. Praça de alimentação e Verdemar, de 10:00 às 15:30, e reabertura uma hora após o término do jogo.

Estação: lojas, de 10:00 às 15:30. Praça de alimentação: 10:00 às 15:30, e reabertura uma hora após o término do jogo.

Minas Shopping: lojas e praça de alimentação: de 10:00 às 15:30.

FIFA FAN FEST

O Fifa Fan Fest reúne música e futebol no Expominas, na Região Oeste de Belo Horizonte. São 16 grandes eventos, com shows de estrelas da música brasileira e transmissões de jogos da Copa do Mundo de 2014 em telões de alta definição. No dia 8 de julho, apresentam-se César Menotti & Fabiano e Humberto & Renato. A entrada é gratuita.

Neymar

Veja o vídeo:

Lesão de Neymar não compromete nervos, mas causa dor, diz ortopedista

Tratamento consiste em repouso e imobilização com cinta.

Contusão de jogador atingiu parte periférica da terceira vértebra.

 

Info Neymar vértebra L3 (Foto: Editoria de Arte/G1)

De acordo com o ortopedista Alexandre Fogaça, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a região lesionada por Neymar – chamada processo transverso da terceira vértebra lombar – é uma área mais periférica da vértebra, que normalmente não atinge a região por onde passam os nervos.

Apesar de não comprometer o sistema neurológico, esse tipo de contusão provoca muita dor, segundo Fogaça. “Geralmente, demora cerca de 6 a 8 semanas para consolidar”, diz o ortopedista. “Para o nível exigido de um jogador profissional, fica muito difícil conseguir desempenhar suas funções em alto nível nos próximos dias sentindo esse tipo de dor.”

O jogador sofreu a lesão durante a partida do Brasil contra a Colômbia nesta sexta-feira (4), quando o colombiano Zuñiga deu uma joelhada em suas costas. O Brasil venceu por 2 a 1, mas Neymar deve ficar de fora do resto da Copa por causa da lesão. Depois do jogo, na noite desta sexta, o médico da CBF, Rodrigo Lasmar, afirmou que Neymar não teria condições de jogar na próxima semana.

Segundo Fogaça, entre as fraturas de coluna, trata-se de um caso menos grave, por não afetar a região dos nervos e ter um tratamento conservador, ou seja, que não necessita de cirurgia.

“Recomenda-se que o paciente se afaste das atividades físicas e de qualquer esforço físico e use um colete para imobilizar a região”, diz Fogaça. O intuito da imobilização, segundo o médico, é reduzir a dor. O paciente também recebe analgésicos.

“Vai depender muito do quanto de dor ele vai ter para analisar se tem alguma chance de disputar um jogo nos próximos dias, mas é bem complicado porque é uma lesão óssea que causa dor e o tempo é muito curto para se recuperar até os próximos jogos.”

Lesão, vértebra, Neymar (Foto: AP)Neymar coloca mão nas costas logo após sofrer contusão durante o jogo desta sexta-feira (4)

Colômbia despachada hoje, 04 de julho. Brasil x Alemanha, terça-feira, 08/07/2014, no Mineirão.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 04/07/2014, 20:3o.

Neymar está fora da Copa.

A joelhada nas costas do jogador teve como consequência uma fratura em uma das vértebras lombares. Ele deve ficar, no mínimo, 04 semanas sem jogar.

 

AGUARDEM AS ATUALIZAÇÕES, EM BREVE, AQUI, TODA A PROGRAMAÇÃO PARA BELO HORIZONTE, FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO, BANCOS, ETC.!

 

FIFA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Ônibus do Move bate com moto e duas pessoas morrem em BH

Acidente foi na Avenida Carlos Luz, no bairro Ouro Preto.

Motociclista e garupa foram parar embaixo do coletivo e morreram no local.

 

Um ônibus do sistema Move atropelou um motociclista na Avenida Carlos Luz, no bairro de Ouro Preto, na Região da Pampulha, em  Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (2). O motociclista foi parar embaixo do coletivo e morreu no local, segundo a Polícia Militar. Outra pessoa ainda não identificada também morreu.

O acidente aconteceu no sentido Centro, em frente à Usiminas. O serviço de Atendimento Médico de Emergência (Samu) e o Corpo de Bombeiros estão no local, que foi isolado para perícia.

FONTE: G1.


Brasil

 

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 29/06/2014, 09:00.

COPA.BH
Em um jogo dramático, em que o Brasil começou vencendo, cedeu o empate e quase leva a virada nos minutos finais da prorrogação (um bola incrível bateu no travessão), a seleção brasileira conseguiu a classificação para as quartas de final da Copa nos pênaltis, graças à boa atuação do goleiro Júlio César e, mais uma vez, contando com a ajuda da trave.
Agora o Brasil enfrenta a Colômbia, no Castelão (Fortaleza), sexta-feira, 04 de julho.
Se vencer, volta ao Mineirão para a semifinal, terça-feira, dia 08.
Mais detalhes serão informados NESTA PÁGINA (datas, funcionamento do comércio e bancos e outras informações relevantes): BRASIL x COLÔMBIA.
Chegou a nossa vez
brasileiros serão 66% dos torcedores que empurrarão a seleção para cima do Chile no Mineirão sábado, às 13:00 horas
mobilidade e segurança na capital terão prova de fogo
VEJA TAMBÉM: A GUERRA PELO INGRESSO!
O QUE FUNCIONA E O QUE NÃO FUNCIONA EM BH (após, abaixo, mais sobre a programação e o jogo):

Confira o que abre e fecha em BH neste sábado dia de jogo do Brasil

Neste sábado (28), a Seleção Brasileira disputa as oitavas de final da Copa do Mundo em Belo Horizonte. O jogo é contra o Chile e começa às 13 horas. Por isso, alguns órgãos da Prefeitura e outros estabelecimentos da capital funcionam em horário especial. Confira:

Abastecimento
• Mercado do Cruzeiro (Rua Ouro Fino, 452, Cruzeiro) – das 7h às 12h;
• Central de Abastecimento Municipal (Rua Maria Pietra Machado, 125, São Paulo) – das 7h às 12h;
• Feira Coberta do Padre Eustáquio (Rua Pará de Minas, 821, Padre Eustáquio) – das 7h às 12h;
• Sacolões Abastecer – das 7h às 12h;
• Feiras Livres – das 7h às 12h;
• Feiras Modelo – Não funcionam aos sábados;
• Feira de Orgânicos – 7h às 12h;
• Banco de Alimentos (Rua Tuiutí, 888, Padre Eustáquio) – Não abre aos sábados;
• Armazéns da Roça (Rodoviária, 2º Piso, Centro, e Rua Maria Pietra Machado, 125, São Paulo) – Não funciona aos sábados
• Direto da Roça – das 7h às 12h;
• Mercado da Lagoinha (Avenida Antônio Carlos, 821, São Cristóvão) – Não abre aos sábados;
• Restaurantes Populares I, III e IV – Não abrem aos sábado;
• Refeitório Popular da Câmara Municipal (Avenida dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia) – Não abre aos sábados.

Parques e Zoológico
• O Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro, abre das 6h às 11h. Os demais parques funcionam das 8h às 11h;
• O Jardim Zoológico, o Jardim Botânico, o Aquário da Bacia do Rio São Francisco (Av. Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha) e o Parque Ecológico da Pampulha (Av. Otacílio Negrão de Lima, 6.061, Pampulha) não abrem.

Equipamentos culturais
• Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim) – das 10h às 17h;
• Museu de Arte da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.596, Pampulha) – das 9h às 12h30, retornando as atividades às 14h30 até às18h30.
• Casa do Baile (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha) – das 9h às 18h;
• Centro de Referência da Moda (Rua da Bahia, 1.149, Centro) – Não funciona aos sábados;
• Arquivo Público da Cidade (Rua Itambé, 227, Floresta) – Não funciona aos sábados.

Comércio
• Funciona das 8h30 às 11h45

Shoppings

• Minas Shopping (Avenida Cristiano Machado, 4000, União) – Lojas funcionam das 10h às 13h, retomando as atividades uma hora após o térmido do jogo até às 22h. A praça de alimentação fica aberta normalmente, das 10h às 23h e os cinemas abrem suas sessões uma hora após o fim do jogo;
• Diamond Mall (Avenida Olegário Maciel, 1600, Lourdes) – Lojas, praça de alimentação, praça de restaurantes e cinemas funcionam das 10h às 12h, com reabertura uma hora após o término do jogo;
• Via Shopping (Avenida Afonso Vaz de Melo, 640, Barreiro) – Lojas e praça de alimentação abrem das 10h às 12h e reabrem uma hora após a disputa até às 22h. Após as 19h30, no entanto, o funcionamento da praça de alimentação, drogarias e cafeteriais será facultativo;
• Shopping Estação BH (Avenida Cristiano Machado, 11833, Venda Nova) e Shopping Del Rey (Avenida Presidente Carlos Luz, 3001, Caiçaras) – Lojas, praça de alimentação e espaços de lazer funcionam das 10h às 12h e reabrem após às 16h até às 22h.

• Shopping Cidade (Rua dos Tupis, 337 – Centro) – Lojas e praça de alimentação abrem das 9h às 12h de forma facultativa, reabrindo uma hora após o encerramento da partida até às 22h.

Transporte

As linhas de ônibus gerenciadas pela BHTrans funcionam normalmente durante o sábado, com reforço das 13h às 15h – horário do jogo entre Brasil e Chile. Torcedores que se dirigirem ao Mineirão podem identificar s linhas que vão ao estádio através de um adesivo na parte frontal do ônibus. Excepcionalmente no sábado, a linha 50 (Estação Pampulha/Centro – Direta) realiza paradas na Estação Mineirão.

FONTE: Hoje Em Dia.


Agora é a vez de Belo Horizonte se tornar a capital de todos os torcedores brasileiros. As camisas amarelas serão maioria no Mineirão no sábado, quando a Seleção enfrenta o Chile pelas oitavas de final da Copa. Bandeiras, caras pintadas, lenços na cabeça, cartazes nas mãos e energia verde e amarela farão a festa no Gigante da Pampulha. Segundo o Ministério do Esporte, 35% dos torcedores no estádio serão mineiros e 31% de outros estados, além de 34% de estrangeiros, com estimativa de quase 60 mil pessoas que compraram ingressos para ir ao Mineirão. Em meio à euforia e à grande circulação de pessoas, pesam dois desafios para BH: segurança e mobilidade.

A Polícia Militar informou que manterá o efetivo de cerca de 13 mil agentes, formados pelo Batalhão Copa (3 mil), Comando de Policiamento Especializado (quase 3 mil) e Comando de Policiamento da Capital (6 mil). Além desse efetivo, trabalharão outros 500 militares de áreas administrativas. “No sábado, como haverá o evento mais esperado da Copa em BH, a Seleção Brasileira jogando no Mineirão, o comando terá todo esse contingente à sua disposição e já tem mapeados os pontos da capital que serão atendidos”, afirmou major Gilmar Luciano, chefe do setor de imprensa da PM.

Pontos estratégicos terão atenção especial do policiamento devido à possibilidade de manifestações e infiltração de vândalos como ocorreu no dia 12, dia de abertura da Copa, que saíram da Praça Sete e atacaram a polícia e depredaram o patrimônio público e particular no entorno da Praça da Liberdade. E ainda no dia 14, quando Colômbia e Grécia jogaram no Mineirão e a polícia formou um cordão de isolamento para conter os manifestantes na Praça Sete. Desde então, não houve mais conflitos em BH.

Os pontos que terão a segurança reforçada são o Mineirão e o entorno, Mercado Central, praças (da estação, da Liberdade, da Savassi e Sete) e turísticos, como Lagoa da Pampulha, hotéis e centros de treinamentos, onde delegações estrangeiras estão hospedadas. O major garante que, mesmo se ocorrerem manifestações, o efetivo policial específico será suficiente para cada região, mas não pode revelar o número por questões estratégicas.

BHTrans recomenda transporte público

PM garante que haverá muita segurança

 

 
PRIORIDADE AOTRANSPORTE PÚBLICO


Outro desafio será a mobilidade dos torcedores. A BHTrans recomenda aos torcedores, principalmente aos moradores de BH que têm carro, embarcar no transporte público para chegar ao Mineirão, mesmo sendo sábado e época de férias e com menos riscos de lentidão e congestionamento. A estimativa é de que, se o motorista insistir, terá que deixar o veículo estacionado a cinco quilômetros do estádio e, se for no chamado Expresso da Copa ou BRT/Móvel, a caminhada será de no máximo  dois quilômetros. A mesma recomendação vai para a Fan Fest, evento oficial da Fifa, no Expominas, no Bairro Gameleira, na Região Oeste. 

Eventuais mudanças no trânsito no sábado poderão ocorrer em caso de manifestação, segundo a BHTrans, que manterá por enquanto o mesmo esquema definido para toda a Copa. A empresa não divulga o número de passageiros transportados rumo ao Mineirão em três dias de jogos, mas foram mais de 1 mil viagens partindo e chegando dos terminais da Copa (Centro, Savassi, Minas Shopping e Expominas) ou no BTR/Move, que tem estações de desembarque na Avenida Pedro I (Mineirão e UFMG), dando acesso ao estádio pela Avenida Abrahão Caram. 
Para facilitar a mobilidade dos torcedores, os ônibus dos terminais Copa, que levarão os passageiros diretamente ao Mineirão, não farão paradas ao longo do trajeto. O retorno começará logo após a partida e durará duas horas, com paradas para desembarque ao longo do itinerário, nos pontos de ônibus convencionais.

A fim de garantir maior agilidade e conforto no deslocamento dos torcedores que vão usar o BRT/Move, será oferecida como alternativa uma operação especial da linha troncal 50, com embarque diferenciado e livre utilização por meio da pulseirinha Mineirão. Para o serviço especial ela custa R$ 5,70, mesmo sendo usada em um só trecho, enquanto, para a volta, pode ser adquirida em quiosques próximos às estações de transferência UFMG e Mineirão.

COMÉRCIO Nos próximos dias, será definido o horário de funcionamento das lojas e demais estabelecimentos no sábado, já que o acordo de fechamentos das lojas, firmado entre o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e empresários, foi estipulado apenas para a primeira fase do torneio. A expectativa é de que vigore o mesmo esquema, com portas cerradas até duas horas antes das partidas da Seleção Brasileira. ACOMPANHE AS ATUALIZAÇÕES DO NOSSO BLOG, POIS TÃO LOGO A PREFEITURA E O CDL DEFINAM O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO NÓS INFORMAREMOS AQUI!

Shoppings alteraram horário de
funcionamento em jogo do Brasil em BH

Del Rey e Estação BH funcionarão em horário especial, abrindo às 10h e parando uma hora antes do jogo, que acontece às 13h, no Mineirão.



O diretor da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Conselho da Savassi, Alessandro Runcini, informou que, na quinta-feira, será divulgado o resultado de uma pesquisa ouvindo os lojistas sobre o nível de satisfação durante a Copa. “Os setores de gastronomia (bares e restaurantes), de material esportivo e produtos licenciados pela Fifa e de artesanato estão duplicando as vendas em relação a outros meses. Os estrangeiros só não compram roupas, óculos e outros artigos devido à alta carga tributária no país, que encarece os produtos”, disse Runcini.

 

Com o jogo entre Brasil e Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, em Belo Horizonte, às 13h deste sábado (28), os shoppings Del Rey, na região da Pampulha, e Estação BH, em Venda Nova, funcionarão em horário especial.

Nos dois shoppings, as lojas abrem às 10h, funcionam até uma hora antes do início do jogo, e reabrem uma hora após. Sendo assim, as lojas, as praças de alimentação e lazer funcionam de 10h às 12h e de 16h às 22h

Comércio de BH fechará uma hora e meia antes dos jogos da seleção

Sindicatos entraram em acordo e, após liberados, funcionários só retornarão ao trabalho no dia seguinte.

 

 

 

O Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas) e o Sindicato dos Empregados do Comércio (SEC) divulgaram na manhã desta quinta-feira os horários de funcionamento dos estabelecimentos na capital em dias de jogos da seleção brasileira durante a primeira fase da Copa do Mundo. A definição é válida apenas para Belo Horizonte e se trata de uma determinação a ser cumprida pelos lojistas.

 

 

FONTE: Estado de Minas e O Tempo.

 


 Com agenda “apertada”, Inglaterra chega a BH para jogo de despedida


Eliminados da Copa do Mundo, ingleses enfrentam Costa Rica na partida desta terça, no Mineirão, que pode ser a última do meia Lampard pelo “English Team”

 

Uma recepção discreta cercada de seguranças, jornalistas e curiosos. Foi assim que a seleção da Inglaterra chegou ao hotel na zona sul de Belo Horizonte no início da tarde desta segunda-feira. Com a presença de algumas crianças em frente ao edifício e poucos torcedores ingleses no saguão, os jogadores do “English Team” desceram tranquilamente do ônibus rumo aos  alojamentos antes do almoço. Nesta terça-feira, às 13h (de Brasília), Costa Rica e Inglaterra se enfrentam pela última rodada do Grupo D da competição. Os costa-riquenhos lutam para confirmar o primeiro lugar da chave, enquanto os ingleses, já eliminados, se despedem do Mundial. 

Chegada Inglaterra Belo Horizonte (Foto: Tayrane Corrêa)Delegação da Inglaterra já está em Belo Horizonte, onde joga nesta terça-feira contra a Costa Rica

Segundo a Polícia Militar, a chegada do ônibus ao hotel, prevista para às 13h40 desta tarde, manteve a pontualidade britânica. A agenda da Inglaterra informa que haverá uma atividade no Mineirão após a entrevista coletiva do técnico Roy Hodgson no estádio. Porém a própria PM, que cuida da segurança da delegação, trabalha com a possibilidade de os jogadores permanecerem no hotel após o almoço. A conferência de imprensa do treinador inglês está marcada para às 15h30 desta tarde. 

Diante da seleção costarriquenha, Hodgson pretende utilizar atletas que ainda não tiveram oportunidades de atuar na competição ou que não foram titulares no último jogo dos ingleses no Mundial.  Sem poder contar com os lesionados Alex Oxlade Chamberlain e Lighton Baines,  o treinador tem como opções os jogadores do Ross Barkley, Adam Lallana e Jack Wilshere para começar a partida contra a Costa Rica.

  O confronto no Mineirão deve marcar a despedida de Frank Lampard da seleção inglesa. Com 36 anos e jogador mais velho do elenco, o meio campo deve ficar com a vaga do capitão Steven Gerrard, que será poupado. A Inglaterra foi eliminada da Copa do Mundo após ser derrotada pela Itália, por 2 a 1 na partida de estreia; e pelo Uruguai, com o mesmo placar na segunda rodada do grupo. A seleção inglesa não revelou qual será programação após a partida para o retorno da delegação à Europa.

PARA VER AS DATAS DOS JOGOS E FUNCIONAMENTO DE BANCOS E COMÉRCIO, VEJA AQUI O GUIA DA COPA!

Conforme o Guia, bancos, comércio, lojas de rua, shoppings e serviços públicos funcionarão normalmente. Este funcionamento somente será alterado nos dias em que a seleção brasileira jogar em Belo Horizonte, como no próximo sábado, 28 de junho.

FONTE: G1.

 


 

Copa tem neste sábado a Argentina em BH e a Alemanha em Fortaleza

 

Argentinos enfrentam o Irã no Mineirão às 13h.

Alemães jogam contra Gana às 16h; tem ainda Nigéria x Bósnia, às 19h.

 

 

+ DA COPA
Tudo sobre as cidades-sede e os jogos
Casais argentinos apaixonados dão beijo próximo ao Maracanã (Foto: Alexandre Durão / G1)Casais argentinos estão animados com o time

Duas seleções apontadas entre as favoritas para ganhar a Copa do Mundo jogam neste sábado. A Argentina abre o dia de jogos enfrentando o Irã, às 13h, no Mineirão, em Belo Horizonte. Em seguida, às 16h, a Alemanha joga contra Gana, em Fortaleza. Argentinos e alemães venceram na primeira rodada e com uma nova vitória já garantem a classificação para as oitavas de final da Copa. O terceiro jogo do dia será Nigéria x Bósnia, às 19h, em Cuiabá.

O G1 destaca aqui algumas atrações para quem está nas cidades que vão ter jogos neste sábado.

VEJA AQUI O QUE FUNCIONA OU NÃO EM BH NOS DIAS DOS JOGOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA E NOS DEMAIS – GUIA DA COPA!

Argentina x Irã, às 13h, em Belo Horizonte
A invasão de argentinos que se viu no Maracanã no domingo (15) deve se repetir neste sábado, em Belo Horizonte. A fanática torcida argentina empurrou o time na vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia, com direito a golaço de Messi. Uma nova vitória sobre o Irã classificará a Argentina para as oitavas-de-final. O Irã estreou com um 0 a 0 contra a Nigéria.

Por que ver este jogo: Messi quer ser o grande nome desta Copa, e provocado pela torcida brasileira na primeira partida com gritos de “Neymar”, reagiu e marcou um belo gol. Contra o limitado time do Irã a Argentina poderá testar melhor a força do seu ataque.

Pré-jogo Mineirão em Fortaleza - Bélgica x Argélia (Foto: Reprodução/TV Globo)Estádio do Mineirão

O estádio: O Mineirão, que desde a década de 1960 é o maior templo do futebol mineiro, passou por uma reforma para a Copa, com custo de R$ 695 milhões. A capacidade é de 62 mil pessoas. Veja como chegar ao estádio

A Igreja São Francisco de Assis, também conhecida como Igreja da Pampulha, localizada nas margens da Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte (MG) (Foto: Kadu Niemeyer e Acervo da Fundação Oscar Niemeyer)A Igreja São Francisco de Assis, também
conhecida como Igreja da Pampulha, localizada
nas margens da Lagoa da Pampulha

O que fazer: Uma boa opção é passar a manhã andando pela região da Lagoa da Pampulha, que é perto do estádio do Mineirão. A lagoa artificial foi construída na década de 40 e é cercada pelo conjunto arquitetônico criado por Oscar Niemeyer. A orla concentra várias opções de lazer, como o Mineirão, o Mineirinho, o Jardim Zoológico e pistas para ciclismo e caminhada. É um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte. Também dá para visitar a Igrejinha da Pampulha um dos principais cartões-postais da cidade, obra do arquiteto Oscar Niemeyer.

Blitz comemora 30 anos de carreira e show será gravado para a edição de um DVD (Foto: Lívia Torres/G1)Blitz vai tocar na Fan Fest

Fifa Fan Fest: Quem não for ao Mineirão pode ver a partida por um telão e curtir shows e outras atrações na Fifa Fan Fest de BH. Ela funciona no Expominas, na Região Oeste da cidade, das 11h às 22h. São 16 grandes eventos, com shows de estrelas da música brasileira e transmissões de jogos da Copa em telões de alta definição. Neste sábado (21) apresentam-se Don e Juan, Blitz (foto) e Nabor e o Bando. A entrada é gratuita

Depois do jogo: Além da programação da Fifa Fan Fest, uma boa opção é aproveitar os famosos botecos de Belo Horizonte (veja uma lista de opções). A ex-participante do BBB Fernanda Keulla indica o Bar da Neca, no bairro Sion. Decorado com azulejos azuis no piso interno e no balcão, o bar tem pratos famosos pelo sabor e pela simplicidade. É um bom lugar para provar o tempero mineiro. “Apesar de se localizar em bairro nobre, ainda reserva a simplicidade de um boteco comum, com cervejinha gelada e tira-gosto”, diz Fernanda.

Já o estilista Ronaldo Fraga recomenda o Bistrô Birosca. Localizado no tradicional bairro Santa Tereza, é especializado em comida brasileira. Um lugar aconchegante, com público mais jovem. O carré com farofa de pão é um dos destaques do menu. “Fica em um dos bairros que ainda preserva a história da cidade, ainda tem perfume da história de Belo Horizonte, e eu adoro um bar onde a música ao vivo é um piano. A comida é muito boa. O bar é o que Belo Horizonte poderia ter sido e se perdeu.”

Veja as atrações de Belo Horizonte

Previsão do tempo: Sol com algumas nuvens. Veja a previsão completa

Alemanha x Gana, às 16h, em Fortaleza

16/6 - Alemães celebram o gol de sua seleção contra Portugal, assistindo ao jogo da Copa do Mundo em telão armado próximo ao Portão de Brandemburgo, em Berlim (Foto: Clemens Bilan/AFP)16/6 – Alemães celebram o gol de sua seleção contra Portugal, assistindo ao jogo da Copa do Mundo em telão armado próximo ao Portão de Brandemburgo, em Berlim

A Alemanha atropelou Portugal na primeira rodada com uma goleada por 4 a 0. Gana perdeu para os Estados Unidos por 2 a 1 e precisa se recuperar. Os alemães são favoritos para mais uma vitória com boa atuação nesta partida no estádio Castelão.

Por que ver este jogo: A Alemanha tem um time muito forte com bom jogo de conjunto, e os destaques individuais Müller, Ozil e Lahm, além do jovem Gotzke. Além disso, o reserva Klose está a um gol de alcançar o recorde de Ronaldo Fenômeno como maior artilheiro da história das Copas. O jogo contra Gana pode ser uma boa chance para ele.

Arena Castelão   (Foto: Juscelino Filho/Globoesporte.com)Arena Castelão

O estádio: A Arena Castelão, reformada a um custo de R$ 518 milhões, tem capacidade para 63.903 torcedores. Construído inicialmente em 1973, o estádio foi remodelado e reinaugurado em janeiro do ano passado. De fácil acesso, o local fica perto do Rio Cocó, que cruza Fortaleza. Veja como chegar à Arena Castelão.

O que fazer: Como o jogo acontece no meio da tarde, a dica é aproveitar as praias da cidade pela manhã. Uma opção é curtir a vista da Praia de Iracema, no Espigão da Rui Barbosa (veja detalhes). Depois, antes de seguir rumo ao estádio, uma boa dica é experimentar a cozinha de frutos do mar típica do Ceará. A rede Chico do Caranguejo oferece diariamente variações de pratos do crustáceo.

telao da fifa fan fest de fortaleza  aciam do placo principal (Foto: Gioras Xerez/G1)Fan Fest

Fifa Fan Fest: A Fifa Fan Fest acontece no Aterro da Praia de Iracema. Os torcedores poderão assistir às partidas em um telão HD de 130 metros quadrados. O espaço é fechado, mas tem entrada gratuita. Nos dias em que a capacidade total (35 mil) estiver preenchida, será disponibilizado um telão na área externa.

Depois do jogo: A balada após a partida será para quem tem fôlego. A vida noturna é um dos pontos fortes de Fortaleza, que tem várias opções de bares e baladas (veja uma lista no Guia das Cidades do G1). Outra opção é se divertir com os tradicionais shows de humor de artistas cearenses.

Previsão do tempo: Sol com muitas nuvens e chuva. Veja a previsão completa.

Musa da Bósnia torce pela seleção no Maracanã (Foto: Alexandre Durão / G1)Musa da Bósnia

Nigéria x Bósnia, às 19h, em Cuiabá
Estreante em Copas do Mundo, a Bósnia mostrou ousadia na estreia contra a Argentina, no Maracanã, apesar da derrota. O time do Leste Europeu precisa vencer a Nigéria para se manter com chances de classificação. A Nigéria ficou no 0 a 0 com o Irã e busca a primeira vitória nesta Copa.

Por que ver este jogo: Como a Argentina é a grande favorita para terminar em primeiro lugar no grupo, quem vencer este duelo entre Bósnia e Nigéria vai dar um importante passo para a classificação na segunda vaga.

Paredão de Chapada dos Guimarães (Foto: Igor Carlos Kobaiakawa Gaspareto/VC no G1)Paredão de Chapada dos Guimarães

O que fazer na cidade: Como o jogo está marcado para o início da noite, dá para usar a manhã e parte da tarde para aproveitar a região. Vale até fazer ecoturismo antes do futebol. Na cidade de Chapada dos Guimarães e no Parque Nacional, há cachoeiras, trilhas e paredões. Quem optar por um programa mais urbano pode visitar a Lagoa Encantada, o Parque Mãe Bonifácia (na área central de Cuiabá) ou o zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Na hora do almoço, vale passar pelo Distrito da Passagem da Conceição. Às margens do Rio Cuiabá, a menos e meia hora da capital, há vários restaurantes com comidas típicas. Antes de partir para o estádio, também é possível aproveitar a vista privilegiada (veja mais opções no Guia das Cidades da Copa).

Banda CPM 22 se apresenta no palco da Fifa Fan Fest, no Taguaparque, em Taguatinga, no DF (Foto: Natalia Godoy/G1)Banda CPM 22 se apresentará no palco da Fan

Fifa Fan Fest: A estrutura está montada no Parque de Exposições Jonas Pinheiro e tem capacidade para 56 mil pessoas (veja fotos da primeira edição da festa em Cuiabá). Nesta terça-feira, o show mais aguardado é o do grupo de forró Falamansa. As atrações deste sábado são DJ Elton Cotrin, Mascarados de Poconé, Nico e Lau, MP Rock e CPM 22

Depois do jogo: Como a partida deve terminar por volta das 21h, quem conseguir sair rapidamente do estádio pode passar pela feira Arte na Praça, na Praça Santos Dummont, que tem barracas de artesanato e comidas típicas e fica aberta até as 22h30. Para aproveitar o fim de noite, também há a Praça Popular, na área central da cidade. Esse é um dos pontos mais movimentados das madrugadas cuiabanas, cercado por bares e restaurantes.

 Veja outras dicas de bares, comida e atrações no Guia do G1.

Previsão do tempo: Sol com algumas nuvens. Veja a previsão completa.

 

 

 

FONTE: G1.


ATUALIZAÇÃO: 21/05/2014, 03:30.

Preso foragido suspeito de matar PM durante assalto na Pampulha

Presos suspeito de matar policial no Ouro Preto
Wilson confessou participação no crime, mas negou ter sido o autor do disparos que mataram o policial
Foi preso nesta terça-feira (20) o segundo suspeito de atirar e matar o soldado da Polícia Militar (PM) André Luiz Lucas Neves, de 27 anos, durante um assalto na última sexta-feira (16), no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha. Wilson Guimarães Filho, de 25 anos, se apresentou à polícia e foi ouvido na sede da Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) do Centro de Belo Horizonte.
Segundo informações de familiares, Wilson estaria com medo de retaliações por parte da polícia e, por isso, não teria se entregado antes. Entretanto, nesta terça, ele teria pedido que uma pessoa entrasse em contato com uma tia que possui um estabelecimento comercial no Centro de BH e pediu que ela o encontrasse. No encontro, ele decidiu se apresentar à polícia e foi preso.
Na delegacia, Wilson confessou participação no crime, mas negou ter sido o autor do disparos que mataram o policial. Segundo ele, Itálo Pedro de Souza Júnior e José Henrique da Silva Bento estavam praticando assaltos a pedestres na avenida Fleming no dia do crime. Durante uma das abordagens, o trio foi interceptado pelo policial e eles lutaram. Wilson afirmou que quem atirou foi José Henrique e revelou que, depois de ferirem André Luiz, todos fugiram. Na fuga, Wilson, que pegou a arma do policial no chão, tirou a arma da cintura e acertou a nuca do comparsa Ítalo, que morreu na hora.
Agora, a Polícia Civil irá investigar quem foi realmente o autor dos dois disparos que atingiram o soldado.
Após a prisão, Wilson foi encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII por estar com hematomas no rosto. Ele ainda disse que os ferimentos foram adquiridos durante luta corporal com a vítima.
Conforme os militares do 13º Batalhão da PM, Wilson tem cinco passagens pela polícia, entre elas por roubo, infrações de trânsito e tentativa de homicídio. Enquanto menor de idade, ele também já havia sido apreendido por furto e roubo. 
Entenda o caso
Na noite da última sexta-feira, André Luiz Lucas Neves foi baleado durante um assalto no bairro Ouro Preto. Ele estava de folga, à paisana, com um amigo em bar na avenida Fleming e, quando deixava o estabelecimento, percebeu que três homens tentavam assaltar uma vítima e reagiu.
Segundo informações da PM, André Luiz chegou a lutar com os bandidos, mas durante a briga levou dois tiros. Atingido na cabeça e nas costas, ele foi socorrido e levado ao Hospital Odilon Behrens por uma viatura policial, mas não resistiu.Na ocasião, José Henrique da Silva Bento, de 30 anos, foi preso e Ítalo Pedrosa de Souza Júnior, de 22 anos, e Wilson Guimarães fugiram em um Peugeot preto rumo à Pampulha. O carro foi abandonado na região e, dentro do veículo, a polícia encontrou Ítalo, conhecido como “Júnior Negão”, já morto. A suspeita é a de que os dois assaltantes discutiram durante a fuga, e Wilson tenha atirado na cabeça do comparsa.No último domingo (18), centenas de policiais fizeram uma manifestação em homenagem ao soldado (lei mais abaixo).

FONTE: Hoje Em Dia.

“Se ameaçam sua vida, você tem que atirar”, diz PM em manifestação após velório

Enterro de PM morto na Pampulha durante tiroteio com suspeitos de assalto reúne mais de mil pessoas; colegas protestaram

O corpo do soldado da PM André Luiz Lucas Neves, de 27 anos, morto ao tentar impedir um assalto na Pampulha, foi enterrado sob clima de forte comoção no Cemitério da Saudade, na manhã desse domingo. Durante o sepultamento, a mãe do policial, Elizabeth Lucas Neves, agradeceu a presença das centenas de pessoas indignadas com o crime. Além de familiares, também foram ao enterro policiais de diversos batalhões da PM, que seguiram em carreata, em direção à Praça da Liberdade, onde realizaram protesto pacífico pela morte do policial.Os policiais ocupavam os dois sentidos da Avenida Bias Fortes, proximo ao Palácio da Liberdade e com sirenes dos carros da Polícia Militar ligadas. Usando o microfone do veículo, um PM manifestou: “Se um camarada estiver ameaçando sua vida ou de outrem (sic) não tem que segurar o cara, tem que atirar nele. Aqui está sendo dado o nosso recado. Não aceitamos mais sacagem conosco”. Centenas de policias bateram palmas e gritaram em sinal de aprovação.   Os presentes fizeram ainda um abraço simbólico no quartel do comando geral da PM, também na Praça da Liberdade.

FONTE: Alterosa.

 

BRT/MOVE
Um lado livre e outro sufocado
Proibição de circulação de ônibus convencionais e táxis em faixa exclusiva na Avenida Antônio Carlos provoca reclamações de motoristas, transtornos e congestionamento

 

 

Novas linhas começam a operar hoje na Antônio Carlos, mas desde ontem os ônibus comuns estão proibidos no corredor exclusivo




Motoristas e passageiros do transporte coletivo que passaram ontem pela Avenida Antônio Carlos começaram a perceber o que adiantou na terça-feira o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar: “a passagem no purgatório para chegar ao paraíso”. No primeiro dia de fechamento do corredor exclusivo, que ontem recebeu os últimos ajustes para a entrada em operação do Move hoje, táxis e ônibus comuns circularam entre os carros particulares nas faixas mistas, com atraso nas viagens. E assim deve permanecer nas próximas três semanas, na avaliação do próprio dirigente da BHTrans. Houve também muitas reclamações, devido à falta de informações sobre os novos pontos de ônibus, já que muitas linhas que ainda rodavam pela busway voltaram ontem para as faixas comuns. 

Dois pontos de ônibus da Antônio Carlos, na altura do Bairro São Francisco, Região da Pampulha, concentraram muitos passageiros perdidos, que precisaram da ajuda de outros usuários para encontrar os locais corretos. O marceneiro Daniel Pereira da Cruz, de 56, foi para o ponto em frente à concessionária Forlan, perto do cruzamento com a Avenida Major Delfino de Paula, onde a linha 2210C (Piratininga Via Rio Branco) deveria parar. “Ele passou direto, nem os motoristas estão sabendo direito. Desse jeito, o trabalhador fica na mão”, afirmou. 

BRT AC

O supervisor de almoxarifado Eder Luiz Dias, de 44, esperava a linha 2211B (Planalto) na busway, quando percebeu algo errado. “Não vi movimento nenhum e estranhei. Como o outro ponto estava lotado, imaginei que seria ali, mas não vi circular nenhum tipo de informação sobre mudança nos pontos”, diz.

Ontem, apesar de o trânsito ainda não ter apresentado filas quilométricas, o fechamento da pista exclusiva significou a entrada de 191 ônibus dividindo espaço com os carros no horário de pico. O vendedor Júlio Cesar Evangelista, de 43, é morador do Bairro Colégio Batista, Nordeste, e gasta, de carro, normalmente cinco minutos de casa até a loja em que trabalha, no Bairro São Francisco, Pampulha: “Está bem agarrado. Gastei 25 minutos por conta dessas mudanças”.

Segundo ele, alguns funcionários da empresa de galvanização que usam ônibus para trabalhar se atrasaram ainda mais. “Gente que mora em Venda Nova e precisava estar aqui às 8h, chegou às 9h30”, completa. O auxiliar administrativo Maicon Ribeiro, 28, sai normalmente às 7h40 do Bairro Betânia, Oeste de BH, para chegar ao serviço, no Bairro Jaraguá, Pampulha, pouco antes das 9h. “Cheguei às 9h35. Se for continuar assim, vou precisar pegar o ônibus mais cedo”, lembrou. 

Na primeira fase do Move na Antônio Carlos, 40 mil passageiros serão beneficiados com a entrada em operação de três novas linhas troncais. A frota de 50 novos ônibus articulados e padroon sai da Estação Pampulha em direção ao Centro, à Lagoinha e aos hospitais. Mas 85 mil motoristas serão prejudicados ao dividir espaço com os ônibus e táxis. A expectativa da BHTrans é de que a situação melhore em três semanas, com a mudança gradativa do sistema atual para o Move e a substituição de linhas e extinção de outras. 

SINALIZAÇÃO e orientação  A BHTrans informou  que a retirada das linhas convencionais do corredor exclusivo, entre o Viaduto São Francisco e a barragem da Pampulha, vai minimizar os impactos do primeiro dia de operação do Move, além de finalizar a preparação da via com reforço de operações como limpeza e sinalização. 

Ainda segundo a BHTrans, os pontos de embarque e desembarque na pista exclusiva foram sinalizados com a informação “desativado” e com a indicação do novo local na pista mista. “Os novos pontos da pista externa foram implantados com a indicação das linhas. Alguns ainda não estão com a sinalização definitiva, mas contam com a provisória com todas as informações”, explica a nota. A empresa acrescentou que agentes da empresa estão orientado usuários no novos locais de embarque e desembarque e em todos os pontos desativados.

“É importante lembrar que é natural que exista um período de adaptação, especialmente nos primeiros dias de alterações. Com o início da operação da primeira fase do Move na Antônio Carlos e a transformação de linhas expressas em alimentadoras, oito linhas deixarão de circular na pista mista da avenida”, justificou a empresa.

FONTE: Estado de Minas.


ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 23/05/2014, 12:40.
Justiça condena bufê Tereza Cavalcanti por furto em festa de casamento
Festa aconteceu em uma casa em Brumadinho e a noiva percebeu que joias e bolsas haviam sido roubadas.
Um dos garçons confessou o crime e chegou a ser agredido pelos convidados



O bufê Tereza Cavalcanti, envolvido em uma polêmica desde a semana passada, quando encerrou suas atividades, deixando de honrar pelo menos 400 contratos, foi condenado a indenizar em mais de R$ 28 mil uma família que teve bens furtados durante uma festa de casamento na cidade de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O caso aconteceu em 2012 e devem incidir juros e correção monetária sobre o valor. A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso. 

A informação foi publicada no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta sexta-feira. Os autores da ação são o casal e os pais do noivo. Eles afirmam que decidiram comemorar a união na parte externa da casa dos pais do homem, tendo contratado o bufê para organizar a festa. A noiva pagou R$ 17.450 mil pelo serviço.

A família alega no processo que no dia do evento, por volta das 23h, a noiva entrou na casa para tomar um remédio e viu que os quartos estavam revirados. Ela percebeu que bolsas, joias, dinheiro e celulares sumiram. Segundo consta, a mulher, transtornada, procurou a família do noivo para contar o que aconteceu. Uma empregada disse ter visto dois garçons dentro da casa, reconhecendo um deles. Pressionado pela situação, ele confessou os furtos, conforme auto de prisão em flagrante juntado ao processo. A partir desse fato, a festa foi interrompida, tendo início uma discussão na qual, funcionários da empresa defenderam o garçom suspeito do crime.
 
Os autores da ação disseram também que houve uma confusão generalizada, com policiais chegando à residência para levar o garçom à delegacia em Ibirité. Ele confessou novamente o crime perante as autoridades, restituindo parte do que foi furtado, sem, no entanto, indicar os comparsas. Ainda no processo, a família reclamou do atendimento prestado pelo bufê – considerado “abaixo da crítica”. Eles pediram pediram indenização por danos materiais no valor de R$ 52.452,74 – incluídos os  R$ 17.450,00 pagos à empresa para organizar a festa -, o que representaria os prejuízos causados pelo bufê. Foi pedida também condenação por danos morais.

Versão da empresa


O bufê Tereza Cavalcanti contestou alegando que não há ligação entre o furto, o escândalo e o término antecipado da festa. Disse que a cunhada do noivo, em conversa reservada com o garçom, conseguiu a confissão do crime, além de ter recebido do funcionário todos os objetos furtados.

A defesa da empresa contou que após essa conversa, na sauna da casa, parentes do noivo invadiram o local e espancaram o garçom que continuou apanhando, desta vez em público, de um convidado que se apresentou como policial. Afirmaram que entre a descoberta do furto e conversa na sauna, com a confissão e entrega dos objetos furtados, não houve nada que justificasse o fim da festa ou que prejudicasse a comemoração. Ressaltaram que, se houve vexame, ele não aconteceu por causa do furto, mas sim pelas agressões dos parentes dos noivos ao garçom.

Sobre o suposto mal atendimento do bufê, a defesa rebateu dizendo que em momento algum a família comprovou a alegação e que em anos de atuação nunca tiveram reclamação dos serviços prestados. Por fim, sobre o término da festa, a defesa contestou dizendo que a confusão aconteceu faltando aproximadamente uma hora para término dos serviços prestados pela empresa, conforme informações dos próprios autores e levando-se em conta o contrato, que previa a prestação de serviços entre 18h30 e 0h30. Assim, foi pedida a improcedência total dos pedidos dos autores.

Decisão

Para o juiz da 6ª Vara Cível de Belo Horizonte, Antônio Leite de Pádua, não resta dúvida sobre a confusão que aconteceu após o furto cometido pelo garçom. “Fato apurado sobre o qual, inclusive as partes, não se controvertem”, reforçou. Baseado em depoimentos de testemunhas, o magistrado entendeu que apesar de o fato ter causado aborrecimentos à família, houve uma reação desnecessária, não só por parte deles como dos convidados que, conforme testemunhas, agrediram o homem que confessou o crime.

“Ao invés de praticarem tais inconvenientes, deveriam simplesmente deixar que o lamentável fato fosse conduzido por um dos convidados, que era policial”, argumentou. O julgador lembrou que apenas o sofrimento causado pela ocorrência do furto é que vai justificar uma possível indenização, sendo que os desdobramentos não serão considerados para apurar o valor da condenação, já que os autores contribuíram para agravar o fato.

Ao analisar o contrato e também baseado em testemunhas, o juiz considerou que os serviços seriam prestados até 0h30 e, devido aos fatos, a festa se encerrou às 23h30, o que caracteriza dano moral, pois o fim prematuro da comemoração reduziu em uma hora as alegrias de um momento festivo com os convidados, trazendo chateação e constrangimentos.

No entanto, Pádua lembrou que, pelo fato de faltar no máximo uma hora para o fim dos serviços da empresa quando do ocorrido, não se justifica ressarcimento de tudo que foi pago pela noiva e demais autores. Fazendo-se as contas da proporção entre o tempo de serviço prestado e o valor pago, chegou-se a um valor de restituição de R$ 3.312,50.Segundo o julgador, não houve comprovação do mal atendimento e execução dos serviços pelo bufê antes do furto. Por fim, considerando todos os fatos analisados, o juiz considerou serem devidos os danos morais e determinou R$ 15 mil de indenização para os noivos e mais R$ 10 mil para os pais do noivo. 

A reportagementrou em contato com os advogados que constam no processo, conforme o TJMG, mas o escritório informou que eles não são mais defensores da empresa. 

Com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
FONTE: Estado de Minas.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 22/05/2014, 20:30.
MP orienta clientes lesados pelo bufê Tereza Cavalcanti e outras empresas do grupo
Além de dar orientações, órgão informou que vai acompanhar a atual dissolução das empresas do grupo e pessoas jurídicas envolvidas, e apurar eventuais questões criminais ou atos ilícitos por meio dos processos já instaurado



O Ministério Público de Minas Gerais divulgou nesta quinta-feira um documento contendo orientações para consumidores lesados pelos bufês Tereza Cavalcanti e Maria Fernanda, e também pelo Galaxy Eventos. O texto explica o que os clientes podem fazer diante do não cumprimento dos contratos firmados. 

O grupo anunciou o encerramento das atividades na semana passada e, na ocasião, um grupo de noivas chegou a ir até a porta de uma das sedes da empresa, no Bairro Santa Amélia, protestar. A estimativa é que cerca de 400 contratos firmados não sejam cumpridos.  


De acordo com o MP, até que seja decretada a falência do grupo, os clientes podem exigir o cumprimento integral do contrato. Caso a empresa não realize os procedimentos, o consumidor pode entrar com uma ação na Justiça pedindo a restituição dos valores pagos. 

Caso seja decretada a falência, o consumidor pode interpelar o administrador judicial até 90 dias de sua nomeação para que ele declare se cumprirá ou não o contrato. Na ocasião, o consumidor deve indicar se tem interesse ou não no fornecimento dos serviços. Em caso de silênico por parte do administrador, cabe indenização.

Pagamentos
Nos casos de pagamento de serviços com cartões de crédito ou cheques, cabe ao consumidor solicitar junto à operadora ou instituição financeira o cancelamento das cobranças e a sustação dos cheques. Se os bancos e financeiras se negarem a atender o pedido, o cliente deve procurar uma delegacia especializada de defesa do consumidor e registrar um Boletim de Ocorrência. Em seguida, entrar novamente em contato com o banco e negociar a devolução do dinheiro. Caso não haja acordo, cabe ação indenizatória na Justiça.

Habilitação de Crédito
Caso seja decretada a falência das empresa e o serviço não tenha sido prestado conforme o contratado, o consumidor poderá habilitar seu crédito perante a massa falida para reaver o valor investido.

Responsabilização das empresas e sócios envolvidos
O consumidor lesado pode acionar tanto as empresas do grupo quanto os sócios para que seja apurada eventual má administração ou abuso da personalidade jurídica.

Contratos cumpridos 
O MP alerta clientes que tiveram o contrato cumprido mas que ainda tinham prestações apagar que os débitos devem ser quitados, sob pena de inclusão do nome do cliente nos serviços de proteção ao crédito. 

Por fim, o Ministério Público esclarece que acompanhará a atual dissolução das empresas do grupo e pessoas jurídicas envolvidas. E que também irá apurar eventuais questões criminais ou atos ilícitos por meio dos processos já instaurados. 

Relembre o caso

Na semana passada, o tradicional bufê fechou as portas, prejudicando centenas de clientes que contrataram a empresa. No último dia 14, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente à sede, no Bairro Santa Amélia, após boatos sobre o fechamento e a suspensão dos serviços. Entre os clientes estavam noivas e debutantes, que pagaram de R$ 20 mil a R$ 50 mil pelos serviços. Em entrevista ao em.com.br, uma das sócias informou que a empresa vai entrar com um pedido de falência, procedimento jurídico para tentar ressarcir os clientes prejudicados. 

Na quinta-feira, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar a um casal de noivos cliente do bufê Tereza Cavalcanti, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das sócias, Simone Pereira Passos, filha da fundadora Terezinha Neves Pereira Cavalcanti. 

A Polícia Civil já registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas a de falsificação de boletos em nome de clientes do bufê. Uma funcionária do setor financeiro revelou à delegada Vanessa Santana Martins, da Divisão Especializada de Investigação de Fraude, que os proprietários falsificavam boletos bancários usando nome e CPF de clientes. “A empresa recebia o dinheiro do banco e os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados”, explicou a delegada. Em nota, o bufê negou que tenha ocorrido enriquecimento ilícito. Leia o documento: 

Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irreparáveis dificuldades financeiras, o bufê teve que encerrar suas atividades. Desta forma, não conseguindo cumprir seus compromissos. O processo de instalação da falência, ainda não foi possível pois vândalos saquearam e danificaram o patrimônio, destruindo imóveis, maquinários e equipamentos e principalmente documentos necessários para comprovação da falência. O contato com os proprietários não está sendo possível devido a diversas ameaças à integridade física de cada um, estendendo o risco aos seus familiares. Desmentimos também os boatos de enriquecimento ilícito e calote financeiro no mercado. Ressalto ainda que as empresas do grupo são apenas o Buffet Tereza Cavalcanti, Maria Fernanda e Galaxy Eventos, as demais empresas informadas em boatos não procedem.

FONTE: Estado de Minas.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 22/05/2014, 05:30
PAMPULHA
Imóvel de bufê é incendiado em BH
Bombeiros suspeitam de ação criminosa contra empresa que fechou as portas, acusada de lesar centenas de clientes



Construção no Bairro Santa Terezinha tem sinais de invasão e janelas quebradas. Veículo também foi depredado




Um incêndio atingiu um dos imóveis do Bufê Tereza Cavalcanti, no Bairro Santa Terezinha, na Região da Pampulha. Bombeiros debelaram o fogo no segundo pavimento do prédio, no cruzamento das ruas Bony Marcelo e Poço Fundo, no início da madrugada de ontem. O aspirante oficial Arthur Henrique Santos Ferreira, do 3º Batalhão, informou que, pelas circunstâncias do incêndio, há suspeita de que tenha sido criminoso: “Havia sinais de arrombamento, várias vidraças quebradas e focos espalhados por vários locais”. Além disso, papéis e pedaços de madeira estavam espalhados pelo andar, o que aumentou a suspeita. A estrutura do imóvel não foi danificada pelas chamas.

“Testemunhas informaram que, desde sábado, o portão estava arrombado e viram pessoas saindo de lá. Roubaram o motor de um veículo, rodas, tudo o que pudessem levar”, completou o aspirante. Na semana passada, o bufê fechou as portas e deixou de atender centenas de clientes que contrataram os serviços da empresa. No dia 14, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente à sede, no Bairro Santa Amélia, após boatos sobre o fechamento e a suspensão dos serviços. Entre os clientes estavam noivas e debutantes, que pagaram de R$ 20 mil a R$ 50 mil pelos serviços. Uuma das sócias informou que a empresa vai entrar com um pedido de falência, procedimento jurídico para tentar ressarcir os clientes prejudicados.

Na quinta-feira da semana passada, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu liminar a um casal de noivos clientes do bufê, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das sócias, Simone Pereira Passos, filha da fundadoram, Terezinha Neves Pereira Cavalcanti.

A Polícia Civil já registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas falsificação de boletos em nome de clientes do bufê. Uma funcionária do setor financeiro revelou à delegada Vanessa Santana Martins, da Divisão Especializada de Investigação de Fraude, que os proprietários falsificavam boletos bancários usando nome e CPF de clientes. “A empresa recebia o dinheiro do banco, os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados”, explicou a delegada. 

Em nota, o bufê negou que tenha ocorrido enriquecimento ilícito. “Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irreparáveis dificuldades financeiras, o bufê teve que encerrar suas atividades. Desta forma, não conseguiu cumprir seus compromissos. O processo de instalação da falência ainda não foi possível, pois vândalos saquearam e danificaram o patrimônio, destruindo imóveis, maquinários e equipamentos e principalmente documentos necessários para comprovação da falência”, diz a nota.

A empresa alega, ainda segundo a nota, que não conseguiu contato com os proprietários “devido a diversas ameaças à integridade física”. “Desmentimos também os boatos de enriquecimento ilícito e calote financeiro no mercado”, conclui a nota.

FONTE: Estado de Minas.
Incêndio atinge imóvel do bufê Tereza Cavalcanti, na Pampulha
Segundo os bombeiros, a possibilidade de um incêndio criminoso não está descartada.
O bufê fechou as portas na semana passada, prejudicando centenas de clientes que contrataram o serviço



 

 

Fogo atingiu o segundo andar da edificação. A estrutura não foi danificada, segundo os bombeiros (Jair Amaral/EM/DA Press)
Fogo atingiu o segundo andar da edificação. A estrutura não foi danificada, segundo os bombeiros



Um incêndio atingiu um dos imóveis do bufê Tereza Cavalcanti, no Bairro Santa Terezinha, na Região da Pampulha. Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada pouco antes da meia-noite desta quarta-feira. O fogo atingiu o segundo pavimento do prédio, que fica no cruzamento das ruas Bony Marcelo e Poço Fundo. As chamas foram debeladas no início da madrugada. 

O aspirante oficial Arthur Henrique Santos Ferreira, do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, participou do combate ao fogo. Segundo ele, pelas características encontradas no local, há suspeita de que o incêndio seja criminoso. “O que levou a crer foi que havia sinais de arrombamento. Havia várias vidraças quebradas, até fora dos locais do incêndio, e focos espalhados por vários locais”. Muitos papéis e pedaços de madeira estavam espalhados pelo andar, o que aumentou a suspeita. Os bombeiros entraram em contato com a Polícia Militar (PM), para que a perícia da Polícia Civil também fosse acionada. A estrutura do imóvel não foi danificada pelas chamas. 

Ainda segundo o militar, o imóvel teria sido arrombado há alguns dias. “Testemunhas no local falaram que desde sábado o portão estava arrombado, e viam pessoas saindo de lá. Roubaram o motor de um veículo, rodas, tudo o que pudessem levar”, diz. 

Caminhões e vans da empresa que estavam no local foram destruídos por vândalos (Jair Amaral/EM/DA Press)
Caminhões e vans da empresa que estavam no local foram destruídos por vândalos



Na semana passada, o tradicional bufê fechou as portas, prejudicando centenas de clientes que contrataram a empresa. No último dia 14, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente à sede, no Bairro Santa Amélia, após boatos sobre o fechamento e a suspensão dos serviços. Entre os clientes estavam noivas e debutantes, que pagaram de R$ 20 mil a R$ 50 mil pelos serviços. Em entrevista ao em.com.br, uma das sócias informou que a empresa vai entrar com um pedido de falência, procedimento jurídico para tentar ressarcir os clientes prejudicados. 

Na quinta-feira, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar a um casal de noivos cliente do bufê Tereza Cavalcanti, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das sócias, Simone Pereira Passos, filha da fundadora Terezinha Neves Pereira Cavalcanti. 

A Polícia Civil já registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas a de falsificação de boletos em nome de clientes do bufê. Uma funcionária do setor financeiro revelou à delegada Vanessa Santana Martins, da Divisão Especializada de Investigação de Fraude, que os proprietários falsificavam boletos bancários usando nome e CPF de clientes. “A empresa recebia o dinheiro do banco e os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados”, explicou a delegada. Em nota, o bufê negou que tenha ocorrido enriquecimento ilícito. Leia o documento: 

Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irreparáveis dificuldades financeiras, o bufê teve que encerrar suas atividades. Desta forma, não conseguindo cumprir seus compromissos. O processo de instalação da falência, ainda não foi possível pois vândalos saquearam e danificaram o patrimônio, destruindo imóveis, maquinários e equipamentos e principalmente documentos necessários para comprovação da falência. O contato com os proprietários não está sendo possível devido a diversas ameaças à integridade física de cada um, estendendo o risco aos seus familiares. Desmentimos também os boatos de enriquecimento ilícito e calote financeiro no mercado. Ressalto ainda que as empresas do grupo são apenas o Buffet Tereza Cavalcanti, Maria Fernanda e Galaxy Eventos, as demais empresas informadas em boatos não procedem.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 16/05/2014, 18:15.

Justiça mineira concede liminar que bloqueia contas de sócia do bufê Tereza Cavalcanti
De acordo com o advogado, “o objetivo é garantir que os sócios não acabem com o patrimônio próprio e do bufê com o intuito de frustrar os credores”

 

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar, na tarde desta quinta-feira, à um casal de noivos cliente do bufê Tereza Cavalcanti, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das sócias, Simone Pereira Passos, filha da fundadora Terezinha Neves Pereira Cavalcanti. De acordo com a Polícia Civil, que abriu inquérito para investigar o caso, pelo menos 500 clientes foram lesados com a suspensão das atividades do bufê. 


Segundo o TJMG, o bloqueio foi concedido, mas a decisão ainda deve ser publicada nos próximos dias. O advogado do escritório Campos e Campos Advogados Associados, Bernardo Simões Coelho, conseguiu o bloqueio de R$ 6 mil em contas bancárias da sócia, valor pago pelos clientes Alexandre Scotti e Vanessa Souza Pinto, dois dias antes do bufê encerrar as atividades sem dar satisfações aos consumidores.

De acordo com o advogado Bernardo Simões Coelho, que representa outros 10 clientes do bufê, “o objetivo é garantir que os sócios não acabem com o patrimônio próprio e do bufê com o intuito de frustrar os credores”. O advogado entrará com outros pedidos de liminar para garantir os direitos dos consumidores. O prejuízo dos dez clientes representados por ele variam de R$ 6 mil a R$ 27 mil. “A orientação para os clientes lesados é entrar na justiça com máxima urgência”, ressalta.      

Ainda não é possível medir o tamanho do prejuízo, mas muitos clientes, a maioria noivas, pagaram entre R$ 20 e 50 mil pelo serviço do bufê. Alguns deles revelaram à reportagemque os proprietários do bufê estariam oferecendo descontos significativos para pagamentos à vista nos últimos meses, o que eles apontam como indícios de golpe planejado.

FONTE: Estado de Minas.

 

 

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO – 16/05/2014

 

Bufê que deixou clientes na mão já é alvo de 18 ações na Justiça
O buffet Tereza Cavalcanti encerrou as atividades nesta semana deixando pelo menos 500 contratos a cumprir. Clientes estão acionando a Justiça para tentar receber o dinheiro de volta

Dois dias após fechar as portas sem dar satisfação aos clientes, o bufê Tereza Cavalcati já é alvo de pelo menos 18 ações na Justiça. Os processos listados no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) somente da comarca de Belo Horizonte vão desde rescisões de contratos a pedidos de indenização por danos materiais e morais.


Nessa quinta-feira, a Justiça já concedeu decisão favorável a um dos clientes, que conseguiu o bloqueio de R$ 6 mil da conta corrente de uma das sócias, Simone Pereira Passos. O valor corresponde ao montante pago pelo estudante Alexandre Scotti e sua noiva Vanessa Souza Pinto na semana anterior de os proprietários encerrarem as atividades na empresa.

Scotti conta que o negócio foi fechado na quinta-feira da semana passada, quando o bufê já estava prestes a parar de funcionar. “Minha noiva, que está grávida, fez a degustação e no mesmo dia fechamos com o bufê”. Ela ficou desolada”, disse. O que também chamou a atenção do cliente foi o fato de Simone Pereira Passos ter pedido para que o depósito fosse feito em sua conta pessoal. “Tudo foi premeditado”. afirma.

O advogado que representa o estudante, Bernado Simões Coelho, disse que recebeu mais três novos casos nesta sexta-feira. “Muitos clientes pagaram mais de R$ 20 mil pelo serviço do bufê”, afirma.

O encerramento das atividades do bufê Tereza Cavalcanti foi confirmado na noite dessa quinta-feira pela sócia Simone Pereira Passos, que procurou o em.com.br para informar que a empresa vai entrar com pedido de falência assim que tiver em mãos todos os documentos necessários. Com o procedimento jurídico, Simone afirmou que a empresa tentará ressarcir os clientes prejudicados. Ela também informou a empresa fechou as portas sem dar satisfação porque a família está sendo ameaçada.

Além do Buffet Tereza Cavalcanti com unidades no Bairro Santa Amélia, na Pampulha e no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul, a empresa trabalha no ramo com outras duas prestadoras de serviço, o Galaxy Eventos e o Maria Fernanda Buffet.

 

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO – 15/05/2014

 

Dona de bufê confirma fim das atividades e diz que sofre ameaças
Bufê Tereza Cavalcanti fechou as portas nesta semana, deixando de honrar pelo menos 500 contratos

 

O tradicional bufê Tereza Cavalcanti confirmou nesta quinta-feira o encerramento das atividades devido a “irreparáveis dificuldades financeiras”.  A informação é de uma das sócias, Simone Pereira Passos, que procurou a reportagempara informar que a empresa vai entrar com pedido de falência assim que tiver em mãos todos os documentos necessários. Com o procedimento jurídico, Simone afirmou que a empresa tentará ressarcir os clientes prejudicados.

Nesta quarta-feira, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente à sede da empresa, no bairro Santa Amélia, região da Pampulha,  após boatos sobre o fechamento e suspensão dos serviços. Ninguém foi encontrado no local, o que aumentou ainda mais a angústia de casais de noivos, debutantes entre outros clientes que estão com eventos marcados e pagos. Segundo Simone Passos, a empresa fechou as portas sem dar satisfação porque a família está sendo ameaçada. Ela negou que os responsáveis tenham deixado o estado e disse que o pedido de falência não foi oficializado porque a empresa foi assaltada e teve documentos importantes roubados.

Fraude


A Polícia Civil já registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas a de falsificação de boletos em nome de clientes do bufê. Nesta quinta-feira, uma funcionária do setor financeiro revelou à delegada Vanessa Santana Martins, da Divisão Especializada de Investigação de Fraude, que os proprietários falsificavam boletos bancários usando nome e CPF de clientes.”A empresa recebia o dinheiro do banco e os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados”, explicou a delegada.

A funcionária também contou à polícia que o esquema acontecia desde outubro do ano passado, quando a empresa passou a fechar menos contratos. Segundo ela, o ganho médio do grupo passou de R$ 1 milhão para R$ 600 mil mensais. A delegada também informou que Terezinha Neves Pereira Cavalcanti e seus filhos Luiz Fernando e Simone Pereira Passos, serão intimados nos próximos dias para prestar esclarecimentos. 

Confira a nota repassada pelo bufê:

Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irreparáveis dificuldades financeiras, o bufê teve que encerrar suas atividades. Desta forma, não conseguindo cumprir seus compromissos. O processo de instalação da falência, ainda não foi possível pois vândalos saquearam e danificaram o patrimônio, destruindo imóveis, maquinários e equipamentos e principalmente documentos necessários para comprovação da falência. O contato com os proprietários não está sendo possível devido a diversas ameaças à integridade física de cada um, estendendo o risco aos seus familiares. Desmentimos também os boatos de enriquecimento ilícito e calote financeiro no mercado. Ressalto ainda que as empresas do grupo são apenas o Buffet Tereza Cavalcanti, Maria Fernanda e Galixy Eventos, as demais empresas informadas em boatos não procedem.

FONTE: Estado de Minas.

 

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO – 15/05/2014  12:40

 

 

Clientes do bufê Tereza Cavalcanti continuam sem informações sobre possível falência
De acordo com o Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbufê), o bufê Tereza Cavalcanti nunca foi associado à entidade

 

 

Cerca de 400 consumidores seguem sem informações diante da possível falência do bufê Tereza Cavalcanti. De acordo com boatos, os proprietários da empresa, Tereza Cavalcanti e seus filhos Luiz Fernando Cavalcanti e Simone Pereira Passos, teriam saído do estado. Ainda não é possível medir o tamanho do prejuízo, mas muitos clientes, a maioria noivas, pagaram entre R$ 20 e 50 mil pelo serviço do bufê. Alguns deles revelaram ao em.com.br que os proprietários do bufê estariam oferecendo descontos significativos para pagamentos à vista nos últimos meses, o que eles apontam como indícios de golpe planejado.

O site do bufê Tereza Cavalcanti e a página no Facebook também foram retirados do ar. A reportagem doem.com.br tentou contato com os proprietários, mas nenhum dos celulares atendem. A empresa atuava há 16 anos no mercado mineiro com mais de 100 funcionários. O grupo que controla o Tereza Cavalcanti trabalha no ramo com outras duas prestadoras de serviço, a Galaxy By Tereza Cavalcanti e o Maria Fernanda Buffet, onde também ninguém foi encontrado para falar sobre o caso.

De acordo com o Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbufê), o bufê Tereza Cavalcanti nunca foi associado à entidade. O presidente do sindicato, João Teixeira Filho, contou ao em.com.br que desde ontem o Sindbufê está recebendo inúmeras ligações de clientes e fornecedores à procura de informações sobre a possível falência do bufê. “O sindicato orienta os consumidores a tomarem cuidado com a informalidade do mercado de bufês na capital mineira. É preciso procurar informações sobre a situação das empresas e documentações essenciais antes de contratar os serviços”, explica. O Sindbufê informou ainda que só responde pelos bufês associados, que de acordo com o presidente, estão em plenas condições de atender as demandas do mercado. 


Os consumidores lesados criaram a página no Facebook “Enganados pelo Buffet Tereza Cavalcanti” onde se manifestaram na manhã desta quinta-feira. Eles estão mobilizados e, além das medidas individuais cabíveis, vão acionar o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para que mais providências sejam tomadas. Procurado pela reportagem, o MPMG ainda não se manifestou sobre o caso. 

O cliente do bufê, o advogado Rafael Lage, que casa em agosto, já entrou com uma ação na justiça contra a empresa. “Já paguei 80% do valor do contrato. Temos provas mais que suficientes para incriminar os proprietários do bufê. Eu estava com a degustação final dos produtos marcada, e quando fui à empresa tentar contato na terça-feira comecei a desconfiar, já que ninguém era encontrado”, explica. O advogado ainda contou aoque, ao pesquisar sobre proprietários no site da Serasa esta semana, foi possível constatar os nomes deles negativados, com um alto número de dívidas e cheques sustados no mercado. 

A bancária Camila de Almeida e Silva também contratou os serviços do bufê Tereza Cavalcanti para o casamento em outubro. “Contratei o bufê há um mês e paguei a entrada no valor de R$ 4.140. O resto seria pago em boleto. Minha sorte foi não ter dinheiro pra pagar à vista, como eles estavam oferecendo. Estou indignada.”, ressalta. 

 (Reprodução Facebook )

FONTE: Estado de Minas.

Buffet encerra as atividades e clientes são lesados em BH

Buffet encerra as atividades e clientes são lesados em BH
Comunidade foi criada no Facebook
Clientes do conhecido Buffet Tereza Cavalcanti, localizado em Belo Horizonte, foram pegos de surpresa com o fim das atividades da empresa, descoberto nesta quarta-feira (14). Indignados, os consumidores foram até a sede do buffet, no bairro Santa Amélia, na região da Pampulha, onde foram informados por outros clientes que todos os funcionários haviam sido demitidos.
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Ninguém foi atendido no local e, temendo que os contratos já firmados não sejam cumpridos, os consumidores acionaram a Polícia Militar (PM). Até o momento desta publicação, quatro boletins de ocorrência já haviam sido registrados sobre o caso, todas como estelionato, conforme a assessoria de imprensa da corporação.
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Nos documentos policiais, as pessoas lesadas, a maioria casais que contrataram o serviço para festas de casamento, afirmaram que o buffet teria decretado falência. Porém, a Vara Empresarial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) esclareceu que o único processo que ainda envolve o Buffet Tereza Cavalcanti Festas e Eventos Ltda é uma ação de indenização por dano moral.
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Em uma das ocorrências, um casal relatou que fechou contrato com o buffet no ano passado, quando ficou acordado que o serviço custaria R$ 19 mil para a realização da festa de casamento. Os noivos chegaram a pagar R$ 15 mil e contaram que só ficaram sabendo do fechamento da empresa por meio da imprensa e que ainda não conseguiram contato com nenhum representante do buffet. Em contrapartida, Haraty de Souza, de 24 anos, que está com casamento marcado para agosto de 2015, garantiu que falou com a filha da dona do buffet por telefone e que ela confirmou a falência. “Eu falei com ela duas vezes hoje pela manhã e, realmente, a empresa faliu. Fui orientada a procurar a Justiça para recuperar as cinco parcelas de R$ 1.315 que já tinha feito o pagamento. O meu contrato foi de R$ 15.775. Agora, pretendo procurar meus direitos e, já que ainda tenho um tempo até a festa, esperar para fechar com outro buffet. Acho que, com o ocorrido, as outras empresas irão cobrar mais caro”. Haraty também contou que, ao ir à seda da empresa, encontrou com vários outros clientes, entre eles noivos que irão se casar nas próximas semanas e não sabem o que fazer.
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Outra noiva, Thanit Lages, de 29 anos, vai se casar em setembro deste ano e tomou conhecimento da falência do buffet ao entrar na sua conta no Facebook pela manhã. Desesperada com a notícia, ela procurou a cerimonialista que contratou e a profissional também recebeu a confirmação do fechamento da empresa ao conseguir falar com um representante da mesma. “Só fui orientada a sustar o cheque que ainda iria entrar. Tive um prejuízo de R$ 10.500, mas sei que tem gente em situação bem pior. Eles iriam fazer uma festa de formatura no próximo fim de semana, por exemplo, e chegaram a receber R$ 400 mil pelo serviço. É muito frustrante. Casar é muito difícil e caro atualmente. A gente procura uma empresa que tem nome no mercado e, mesmo assim, ainda é pego de surpresa desta forma”, lamenta a noiva.
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Relatos semelhantes de outros clientes também foram postados nas redes sociais desde o começo do dia. Inconformado com a falta de assistência, um dos lesados criou uma comunidade no Facebook com o nome “Enganados pelo Buffet Tereza Cavalcanti”. A página já tem 75 curtidas e objetivo de “reunir aqueles que foram prejudicados com o inesperado encerramento das atividades do Buffet Tereza Cavalcanti”.
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João Evangelista Assunção, presidente do Sindicato dos Buffets de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbuffet), informou que o encerramento do buffet chegou ao seu conhecimento apenas por meio de consumidores que chegaram a fechar contrato com a empresa. Porém, ele explicou que, como a empresa nunca foi associada, ele não tem como explicar o que aconteceu de fato. “Não podemos dar uma informação precisa, pois não temos efetivamente nenhuma notícia real. Pelo menos oito pessoas já nos ligaram pedindo ajuda. Mas, o que podemos fazer é alertar as pessoas a tomarem mais cuidado ao fechar contratos. O indicado é pesquisar o histórico da empresa e, caso ocorra algo, registrar um BO e procurar a Justiça”. Atualmente, apenas 19 buffets são associados ao Sindbuffet, que irá lançar um selo de qualidade na segunda quinzena de agosto deste ano.
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O presidente ainda fez questão de dizer que lamenta o ocorrido. “É uma situação muito constrangedora e complexa para todo o mercado. Esse tipo de notícia afeta todo o setor de forma muito negativa”, conclui o presidente do Sindbuffet.
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Devido à repercussão do caso, os perfis nas redes sociais da empresa foram todos deletados, assim como o site corporativo. A reportagem do Hoje em Dia também tentou contato com representante do Buffet Tereza Cavalcanti, mas não obteve sucesso.
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CASO TEREZA CAVALCANTI

 

Dona de bufê é acusada de falsificar boletos usando CPF de clientes
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Economia - Do dia - Belo Horizonte MG<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
Buffet Tereza Cavalcanti declara falencia e clientes temem prejuizo . Clientes do buffet foram surpreendidos nessa terca feira dia 13 com a informacao que a empresa teria valido e todos os funcionarios demitidos .</p><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
<p>FOTO: MARIELA GUIMARAES / O TEMPO  14.05.2014

Segundo funcionária, ela emitia boletos no nome da pessoa, recebia o dinheiro do banco, mas os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam sendo protestados

Com uma dívida estimada entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões, a dona de um tradicional bufê da capital, o Tereza Cavalcanti, fechou as portas e deixou credores desesperados. Como se não bastasse “dar o cano” em empregados, fornecedores e clientes que estão, por exemplo, de casamento marcado para este sábado, a empresa foi denunciada à Polícia Civil, ontem, por uma de suas funcionárias, que revelou um outro esquema de fraude usando boletos bancários.

Segundo Lais Fernandes Dias, 22, do setor financeiro do bufê, Terezinha Neves Pereira Cavalcanti – proprietária do bufê Tereza Cavalcanti e de outras três firmas ligadas a eventos – falsificava boletos bancários usando nome e CPF de clientes. Ela emitia boletos no nome da pessoa, recebia o dinheiro do banco, mas, como as vendas eram simuladas, os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados.

Lais relatou à Divisão Especializada de Investigação de Fraude que, assim que um boleto bancário é gerado, o banco encaminha o valor da dívida para a empresa e fica responsável por receber o montante dos clientes. “Ela criava boletos que não existiam, recebia do banco, mas os valores não eram pagos. Eu mesma estou com o nome sujo porque ela o usou nessa fraude”, revela.

A funcionária disse que há documentos que comprovam a prática criminosa e listou pelo menos 30 pessoas lesadas. “Alguns nem devem imaginar que estão sendo protestados”, explica.

De acordo com a Polícia Civil, ela vai ser ouvida hoje pela delegada Vanessa Santana Martins e apresentará o restante das provas. Depois do depoimento, a polícia vai iniciar as investigações.

Noivas sem festa. Rumores do fechamento da empresa começaram a circular na noite de anteontem. A sede do Tereza Cavalcanti, no bairro Santa Amélia, região da Pampulha, amanheceu ontem cheia de clientes e fornecedores procurando respostas. As noivas eram o público principal, e a maioria já pagou pelo menos a metade do valor contratado. Uma delas, que preferiu o anonimato, vai se casar neste fim de semana e não sabe se vai conseguir outro serviço em tempo hábil.

A empresa tem pelo menos três imóveis na região da Pampulha. Além da sede, outra casa e um galpão eram usados para preparo de alimentos e armazenamento de materiais. Os funcionários, que estão com salários atrasados há mais de um mês, invadiram esses espaços ontem tentando preservar o que restou do patrimônio e garantir o seu ressarcimento. A reportagem tentou contatar a proprietária e seus sócios (um filho e uma filha dela), mas nenhum deles atendeu os telefonemas. A casa onde Terezinha reside estava vazia.

Contratos

Até 2016. Uma das vítimas disse que, ao procurar funcionários do bufê em busca de ressarcimento, foi informada de que existem, pelo menos, 470 contratos abertos pela empresa até 2016.

Dicas para o consumidor se proteger

Registro. Para evitar esse tipo de problema, os clientes devem verificar se a empresa tem registro na Junta Comercial da cidade e se tem alvará de funcionamento, recomenda o coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Marcelo Barbosa

Justiça. As pessoas que procuram prestadores de serviço devem checar se há ações em tramitação na Justiça e nos Procons com o nome da empresa

Referência. Também é importante buscar referências pessoais e indicações com pessoas que já contrataram o serviço Acompanhamento. 

Mais importante do que os cuidados pré-contratuais são o acompanhamento da execução do serviço requisitado e a verificação do cumprimento do que foi firmado em contrato

VEJA MAIS AQUI!

 

FONTE: Hoje Em Dia e O Tempo..


DEPOIS DA SUDECAP ANUNCIAR UM ‘PISCINÃO’ NA PAMPULHA, VEJA AQUI, AGORA…

PBH determina desapropriação de área que dará lugar ao “piscinão” do Carlos Prates
A detenção, de cinco metros de profundidade, terá capacidade para abrigar 600 milhões de litros de água da chuva, o que evitará transbordamento do Arrudas

 

 

Área que foi declarada de utilidade pública para desapropriação  (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Área que foi declarada de utilidade pública para desapropriação

A prefeitura de Belo Horizonte publicou no Diário Oficial do Município o Decreto 15.556 declarando de utilidade pública, para fins de desapropriação, a área que dará lugar ao “piscinão” no Bairro Calafate, na Região Oeste da capital. O terreno onde antigamente seria construída a rodoviária de BH vai virar uma bacia de detenção da água da chuva com capacidade para 600 milhões de litros. O objetivo é evitar o transbordamento do Ribeirão Arrudas na região. 

Conforme o decreto, “fica declarada de utilidade pública, para fins de desapropriação, a se efetivar mediante acordo ou judicialmente, a área indivisa de 69.132,28m², no Bairro Calafate, de proprietário não identificado, bem como suas edificações e demais benfeitorias, se houver”. O território fica na Avenida Tereza Cristina e a obra do “piscinão”, possivelmente, vai engolir Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, que faz a ligação com a Silva Lobo.

Para se ter uma ideia, a quantidade de água que a bacia vai abrigar é seis vezes o volume da Barragem Santa Lúcia, no Centro-Sul. A detenção, de cinco metros de profundidade, faz parte de um pacote de R$ 1 bilhão em obras de prevenção de enchentes com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, com contrapartida da prefeitura. 

Uma galeria subterrânea será construída na Tereza Cristina, ao lado do Arrudas, para receber a água que extravasaria do leito do ribeirão. Esse excedente irá direto para o “piscinão”. Com o projeto em mãos, a prefeitura agora pode enfrentar um longo processo de resistência de moradores que serão afetados pela desapropriação. 

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, que liga a Tereza Cristina à Silva Lobo, será engolida pela barragem (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, que liga a Tereza Cristina à Silva Lobo, será engolida pela barragem

 

FONTE: Estado de Minas.

 


A SOLUÇÃO ESTÁ NA PLACA
PBH tem dificuldade para retirar capivaras da Pampulha e apela a cartazes para alertar visitantes sobre risco de febre maculosa, causada por carrapato que ataca o roedor e outros animais

 

 

Rafael Monteiro e Luma Sales observam as capivaras no parque e lembram que elas também se proliferam sem controle em Carangola, na Zona da Mata, onde eles moravam (FOTOS BETO MAGALHÃES/EM/D.A PRESS)
Rafael Monteiro e Luma Sales observam as capivaras no parque e lembram que elas também se proliferam sem controle em Carangola, na Zona da Mata, onde eles moravam

Enquanto não consegue retirar as cerca de 250 capivaras da orla da Lagoa da Pampulha, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu instalar chamativas placas em tom laranja, com o desenho estilizado de um carrapato, de 50 metros em 50 metros no interior do Parque Ecológico Promotor Francisco José Lins do Rego, mais conhecido como parque da Pampulha. Os roedores podem servir de reservatórios da bactéria causadora da febre maculosa ou febre do carrapato, transmitida ao homem pelo carrapato-estrela. 

No próximo fim de semana, os cerca de 5 mil visitantes do parque vão se deparar com o alerta de que a “área é sujeita à ocorrência de carrapatos”, conforme a placa alaranjada. Para se prevenir, ao chegar em casa as pessoas devem verificar as próprias roupas e o corpo, a cada três horas. Em caso de possível picada do carrapato, é melhor procurar um médico, avisam os dizeres das placas. 

O parque ficou fechado para visitantes ontem. Sem saber das placas, a cabeleireira Lídia e o vendedor Ronald Pereira tiraram a tarde de folga para passear com a filha Sara, de 2 anos. “Capivala!”, disse a menina, apontando para os cerca de 50 animais que transitavam do lado de fora do parque, às margens da água empoçada. Informados do risco, o casal ficou alarmado. “Venho aqui trazer o neném de três a quatro vezes no mês e nunca ouvi falar disso. Não gosto nem de imaginar o que poderia acontecer com minha filha”, protestou a mãe. “Não vamos chegar mais perto dos bichos”, afirmou o pai, assumindo que já tentou até fazer carinho nas capivaras. 

Dentro do parque, os cartazes estão bem posicionados para alertar os visitantes. Já na entrada, os visitantes são orientados sobre os riscos, bem como em toda a pista de terra bastante usada para corrida e até na área de equipamentos de ginástica e brinquedos de madeira. Mais no fundo, chegando mais perto da área de isolamento das capivaras, os visitantes recebem novos avisos, tais como: “Não alimente as capivaras”. “Já sabemos do risco. Em Carangola, ocorreu um caso de morte, depois que um menino de 15 anos foi acampar em um lugar onde havia muitos carrapatos. Lá, virou praga, as capivaras andam no meio da rua”, informou Rafael Monteiro, de 21 anos, autônomo, em companhia de Luma Sales, de 18. Eles estão de mudança para BH.

SURPRESA O vice-prefeito Délio Malheiros, que acumula o cargo de secretário municipal de Defesa do Meio Ambiente, garante ter sido pego de surpresa ao ser informado sobre as placas do parque. “Você ter certeza? Não é só um folheto?”, disse. Ele considera um exagero a colocação de placas de alerta. “É excesso de zelo. Mas você tem de perguntar à Saúde”, completou.

Já a Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio da assessoria de imprensa, que a atribuição seria da Fundação Zoo-Botânica, responsável pela administração do parque. A fundação, por sua vez, já havia dito por telefone que “assuntos envolvendo capivara estariam centralizados em Délio Malheiros”. 

O vice informou que fará uma visita ao parque ecológico na sexta-feira para conferir as placas. De início, ele considera que a medida poderá criar alarde na população, já que não há nenhum caso comprovado de contaminação na capital. 

“Se tem risco, é preferível pecar por excesso do que por falta. É semelhante às placas alertando sobre risco de tubarão nas praias do Recife. Os tubarões pegaram cinco pessoas em 10 anos, a chance é pequena demais, mas existe”, compara ele. “Sempre fiquei absolutamente tranquilo. Nunca cheguei em casa e examinei minhas roupas para ver se tinha carrapato”, garantiu. 

A hipótese de fechar temporariamente o parque até a remoção das capivaras foi descartada por Malheiros. “Não tem jeito. Vamos cercar a Lagoa da Pampulha inteira? Os roedores estão por todo lado e inclusive voltaram a atacar os jardins de Burle Marx“, afirmou ele, lembrando do início da polêmica, em julho do ano passado, com a descoberta da proliferação das capivaras nas imediações do Museu de Arte da Pampulha (MAP). 

Segundo o vice-prefeito, o alarde criado em torno da questão das capivaras teria gerado problema para encontrar um lugar que receba os animais. “Nenhum prefeito quer as capivaras na cidade dele”, afirmou.

Em 31 de março, a prefeitura assinou contrato dando prazo de 180 dias para uma empresa vencedora de licitação remover as cerca de 250 capivaras da Pampulha, ao custo de R$ 182 mil. O serviço inclui apreensão, retirada, manejo e exames para verificar se os animais estão infectados. Segundo os últimos resultados de exames, não foi encontrada nenhuma capivara contaminada.

 (FOTOS BETO MAGALHÃES/EM/D.A PRESS)
Saiba mais

não há vacina
contra a doença

A febre maculosa é transmitida ao homem pelo carrapato-estrela depois que ele se alimenta de sangue contaminado de animais como capivaras, cavalos, cães e aves domésticas. Os sintomas começam repentinamente e se confundem com os de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e desânimo, seguidos de surgimento de manchas avermelhadas na pele, que crescem e tornam-se salientes. Não há vacina. O tratamento, com antibióticos, precisa ser administrado no período inicial da doença.
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FONTE: Estado de Minas.

Comércio de Belo Horizonte não vai funcionar no feriado de 1º de maio
Os belo-horizontinos vão ter um dia a menos, caso queiram antecipar as compras para o Dia das Mães, que é comemorado no segundo domingo de maio

 

Feriado

O comércio de Belo Horizonte não poderá abrir nesta quinta-feira, feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador. Como não houve acordo em convenção coletiva de trabalho, as lojas da capital mineira estarão fechadas e os belo-horizontinos vão ter um dia a menos, caso queiram antecipar as compras para o Dia das Mães, que é comemorado no segundo domingo de maio. A multa por descumprimento da convenção pode chegar a R$ 4.025 conforme previsto no artigo 70 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


Por se tratar de feriado, o lojista só poderá funcionar na data sem o uso de empregados, parentes ou amigos que não sejam sócios da empresa, sob pena de ficar caracterizado o uso indevido de mão de obra sem vínculo empregatício. 

Quanto às atividades tidas como essenciais, como o comércio de produtos alimentícios, postos de combustíveis, farmácias ou outras que tenham autorização legal ou judicial, poderão funcionar normalmente, obedecendo às escalas de trabalho dos empregados. Entretanto, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) recomenda que seja consultada a entidade sindical de cada categoria profissional sobre condições especiais de trabalho.

 

Confira o que abre e fecha em BH no feriado do Dia do Trabalhador

 

Abastecimento
• Mercado do Cruzeiro (rua Ouro Fino, 452, Cruzeiro) – Abre das 7 às 13 horas.
• Central de Abastecimento Municipal (rua Maria Pietra Machado, 125, bairro São Paulo) – Abre das 7 às 13 horas.
• Feira Coberta do Padre Eustáquio (rua Pará de Minas, 821, Padre Eustáquio) – Abre das 7 às 13 horas.
• Sacolões Abastecer – Abrem das 7 às 13 horas.
• Feiras Livres – Funcionam das 7 às 13 horas.
• Feiras Modelos – Não funcionam neste feriado.
•Feira de Orgânicos – Não funciona neste feriado.
• Banco de Alimentos (rua Tuiutí, 888, bairro Padre Eustáquio) – Não funciona neste feriado.
• Armazém da Roça (Rodoviária, 2º Piso, Centro, e rua Maria Pietra Machado, 125, bairro São Paulo) – Não funciona neste feriado.
• Direto da Roça – Funcionamento facultativo, das 7 às 14 horas.
• Mercado da Lagoinha (avenida Antônio Carlos, 821, São Cristóvão) – Não funciona neste feriado.
• Restaurantes Populares I, II, III e IV – Não funcionam neste feriado.
• Refeitório Popular da Câmara Municipal (avenida dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia) – Não funciona neste feriado.
BH Resolve
• Não abre para atendimento ao público nesta quinta-feira.
Equipamentos culturais
• Museu Histórico Abílio Barreto (avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim) – Funciona das 10 às 21 horas.
• Museu de Arte da Pampulha (avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.596, Pampulha) – Fica fechado para montagem de exposição até o dia 7 de maio.
• Casa do Baile (avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha) – Abre das 9 às 18 horas.
• Centro de Referência da Moda (rua da Bahia, 1.149, Centro) – Fechado neste feriado.
• Arquivo Público da Cidade (rua Itambé, 227, Floresta) – Fechado neste feriado.
Limpeza Urbana
• Não serão realizados serviços de limpeza urbana nesta quinta-feira.
Parques e Zoológico
• O Parque Municipal Américo Renné Giannetti (avenida Afonso Pena, 1.377, Centro) abre das 6 às 18 horas. Os demais parques abrem das 8 às 18 horas.
• O Mirante do Mangabeiras (rua Pedro José Pardo, 1.000, Mangabeiras) funciona normalmente das 10 às 22 horas.
• O Jardim Zoológico, o Jardim Botânico, o Aquário do Rio São Francisco (avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha) e o Parque Ecológico da Pampulha (avenida Otacílio Negrão de Lima, 6.061, Pampulha) funcionam normalmente na quinta-feira, dia 1º de maio. O Jardim Botânico e o Jardim Zoológico, das 8h30 às 16h, o Aquário, das 9h às 16h, e o Parque Ecológico, das 8h30 às 17 horas.
Plantão de chuvas
• O plantão da Defesa Civil funciona 24 horas por dia, todos os dias, inclusive aos domingos e feriados. Os telefones são: 199 e 3277-8864.
Postos de Informação Turística
• Centro de Referência Turística de Belo Horizonte Álvaro Hardy – Veveco (avenida Otacílio Negrão de Lima, 855, São Luiz) – Funciona das 8h às 17h.
• Posto de Informação do Mercado das Flores (avenida Afonso Pena, 1.055, Centro) – Funciona das 8 às 15 horas.
• Posto de Informação do Mercado Central (Av. Augusto de Lima, 744, Centro) – Funciona das 8 às 13 horas.
• Posto de Informação do Aeroporto Pampulha (Praça Bagatelli, 204, Aeroporto) – Funciona das 8 às 17 horas.
• Posto de Informação do Aeroporto de Confins (Rodovia MG-10, Confins) – Funciona das 8 às 17 horas.
• Posto de Informação da Rodoviária (Praça Rio Branco, Centro) – Funciona das 8 às 18 horas.
Saúde
• Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Urgência do Hospital Odilon Behrens, Central de internações, Samu, Serviço de Urgência Psiquiátrica Noturno e demais serviços de urgência (hospitais) funcionam normalmente nesta quinta-feira.
• Centros de Saúde, Centro de Controle de Zoonoses, Laboratório de Zoonoses, Sede de Distrito e SMSA/Nível Central, Centros de Especialidades Médicas (CEMs), Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, Centro de Treinamento e Referência (CTR), Unidades de Referência Secundária (URSs), Centro Municipal de Imagem (CMI), Centro Municipal de Oftalmologia (CMO), Centros de Reabilitação (Creabs), Farmácia Distrital, Laboratórios Distritais e Central e Centros de Convivência – Estarão fechados no feriado.
• Centros de Referência em Saúde Mental (Cersams) – Funcionam com escala mínima durante o plantão diurno e com expediente normal no plantão noturno.
Transporte
• As linhas do sistema de transporte coletivo gerenciadas pela BHTrans circulam nesta quinta-feira com quadro de horários de domingos e feriados.
Comércio e bancos
O comércio de BH não poderá funcionar na quinta-feira. As agências bancárias também estarão fechadas.
Shoppings
Boulevard Shopping
• Lojas fechadas; praça de alimentação de 10 às 22 horas; cinema e Carrefour funciona normalmente.
Shopping Cidade
• Lojas fechadas; praça de alimentação de 10 às 22 horas; cinema funciona normalmente.
BH Shopping
• Lojas fechadas; praça de alimentação de 10 às 23 horas; cinema, Carrefour, Lojas Americanas e Drogaria Araújo funcionam normalmente.
Shopping Del Rey
• Lojas fechadas; praça de alimentação e lazer de 12 às 20 horas.
Minas Shopping 
• Lojas fechadas; praça de alimentação e cinema funcionam normalmente.

Pátio Savassi – Feriado Dia do Trabalhador

Dia 01/05/2014 (quinta-feira)

Lojas: fechadas

Praça de alimentação e lazer: funcionamento normal – 10h às 22h

ViaShopping Barreiro
• Lojas e quiosques terão ponto facultativo entre 14 e 20 horas; praça de alimentação e lazer de 12 às 22 horas.
Diamond Mall e Pátio Savassi
• Ainda não definiram se funcionarão no feriado.



Os shoppings de BH acatam a decisão e as lojas estarão fechadas nesta quinta-feira. Confira o funcionamento dos malls da capital:

BH Shopping 
Lojas fechadas
Cinema: funcionamento normal
Carrefour: 8 às 22h
Lojas Americanas: 12 às 20h
Drogaria Araújo: 10 às 23h
Droga Raia: 12 às 20h
Praça de Alimentação: 10 às 23h
Hot Zone: 14 às 22h

Boulevard Shopping
Lojas fechadas
Lazer e cinema: funcionamento normal 
Praça de Alimentação: 10 às 22h
Carrefour: 8 às 22h

Minas Shopping
Lojas e quiosques fechados
Alimentação e Lazer: 10 às 22h
Cinema: funcionamento normal     

ViaShopping Barreiro

Lojas e Quiosques: 14 às 20h (facultativo)
Praça de Alimentação e lazer: 12 às 22h

Centro de Compras Pampulha
Lojas e Quiosques: 09 às 14h (facultativo)
Praça de Alimentação e lazer: 12h às 20h

FONTE: Estado de Minas e Hoje Em Dia.

Bacia contra inundação
Sudecap quer construir barragem e piscinão no Córrego São Francisco, na Pampulha, para armazenar água da chuva e evitar enchentes como a que alagou o aeroporto no início do mês

Se chove forte, córrego chega a subir três metros e invadir casas (Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Se chove forte, córrego chega a subir três metros e invadir casas

Quando chove forte em Belo Horizonte, é um drama para moradores da Rua Flor do Índio, no Bairro Liberdade, e funcionários e passageiros do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o da Pampulha. A água do Córrego São Francisco, que corre a céu aberto, sobe mais de três metros e invade casas e o saguão de embarque de passageiros, onde o nível da água atingiu 40 centímetros de altura no temporal do dia 2. Para tentar resolver o problema, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) começou os trabalhos de implantação da Bacia de Detenção do córrego, em um local distante três quilômetros do aeroporto. 

O projeto prevê a construção de uma bacia hidráulica (para armazenagem da água da chuva), uma barragem de concreto de 80 metros de comprimento por 5m de profundidade, com capacidade para 66 milhões de litros de água – equivalente a 26 piscinas olímpicas – além de um vertedouro, onde hoje é a Rua Flor do Índio. O esgoto sanitário jogado no córrego será drenado, conforme o projeto. A galeria existente será prolongada e será aberta uma rua ligando as ruas Antal Shoeber e Assis das Chagas. 

Trinta e uma casas foram desapropriadas no Bairro Liberdade, mas famílias permanecem no local. É que 23 ainda não receberam o dinheiro da indenização ou aguardam transferência para imóveis cedidos pela prefeitura. A obra é de R$ 11,3 milhões e deve ficar pronta no primeiro semestre do ano que vem, segundo a prefeitura. A Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) informou que vai continuar negociando com os moradores para encontrar uma solução satisfatória para todos. 

A obra é aguardada com expectativa pelos funcionários do aeroporto. O piloto de avião Bruno Greco conta que ficou assustado com a última inundação. “Foram 40 centímetros de água de um lado a outro do terminal e a água cobriu os assentos”, disse Bruno. Funcionária de livraria, Ana Carla Rodrigues, de 30, conta que a água encobriu os balcões onde jornais e revistas ficam expostos e os móveis foram levados pela enxurrada. “Eu consegui sair a tempo, mas a minha colega ficou presa dentro da livraria”, disse Ana. “Tive que subir em um armário. A água era esgoto puro”, reclama a colega dela, Gisele Cássia Silva, de 31. Funcionários de uma companhia aérea também se protegeram subindo nos balcões de atendimento.

PREJUÍZO Victor Hugo Silva Lourenço, de 26, trabalha num quiosque de produtos de Minas e conta que a água chegou à altura dos seus joelhos, dentro do aeroporto. “Perdemos vários produtos. Havia dejetos humanos, ratos e baratas na água”, disse Victor. Ele conta que a sua avó é dona do quiosque há 20 anos e que o problema sempre existiu. A avó instalou a rede elétrica em um ponto mais alto da parede e a protegeu com canos de metal para evitar curto-circuito. “E se isso acontece na semifinal da Copa do Mundo em Belo Horizonte? Vai ser uma vergonha para todos nós”, questiona o rapaz. 

O faxineiro Luiz Jésus Machado, de 59, conta que os bombeiros usaram mangueira de incêndio para limpar o aeroporto. “Nunca vi tanta lama na vida. Os bombeiros iam com o jato de água e a gente atrás puxando a lama com o rodo”, disse Luiz. Taxistas que trabalham em um ponto em frente ao aeroporto também estão assustados. “Ninguém se arrisca a ficar com o carro mais aqui quando começa a chover forte”, disse José Fane, de 60.

Na Rua Flor do Índio, a situação é a mesma. A dona de casa Geni Batista da Cruz, de 50, conta que não consegue sair de casa quando o córrego transborda. “As casas ficam infestadas de ratos e baratas”, reclama outra moradora, Marcela Rosário, de 17. A situação da cozinheira Nely Vieira, de 31, está resolvida. Ela recebeu um apartamento da prefeitura e deve se mudar em julho para um conjunto habitacional da Vila São José, Região Noroeste de BH.

VEJA MAIS: A PBH TEM PROJETO SEMELHANTE PARA CONSTRUIR OUTRO NO CARLOS PRATES!

FONTE: Estado de Minas.


 

Temporal transborda córregos, alaga aeroporto e provoca o caos em BHNa Avenida Bernardo Vasconcelos, a enxurrada arrastou carros e a água invadiu casas e comércios. Pelo menos outros três pontos da cidade ficaram alagados

 

 

Carros foram arrastados pela enxurrada na Avenida Bernardo Vasconcelos (Josiane Melgaço)
Carros foram arrastados pela enxurrada na Avenida Bernardo Vasconcelos


A chuva que caiu nesta quarta-feira em Belo Horizontes e região metropolitana já causa transtornos para moradores. Vários pontos da cidade estão alagados por causa de córregos que transbordaram. Carros foram arrastados pela enxurrada, mas ainda não há informações sobre feridos. O Aeroporto da Pampulha também alagou. Foram registrados acidentes e o trânsito é lento na capital mineira. 


A chuva começou por volta das 17h. A situação mais complicada é na Avenida Bernardo Vasconcelos. O Córrego Cachoeirinha transbordou e arrastou veículos no Bairro Ipiranga, na Região Nordeste de Belo Horizonte. O Corpo de Bombeiros foi acionado e não soube precisar se havia pessoas dentro dos carros. 


Vários comerciantes e moradores tiveram prejuízos. “A água começou a subir às 17h25 e chegou a avançar uns 50 centímetros para dentro da minha loja. Ainda está alagando toda a pista e o canteiro, não passa nada. Como isso já aconteceu outras vezes, guardei todo o material nos fundos, para evitar prejuízos”, relata o proprietário de uma loja de ar-condicionado automotivo, Ronaldo Francisco Campos.

“A situação ficou feia por aqui. A água chegou a subir um metro e quebrou várias chapas de mármore e granito que tinha aqui, um prejuízo de pelo menos R$ 25 mil”, afirma o empresário Lourival Augusto Soares, proprietário de uma marmoraria na avenida. “Todo ano é a mesma coisa. A gente vê o tempo fechar e já corre para a porta da loja para vigiar o leito do rio”, diz Lourival, que diz ter visto pelo menos três carros sendo arrastados pela enxurrada no fim da tarde desta quarta-feira.

Congestionamento na Avenida Raja Gabáglia (Alessandro Lê-lê)
Congestionamento na Avenida Raja Gabáglia

No cruzamento entre as avenidas Amazonas e Francisco Sá, no Bairro Gutierrez o alagamento chegou a impedir que pedestres atravessassem a rua. “As pessoas ficaram ilhadas e muitos carros não conseguiram seguir pela Amazonas”, afirma Swerda Barcelos, funcionária de uma concessionária no local.

Segundo ela, o ponto sempre sofre com os alagamentos nas chuvas, mas a enxurrada desta quarta-feira foi a pior do ano. “Esta esquina costuma alagar sempre, mas desta forma não. Agora mesmo temos um caminhão parado na Francisco Sá e interrompendo o trânsito”, diz Swerda. “Ele parou e não consegue mais subir.”

A mesma situação aconteceu em outros dois pontos da capital. Na Rua Itabira, no cruzamento com Rua Ponte Nova, um carro foi arrastado. Já na Avenida Antônio Carlos, um micro-ônibus também foi levado pelas águas. Os bombeiros não sabem se há vítimas. Ambas as ocorrêncas foram no Bairro Lagoinha. 

O KM 12 da rodovia MG-020, no sentido Santa Luzia/BH, próximo ao Bairro Ribeiro de Abreu, Região Nordeste da capital, foi completamente tomado pela enxurrada e os motoristas não se arriscaram a atravessar. Com isso, o trânsito no local ficou complicado e a fila de carros, ônibus e caminhões é de aproximadamente dois quilômetros.
Ainda no Bairro Ribeiro de Abreu, o Ribeirão do Onça transbordou e várias casas na Rua Antônio Ribeiro de Abreu foram alagadas. O trânsito no local também ficou prejudicado. 

Motociclistas tiveram coragem de passar pelo alagamento na Avenida Cristiano Machado (Tamara Santos)
Motociclistas tiveram coragem de passar pelo alagamento na Avenida Cristiano Machado



Estragos no Aeroporto da Pampulha (Reprodução/WhatsApp)
Estragos no Aeroporto da Pampulha

Aeroporto

No Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, a água invadiu o saguão do terminal, o que causou transtornos. Por meio do twitter, o internauta Victor Marcondes contou a situação. “Chuva forte em BH. Acabamos de ser removidos para o segundo piso do aeroporto da Pampulha por, literalmente, alagamento do aeroporto!!!”, disse. 

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) já havia emitido um alerta para a possibilidade de chuva forte nesta quarta-feira. O aviso vale até a 0h de quinta-feira. A previsão é de pancadas de chuva com acumulado de 20 a 30 milímetros de água. 

Queda de árvores e acidentes


O Corpo de Bombeiros registrou duas quedas de árvores devido a forte chuva que atingiu a capital. Uma das plantas caiu em um carro na Rua São Marcos, Bairro Sagrada Família, Região Leste de Belo Horizonte, e outra na Rua Oeste, Bairro Prado. Militares foram deslocados aos locais para retirar os troncos e os galhos que ficaram espalhados pela rua. Nos dois casos, ninguém ficou ferido.

Na Avenida do Contorno, próximo ao Viaduto Leste, uma mulher ficou ferida após um acidente envolvendo uma motocicleta. Ela estava na garupa do veículo, quando o condutor se desequilibrou com a forte correnteza que estava na via. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a vítima foi encaminhada para o Hospital João XXIII consciente, mas se queixando de dores no fêmur esquerdo. A BHTrans informou que o trânsito é intenso na região.

 

Chuva do mês inteiro em uma horaTemporal atinge BH e paralisa a cidade: ruas ficaram alagadas, carros foram arrastados, o Córrego Cachoeirinha transbordou e o saguão do aeroporto da Pampulha ficou debaixo dágua



Rua Borba Gato, no Bairro Lagoinha, foi um dos 41 pontos de alagamento registrados pela Defesa Civil (Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
Rua Borba Gato, no Bairro Lagoinha, foi um dos 41 pontos de alagamento registrados pela Defesa Civil



No primeiro temporal do ano da Região Metropolitana de Belo Horizonte, despencou quase a totalidade do volume de água previsto para o mês inteiro. Em uma hora de tempestade, aproximadamente entre 17h e 18h de ontem, a meteorologia registrou a queda de 55 milímetros de água, contra os 61 mm previstos para todo o mês de abril. Foi o bastante para alagar vários pontos da cidade e arrastar carros ao longo da Avenida Bernardo Vasconcelos, no Bairro Ipiranga, na Região Nordeste da capital. As regiões Norte e Nordeste da capital mineira foram as mais afetadas. Segundo balanço do Corpo de Bombeiros, foram 11 pessoas presas em veículos e, para a Defesa Civil, foram 41 pontos alagados.

O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, teve o saguão totalmente alagado. Por volta das 17h30, passageiros que estavam no primeiro andar, subindo nas cadeiras para fugir das águas, foram transferidos para o segundo andar do terminal. Segundo a Infraero, a água subiu 1 metro e nenhum voo precisou ser cancelado. Por meio do Twitter, o internauta Victor Marcondes contou a situação. “Chuva forte em BH. Acabamos de ser removidos para o segundo piso do aeroporto da Pampulha por, literalmente, alagamento do aeroporto”, disse. 

Na Avenida Bernardo Vasconcelos, diversos comerciantes e moradores do Bairro Ipiranga tiveram prejuízos. O córrego Cachoeirinha não suportou o volume de chuva e transbordou. A enxurrada levou tudo o que havia pela frente. “A água começou a subir às 17h25 e chegou a avançar uns 50 centímetros para dentro da minha loja. Ainda está alagando toda a pista e o canteiro. Como isso já aconteceu outras vezes, guardei todo o material nos fundos para evitar prejuízos”, relata o proprietário de uma loja de ar-condicionado automotivo, Ronaldo Francisco Campos.

“A situação ficou feia. A água chegou a subir um metro e quebrou várias chapas de mármore e granito que tinha aqui, um prejuízo de pelo menos R$ 25 mil”, afirma o empresário Lourival Augusto Soares, proprietário de uma marmoraria na avenida. “Todo ano é a mesma coisa. A gente vê o tempo fechar e já corre para a porta da loja para vigiar o leito do rio”, diz Lourival, que diz ter visto pelo menos três carros sendo arrastados pela enxurrada no fim da tarde de ontem.

CONGESTIONAMENTO O trânsito ficou complicado na Avenida Francisco Sá, no Prado, Região Oeste de BH. O nível da água subiu e uma van e um caminhão que passavam pela via estragaram, atrapalhando a passagem de carros no quarteirão próximo à Avenida Amazonas. De acordo com um funcionário da padaria Tempão Dionísio Figueiredo, a enxurrada foi forte na rua. “Foram cerca de 40 minutos de chuva forte. Não houve prejuízos como de outras vezes, mas o clima foi de alerta e o trânsito ficou inoperante”, disse.

A mesma situação aconteceu em outros dois bairros da capital. Na Rua Itabira, no cruzamento com Rua Ponte Nova, um carro foi arrastado. Já na Avenida Antônio Carlos, um microônibus também foi levado pelas águas. O KM 12 da rodovia MG-020, no sentido Santa Luzia/BH, próximo ao Bairro Ribeiro de Abreu, Região Nordeste da capital, foi completamente tomado pela enxurrada e os motoristas não se arriscaram a atravessar. Com isso, o trânsito no local ficou complicado e a fila de carros, ônibus e caminhões era de aproximadamente dois quilômetros. Ainda no Bairro Ribeiro de Abreu, o Ribeirão do Onça transbordou e várias casas na Rua Antônio Ribeiro de Abreu foram alagadas. O trânsito no local também ficou prejudicado.

O Corpo de Bombeiros registrou duas quedas de árvores. Uma das plantas caiu em um carro na Rua São Marcos, Bairro Sagrada Família, Região Leste de Belo Horizonte, e outra na Rua Oeste, Bairro Prado. Militares foram deslocados para retirar os troncos e os galhos que ficaram espalhados pela rua. Em ambos os casos ninguém

ACIDENTE Na Avenida do Contorno, próximo ao Viaduto Leste, uma mulher ficou ferida ao cair da garupa de uma moto. O condutor se desequilibrou com a forte correnteza. A probabilidade de chover hoje na capital é menor, segundo o meteorologista do MG Tempo Ruibran dos Reis. “Foi uma chuva de verão, só que fora de época, no outono. Veio para encerrar a estação de chuvas.” As altas temperaturas permanecem até o fim de semana. Ontem, BH registrou 29,1 °C que, devido à umidade acentuada, chegou a 33°C.

FONTE: Estado de Minas.

Expositores da Feira do Mineirinho conseguem alvará definitivo

Feira do Mineirinho - Ricardo Bastos/Hoje em Dia
A Feira do Mineirinho funciona as quintas-feiras (17 às 22 horas) e aos domingos ( 8 às 17 horas)
Após uma série de impasses, os expositores da Feira do Mineirinho obtiveram na tarde desta sexta-feira (28) o alvará definitivo para a realização do evento na região da Pampulha. No entanto, o documento é válido apenas até 31 de março, já que depois desse período a arena do Mineirinho passa a integrar o espaço de uso exclusivo da Fifa em função da realização da Copa do Mundo.
Em nota, a Dekkas Promoções e Eventos Ltda, empresa que administra a Feira do Mineirinho, comemorou a liberação  do alvará. “Esta é a primeira vez em nove anos que a Feira obtém um alvará de funcionamento”, pontua Érika Miziara, proprietária da administradora. Segundo ela, o evento nunca tinha tido alvará para funcionar.
Já segundo o primeiro secretário da Associação dos Expositores da Feira de Expositores (Aefem), Taine Cevidanes, a notícia mais importante é a reunião agendada com o Governo de Minas para discutir a publicação de um edital de licitação para a realização de uma feira definitiva no mesmo local do Mineirinho onde acontecia antes das intervenções para a Copa do Mundo.
“Há muito tempo a gente vem tentando marcar essa reunião com o governo e, agora tivemos a confirmação de que este encontro foi marcado para o dia 10 de março. Dessa forma, poderemos discutir a licitação de uma feira definitivamente a partir de agosto porque atualmente a feira é provisória com data para acabar em 30 de março”, afirmou.
Impasse
No dia 2 de feveveiro, a Feira do Mineirinho foi interditada por falta de alvará. Já no dia 6, a prefeitura liberou um alvará provisório, com duração de três meses, para a realização do evento. No dia seguinte, a PBH interditou novamente a feira sob alegação de que a documentação apresentada pela Dekkas estaria incompleta.
No ano passado, a Feira do Mineirinho também ficou fechada por sete meses por conta das obras para a Copa e só foi reaberta em novembro, após várias reuniões entre o Governo de Minas, prefeitura, feirantes e representantes do Copac.
Feira do Mineirinho
A já tradicional Feira do Mineirinho é realizada  às quintas-feiras, das 17 às 22 horas, e aos domingos, das 8 às 17 horas. Ela funciona dentro do Mineirinho, na avenida Antônio Abrahão Caram, 100, bairro São José, na região da Pampulha.
Ao todo, a feira conta com 400 estandes de roupas, acessórios, gastronomia, obras de arte e de artesanato. Além disso tem uma praça de alimentação com 60 barracas e a estrutura foi construída para atender cerca de 3 mil pessoas.
As barracas são montadas em uma área coberta de 9 mil m² no entorno do Mineirinho, na saída da avenida Abrahão Caram e Alameda das Palmeiras.
FONTE: Hoje Em Dia.

Estudantes são assaltados na UFMG e um deles tem carro levado por bandidos

Uma jovem de 21 anos e um rapaz de 23 foram assaltados no campus Pampulha da UFMG, próximo à entrada da Avenida Antônio Carlos, na noite dessa quinta-feira (20). Cinco criminosos levaram o carro da estudante, um Renault Sandero, além da carteira de ambos. Um dos assaltantes estaria armado e teria rendido o porteiro da faculdade.

O veículo foi recuperado após ser abandonado no Bairro Santa Terezinha, também na Região da Pampulha. Os suspeitos, entretanto, seguem desaparecidos.

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INSEGURANÇA

Estudantes da UFMG são roubados dentro do campus Pampulha

Seguranças teriam sido ameaçados pelos cinco suspeitos, e não tiveram como impedir a entrada; universidade ainda não se pronunciou sobre o crime

Dois estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foram roubados na madrugada desta sexta-feira (21), no campus Pampulha da instituição. Os cinco suspeitos teriam ameaçado a segurança do local e entrado pela avenida Presidente Antônio Carlos em um Fiat Palio cinza.Por volta das 1h15, o grupo abordou uma mulher de 21 anos e levou o Renault Sandero cinza dela, além de um celular e a carteira (com R$ 100) e documentos, e também roubaram p celular e os documentos de um jovem de 23 anos. O carro foi abandonado e recuperado pela Polícia Militar (PM) na rua Congonhal, no bairro Santa Terezinha, na mesma região. Os suspeitos fugiram em seguida.A PM informou que já conseguiu identificar Alisson Pimentel Soares, como sendo um dos suspeitos do crime. Os militares teriam chegado até ele nesta manhã após testemunhas informarem a placa do Palio, usado na ação. Ele tem pelo menos 18 passagens por roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma e foi reconhecido pelos estudantes.Uma das vítimas, que é estudante de engenharia, contou à reportagem que a ação foi muito rápida, que os suspeitos não foram truculentos e que não estavam com os rostos tampados. Além disso, contou que ele e a amiga saíam de um encontro dos alunos do curso, que acontece semanalmente em uma praça, ao lado do prédio da Faculdade de Engenharia, quando foram abordados.”(Passar por uma situação como essa) assusta, e a violência está grande na região”, contou o jovem.

FONTE: Itatiaia e O Tempo.


Parabéns, BH.

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Horizontes em uma cidade de contrastes

No dia do aniversário de Belo Horizonte, moradores, urbanistas e autoridades discutem a dor e a delícia de viver em uma capital dividida entre boas perspectivas e desafios do crescimento

Moradores, urbanistas e autoridades discutem a dor e a delícia de viver em uma capital dividida entre boas perspectivas e desafios (LEANDRO COURI/EM/D.A PRESS)
Moradores, urbanistas e autoridades discutem a dor e a delícia de viver em uma capital dividida entre boas perspectivas e desafios

Vista assim, do alto, Belo Horizonte faz jus ao título; parece mesmo uma cidade-jardim. O verde das árvores se harmoniza com os prédios, tira a rigidez do cinza-concreto e dá leveza à metrópole que chega hoje aos 116 anos, com uma população de 2,47 milhões de habitantes e planos de crescer em várias direções. A Avenida Afonso Pena é boa referência da paisagem de contrastes, que tem em uma ponta a Serra do Curral, símbolo eleito pelos moradores, e na outra o terminal rodoviário e as portas abertas para Minas e o Brasil.

Mas se de longe o visual causa admiração, de perto a história é outra. Há desafios de sobra, dizem em coro moradores, urbanistas e autoridades municipais. O trânsito assusta cada vez mais, a Lagoa da Pampulha ainda clama por despoluição, o projeto de expansão do metrô anda lentamente e a coleta seletiva de lixo está estagnada. A cidade tem suas urgências e compromissos com o futuro, que, afinal, está bem próximo: dentro de exatos seis meses começa a tão esperada Copa’2014, com seis jogos na capital e milhares de visitantes tanto de olho no gramado quanto na qualidade dos hotéis, no charme de bares e restaurantes, na diversidade dos museus e em outros atrativos. Iniciados os jogos, que vença a hospitalidade mineira.

Os problemas urbanos, contudo, não são capazes de fazer os belo-horizontinos perderem a esperança nem deixarem de amar a sua terra. E eles procuram fazer sua parte. É o caso do cabeleireiro Rodrigo Oliveira, casado e pai de dois filhos, que, a partir de fevereiro, pretende deixar o carro em casa quando seguir para o trabalho nas proximidades da Avenida Cristiano Machado. “Vou confiar no BRT. É o jeito que a gente tem de ajudar a desatar o nó nas ruas e avenidas”, diz , a respeito do sistema de ônibus a ser implantado na cidade.

Além de Rodrigo, a equipe do Estado de Minas ouviu moradores nos quatro cantos de BH, assim como gestores e estudiosos do espaço urbano, para traçar um panorama da cidade projetada sob comando do engenheiro Aarão Reis (1853–1936). Nesta viagem, percorremos três tempos: os grandes acontecimentos de repercussão internacional no século passado, as necessidades do presente e as perspectivas, principalmente em mobilidade e crescimento urbanos. Para curtir o aniversário, há hoje extensa programação com direito a bolo, exposição e cerimônia de assinatura da carta de intenções visando ao reconhecimento da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade. Mas, para atingir essa e outras conquistas, será necessário muito trabalho para transpor grandes obstáculos.

Para curtir a festa

12h  – Distribuição do bolo de aniversário no Restaurante Popular 1 e abertura da exposição A trama do Centro e o centro da trama, na Praça Sete

15h  – Lançamento da candidatura da Pampulha ao posto de Patrimônio Cultural da Humanidade, no Museu de Arte da Pampulha (MAP)

15h – Mostra de cinema espanhol e latinoamericano, no Centro Cultural Pampulha (R. Expedicionário Paulo de
Souza, 185, Bairro Urca)

17h30 – Mostra de cinema latinoamericano, no MAP

18h – Missa dos 116 anos, na Catedral da Boa Viagem (R. Sergipe, 175, Centro)

19h – 3ª Mostra de cinema espanhol e latinoamericano, no Centro Cultural São Bernardo (R. Edna Quintel, 320)

19h – Lançamento do livro Belo Horizonte: Do Arraial à Metrópole – 300 Anos de História, de José Maria Rabêlo, no Palácio das Artes

19h – Show Concertos Brasileiros para violão e quinteto de cordas, no Centro Cultural Vila Santa Rita (R. Ana Rafael dos Santos, 149)

20h – Espetáculo Tradição das Gerais, no Centro Cultural Salgado Filho (R. Nova Ponte, 22), e Festival Internacional de Corais 2013 – Natal, no Centro Cultural Jardim Guanabara
(R. João Álvares Cabral, 277, Floramar)

Para onde crescer

Projeto Nova BH, lançado pela prefeitura para permitir adensamento em área de 25 quilômetros quadrados, esquenta debate sobre o planejamento da cidade

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A Avenida dos Andradas, na Região Leste, é um dos corredores incluídos em operação urbana na capital

O corretor de imóveis Maurílio Cheib, de 78 anos, conheceu vários tempos de Belo Horizonte. Nascido no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul, morou durante 15 anos na Pampulha e hoje reside no Gutierrez, na Região Oeste. Conhecedor dos espaços urbanos – “O meu pai, na década de 1950, construiu prédios nos bairros Caiçara e Santa Terezinha” –, ele diz que a cidade cresceu rápido demais. “Para qualquer lugar que se olha, a confusão é a mesma. O trânsito, então, nem se fala”, lamenta. Para evitar problemas futuros, Maurílio acredita que é preciso planejamento urbano para direcionar o crescimento para outras regiões de BH.

A discussão sobre planejamento foi ampliada na capital este ano depois que a prefeitura lançou o Projeto Nova BH, desenvolvido por especialistas da PBH para adensar e promover melhorias numa área de 25 quilômetros quadrados – ao longo das avenidas Antônio Carlos e Pedro I e Corredor Leste-Oeste (avenidas dos Andradas, Tereza Cristina e Via Expressa). O secretário municipal adjunto de Planejamento Urbano, Marcello Faulhaber, defende que a iniciativa é importante para BH, que tem a seu favor, desde 1996, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e Plano Diretor. “Trata-se, agora, do uso sustentável do tecido urbano. Por isso, queremos que os moradores, de forma ampla, conheçam o projeto e participem dele”, diz. Moradores e arquitetos, no entanto, cobram mais informações.

A ideia é ocupar áreas com melhor infraestrutura viária e capacidade de transporte. Os entornos das avenidas Antônio Carlos e Andradas, por exemplo, ganharão centros empresariais, áreas de lazer, praças, parques, calçadões e ciclovias, além de outras melhorias, como urbanização de vilas, requalificação de imóveis históricos e implantação de equipamentos comunitários. O projeto, tema de audiência pública na última sexta-feira, será analisado pelo Conselho Municipal de Política Urbana (Compur), seguindo posteriormente para a Câmara.

O Nova BH tem três grandes objetivos: direcionar o crescimento da cidade para áreas com infraestrutura viária e transporte público coletivo de alta capacidade (BRT e metrô); investir na requalificação urbana e equipamentos sociais; desenvolver serviços e comércio ao longo dos corredores viários, a fim de reduzir deslocamentos para o Centro. Os recursos para o projeto serão levantados pelo município por meio de uma operação urbana consorciada, que permite que o mercado compre potencial de construção.

O presidente da Associação dos Moradores do Bairro Santa Tereza, Ibiraci José do Carmo, avalia que ainda é preciso que o projeto seja mais discutido. “Queremos mais esclarecimentos sobre cada área da cidade, inclusive sobre os resultados positivos”, defende. Na avaliação do vice-presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/Seção Minas Gerais), Sérgio Myssior, o projeto resgata a cultura do planejamento urbano, que, para ele, andava meio esquecida na capital desde a extinção, na década de 1980, do Planejamento da Região Metropoliana de BH (Plambel). Myssior, porém, pede mudanças na condução das discussões. “A prefeitura deve privilegiar a construção coletiva”, opina. Marcello Faulhaber diz que o assunto vem sendo discutido com diversos setores da sociedade.

SOU DE BH

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“Acho que o dinheiro público deve ser aplicado no que realmente interessa à população. Belo Horizonte não é uma cidade preparada para atender todo mundo. A acessibilidade, por exemplo, ainda é um problema sério, com sérios riscos para os deficientes. Mesmo assim, gosto muito daqui. Mas temos sempre que lembrar do trânsito, pois, sem dúvida, é o nosso grande problema atual. Acredito que somente com um plano de mobilidade, incluindo a expansão das linhas de metrô, teremos realmente um transporte público eficiente.”

 Wildmark Ferreira Martins, intérprete de Libras, morador do Bairro Ouro Preto, na Pampulha

Corrida para limpar lagoa

Autoridades tentam cumprir promessa de deixar a Pampulha em condições aceitáveis até a copa e impedir despejo de rejeitos. licitação ainda está sem homologação

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Lagoa da Pampulha, com o Mineirão ao fundo: relatórios recentes apontam níveis altos de poluição

São 16h de uma quinta-feira de muito calor quando a fotógrafa Renata Vidigal, de 42 anos, moradora do Bairro Braúnas, na Pampulha, abre o porta-malas do carro e retira várias caixas e sacos de papel contendo material reciclado. Com calma e experiência, ela deposita os resíduos na unidade do LEV (Local de Entrega Voluntária) na Avenida Otacílio Negrão de Lima, na orla da lagoa. Certa de que faz a sua parte para ajudar o meio ambiente, principalmente para evitar mais contaminação do reservatório, Renata conscientiza o filho Samuel, de 5, a agir da mesma forma. “Não tenho coragem de jogar um copinho de iogurte no lixo comum. Em casa, lavamos todas as embalagens de plástico antes de descartá-las. Depois, venho até aqui”, conta a fotógrafa.

No dia a dia, Renata está acostumada a ver muita sujeira na lagoa. “Precisamos de mais campanhas para sensibilizar a população. E falta educação do povo. Todo mundo deve pensar no destino do lixo produzido em casa”, afirma a fotógrafa. Olhando a lagoa, dá para ver não só os aguapés que voltaram com toda a força como também as equipes da prefeitura trabalhando para retirá-los, garrafas PET boiando, sem falar nas sujeiras encobertas sob a beleza da paisagem, entre eles coliformes fecais – conforme laudos, 100% das amostras colhidas na lagoa apresentam níveis acima do tolerado – e metais pesados. Outros problemas mais aparentes e clandestinos são os bota-foras, que grassam por todo o município.

Mesmo imersa em promessas e projetos, a Pampulha, com o espelho d’água e conjunto arquitetônico saído da prancheta de Oscar Niemeyer (1907-2012), quando Juscelino Kubitschek (1902-1976) era prefeito de Belo Horizonte (de 1940 a 1945), quer ser patrimônio da humanidade, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Hoje, às 15h, em solenidade na Casa do Baile, os órgãos envolvidos – prefeitura, Fundação Municipal de Cultura e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – assinam carta de intenções para elaboração de um dossiê, documento com fotos, histórico e outros registros, a ser encaminhado à Unesco possivelmente no prazo de um ano.

Um dos gargalos para conseguir o reconhecimento da instituição da Organização das Nações Unidas (ONU) está na despoluição da lagoa. Uma boa notícia veio na semana passada, quando o Congresso deu sinal verde para a prefeitura fazer um empréstimo de R$ 170 milhões no Banco do Brasil para aplicação na Pampulha. Segundo o gerente de Planejamento e Monitoramento Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Weber Coutinho, foi iniciado o desassoreamento da lagoa, com recursos municipais para retirada de 800 mil metros cúbicos de sedimentos. Outro trabalho desenvolvido inclui a coleta e interceptação de esgotos, serviço feito pela Copasa na bacia da Pampulha. O leito dos córregos Ressaca e Sarandi, que chegam de Contagem, na Grande BH, é o retrato de toda a carga tóxica levada para a lagoa.

A expectativa é que, até a Copa do Mundo, sejam executados os serviços de retirada dos esgotos, desassoreamento e tratamento para melhoria da qualidade de água. Sobre esse último aspecto, está em andamento uma licitação, embora ainda sem homologação.

ÍCONE O professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Flávio Carsalade, destaca a Pampulha como o grande ícone da modernidade na capital. “É o berço da arquitetura moderna brasileira”, diz Flávio. O arquiteto lembra, no entanto, que, para chegar ao título de patrimônio da humanidade, são necessários “ajustes”, como a despoluição ambiental. “Há dois tipos de problemas na lagoa: o passivo, que são os sedimentos já depositados, e os ativos, que são os que chegam pelos córregos Sarandi e Ressaca. Portanto, deve haver um controle. Muitas vezes, a prefeitura não faz o dever de casa, que é retirar os sedimentos”, afirma o arquiteto, com a experiência de quem foi administrador regional de 2004 a 2008.

O presidente da Associação dos Amigos da Pampulha, engenheiro Flávio Marcus Ribeiro de Campos, acredita que os trabalhos desenvolvidos agora representam um recomeço. E ele tem esperança. “A lagoa é a alma da Pampulha. Depois de tantos anos de obras e promessas, não houve evolução, mas um retrocesso. Dezenas de nascentes foram soterradas em toda a bacia, mas estamos encorajados a começar de novo. A união de forças entre as prefeituras de BH e Contagem e a Copasa é algo novo e fundamental”, diz o engenheiro.

SOU DE BH

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Autoridades tentam cumprir promessa de deixar pampulha em condições aceitáveis até a copa

“Precisamos de mais campanhas para sensibilizar a população. E falta educação do povo. Todo  mundo deve pensar no destino do lixo produzido em casa”

Renata Vidigal, 42 anos, fotógrafa

Desafios

Um dos gargalos para conseguir o reconhecimento da instituição da Organização das Nações Unidas (ONU) está na despoluição da lagoa (BETO NOVAES/EM/D.A PRESS - 2/12/13)
Um dos gargalos para conseguir o reconhecimento da instituição da Organização das Nações Unidas (ONU) está na despoluição da lagoa

Conter o processo de erosão na bacia hidrográfica da Pampulha, devido a desmatamento e construções

Impedir ligações clandestinas de esgoto, principalmente em vilas e favelas de Contagem. A carga tóxica chega à Pampulha pelos córregos Sarandi e Ressaca

Controlar e fiscalizar os bota-foras que ocorrem em todo o município. Eles estão na Pampulha e no Anel Rodoviário

Conscientizar a população (são 500 mil moradores na bacia da Pampulha) sobre a destinação do lixo e fortalecer a coleta seletiva

Retirar periodicamente os sedimentos depositados no reservatório

FONTE: Estado de Minas.


Em rota de colisão

Cruzeiro e autoridades têm discursos opostos em relação à preparação da festa, e Polícia Militar vai pedir extinção de Máfia Azul e Pavilhão Independente

Vândalos derrubaram uma árvore de grande porte durante o confronto (Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Vândalos derrubaram uma árvore de grande porte durante o confronto

A falta de diálogo e planejamento adequado para o que deveria ter sido a festa do tricampeonato do Cruzeiro, domingo, do lado de fora do Mineirão, pode ter facilitado mais um episódio de guerra entre duas facções organizadas – Máfia Azul e Pavilhão Independente – de conhecida rivalidade e histórico conturbado. Um dia depois do desespero, pânico e correria tomarem conta de torcedores celestes na Avenida Abrahão Caram, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros disseram não ter sido previamente comunicados sobre os preparativos de uma comemoração que, ao ritmo do maior trio elétrico do mundo, prometia a distribuição de 100 mil latões de cerveja a um público de nada menos do que 40 mil pessoas.

Embora Cruzeiro e empresa responsável pelo evento aleguem ter repassado todas as informações necessárias, ambos os órgãos apontam irregularidades e preparam um relatório técnico a ser entregue ao Ministério Público do estado. A PM vai além e solicita a extinção das duas organizadas, que somente em 2013, já protagonizaram pelo menos quatro confrontos registrados em estádios. O saldo da selvageria impressiona: 51 pessoas foram presas, sendo 22 por causa das brigas depois da partida e 28 flagrados no entorno do estádio, como flanelinhas, cambistas e responsáveis por furtos. Foram feitos 38 boletins de ocorrência e 127 ônibus do transporte coletivo de Belo Horizonte foram para as garagens depredados.

“Nós só fomos acionados para tratar do jogo”, disse o tenente-coronel Alberto Luiz, assessor de Comunicação da Polícia Militar, ao sustentar que a corporação não foi consultada para discutir sobre os procedimentos. Segundo ele, em uma discussão mais aprofundada sobre o evento, a PM colocaria em questão dois tópicos. “Seria necessário discutir mais sobre a distribuição de bebidas alcoólicas e a confraternização de torcidas rivais dentro da própria torcida”. O chefe do Comando de Policiamento Especializado da PM mineira, coronel Antônio de Carvalho, corroborou. “A PM não foi acionada para fazer a segurança da festa. Fomos até próativos e entramos em contato com o clube sexta-feira para oferecer suporte, mas a empresa contratada não seguiu nossas orientações básicas de segurança”.

O Corpo de Bombeiros também garante que a festa não foi realizada dentro dos trâmites previstos, com o envio do projeto temporário com 15 dias de antecedência. “Fiscalizamos o local por sabermos do evento”, disse o capitão Wendell Hoover, da Companhia de Prevenção do 3º Batalhão.

O Cruzeiro, por outro lado, garantiu que a PM foi procurada em reuniões com a Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais (Comoveec) e Federação Mineira de Futebol (FMF), quando o pedido de segurança externa no estádio foi reforçado. A empresa Loja Estrutura de Eventos, contratada para organizar a festa, alegou ter repassado todas as informações sobre instalação do trio elétrico, banheiros químicos e realização do evento ao Cruzeiro.

O dia seguinte à selvageria foi de muita limpeza e reparos do lado de fora do Mineirão. Ponto da comemoração que acabou cancelada, a esquina das avenidas Abrahão Caram e Coronel Oscar Paschoal amanheceu com uma árvore de médio porte arrancada e a praça completamente pisoteada, com muita lama no lugar da grama. No Mineirinho, vândalos danificaram parte da grade de proteção e quebraram duas pilastras de concreto que fazem parte da cerca do ginásio. A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) teve muito trabalho com montanhas de resíduos, formadas por sacos, copos, latas, espetos, além de considerável quantidade de óleo, gordura e carvão deixados por ambulantes.

MORADORES ASSUSTADOS  Já acostumada com a baderna e sujeira depois das partidas, desta vez a população do entorno se assustou com as cenas de violência. Para a membro da Associação Pró-Interesses do Bairro Bandeirantes, Adrienne Moore, o que se viu em frente ao Mineirinho foi uma praça de guerra. “Os moradores ficaram muito assustados. Penso que tudo que aconteceu no domingo é resultado de uma desordem total na regulação desses eventos. A baderna desses jogos está tomando um vulto cada vez maior”, opinou. Um dos diretores da Associação dos Moradores dos Bairros São Luiz e São José, Fábio Souza Melo, chamou a atenção para o fato de que ambulâncias tiveram dificuldades para chegar aos feridos. “Carros particulares tiveram que socorrer as pessoas. A situação era de calamidade.” O MP disse que aguardará documentos da PM e dos Bombeiros para se pronunciar.

PUNIÇÃO No início da noite de ontem, o Cruzeiro divulgou nota em seu site ressaltando que se reuniu com diversas autoridades na preparação do evento. O primeiro encontro ocorreu em 21 de novembro, na Região Integrada de Segurança Pública, com Polícia Civil, Militar, prefeitura, Corpo de Bombeiros, BHTrans e Minas Arena. “No dia seguinte, houve outro encontro, na Minas Arena, para tratar de detalhes do evento e foi encaminhado ofício para a PM reafirmando a festa, com público estimado de 50 mil a 70 mil”. Comparando a ação dos vândalos aos “famigerados Hooligans”, na Inglaterra, o clube pediu rigor na punição e identificação dos vândalos. “O que temos visto não são situações que devam ser tratadas nos tribunais esportivos, mas reprimidas com ações enérgicas dos responsáveis por coibir a violência e manter a ordem pública.”

Rastro da destruição

3,5
toneladas de lixo ficaram acumuladas no entorno do Mineirão

60
garis cuidaram da remoção e lavação das ruas de acesso e dos bairros São Luiz e São José

2
caminhões pipa e dois basculantes foram utilizados

127
ônibus do transporte coletivo foram depredados, mais do que o dobro do jogo contra o Grêmio (54 veículos)

De longa data…
» 6 de agosto de 2012
Briga entre membros da Máfia Azul e Pavilhão Independente na Estação Santa Tereza do metrô acaba com 18 presos. Alguns vagões e as dependências da estação são depredados

» 8 de setembro
Nova confusão, dessa vez durante o jogo Cruzeiro 1 x 0 Flamengo, no Mineirão

» 10 de outubro Logo depois de Cruzeiro 0 x 2 São Paulo, integrantes das facções voltam a se enfrentar na Avenida Abrahão Caram. Sete são detidos. Um torcedor é atingido na cabeça por uma haste de bandeira e fica ferido

» 13 de outubro
Facções se enfrentam nas arquibancadas do Independência, antes do clássico Atlético 1 x 0 Cruzeiro. Na mesma partida, uma bomba é atirada sobre atleticanos. Ambos os clubes são punidos com perda de mando de campo

» 22 de outubro
Ministério Público de Minas Gerais proíbe Máfia Azul e a Pavilhão Independente de entrar nos estádios portando bandeiras, faixas, instrumentos destinados à bateria ou charanga, até 20 de março de 2014

» 1º de novembro
Briga entre as duas torcidas provoca cancelamento da festa programada para a parte exterior do Mineirão, depois de Cruzeiro 1 x 2 Bahia

Veja também:

CRUZEIRO – suspeita de jogo vendido

 

 

FONTE: Estado de Minas.

Trânsito será alterado na Pampulha para show do “Black Sabbath”

Show deve reunir cerca de 20 mil pessoas em Belo Horizonte
 Show do Black Sabbath altera trânsito na região da Pampulha

Mudanças começam a valer já nesta segunda-feira (14)

O show do Black Sabbath, que acontece nesta terça-feira (15), no Mineirão, vai causar mudanças no trânsito da região, segundo a BHTrans. Para o evento, que deve reunir cerca de 20 mil pessoas, será interditado o cruzamento das avenidas Cel Oscar Paschoal com av. Antônio Abrahão Caram a partir de 1h de terça-feira. Além disso, a partir das 19h de hoje (14), serão implantadas reservas de áreas no entorno do estádio para garantir a fluidez no tráfego.

Faixas de tecido serão afixadas para orientação aos condutores. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, Polícia Militar e Guarda Municipal) irão operar o tráfego na região. Para a segurança de todos, a empresa orienta os motoristas a redobrarem a atenção e respeitarem a sinalização implantada durante a operação e os agentes de trânsito.

Estacionamento

O entorno do Mineirão terá área de estacionamento para o público. As pistas externas das avenidas Abraão Caram, Cel. Oscar Paschoal, Carlos Luz e C estarão disponíveis para estacionamento, porém alguns trechos serão reservados para vagas para ônibus, vans, pontos de táxi e veículos de imprensa.  Não será possível estacionar nas pistas internas que são dedicadas ao acesso/saída do estacionamento do estádio. Desta maneira, os torcedores devem ficar atentos e respeitar a sinalização de trânsito.

Transporte coletivo
Veja a relação de linhas que passam próximo ao Mineirão:

– 2004 (Bandeirantes /Pilar via Olhos D’água);
– 5401 (São Luiz /Dom Cabral);
– 64 (Estação Venda Nova /Santo Agostinho via Carlos Luz );
– Circulares 503 e 504 (Santa Rosa /Aparecida /São Luís);
– Suplementares 51 e 52 (Circular Pampulha), 53 (Confisco /Pampulha /São Gabriel), 54 A e 54 B (Dom Bosco /Shopping Del Rey );

Desvio

Em virtude do evento, as linhas S51 (Circular Pampulha) e 2004 (Bandeirantes/Olhos D’Água) farão o seguinte desvio, a partir das 7h de terça-feira (15), até às 2h de quarta-feira (16): Av. Otacílio Negrão de Lima, Av. Alfredo Camarate, Av. Pres. Carlos Luz (retorno Praça da USIMINAS), Av. Pres. Carlos Luz, Av. Abraão Caram (a direita).

Motoristas que costumam passar pela região do Estádio Mineirão, na Pampulha, em BH, precisam ficar atentos para as mudanças no trânsito nesta terça-feira (15). As alterações são por causa do show da banda “Black Sabbath”.

De acordo com a BHTrans, empresa que gerencia o tráfego na capital mineira, a partir das 19 horas desta segunda-feira (14), será proibido estacionar no entorno do estádio, onde serão implantadas reserva de áreas.

Para facilitar o acesso ao estacionamento, a avenida Cel. Oscar Paschoal será interditada no cruzamento com a avenida Abrahão Caram, a partir das 15 horas de terça.

Quem utiliza o transporte coletivo também deve verificar mudanças em desvios das linhas S51 (Circular Pampulha) e 2004 (Bandeirantes/Olhos D’Água), entre às 7 horas de terça e 2 horas de quarta (16).

Os ônibus seguirão pela Av. Otacílio Negrão de Lima, depois passarão pela Alfredo Camarate, Pres. Carlos Luz (retorno na Praça da Usiminas), voltando à  Pres. Carlos Luz e, então, continuando a rota pela Abraão Caram (à direita).

FONTE: Hoje Em Dia/Santa Luzia Net.


Trânsito no entorno do Mineirão é alterado para show de Beyoncé

Mudanças valem entre terça-feira (10) e quinta-feira (12).
Estacionamento do estádio tem 2.640 vagas e vai custar R$ 50.

Uma operação de trânsito altera, a partir das 0h desta terça-feira (10) a circulação de veículos no entorno do Mineirão. De acordo com a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), a mudança será mantida até às 2h da próxima quinta-feira (12), por causa do show da cantora Beyoncé.

Ainda segundo a BHTrans, as ruas no entorno do estádio passam a operar em mão-única, no sentido anti-horário e o ponto de embarque e desembarque da linha 64 (Estação Venda Nova/ Santo Agostinho via Carlos Luz) será deslocado 100 metros para frente. Vans e ônibus de caravanas terão trechos reservados para estacionamento nas avenidas Abraão Caram, Coronel Oscar Paschoal, Carlos Luz e “C.

A empresa responsável pelo gerenciamento do trânsito na capital acrescenta que agentes informarão sobre a lotação do estacionamento interno do Mineirão, aberto a partir das 16h. O local conta com 2.640 vagas e vai custar R$ 50. Nas vias que cercam a arena, as pistas externas das avenidas Abraão Caram, Coronel Oscar Paschoal, Carlos Luz e C permitem estacionamento. Porém, alguns trechos serão reservados para pontos de táxi, ônibus e vans de caravanas. Não será possível estacionar nas pistas internas.

Faixas e agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTRANS, Polícia Militar e Guarda Municipal) auxiliam o tráfego na região.

Mapa (Foto: Divulgação / BHTrans)

Linhas de ônibus
A assessoria do evento informa que os portões serão abertos às 17h30 e que 10 linhas de ônibus dão acesso ao local da apresentação. São elas a 2004 (Bandeirantes / Pilar via Olhos D’água); 5401 (São Luiz / Dom Cabral); 64 (Estação Venda Nova / Santo Agostinho via Carlos Luz); Circulares 503 e 504 (Santa Rosa / Aparecida / São Luís); Suplementares 51 e 52 (Circular Pampulha), 53 (Confisco / Pampulha / São Gabriel), 54 A e 54 B (Dom Bosco / Shopping Del Rey). Para o público que optar por ir de carro, o estacionamento do estádio estará disponível pelo valor de R$ 50, a partir das 15h30.

Show de Beyoncé tem horário alterado em Belo Horizonte

Evento será realizado uma hora antes, às 20h30.
Diva apresenta a turnê “The Mrs. Carter Show”, no Mineirão.

Do G1 MG

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Próximo show de Beyoncé no Brasil será em Belo Horizonte (Foto: Divulgação)Próximo show de Beyoncé no Brasil será em Belo
Horizonte (Foto: Divulgação)

O show da cantora norte-americana Beyoncé, que ocorre nesta quarta-feira (10), no Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte, teve o horário alterado. Segundo a assessoria do evento, o horário foi antecipado em uma hora, passando para 20h30 para maior conforto do público, uma vez que o evento é realizado no meio da semana. Ainda de acordo com a assessoria, os portões serão abertos às 17h30.

Uma megaestrutura está sendo montada no estádio. A estrela pop vai cantar e dançar os grandes sucessos em dois palcos, interligados por uma passarela de 15 metros.

Beyoncé se apresenta com a turnê “The Mrs. Carter Show” e conta com apoio da banda Suga Mama e coreografia de Frank Gatson. No repertório, estão sucessos como “Run the Worlds (Girls)”, “End of Time”, “If I Were a Boy”, “Diva”, “Naughty Girl”, “Love on Top”, “Irreplaceable”, “Crazy in Love”, “Singles Ladies” e “Halo”, dentre outros da carreira da diva, que já vendeu mais de 118 milhões de discos e coleciona 17 prêmios Grammy.

Além da capital mineira, em setembro, a norte-americana fará shows em Brasília, Fortaleza e São Paulo. Ela também será a atração principal de um dos dias do Rock in Rio 2013, onde se apresenta nesta sexta-feira (13).

Ainda há ingressos disponíveis. Mais informações pelo site da Livepass.

As entradas também podem ser compradas na bilheteria do Mineirão, que fica na Avenida Antônio Abrahão Caram, 1.001, na Região da Pampulha. O horário de venda é das 10h às 18h, nesta terça-feira e quarta. Outros pontos de venda são o estande exclusivo NET Festival no Shopping Cidade (piso São Paulo), o BH Outlet, as lojas Chilli Beans e o Shopping Metropolitan Betim.

FONTE: G1.


ESTÁGIO

Estágio De Direito em Belo Horizonte – MG

Empresa com nome confidencial

Sobre empresa

Seleção e agenciamento de mão-de-obra
Empresa do setor Recursos humanos, localizada em Belo Horizonte – MG de porte Pequeno (entre 20 e 99 funcionários),

Sobre a vaga

Salário

  1. R$ 300,00 a R$ 4.000,00 (Bruto mensal)

Descrição

  1. Área e especialização profissional: Jurídica – Advocacia Geral
  2. Nível hierárquico: Estagiário
  3. Local de trabalho: Belo Horizonte, MG
  4. Regime de contratação de tipo Estágio
  5. Jornada Parcial tardes
  6. ESTAGIÁRIO DE DIREITO
  7. Universidade contrata, estagiário para exercer funções como: realizar agendamento e cadastro de clientes; atendimento ao público para
  8. sanar dúvidas sobre problemas judiciais; acompanhamento de processos.
  9. Benefícios: Vale transporte.
  10. Pré- requisitos: Cursando superior a partir do 3° período de Direito
  11. Horário: Segunda a Sexta de 13:00h às 19:00h.
  12. Região de trabalho: Região da Pampulha.

Exigências

  1. Escolaridade Mínima: Ensino Superior

Benefícios adicionais

  1. Vale-transporte

CANDIDATAR-SE


Olho Vivo S.A.

Na falta de câmeras do projeto oficial de monitoramento da PM, moradores de bairros de BH decidem bancar do próprio bolso a instalação de sistema eletrônico para vigiar suas ruas

vigilância antifurto - Idealizador da iniciativa, Paulo roberto campos diz que sistema já ajudou a solucionar crimes (Fotos: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
vigilância antifurto – Idealizador da iniciativa, Paulo roberto campos diz que sistema já ajudou a solucionar crimes

Na falta das câmeras do programa Olho Vivo, de videomonitoramento da Polícia Militar, moradores de Belo Horizonte se unem para bancar a implantação de um sistema de vigilância eletrônica particular nas ruas. Comum em condomínios fechados, o modelo começa a chegar a áreas nobres da capital. No Bairro São Bento, na Região Centro-Sul, já são duas ruas equipadas com a tecnologia – a um custo de instalação de R$ 700 a R$ 1 mil por residência –, mas moradores de pelo menos 35 quarteirões no bairro estudam aderir aos olhos eletrônicos particulares. Do outro lado da cidade, no Bairro Jardim Atlântico, na Pampulha, a instalação do monitoramento privado tem o objetivo de coibir a prostituição.

Há cerca de dois anos, representantes do São Bento, Santa Lúcia e Belvedere, também na Região Centro-Sul, negociavam com a PM o pagamento de cerca de R$ 500 por residência para financiar a instalação de 20 câmeras do Olho Vivo em pontos estratégicos dos bairros. A iniciativa não vingou e, sem a interferência da polícia, moradores deram seu jeito para garantir segurança, ainda mais abalada depois da morte da atriz Cecília Bizzotto, assassinada dentro de casa, no Santa Lúcia, durante assalto em outubro do ano passado.

“A PM aumentou o policiamento na época, mas depois afrouxou de novo. Infelizmente, não há efetivo para atender a cidade como um todo. Com isso, os moradores passaram a ter uma preocupação ainda maior com a segurança”, ressalta o presidente da Associação Pró-Moradores do Bairro São Bento, Rógerio Rezende. Os pioneiros do monitoramento privado foram os moradores da Rua Cônsul Robert Levy, onde um grupo de 35 moradias, entre apartamentos e casas, se uniu para implantar o sistema.

Desde março, 16 câmeras gravam tudo o que se passa em um trecho de 350 metros da rua. Diferentemente do sistema de câmeras tradicional, o foco não são as residências, mas a via pública. Os equipamentos são instalados em postes e cobrem todos os ângulos da rua, sem pontos cegos. Os moradores podem visualizar as imagens por celular, tablet ou computador com acesso à internet.

“Já temos vigias nas ruas, mas as câmeras ajudam a inibir a criminalidade. Acompanhamos tudo o que está acontecendo e temos o telefone de todos os moradores que participam do sistema. Qualquer coisa, um liga para o outro”, conta o idealizador da iniciativa, o aposentado Paulo Roberto Campos, de 66 anos, há 25 morando na região. Ele conta que as imagens ajudaram, inclusive, a resolver o roubo de um carro no início do mês, com a entrega das gravações para a PM. A estudante Luciana Dantas, de 26, mora na mesma rua e se sente mais protegida ao chegar e sair de casa. “Se a gente não tem segurança pública, temos que suprir a necessidade com recursos privados. É o nosso Olho Vivo”, afirma.

Moradora da Rua Helena Antipoff, a supervisora pedagógica Rita Lanna, de 50, também espera ter mais tranquilidade perto de casa. Para isso, 21 vizinhos se uniram e estão instalando 12 câmeras em um quarteirão. “Já ocorreram furtos aqui na rua e sabemos que, infelizmente, somente os vigias não resolvem. Ficamos muito assustados depois da morte da Cecília Bizzotto, tão perto daqui”, conta.

Dono da empresa que instalou o sistema nas duas ruas, Paulo Ricardo Rodrigues afirma que já fez 35 orçamentos para grupos de moradores interessados em ter o videomonitoramento em outros endereços do bairro. “Depois da instalação não há mais gastos, apenas com a internet. A estrutura em postes tem agradado bastante, porque chama mais atenção até mesmo dos bandidos”, explica Paulo Ricardo.

Sorria: há 100 mil câmeras sobre você

Pelo menos 100 mil câmeras de segurança monitoram casas, edifícios, condomínios e estabelecimentos comerciais de Belo Horizonte, segundo levantamento feito pelo Estado de Minas com representantes do setor. Apesar disso, o circuito fechado de televisão em ruas é um fenômeno recente. “O mais habitual são as estruturas em condomínios fechados. Somente agora esse modelo está chegando aos bairros, levado por associações e em resposta ao aumento da violência”, afirma o empresário Frederico Ferraz, do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais (Sindesp-MG).

Segundo ele, a maior dificuldade para implantação é chegar a um acordo com todos os vizinhos. É exatamente esse o obstáculo que os moradores do Bairro Jardim Atlântico, na Pampulha, têm enfrentado. Cerca de 30 casas se uniram para tentar instalar 17 câmeras de vigilância, com a meta de inibir a presença de prostitutas nas proximidades, mas a ideia ainda não saiu do papel. “Estamos com algumas dificuldades com participantes. As casas já têm o monitoramento e agora nossa intenção é filmar as ruas ”, diz o morador Ernani Sérgio Loretti Marques.

Membro do Fórum Brasileiro de Segurança, o sociólogo Robson Sávio, especialista em segurança pública, aprova a iniciativa, desde que haja solidariedade entre os vizinhos. “Nenhuma tecnologia faz milagre. A segurança informal colabora muito com a segurança pública, desde que os vizinhos estejam coesos. Um vê uma imagem suspeita, liga para o outro, avisa a PM”, ressalta. Por meio da assessoria de imprensa da PM, o comandante da 124ª Companhia, que responde pelo São Bento, major Juarez Ferreira, informou que vai procurar conhecer o sistema.

De acordo com a PM, atualmente há 178 câmeras do Olho Vivo na cidade. A Prefeitura de Belo Horizonte está instalando 153 e a corporação outras 67. A intenção é implantar mais 120 até 2014, totalizando 518 equipamentos na capital. A polícia não especificou as áreas prioritárias para a instalação do equipamento.

Como ficou?Assassinato de atrizTrês assaltantes 
condenados

Em 17 de julho, a Justiça condenou três envolvidos no assassinato na atriz Cecília Bizzotto, morta aos 32 anos, por  latrocínio (roubo seguido de morte). Gleisson Martins Horário (28 anos), apontado como autor do tiro que matou a atriz, recebeu sentença de 33 anos e sete meses de prisão. Cléber Eduardo da Silva (22), pegou 28 anos e nove meses e Luís Henrique da Silva Paulino (20), recebeu condenação de 24 anos. Todos cumprirão a pena inicialmente em regime fechado. Cecília foi baleada no peito durante assalto no Bairro Santa Lúcia, Centro-Sul de BH. Hoje começa o processo de julgamento de acusados de integrar outra quadrilha que agia na região. Frederico Mendes Martins, de 27 anos, Fernando de Oliveira, de 28, e Thiago Silva Santos, de 21, foram flagrados depois de uma sequência de roubos no Bairro Belvedere, inclusive com tortura e estupro de moradores. Serão ouvidas 10 vítimas e oito testemunhas, além dos acusados.

FONTE: Estado de Minas.