Justiça Federal determina que tarifa do metrô de BH volte para R$ 1,80
Órgão analisou pedido do Ministério Público de Minas Gerais e concedeu liminar para suspensão do aumento. Tarifa subiu para R$ 3,40 na quarta-feira
“Na hipótese em análise, que trata de serviço público de alta relevância social, é certo que a estrutura da mobilidade urbana na Capital sofreria gravoso impacto com possível suspensão dos serviços do Metrô, que como se sabe, atende a expressiva parte da população carente”, ressalta a juíza Maria Edna na decisão, onde também ressalta que o aumento impacta o orçamento da população.
“Mas não obstante essa ressalva, o certo é que impor ao usuário de serviço essencial, de um momento para outro, aumento tarifário tão expressivo, mormente num contexto de grave crise em que o desemprego em massa é a realidade vivida pelo Brasil, é realmente ofender os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem assim o da própria dignidade humana, porque é indiscutível a nefasta consequência que o aumento trará ao consumidor carente, desestruturando um orçamento já reduzido, que, certamente, não poderá suportar tal majoração”, diz a magistrada.
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FONTE: Estado de Minas.
Metrô de BH adere à greve geral nacional e também irá parar na próxima sexta-feira
O transporte público de Belo Horizonte vai parar na próxima sexta-feira. Em assembleia realizada nesta terça, na Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, os metroviários da capital seguiram a decisão tomada nessa segunda pelos rodoviários e aderiram à greve geral nacional, convocada por várias centrais sindicais em protesto contra a Terceirização e as reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo Michel Temer.
De acordo com o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) a paralisação irá começar a partir da meia-noite de sexta-feira e durará o dia inteiro.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não se manifestou sobre a paralisação de sexta-feira.
Ônibus
Em assembleia realizada nessa segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Belo Horizonte e Região Metropolitana decidiu que os ônibus não irão circular na sexta-feira.
De acordo com a decisão do sindicato, nenhum ônibus deixará as garagens. A paralisação também deve afetar os coletivos de outras cidades da Região Metropolitana de BH.
Por conta das medidas do governo federal, oito centrais sindicais, que juntas representam 10 milhões de trabalhadores, prometem realizar a maior paralisação dos últimos 30 anos, que incluirá diversos setores da sociedade, como transporte público, servidores da saúde e da educação, além de bancários.
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FONTE: Itatiaia.
Um abismo até o metrô ideal
Chegando a três décadas e ainda incompleto, sistema recebe sugestões de cidadãos para se transformar no transporte dos sonhos, que teria extensão ao menos cinco vezes superior à atual
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Nesse traçado, que inclui trechos em veículo leve sobre trilhos (VLT) – mais barato – e trem de superfície, o sistema ideal teria 144 quilômetros, cinco vezes o percurso que existe hoje. E que, apesar de modesto, já consumiu pelo menos US$ 860 milhões. A estimativa teve de ser feita a partir de reportagens arquivadas no Centro de Documentação do EM, pois não existe – nem na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), nem na Metrominas (empresa estadual criada para tratar da regionalização do metrô) e tampouco no Ministério das Cidades – uma soma dos investimentos atolados no túnel dessa história de três décadas, cujo fruto limita-se ao trajeto único entre o Bairro Eldorado, em Contagem, Grande BH, e a Estação Vilarinho, em Venda Nova, na capital.
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Como a ineficaz tradição da política brasileira faz com que diferenças partidárias de sucessivos governos matem o planejamento de longo prazo, a falta de dados sobre investimento impede que se tenha a dimensão concreta do problema. “Podemos identificar ausência de planejamento da maioria das cidades, com falta clara de planos de largo prazo para os projetos de transporte público. Em muitos casos há um plano de mobilidade genérico, que não pontua de forma clara uma rede integrada e multimodal a ser implementada em 20 ou 30 anos. Isso dificulta muito o desenvolvimento de redes de alta capacidade”, avalia Eleonora Pazos, chefe para a América Latina da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP).
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DESEJO ganha forma No diagrama do metrô imaginário, as primeiras quatro linhas respeitam os traçados de projetos para complementação da atual Linha 1. Os restantes foram projetados a partir das sugestões dos leitores engajados na campanha. A equipe de reportagem tabulou as participações e colocou no papel as coincidências de sugestões de novas rotas.
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O traçado de um sistema de transporte surge justamente a partir de linhas de desejo individuais, agregadas para formar demanda que justifique oferta significativa, pontua o economista e consultor João Luiz da Silva Dias, ex-presidente da CBTU. Ele detalha que a viabilidade técnica de cada linha depende da topografia, já que sistemas do tipo não trabalham com rampas elevadas ou muito extensas e dependem do solo. “De qualquer forma, o mapa imaginário é um exercício provocante, porque precisamos nos organizar para produzir muito mais do que as linhas 2 (Barreiro) e 3 (Pampulha/Carmo-Sion), que constituem a base inicial de construção de nosso metrô. Uma cidade como BH exige um sistema de ao menos 140 quilômetros”, reforça.
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Apesar dos desejos, expressiva parcela dos participantes da campanha do metrô imaginário manifesta descrença com relação à ampliação. Para Nilson Nunes, do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Universidade Federal de Minas Gerais, a decepção é compreensível. “Nosso metrô nasceu desvinculado da demanda por deslocamentos de pessoas nos principais corredores da região metropolitana. Nasceu como sistema federal, com sede no Rio de Janeiro, a qual tem demonstrado indiferença às necessidades de deslocamento da população mineira”, avalia.
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A ampliação concreta das linhas depende hoje justamente de entrave burocrático entre a Metrominas (empresa vinculada ao governo estadual, responsável pelos planos de expansão) e o Ministério das Cidades. Os projetos estão parados, enquanto se debate o processo que vai trazer para o estado a administração do metrô. Sem definição, a CBTU, sediada no Rio, responde pela administração do sistema existente.
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O superintendente da companhia em BH, Miguel da Silva Marques, no cargo desde novembro, avaliou as propostas do metrô imaginário. “Toda expansão é viável e benéfica, porque vemos que o metrô tira carros da rua”, disse. Questionado sobre a forma de locomoção que usa cotidianamente, o superintendente confessou: “Venho trabalhar de carro, mas já usei muito o metrô e é um meio de transporte que atende bem quem hoje pode usá-lo no seu trajeto”.
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FONTE: Estado de Minas.
Metrô de BH se aproxima das três décadas ainda esperando para chegar aos lugares para os quais foi projetado. Diante das limitações, EM convida leitores a idealizar saídas para o serviço
Leitores do jornal, convocados por meio da hashtag #metroimaginario, vão usar as redes sociais e o WhatsApp para apontar caminhos para o sistema (veja abaixo como participar). A proposta da reportagem é coletar e tabular as participações e, junto a especialistas, traçar o mapa e as estruturas do que seria o metrô ideal no imaginário da população. As obras do sistema começaram em 1981, com conclusão prevista para 1986 do trecho definido como prioritário, de 37 quilômetros. Passadas três décadas, após frustradas inúmeras promessas de ampliação, a ligação entre Eldorado e Vilarinho não ultrapassa 28,1 quilômetros.
A única maneira de romper o ciclo vicioso que transformou técnica e transporte em jogo político é a cobrança e o envolvimento da população, segundo o professor Márcio Aguiar, coordenador de engenharia, transporte e trânsito da Universidade Fumec. “Falta vontade política. Acompanho isso desde os anos 1980, com reduções sucessivas nas linhas dos projetos. Precisamos levar isso mais a sério, porque o metrô é um modal mais caro, mas bem mais eficiente, porque não concorre com o trânsito. Soluções como o monotrilho por exemplo seriam economicamente mais viáveis, correspondendo a 50% do valor, com a mesma eficiência do metrô”, sugere o especialista.
“Na última sexta-feira, operamos com 17 trens nos horários de pico, quando o ideal seriam 21. Para esta segunda-feira, não teremos 15 trens, o mínimo considerado seguro”, critica Alda Santos, presidente do sindicato dos metroviários. Segundo ela, a impossibilidade da renovação de contratos com empresas terceirizadas também gera problemas de segurança e limpeza, devido à falta de repasses e cortes orçamentários. Ainda de acordo com Alda, dos R$ 120 milhões previstos inicialmente para o metrô de BH este ano, só seriam liberados R$ 78 milhões, montante que voltou a ser cortado. A liberação de R$ 40 milhões ainda estaria pendente.
Segundo a sindicalista, assembleia de amanhã tem indicativo de paralisação por questão de segurança, devido à falta de trens. “Com as plataformas cheias, seria preciso fechar as estações. Hoje, na manutenção, no almoxarifado, temos falta de aproximadamente 1 mil itens, desde artigos simples do setor administrativo até pastilhas de freio. Na soma dos contratos contínuos, a CBTU tem hoje dívida de 8 milhões”, estima. Procurada pela reportagem, a CBTU não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Escolha como participar
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FONTE: Estado de Minas.
Metrô ganhará esquema especial para o clássico entre Galo e Cruzeiro
Companhia irá fazer um esquema diferenciado para o dérbi, deixando dois trens à disposição
O clássico entre Atlético e Cruzeiro, na Arena Independência, ganhou atenção especial da CBTU Belo Horizonte. A companhia irá fazer um esquema diferenciado para o dérbi, deixando dois trens à disposição para a entrada em circulação, caso aconteça um aumento rápido do número de passageiros.
De acordo com a CBTU, a elevação nos trens representa cerca de 3 mil lugares a mais para atender aos torcedores.
A partida tem início marcado para as 16h deste domingo, no estádio do Horto.
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FONTE: O Tempo.
Metrô volta a circular nesta terça-feira em Belo Horizonte
O metrô de Belo Horizonte voltará a funcionar nesta terça-feira normalmente. Os metroviários decidiram na noite desta segunda-feira, em assembleia, suspender a paralisação após a Companhia Brasileira de Trens Urbanos apresentar uma proposta de 9,28% de reajuste salarial. A proposta foi feita em reunião entre estatal e sindicato mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Os metroviários pedem aumento real de 10% e cobertura da inflação, que fechou 2015 com 10,7%.
Segundo a diretora administrativa de Sindimetrô, Sumara Ribeiro, a categoria deu um prazo para que a direção da CBTU concretize a proposta feita. “Demos um voto de confiança para a empresa juizar o dissídio coletivo da categoria até o fim da semana. Queremos também que a proposta seja oficializada no papel”, contou a dirigente.
Os metroviários voltarão a se reunir nesta quinta-feira (19) para avaliar o andamento das negociações com a empresa. Caso o processo não esteja satisfatório, a categoria adotará nova paralisação, desta vez com escala mínima, como orientou a Justiça do Trabalho, com os trens circulando somente nos horários de pico.
FONTE: Hoje Em Dia.
Rato de metrô de NY tenta carregar pedaço de pizza para esconderijo
Um rato foi flagrado por um usuário do metrô de Nova York, nos Estados Unidos, tentando carregar um pedaço de pizza muito maior do que ele próprio. O vídeo foi postado no Youtube nessa segunda-feira e em apenas 24 horas teve mais de 1,4 milhão de vizualizações..
Diante do tamanho e peso do pedaço de pizza, o roedor acabou desistindo de levar consigo o alimento, em razão de toda a dificuldade. Entretanto, ele conseguiu carregar a fatia pelas escadas do local. O roedor foi flagrado na estação “First Avenue L”, em Manhattan.
FONTE: Estado de Minas.
Só 8% do valor prometido para metrô de BH será liberado em 2015
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FONTE: Hoje Em Dia.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 29/05/2015, 06:15.
CONFIRMADO PELA REPORTAGEM AGORA, AO VIVO – o metrô não está funcionando, as estações estão fechadas. Preparem-se para a bagunça, com trabalhadores perdendo horário e dia de serviço.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 28/05/2015, 18:15.
TRT determina escala mínima durante paralisação do metrô de BH, nesta sexta-feira
Decisão ainda obriga trabalhadores a cumprir o total da capacidade operacional durante os horários de pico. A multa em caso de descumprimento da liminar é de R$ 100 mil
O metrô de Belo Horizonte deverá funcionar normalmente nos horários de pico e com pelo menos 50% das operações nos demais horários, durante a greve desta sexta-feira. A determinação de escala mínima do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região veio de uma decisão, em caráter liminar, acerca da ação cautelar ajuizada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) contra o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro).
De acordo com o Sindimetro, o sindicato ainda não recebeu nenhuma notificação e não poderá se posicionar a respeito da decisão do tribunal.
Além da capacidade operacional estabelecida para os diferentes horários, o desembargador lembrou que o Sindicato não cumpriu decisões em outros casos e também estabeleceu multa diária de R$ 100 mil reais em caso de descumprimento da liminar. Quanto ao valor, Morais afirma “que se mostra adequado diante do caráter essencial da atividade a ser atingida pela paralisação e dos reiterados descumprimentos de ordens judiciais anteriores pelo Sindicato”.
Sindicato anuncia paralisação do metrô de Belo Horizonte para a próxima sexta-feira, 29/05/2015
Metroviários vão se juntar a paralisação nacional convocada pelas centrais sindicais que criticam a PEC da terceirização e ajustes fiscais
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Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), disse que já ajuizou ação cautelar perante o Tribunal Regional do Trabalho requerendo que seja determinada a suspensão da paralisação programada ou o cumprimento do disposto legal que estabelece a manutenção de escala mínima para as atividades consideradas essenciais, como é o caso do sistema metroviário.
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Ainda conforme a CBTU, se confirmada a paralisação geral, o movimento prejudicará cerca de 220 mil usuários que utilizam o sistema de metrô diariamente, comprometendo o deslocamento das pessoas e gerando prejuízos à população.
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GREVE GERAL
Além do metrô, escolas, Correios e outros órgãos devem parar na sexta
Escolas estaduais e municipais de BH, Contagem e Betim, e órgãos até mesmo do governo federal deverão aderir ao movimento; Informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pelos sindicatos das categorias
.Contra o Projeto de Lei 4.330 — que pretende alterar as regras para a terceirização — e as Medidas Provisórias 664 e 665, aprovadas no início do mês no Congresso Federal e que alteram alguns benefícios trabalhistas, diversos servidores públicos de Belo Horizonte no âmbito municipal, estadual e federal deverão aderir ao movimento da Greve Geral, que acontece nesta sexta-feira (29) em todo o país. Entre os serviços que deverão paralisar estão o metrô, escolas estaduais e municipais, os Correios, entre outros.
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De acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares do Estado de Minas Gerais (Sindados-MG), funcionários serviços de informática da Prefeitura de Belo Horizonte, do Estado e de órgãos federais paralisarão.
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Entre as entidades que participarão do ato estão a Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel), Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodenge), Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e da empresa Datamec. Ainda segundo o Sindados, funcionários de call center’s também deverá participar do protesto.
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Ainda conforme o sindicato, a previsão é de que os funcionários da saúde da PBH, que já estão em greve desde o início da semana, e da área de turismo também deverão aderir à greve geral. Professores estaduais e municipais da capital mineira e das cidades de Contagem e Betim, ambas na região metropolitana, também estão sendo convocados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). Porém, ainda não há informações se, no dia, realmente não haverá aulas.
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Os servidores dos Correios também estão sendo convocados para a grande manifestação pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect-MG). Procurada pela reportagem, a assessoria da empresa federal confirmou que sabe da grande mobilização, mas ainda não tiveram a informação se os trabalhadores irão aderir. Apesar disso, por se tratar de um movimento de um único dia, a expectativa é de que os serviços à população não sejam prejudicados.
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Além disso, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também estará presente em Belo Horizonte e integrará a manifestação. A previsão é de que o trânsito seja fechado nas avenidas Amazonas e Cristiano Machado no dia. A concentração do ato público terá início às 10h na praça Sete, no Centro da capital.
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UMEIs
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Além de engrossarem os protestos contra a terceirização e as medidas que alteram direitos trabalhistas da próxima sexta-feira, as professoras e professores das Unidades Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEIs) também estarão em greve na tarde desta quinta-feira (28).
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A categoria participará de uma audiência pública às 13h30 na Câmara Municipal (CMBH) sobre a “Precarização do trabalho nas UMEIs com a criação do cargo de Auxiliar de Educação Infantil”. Após a audiência, os trabalhadores farão um ato na avenida dos Andradas.
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FONTE: Estado de Minas e O Tempo.
Homem agredido por vigilante do metrô será indenizado
FONTE: Hoje Em Dia.
O comércio deve funcionar normalmente no feriado Municipal de Belo Horizonte (Assunção de Nossa Senhora) no dia 15 de agosto, nesta sexta-feira.
Comércio em BH pode funcionar normalmente no feriado municipal
O comércio de Belo Horizonte poderá funcionar normalmente no feriado municipal de Assunção de Nossa Senhora, na sexta-feira (15). De acordo com a Convenção Coletiva 2014/2015, a abertura dos estabelecimentos da capital mineira é facultativa para esta data, informou a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).
O trabalhador que prestar serviço neste feriado terá direito a vale transporte, eventual hora extra com adicional de 100%, gratificação a título de alimentação no valor de R$ 45. E também deve ter jornada de oito horas com, no mínimo, uma hora de intervalo.
Além disso, o trabalhador terá direito a uma folga compensatória que deve ser concedida em até 60 dias após o feriado trabalhado, e recair em uma segunda feira ou sábado.
De acordo com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) da capital, a abertura das lojas é facultativa.
Já as agências bancárias da capital estarão fechadas, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Veja o que abre e fecha em BH nesta sexta-feira, dia da Assunção de Nossa Senhora
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Veja a lista complete abaixo:
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Limpeza Urbana – Lixo
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Saúde.
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Hospital Municipal Odilon Behrens, Central de Internação, Samu e os laboratórios das UPAs funcionam durante 24 horas por dia, todos os dias.
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Centros de Saúde, Centro de Controle de Zoonoses, Laboratório de Zoonoses, Centros de Especialidades Médicas (CEMs), Centro de Treinamento e Referência (CTR), Unidades de Referência Secundária (URSs), Centro Municipal de Imagem (CMI), Centro Médico de Oftalmologia (CMO), Centros de Reabilitação (CREABs), Farmácia Distrital, Centros de Convivência, Laboratórios Distritais e Central não abrem entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17
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Cersams funcionam entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, nos horários diurnos e noturnos com escala mínima de feriados.
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Serviços de Urgência Psiquiátrica Noturno funcionam das 19h às 7h, entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17.
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BH Resolve
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Fechado para atendimento ao público entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17.
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Plantão de chuvas
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O plantão da Defesa Civil funciona 24 horas por dia, todos os dias, inclusive aos domingos e feriados. Os telefones são o 199 e o 3277-8864.
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Abastecimento
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Mercado do Cruzeiro (Rua Ouro Fino, 452, Cruzeiro) – Abre sexta-feira, dia 15, das 8h às 13h, no sábado, dia 16, das 8h às 18h, e no domingo, 17, das 8 às 13h.
Central de Abastecimento Municipal (Rua Maria Pietra Machado, 125, bairro São Paulo) – Abre sexta-feira, dia 15, das 8h às 13h, no sábado, 16, das 8h às 18h, e no domingo, 17, das 8h às 13h.
Feira Coberta do Padre Eustáquio (Rua Pará de Minas, 821, Padre Eustáquio) – Abre sexta-feira e no domingo, dias 15 e 17, das 8h às 13h. No sábado, 16, abre das 8h às 18h.
Sacolões Abastecer – Abrem sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 7h às 13h. No sábado, 16, abre das 7h às 18h.
Feiras livres – Funcionamento facultativo sexta-feira, dia 15, das 7h às 13h. No sábado e no domingo, dias 16 e 17, funcionam das 7h às 13h.
Feiras Modelo – Não funcionam às sextas e nos finais de semana.
Feira de Orgânicos – Funcionamento facultativo sexta-feira, dia 15, das 7h às 12h. No sábado, 16, funciona no Bairro São Luís, das 7h às 12h. Não há pontos no domingo, 17.
Banco de Alimentos (Rua Tuiutí, 888, Bairro Padre Eustáquio) – Fechado entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17.
Armazéns da Roça (Rodoviária, 2º Piso, Centro, e Rua Maria Pietra Machado, 125, bairro São Paulo) – Fechado entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17.
Direto da Roça – Funcionamento facultativo sexta-feira, dia 15, das 7h às 13h. No sábado e no domingo, dias 16 e 17, o funcionamento é normal, das 7h às 13h.
Mercado da Lagoinha (Avenida Antônio Carlos, 821, São Cristóvão) – Fechado entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17.
Restaurantes Populares I, III e IV – Fechados entre sexta e domingo.
Refeitório Popular da Câmara Municipal (Avenida dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia) – Fechado entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17.
Equipamentos culturais
Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim) – Aberto entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 10h às 17h.
Museu de Arte da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.596, Pampulha) – Aberto entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 9h às 18h30.
Casa do Baile (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha) – Aberto entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 9h às 18h.
Centro de Referência da Moda (Rua da Bahia, 1.149, Centro) – Não abre entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17.
Arquivo Público da Cidade (Rua Itambé, 227, Floresta) – Fechado entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17.
Parques e Zoológico
O Parque Municipal Américo Renné Giannetti (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro) abre entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 6h às 18h. Os demais parques funcionam das 8h às 18h.
O Mirante do Mangabeiras (Rua Pedro José Pardo, 1.000, Mangabeiras) funciona normalmente entre sexta e domingo, dias 15 e 17, das 10h às 22h.
O Jardim Zoológico, o Jardim Botânico, o Aquário do Rio São Francisco (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha) e o Parque Ecológico da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 6.061, Pampulha) funcionam normalmente entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17. O Jardim Botânico e o Jardim Zoológico, das 8h30 às 16h, o Aquário, das 9h às 16h, e o Parque Ecológico, das 8h30 às 17h.
Postos de Informação Turística
Mercado Central (Avenida Augusto de Lima, 744, Centro) – Funciona entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 8h às 13h.
Centro de Referência Turística de Belo Horizonte Álvaro Hardy – Veveco (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 855, São Luiz) – Funciona entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 8h às 17h.
Posto de Informação do Mercado das Flores (Avenida Afonso Pena, 1.055, Centro) – Funciona entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 8h às 15h.
Posto de Informação do Aeroporto Pampulha (Praça Bagatelli, 204, Aeroporto) – Funciona sexta-feira, dia 15, das 8h às 17h. No sábado, 16, das 8h às 16h e no domingo, 17, das 13h às 18h.
Posto de Informação do Aeroporto de Confins (Rodovia MG-10, Confins) – Funciona sexta-feira, dia 15, das 8h às 18h. No sábado e no domingo, dias 16 e 17, das 8h às 17h.
Posto de Informação da Rodoviária (Praça Rio Branco, Centro) – Funciona entre sexta-feira e domingo, dias 15 e 17, das 8h às 13h.
FONTE: Estado de Minas e Hoje Em Dia.
Como chegar à Universidade Salgado de Oliveira, Campus Belo Horizonte (UNIVERSO BH).
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Estas orientações e imagens são uma cortesia do Blog dos Alunos de Direito da UNIVERSO BH, e podem ser consultadas em diversos sites de busca da internet. Sintetizamos, selecionamos e acrescentamos outras informações, inclusive as linhas de ônibus que transitam nas proximidades.
Nosso campus fica a um quarteirão da Rua Jacuí, onde já funcionou a Fábrica de Tecidos Renascença. O acesso é fácil, o campus está localizado entre os dois principais corredores de tráfego para a Pampulha e o Aeroporto Internacional de Confins, as avenidas Cristiano Machado e Presidente Antônio Carlos.
A UNIVERSO BH está próxima do Minas Shopping (Estação do Metrô). A localização oficial é o bairro Nova Floresta, embora muitos prefiram dizer Renascença.
De carro, pela Rua Jacuí, no sentido Centro-Bairro, na aproximação final (por volta do número 2200 desta via), há dois postos de combustíveis de cada lado da rua, um em frente ao outro, após (à direita) uma loja Epa, em seguida um ponto de táxi e em frente a ele uma escola estadual.
As linhas que servem à UNIVERSO:
Crimes ‘sociais’, de certa maneira, não seriam crimes, mas atos de ‘resistência’
Estados democráticos são os que se caracterizam pela observância das leis, segurança jurídica e física de seus cidadãos, preservando a ordem pública toda vez que ela for perturbada. Não há neles, nem deve haver, nenhum tipo de tolerância com o crime, pois este nada mais é do que o germe de conturbações futuras.
No Brasil, desenvolveu-se uma extrema complacência com a insegurança, física e jurídica, com os crimes em geral, ainda mais quando estes se apresentam com uma roupagem social. Crimes “sociais”, de certa maneira, não seriam crimes, mas atos de “resistência”, ou seja lá que outra bobagem for.
O problema maior com tal tipo de complacência reside em que as instituições são progressivamente enfraquecidas, como se elas tivessem de conviver com atos que as desestabilizam e a reduzem, muitas vezes, a um mero ato de encenação. Instituições que convivem com “movimentos sociais” e outros que as desrespeitam são instituições fadadas a serem coadjuvantes de um jogo que as ultrapassa.
Convivemos com uma leniência tanto em relação aos crimes penais, na acepção corrente, quanto aos crimes digamos sociais, como se, em última análise, tudo fosse social. Ora se tudo é “social”, deveríamos aceitar e mesmo justificar que as instituições democráticas sejam debilitadas. Criam-se, assim, formas de subversão da democracia através de um discurso que se diz democrático. O “social” é instrumentalizado visando a enfraquecer a própria democracia.
A greve dos metroviários e a invasão de uma propriedade urbana pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em São Paulo são emblemáticas, por porem a nu tudo o que está em jogo. Antes delas, tivemos em várias cidades movimentos do mesmo tipo, com atos de vandalismo, como os dos rodoviários no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
A greve dos metroviários está se esvaindo graças à sua falta de sustentação popular e por atitudes firmes da Justiça do Trabalho e do governador Geraldo Alckmin. Os que infringem as leis estão sendo tratados enquanto tais, devendo, portanto, arcar com as consequências de suas ações. Conviver com “greves” em que não há punições e não há desconto dos dias parados significa uma espécie de “férias remuneradas”.
Mais concretamente, estamos diante da impunidade, como se fosse possível tudo fazer, inclusive o desrespeito às leis, e, posteriormente, tudo seria acomodado via uma negociação “política”. A política que transige com o crime não é “política”, mas é criminosa por aceitar como lícitos e justificáveis atos criminosos.
A Justiça do Trabalho tomou uma atitude de absoluto respeito às leis ao bloquear as contas do sindicato dos metroviários para o pagamento de multas estipuladas e de prévio conhecimento do mesmo. A greve foi declarada “abusiva” e o sindicato decidiu simplesmente desrespeitar a Justiça, como se a lei a eles não se aplicasse. A afronta foi total. De fato, ela é o produto de uma longa impunidade onde multas foram suspensas em troca da “volta à normalidade”. O “anormal” tornou-se “normal” em nome de uma democracia que foi desconsiderada.
Enquanto os sindicatos e os ditos movimentos sociais não respeitarem a lei, crendo ser o crime uma forma de ato político, as instituições democráticas terão dificuldades de se fortalecer entre nós. Espera-se que a própria Justiça honre a sua decisão e não volte atrás, pois se voltar o seu recuo significa o recuo mesmo do império da lei.
O governador Alckmin, corretamente, decidiu pelas demissões de sindicalistas e outros que partiram para o vandalismo, as depredações e as mais distintas formas de desrespeito à lei. Cabe, sim, aos governantes mostrar que as instituições devem ser respeitadas, a lei deve ser obedecida, não podendo haver nenhuma exceção. Esta é, aliás, a única forma de coibir novas manifestações deste tipo no futuro. Espera-se, também, que não haja recuo.
Tratamento diferente teve o MTST, que nada mais é do que o braço urbano do MST, cujo objetivo, declarado em todos os seus textos e manifestos, consiste na supressão da economia de mercado, do direito de propriedade e do próprio estado democrático de direito. Tem como finalidade subverter a democracia por meios democráticos, instaurando entre nós um Estado “bolivariano”, sendo Cuba e Venezuela os seus exemplos. Cartilhas para crianças, por exemplo, exibem fotos de Che Guevara em todas as suas páginas.
O movimento, transferindo para as cidades a tática de invasões utilizada no meio rural, ocupou uma área privada na cidade de São Paulo, próxima ao Itaquerão. Foi tratado com extrema compreensão. Desenvolveu, seja dito de passagem, uma campanha bem-sucedida junto à opinião pública e tornou a sua causa simpática, como se lutasse pela “moradia popular”.
Note-se que há uma lei no país, estranhamente não seguida, que impede a desapropriação de áreas invadidas. Ora, é isto precisamente que está acontecendo. O desrespeito à lei está sendo premiado. Outras exigências estão sendo apresentadas para modificar a própria legislação do município. Negociações “políticas” estão sendo estabelecidas, com a política servindo novamente para justificar o crime, sobretudo se a sua roupagem for “social”.
Houve a promessa de desapropriação da área, como se o direito de propriedade pudesse ser liminarmente desconsiderado. Já há também promessas de edificação de moradias para os militantes do MTST, fazendo com que verdadeiros trabalhadores sejam preteridos. Em nome dos trabalhadores, trabalhadores são relegados a segundo plano. A moeda de troca foi a de não houvesse manifestações na Copa. Trato feito, a impunidade foi assegurada, e o crime, recompensado.
A situação é extremamente perigosa, pois ela nada mais é do que o prenúncio de novas invasões nas cidades brasileiras, que certamente se multiplicarão após a Copa e no próximo ano. As portas foram abertas a novas invasões, agora em áreas urbanas.
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia da UFRS
FONTE: O Globo.
A Linha 3 do metrô de Belo Horizonte, cujo projeto foi entregue nessa quinta-feira pelo governo de Minas à Caixa Econômica Federal, terá um trajeto de 4,5 quilômetros em dois níveis e com quatro estações entre a Estação da Lagoinha e a Savassi. Os túneis serão de 15 metros de diâmetro e os trilhos serão implantados em dois andares, de forma que todo o trajeto passe debaixo das ruas e não seja necessário nenhuma desapropriação na região, que é uma das mais valorizadas da cidade. A partir de agora, o projeto será analisado pela Caixa e pelo Ministério das Cidades e, caso aprovado, um termo de compromisso pode ser assinado ainda este ano para transferência de R$ 2,6 bilhões, verba estimada para a obra.
Segundo o secretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, Fabrício Torres Sampaio, a solução encontrada para evitar que as estruturas dos prédios do Centro e da Savassi sejam obstáculos à obra do metrô foi construir o trecho em dois andares, em vez de dois trilhos paralelos. “Com esse modelo que adotaremos em BH, não teremos que entrar debaixo de prédios ou outras construções. O túnel será mais estreito para que toda sua extensão passe pelas ruas, de forma mais segura”, explica Sampaio.
Para a abertura dos túneis está previsto o uso do sistema shield (em português, escudo), recomendado para obras de grande porte em centros urbanos. “Os levantamentos feitos no solo da região, que tem muitas pedras e água, mostraram que será possível usar esse sistema, já adotado em outras obras de expansão do metrô nas principais capitais do mundo. A máquina de perfuração vai empurrando e escavando o terreno e, dessa forma, os impactos são minimizados”, afirma Sampaio.
Uma das vantagens do projeto, segundo ele, é que a obra será viável sem precisar de desapropriações.
O projeto prevê a construção de quatro novas estações: Praça Sete, entre a Avenida Afonso Pena e a Amazonas; Palácio das Artes, na Afonso Pena, em frente ao teatro; Estação Tiradentes, na Rua Pernambuco, próximo à Avenida Brasil; e Savassi, entre as Ruas Pernambuco e Fernandes Tourinho. Também está planejada a construção de um pátio de operações e manutenção para o metrô. “O pátio será construído próximo à Estação da Lagoinha, onde haverá a conexão da Linha 3 com a Linha 1. O projeto prevê que o pátio será subterrâneo, próximo à Igreja São Cristóvão. Segundo o secretário, a ideia é planejar a construção da nova linha deixando espaço para novas expansões no futuro, principalmente com projetos já discutidos para se levar o metrô até a região da Pampulha.
A linha 3 do metrô em BH (veja o mapa acima), em dois níveis, com as estações ao longo do trajeto . A da Savassi será no cruzamento das ruas Pernambuco e Fernandes Tourinho |
Peça de ficção
As promessas para a expansão do metrô da capital começaram ainda na década de 1990, depois que a construção da única linha existente foi entregue com um atraso de quase 20 anos, em 1986. Até os anos 2000 os belo-horizontinos assistiram a uma lenta inauguração de estações, mas as principais regiões da cidade continuavam sem a opção desse transporte público. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso foram finalizadas as últimas estações, mas a implantação de novos trechos não saiu do papel e o mesmo se repetiu ao longo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu em 2003 novas linhas para o metrô da capital, mas elas ficaram só no discurso.
Depois de quase uma década sem qualquer avanço, em setembro de 2011 a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou em Belo Horizonte que incluiria a obra na lista de ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades. No cronograma apresentado pela petista, as licitações para a obra, que se tornou peça de ficção para a população de BH, seriam feitas até meados de 2012 e já no segundo semestre daquele ano começariam as obras de melhorias na Linha 1 (Eldorado-Vilarinho) – planejamento que não vingou. Já a construção das outras linhas foram programadas para iniciar em 2016 – data que poderá ser mantida, caso não ocorram novos atrasos nas análises do projeto.
Além da Linha 3, está prevista a construção de um trecho que ligará a região do Barreiro a uma nova estação que será construída no Bairro Nova Suíça. O trecho, de cerca de 10 quilômetros e que terá cinco novas estações, começou ser construído no início do ano 2000, mas está paralisado desde então. Para essa obra, está prevista a assinatura de uma parceria público-privada (PPP) e financiamento de recursos junto ao BNDES. Ao todo, para a construção das duas novas linhas e melhorias e extensão do trecho já existente até Contagem, foi estimado um montante de R$ 3,1 bilhões. Segundo o cronograma do PAC Grandes Cidades, a ampliação do metrô da capital será entregue até 2017.
FONTE: Estado de Minas.
Multa para metroviários é mantida pela Justiça; paralisação é encerrada
Na audiência de conciliação, ficou definido que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) terá que passar informações aos metroviários sobre a privatização do metrô
Todas as estações do metrô ficaram fechadas durante a paralisação da categoria nesta quarta |
A Juíza da Primeira Instância do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Wilmeia da Costa Benevides , manteve a multa de R$ 50 mil para o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindmetro-MG) por desrespeitar uma liminar concedida a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Os metroviários tinham que manter uma escala mínima durante a paralisação desta quarta-feira, porém, as estações ficaram todas fechadas. O vice-presidente do Sindmetro, Romeu Machado Neto, diz que irá recorrer da decisão e garantiu que não haverá greve até 31 de março.
Na reunião de conciliação, ficou definido que a CBTU irá cobrar um parecer oficial sobre a privatização do metrô e irá repassar para os metroviários em novo encontro marcado para o dia 3 deste mês1. Em contrapartida, os metroviários não poderão paralisar as atividades até esta data. Para o Sindmetro, o encontro foi produtivo mesmo com a multa mantida. “Na verdade não estamos preocupados com a multa, pois acho que o objetivo foi atingido. Ainda não sabemos se vamos pagá-la, já que ainda cabe recurso. O fato positivo é que a Justiça determinou que a CBTU nos traga um posicionamento. Tentamos isso via reunião, via carta e administrativamente, mas não fomos atendidos”, comentou Romeu Neto.
Por causa da paralisação, todas estações ficaram fechadas nesta quarta-feira. Pela manhã, os ônibus do BRT/Move saíram lotados da Estação São Gabriel, na região nordeste, por causa da falta de trens. Os metroviários garantem que não vão mais paralisar as atividades. “Vamos cumprir a determinação da Justiça de não paralisar até 31 de março”, afirma Neto.
Grupo saiu em passeata pelas ruas do Centro da cidade |
Mais cedo, em uma reunião na Procuradoria Regional do Trabalho da 3ª Região, nada ficou acertado. Conforme o Sindmetro, mesmo com a presença do advogado da CBTU, as informações sobre concessão trabalhista, possíveis demissões e aumento da passagem dos trens não foram confirmadas.
A CBTU informou que não sabe dar aos metroviários as informações solicitadas. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) disse que não participou do encontro porque não teria como dar as informações aos trabalhadores, pois está envolvida apenas na elaboração do projeto de revitalização do metrô.
Protesto de metroviários
ACABOU A GREVE, TRENS CIRCULAM HOJE, QUINTA-FEIRA, NORMALMENTE.
Mesmo com decisão limitando paralisação, estações de metrô estão fechadas em BH
A paralisação prejudica cerca de 230 mil passageiros que usam diariamente o sistema de transporte. Metroviários vão em passeata até a Procuradoria Regional do Trabalho da 3ª Região, na Avenida Bernardo Guimarães, onde haverá reunião
Liminar impede parada total do metrô nesta quarta-feira; metroviários dizem que vão descumprir Metroviários prometem fazer paralisação nesta quarta-feira
A categoria está insatisfeita com a possível privatização do metrô e teme o aumento das passagens, além de uma demissão em massa. O Sindmetro-MG disse que, a exemplo de outros estados, a possível licitação do metrô visa o lucro de empresários. Os metroviários também alegam a falta de diálogo das autoridades e vão cobrar na Procuradoria Regional as explicações sobre planos futuros para o metrô da capital.
Assim que os metroviários anunciaram a paralisação, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) informou que, em fevereiro de 2011, o Governo Federal instituiu o processo de seleção de projetos para o PAC Mobilidade Grandes Cidades, com foco de prover investimentos aos sistemas de transporte público coletivo para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades. O Governo de Minas Gerais submeteu ao processo de seleção, o Projeto de Revitalização e Ampliação da Rede de Metrô de Belo Horizonte, que foi aprovado dentro desse PAC. A proposta prevê recursos da União, governo estadual e prefeitura a serem executados por meio da METROMINAS, que é vinculada a Setop. A empresa fará a implantação, construção, operação, manutenção e exploração do transporte metroviário e ferroviário de passageiros da região metropolitana.
Movimento nas estações
Na Estação Eldorado, em Contagem, na Grande BH, alguns funcionários estão presentes, mas sem prestar serviços ao público porque as portas permanecer fechadas. O impacto nos ônibus da região foi pequeno, mas alguns coletivos da plataforma B p que vão para capital – tiveram aumento da demanda. Grande parte dos passageiros já sabia da paralisação, por isso apareceu no terminal. Na Estação São Gabriel, região nordeste da capital, os passageiros já chegaram direito procurando as plataformas do BRT/ Move, que ficaram lotadas. Apenas um ou outro desavisado foi até os portões do metrô e os encontrou fechados.
Reforço dos coletivos
Por causa da paralisação, a BHTrans programou um reforço de linhas do transporte coletivo que atendem algumas estações. Na Estação Vilarinho a linha 60 (Venda Nova/ Centro) vai operar com mais cinco veículos a partir das 5h. Já na São Gabriel serão disponibilizados mais 13 ônibus nas linhas 83D (Estação São Gabriel/ Centro – Direta) ou 83P (Estação São Gabriel/ Centro – Paradora), dependendo da demanda, a partir das 5h30.
FONTE: Estado de Minas.
CBTU aciona a Justiça para evitar paralisação total do metrô de BH nesta quarta-feira
ACABOU A GREVE, TRENS CIRCULAM HOJE, QUINTA-FEIRA, NORMALMENTE.
Metrô não deve funcionar nesta quarta-feira
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) entrou com um pedido de liminar na Justiça para garantir que o metrô funcione, pelo menos, em escala mínima nesta quarta-feira, quando os metroviários de Belo Horizonte prometem cruzar os braços por 24 horas. A categoria é contra o processo de estadualização do metrô da capital, pede garantias para os trabalhadores e cobra também melhorias nas estações e nas locomotivas. Por dia, o serviço transporta mais de 230 mil passageiros.
Por enquanto, a Justiça ainda não decidiu sobre a solicitação da CBTU e a “paralisação de advertência” está mantida. O ato desta quarta-feira começou a ser divulgado pelo Sindicato dos Metroviários e Conexões do Estado de Minas Gerais (Sindimetro-MG) na semana passada, quando faixas e cartazes foram afixados nas estações.
O sindicato alega que já tentou se reunir, sem sucesso, com representantes da Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A (Metrominas), do governo estadual e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Além da paralisação de emergência, o Sindimetro promete uma manifestação a partir das 17h30 desta terça-feira, no Centro da capital. Os metroviários vão participar de uma assembleia geral e depois seguem em passeata até o Ministério Público do Trabalho e Emprego, localizado na rua Curitiba.
Apesar de liminar, metroviários prometem paralisação total nesta quarta-feira
Mesmo com uma liminar obtida pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nesta terça-feira, que proíbe a paralisação total e determina uma escala mínima de funcionamento do metrô de Belo Horizonte, os funcionários prometem cruzar os braços nesta quarta-feira.
Segundo o Sindicato dos Metroviários e Conexões do Estado de Minas Gerais (Sindimetro-MG), a atitude de parar o atendimento à população por um dia é devido à privatização do metrô da capital, que deve passar a ser administrado pela Metrominas. Os metroviários reclamam de falta de informações e temem demissões de funcionários.
A liminar determina o funcionamento de 70% dos trens, no horário de 5h30 às 9h e das 17h às 20h, e de 50% nos demais horários, no mínimo. Em caso de descumprimento, o sindicato da categoria terá que pagar uma multa diária de R$ 50 mil. Mesmo assim, os metroviários avisaram que vão ficar parados por 24 horas.
De acordo com o TRT, uma audiência de conciliação está marcada para esta quarta-feira, às 14h30, na sede do órgão.
A paralisação, segundo a CBTU, atingirá cerca de 230 mil passageiros que utilizam o metrô diariamente.
Reforço nas linhas de ônibus
Por causa da paralisação, a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), programou um reforço nas linhas de transporte coletivo que atendem algumas estações. Na Vilarinho, na Região de Venda Nova, a linha 60 (Venda Nova/ Centro), vai operar com mais cinco veículos a partir das 5h.
Já na São Gabriel, na Região Nordeste da capital, serão disponibilizados mais 13 ônibus nas linhas 83D (Estação São Gabriel/Centro – Direta) ou 83P (Estação São Gabriel/Centro – Paradora), dependendo da demanda, a partir das 5h30.
METRÔ: ameaça de greve.
FONTE: Itatiaia.
Metroviários prometem parar atividades em BH na próxima quarta-feira
ACABOU A GREVE, TRENS CIRCULAM HOJE, QUINTA, NORMALMENTE.
Uma paralisação de advertência foi agendada para quarta-feira (19) pelos metroviários que trabalham em Belo Horizonte. Com isso, o metrô da capital pode não circular por 24 horas. A categoria reivindica informações sobre a privatização do setor e teme a demissão de pelo menos 1.100 funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Veículo articulado deixou de embarcar muitos passageiros e houve empurra-empurra, por causa da superlotação na Estação São Gabriel no início da manhã de ontem |
Uma pane no sistema de informações do metrô de Belo Horizonte acabou servindo como um teste de fogo para o BRT/Move no segundo dia útil de operação do novo sistema. Mais do que cruzamentos invadidos por veículos e pedestres ou confusão por falta de sinalização e orientação comuns no dia anterior, bastou a velocidade dos trens do metrô ser reduzida de 60km/h para 25km/h na Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) para que milhares de passageiros migrassem pela passarela da estação de integração São Gabriel das plataformas do metrô para as de ônibus. O sistema ficou saturado, com empurra-empurra nos embarques e passageiros deixados para trás por falta de lugar nos coletivos. Ontem, a reportagem do EM testou o desempenho de uma linha de bairro a bairro e de uma que leva até o corredor exclusivo do Move e constatou que o percurso sem baldeação é mais rápido.
Por causa da pane no metrô, a BHTrans teve de disponibilizar mais cinco veículos articulados para que as linhas 82 (São Gabriel/Savassi) e 83 (São Gabriel/Centro), Paradora e Direta, não entrassem em colapso. Segundo um especialista consultado pelo EM, nem se o Move estivesse operando com as todas as linhas troncais previstas conseguiria absorver o número de passageiros do metrô.
O defeito no sistema de sinalização do metrô ocorreu em pleno horário de pico, das 7h30 às 9h15, no trecho entre as estações Waldomiro Lobo e São Gabriel, informou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Por causa da dificuldade de orientação, os maquinistas tiveram de reduzir a velocidade das composições por segurança.
Irritados com os atrasos e incomodados pelo abafamento gerado pela redução do sistema de ventilação, que funciona conforme a movimentação dos carros, os passageiros que chegaram à Estação São Gabriel viram no Move uma solução. Muitos encontraram a Estação Vilarinho com catracas fechadas por correntes, para que mais pessoas não entrassem nos trens, e também recorreram ao Move.
“Tenho de chegar à fábrica onde trabalho às 8h, mas acho que não vou conseguir”, lamentou a operária de confecção Eliane Aparecida Militão, de 38 anos, que aguardava a vez de embarcar no Move. “Aqui está tão tumultuado como no metrô. É mais uma opção, mas não está atendendo”, constatou. Normalmente, ela usaria o metrô pela Estação São Gabriel para ir de sua casa, no Bairro Nazaré, para o local de trabalho, no Funcionários, Centro-Sul da capital.
Por volta das 7h30, a partida de um veículo da linha 83D chegou a ser atrasada em cerca de dois minutos porque o excesso de passageiros impedia o fechamento de uma das quatro portas. “Se não apertar direito, não sai”, avisou um funcionário da BHTrans. Coletivos das linhas 82 (Estação São Gabriel à Savassi, passando pela área hospitalar) e 83P (mesmo trajeto da 83D, só que parando em oito estações na Avenida Cristiano Machado) também saíam com pessoas até encostadas nas portas. Filas extensas se formaram nas catracas.
RISCOS O número de passageiros aglomerados nas plataformas foi muito superior ao registrado na segunda-feira e causou riscos, já que a multidão acabou se precipitando para a beirada da estrutura, muito perto de onde os ônibus articulados param. O problema é que não havia agentes de embarque ou avisos postados antes da linha amarela de segurança ao longo da plataforma, que foi ultrapassada como se não existisse.
Das janelas dos veículos passageiros reclamaram da superlotação fazendo gestos com os dedos. A grande quantidade de usuários, acima do esperado para as três linhas em operação, fez com que mais espaços fossem ocupados nas instalações ainda em obras, com movimentação de maquinário pesado, material de construção e operários.
Para o especialista em transporte e trânsito e professor da Fumec Márcio Aguiar, mesmo que o Move estivesse em pleno funcionamento, transportando as cerca de 700 mil pessoas por dia, não seria capaz de absorver a demanda do metrô. “O BRT é um sistema de média capacidade, que transporta uma quantidade razoável de passageiros (cerca de 150), enquanto cada vagão do metrô chega a transportar 250 pessoas, ou seja, até 1 mil quando estiver cheio”, calcula.
Mas o teste não programado teria servido para conhecer as limitações do sistema, avaliar a capacidade de resposta operacional e de introduzir mais ônibus em casos extremos. Os cinco carros adicionados pela BHTrans rodaram apenas durante o problema no metrô, segundo a empresa. Logo depois de a situação se contornada, a frota voltou a 18 coletivos.
Além dos passageiros que não haviam conseguido pegar o metrô, o BRT foi procurado por gente que queria ver se o sistema era boa alternativa aos ônibus BHBus.
Tumulto no Move foi provocado por falha no sistema de informação do metrô |
Aluguéis a preço de banana Denúncias de corrupção e enriquecimento ilícito levam Ministério Público a investigar mais de 200 contratos de locação de imóveis pertencentes à CBTU em Belo Horizonte
Metrô aluga seus imóveis a preços irrisórios
Além de ser obrigado a repassar R$ 54 milhões ao Recife e ter barrados R$ 800 milhões em investimentos pela União nos últimos anos, como vem mostrando a série do Estado de Minas, o metrô de BH ainda perde receitas que poderiam melhorar sua qualidade alugando terrenos e imóveis abaixo do preço de mercado, sem licitação. O Ministério Público investiga denúncias de corrupção em mais de 200 contratos da CBTU em Minas, entre os quais a locação de um terreno de 800 metros quadrados no Bairro Santa Inês por R$ 695,24 mensais. Garagem de 600m2 em Santa Tereza está alugada por R$ 1.266,46 Na Estação Eldorado, movimentada lanchonete paga R$ 713,76 por mês
Atrás do muro, quadra e uma área para festa construídos em terreno de 800m2, no Santa Inês, alugado pela bagatela de R$ 695,24 |
Contratos de concessão de terrenos e imóveis que renderiam mais receitas para melhorar a qualidade do metrô de Belo Horizonte não geram os recursos que deveriam por suspeitas de má administração e corrupção. A reportagem do Estado de Minas teve acesso às tabelas de locação de lojas, lotes e outros imóveis pertencentes à superintendência mineira da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e identificou pelo menos 12 empreendimentos nas estações da Linha 1 (Vilarinho-Eldorado) que pagam mensalmente valores abaixo dos de mercado (veja quadro abaixo) e outros oito terrenos em mesma situação, tudo sem licitação. O setor de contratos da companhia é alvo de investigação do Ministério Público (MP) estadual, que recebeu 25 denúncias de suspeitas de corrupção e enriquecimento ilícito, e agora promove uma devassa em mais de 200 contratos. Desde domingo, o EM mostra os tortos caminhos dos recursos que deveriam ser aplicados na melhoraria da qualidade e na ampliação do transporte metroviário da capital mineira. O metrô de BH é obrigado a repassar parte de sua receita para o do Recife, que recebeu remessas de R$ 54 milhões nos últimos cinco anos. O sistema pernambucano é maior que o de Minas e tem a tarifa mais barata, de R$ 1,60, contra R$ 1,80 pago pelos usuários mineiros. Fontes ligadas à CBTU e ao sindicato dos metroviários indicam que esses desvios comprometeram a modernização do sistema e envolveram interesses políticos. A CBTU justificou as transferências alegando que as verbas do metrô do Recife foram congeladas pela Justiça e por isso recorreu ao caixa de BH. Na edição de ontem, a reportagem revelou, ainda, um relatório inédito da CBTU que detalhou mais de R$ 800 milhões de recursos barrados pela União e que poderiam ter sido usados na ampliação do sistema de BH desde 2004. Além das estações, ao longo dos 28,2 quilômetros da única linha do metrô de BH há 18 terrenos pertencentes à CBTU, que recebe regularmente aluguel de particulares. Desses, pelo menos oito galpões e áreas amplas rendem valores irrisórios, somando R$ 7.514,29, uma média de R$ 939,28 por imóvel. De acordo com o MP, esses aluguéis estão entre os investigados, pois há denúncias de que funcionários do setor de contratos da CBTU tenham reduzido os valores oficiais para receber uma parcela indevidamente, lesando assim o patrimônio e desviando recursos do erário. O mais bizarro desses contratos foi firmado em 2011. A CBTU recebe apenas R$ 695,24 por mês pelo aluguel de um terreno de 800 metros quadrados no Bairro Santa Inês, na Região Leste de BH. O locatário, que mora num prédio vizinho, resolveu construir uma quadra esportiva, um pomar e uma área para festas e churrascos capaz de receber até 100 pessoas. A reportagem procurou o locatário em sua casa, mas apesar de os vizinhos dizerem que ele se encontrava no local, ninguém atendeu. Na Rua Conselheiro Rocha, no Bairro Santa Tereza, mesma região, um terreno de 700 metros quadrados usado por uma oficina mecânica de veículos de transporte e carga custa meros R$ 949,85 pelo aluguel, em contrato firmado em 2009. O locatário, José Joaquim Filho, disse que seu contrato é novo, mas que está no local há 13 anos. Ele nega que precise pagar ou que tenha sido coagido a pagar qualquer quantia a funcionários do setor investigado pelo MP. “Pago tudo direto para a CBTU”, garante. No imóvel vizinho, usado como garagem por uma empresa de transporte de passageiros custa R$ 1.266,46 por 600 metros quadrados. O filho do proprietário também garantiu que a empresa não repassa nenhuma diferença a funcionários da CBTU, como suspeitam os promotores.
SE NECESSÁRIO, CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR O TEXTO.
Migalha O governo federal acertou com a Metrominas – empresa formada pelo consórcio entre o governo do estado e prefeituras de BH e Contagem – o investimento de R$ 1,75 bilhão para ampliação da Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) e construção das linhas 2 e 3. Segundo a Metrominas, apenas R$ 14 milhões, menos de 1%, desses recursos foram pagos até hoje.
Veja o que abre e fecha no feriado de 12 de outubro
No feriado de Nossa Senhora Aparecida, no sábado, não haverá expediente na prefeitura de Belo Horizonte. Assim, somente os serviços considerados essenciais funcionarão. Confira como será o funcionamento dos diversos órgãos e equipamentos da administração municipal durante o feriado. Veja também a programação para o Dia das Crianças e a operação especial das rodoviárias da capital.
Segurança Alimentar e Nutricional• Mercado do Cruzeiro (Rua Ouro Fino, 452, Cruzeiro) – Funciona amanhã, das 7h às 13h.• Central de Abastecimento Municipal (Rua Maria Pietra Machado, 125, bairro São Paulo) – Funciona amanhã, das 7h às 18h.• Feira Coberta do Padre Eustáquio (Rua Pará de Minas, 821, Padre Eustáquio) – Funciona amanhã, das 7h às 18h.• Sacolões ABasteCer – Funciona amanhã, das 7h às 18h.
• Feiras Livres – O funcionamento amanhã é facultativo, das 7h às 13h.
• Feiras Modelo – Não funcionam nos finais de semana.
• Feira de Orgânicos – Funciona amanhã, das 7h às 12h.
• Banco de Alimentos (Rua Tuiutí, 888, bairro Padre Eustáquio) – Não funciona nos finais de semana.
• Armazém da Roça (Rodoviária, 2º Piso e Rua Maria Pietra Machado 125, bairro São Paulo) – Não funciona nos finais de semana.
• Direto da Roça – O funcionamento amanhã será facultativo das 7h às 13h.
• Mercado da Lagoinha (Avenida Antônio Carlos, 821, São Cristóvão) – Não funciona nos finais de semana.
• Restaurantes Populares I, II, III e IV – Não funcionam nos finais de semana.
• Refeitório Popular da Câmara Municipal (Avenida dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia) – Não funciona nos finais de semana.
Museus
• Museu de Arte da Pampulha (Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha) – Funciona normalmente amanhã, das 9h às 19h.
• Museu Histórico Abílio Barreto (Av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim) – Funciona normalmente amanhã, das 10h às 17h.
• Casa do Baile (Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha) – Funciona normalmente amanhã, das 9h às 18h.
• Centro de Referência da Moda (CRModa) (Rua da Bahia, 1.149, Centro) – Não funciona nos finais de semana.
• Centro de Referência da Memória de Venda Nova (Rua Boa Vista, 122, Venda Nova) – Não funciona nos finais de semana.
• Arquivo Público da Cidade (Rua Itambé, 227, Floresta) – Não funciona nos finais de semana.
Parques e Zoológico
• O Parque Municipal Américo Renné Giannetti funciona amanhã, das 6h às 18h. Os demais parques funcionam das 8h às 18h.
• Mirante do Mangabeiras (Rua Pedro José Pardo, 1.000, Mangabeiras) – O funcionamento será normal amanhã, das 10h às 22h.
• O Jardim Zoológico e o Jardim Botânico (Av. Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha) funcionam normalmente amanhã, das 8h30 às 16h. O Aquário da Bacia São Francisco abre das 9h às 16h.
• O Parque Ecológico da Pampulha (Av. Otacílio Negrão de Lima, 6.061, Pampulha) estará aberto amanhã, das 8h30 às 17h.
BH Resolve
• Não funciona nos finais de semana.
Defesa Civil
• O plantão da Defesa Civil funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive com plantão aos domingos e feriados. O contato pode ser feito pelo telefone 199.
Limpeza urbana
• A coleta domiciliar será realizada normalmente. Amanhã haverá plantões de varrição nas áreas Central, Hospitalar e Savassi.
Transporte
• As linhas do sistema de transporte coletivo gerenciado pela BHTrans operam amanhã com o quadro de horário de domingos e feriados.
Saúde
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Hospital Municipal Odilon Behrens, a Central de Internação e o Samu funcionam normalmente amanhã. Os Cersams funcionam conforme escala mínima no horário diurno e com equipe completa no plantão noturno. O Serviço de Urgência Psiquiátrica Noturno funciona normalmente.
Postos de informações turísticas
• Aeroporto Internacional Tancredo Neves – Confins (Rodovia MG 10, Confins) – Funciona amanhã, das 8h às 18h.
• Centro de Referência Turística Álvaro Hardy – Veveco (Av. Otacílio Negrão de Lima, 855, São Luiz) – Funciona amanhã, das 8h às 17h.
• Aeroporto da Pampulha (Praça Bagatelle, 204, Pampulha) – Funciona amanhã, das 8h às 16h.
• Belotur (Rua Pernambuco, 282, Funcionários) – Fechado.
• Mercado Central (Av. Augusto de Lima, 744, Centro) – Funciona amanhã, das 8h às 13h.
• Mercado das Flores / Parque Municipal (Av. Afonso Pena, 1.055, Centro) – Funciona amanhã, das 8h às 15h.
• Rodoviária (Praça Rio Branco, Centro) – Funciona amanhã, das 8h às 18h.
FONTE: Estado de Minas.
Dia Nacional de Lutas tem atos pacíficos em Belo Horizonte
Segundo PM, cerca de 7 mil participaram de passeata na capital.
Metrô parou totalmente; 3 estações BHBus chegaram a ficar fechadas.
O Dia Nacional de Lutas mobilizou centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis em Belo Horizonte nesta quinta-feira (11). Os atos foram pacíficos, começaram pela manhã e seguiram por todo o dia. O metrô não funcionou em Belo Horizonte e na Região Metropolitana. O serviço de ônibus foi afetado pela manhã, pois três estações BHBus ficaram totalmente fechadas. Cerca de sete mil pessoas participaram de uma passeata que percorreu diversos pontos da cidade, segundo a Polícia Militar (PM).
A concentração para a manifestação foi na Praça Sete, no Centro da capital mineira. Pela manhã, os manifestantes começaram a se reunir no local. No início da tarde, eles saíram em passeata até a Prefeitura, na Avenida Afonso Pena, onde pediram uma reunião com o prefeito Marcio Lacerda. O objetivo desse encontro é apresentar para o chefe do Executivo uma pauta de reivindicações das classes trabalhadora e estudantil.
Depois de passar pela Prefeitura, a passeata seguiu para a região da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul, onde também passou pelo Banco Central e pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Lideranças sindicais se reuniram pela manhã com o presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), e entregaram um ofício com reivindicações regionais. O grupo reforçou a pauta nacional, que pede aumento geral dos salários e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. De acordo com a ALMG, o presidente se comprometeu a identificar e analisar projetos em tramitação que tratam das demandas apresentadas.
Dentre outras reivindicações, o movimento pedia o fim das Parcerias Público Privadas (PPPs); a valorização de aposentadorias; 10% do PIB para educação; 10% do orçamento da União para saúde; passe-livre; transporte de qualidade; reforma agrária e democratização de meios de comunicação.
O ato passou também pelo Elevado Castelo Branco – que liga o Centro à Região Noroeste –, onde os manifestantes reivindicaram a troca de nome do local, que faz referência a um dos presidentes do Brasil no período da ditadura militar. O novo nome sugerido foi de Viaduto Helena Grecco. Ela foi vereadora pelo PT por dois mandatos em Belo Horizonte e morreu em 2011.
Parte dos manifestantes, convocados pelas centrais, terminaram o evento na porta TV Globo Minas, onde lideranças fizeram discursos e puxaram palavras de ordem contra a emissora. Depois de cerca de uma hora se dispersaram, sem tumultos.
Metrô e trem de passageiros
As estações de metrô ficaram fechadas durante todo o dia em Belo Horizonte e na Região Metropolitana. Os trabalhadores descumpriram uma liminar favorável a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que determinava o serviço em escala mínima, com 50% do serviço funcionando em horários de pico.
A assessoria do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) informou que o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindmetro) deverá pagar R$ 50 mil por descumprimento de escala mínima em Belo Horizonte. A multa inicial era de R$ 5 mil, mas, após um recurso da CBTU, o valor foi aumentado. De acordo com a assessoria do Sindmetro, o setor jurídico da entidade tomará as medidas cabíveis.
O trem de passageiros entre Belo Horizonte e Vitória (ES) também não funcionou. A Vale, empresa que administra a linha, informou que a medida teve como objetivo garantir a segurança dos passageiros. Segundo a empresa, passagens compradas para esta quinta-feira (11) podem ser trocadas ou reembolsadas dentro de um prazo de 30 dias.
Ônibus
Três estações BHBus ficaram fechadas em parte desta quinta-feira (11): Barreiro, Diamante e Venda Nova. No fim da manhã e início da tarde, os serviços foram restabelecidos. De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), 73 linhas deixaram de operar e 194 mil usuários das estações Barreiro, Diamante, Venda Nova e São Gabriel foram afetados.
Já na estação de integração com o metrô São Gabriel, uma linha foi afetada, segundo a BHTrans. As demais linhas de ônibus da cidade circularam normalmente, conforme a empresa.
Escolas
A Secretaria Estadual de Educação informou que, das 3.686 escolas estaduais de Minas Gerais, 2,5% foram afetadas pelas mobilizações. Destas, dez escolas – o que corresponde a 0,27% – pararam completamente. Outras 83 (2,24%) funcionaram parcialmente.
FONTE: G1.
Outras categorias, no entanto, vão aderir à paralisação em Belo Horizonte
Diversos sindicatos decidirão ao longo desta quarta-feira se as categorias que representam irão parar as atividades durante a greve geral do país, marcada para esta quinta. Em Belo Horizonte, os metroviários realizam uma assembleia às 17h para debater o tema. No entanto, eles já distribuem folhetos anunciando a paralisação.
Os rodoviários, por sua vez, já anunciou que os coletivos rodarão normalmente na capital. O presidente do sindicato, Ronaldo Batista, explicou como será a participação da categoria no dia da greve. “Em primeiro lugar, fecharemos o sindicato para funcionários e diretores aderirem ao movimento. Depois, soltaremos um material convocando os trabalhadores para participar voluntariamente do movimento. Ou seja, se reunirem às 7h na Praça Sete”, explicou Ronaldo.
Segundo o líder sindical, os rodoviários optaram pela não paralisação justamente para proporcionarem transporte aos trabalhadores que quiserem aderir ao movimento. “Não seria uma greve geral se os rodoviários parassem. Isso iria inviabilizar que outras categorias se manifestassem. Como o camarada que mora em Santa Luzia, por exemplo, chegaria ao Centro para se manifestar?”, argumentou.
Saúde pública e educação
Na área da saúde pública, de acordo com os sindicatos, será mantida a escala mínima de trabalho e apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos.
Professores das redes públicas, estadual e municipal, também devem aderir à paralisação. Na rede particular, algumas escolas optaram, por motivo de segurança, dispensar os alunos.
Já as agências bancárias localizadas no Centro de Belo Horizonte estarão com as portas fechadas.
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FONTE: Itatiaia.
Atlético x São Paulo: serviço especial de transporte coletivo
A BHTRANS implanta nesta quarta-feira, 8/5, serviço especial de transporte coletivo para o jogo Atlético x São Paulo, que será realizado no Independência. O serviço da linha 9033 (Arena Independência/Centro) começa a operar a partir das 20h40h. O intervalo de viagens será de 20 minutos ou de acordo com a demanda de passageiros.
Em virtude dos dois jogos, Cruzeiro x Vila Nova às 20h30 no Mineirão e Atlético x São Paulo às 22h no Independência, a BHTRANS orienta aos torcedores que dirijam-se aos estádios mais cedo e deem preferência ao transporte coletivo.
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O serviço contará com ônibus que partem da Rua dos Tamoios 873, entre Rua Rio Grande do Sul e Avenida Olegário Maciel, duas horas antes do início do jogo. O preço da passagem é de R$ 2,80. Para a volta à Área Central, a primeira viagem será 10 minutos antes do final do jogo, e a última, uma hora após o encerramento da partida.
Pontos de Embarque da linha 9033:
– Rua dos Tamoios, 873 (entre Rua Rio Grande do Sul e Avenida Olegário Maciel);
– Rua Santa Catarina, 201 (entre Avenida Augusto de Lima e Avenida Amazonas);
– Avenida Amazonas, 709 (entre Rua Tupis e Rua São Paulo);
– Rua Tamoios, 33 (entre Avenida Afonso Pena e Rua da Bahia);
– Avenida Assis Chateaubriand, 499 (próximo ao Teatro Alterosa).
Cruzeiro x Vila Nova: serviço especial de transporte para jogo
A BHTRANS implanta nesta quarta-feira, 8/5, serviço especial de transporte coletivo para o jogo Cruzeiro X Vila Nova, que será realizado no Mineirão. O serviço especial de transporte coletivo contará com uma frota de 3 ônibus que saem da Área Central, a partir das 18h. Os veículos da Rua Rio Grande do Sul, entre ruas dos Tamoios e dos Tupis.
Em virtude dos dois jogos, Cruzeiro x Vila Nova às 20h30 no Mineirão e Atlético x São Paulo às 22h no Independência, a BHTRANS orienta aos torcedores que dirijam-se aos estádios mais cedo e deem preferência ao transporte coletivo.
O preço da passagem dos ônibus da Área Central é de R$ 2,80. Vale lembrar que o Cartão BHBUS não pode ser utilizado nas viagens do transporte especial para os jogos no Mineirão. Por razões de segurança, os validadores da bilhetagem eletrônica são retirados dos ônibus.
Agentes da Unidade Integrada de Trânsito irão operar o tráfego na região e nos principais corredores de acesso ao estádio.
A BHTRANS orienta que os torcedores utilizem, preferencialmente, o transporte coletivo. Além do serviço especial, as seguintes linhas do transporte coletivo também atendem ao Mineirão:
– 2004 (Bandeirantes /Pilar via Olhos D’água);
– 5401 (São Luiz /Dom Cabral);
– 64 (Estação Venda Nova /Santo Agostinho via Carlos Luz );
– Circulares 503 e 504 (Santa Rosa /Aparecida /São Luís);
– Suplementares 51 e 52 (Circular Pampulha), 53 (Confisco /Pampulha /São Gabriel), 54 A e 54 B (Dom Bosco /Shopping Del Rey );
ESTACIONAMENTO NAS VIAS NO ENTORNO – O entorno do Mineirão terá área de estacionamento para os torcedores. As pistas externas das avenidas Abraão Caram, Cel. Oscar Paschoal, Carlos Luz e C estarão disponíveis para estacionamento, porém alguns trechos serão reservados para vagas para transporte coletivo especial, pontos de táxi e veículos de imprensa. Não será possível estacionar nas pistas internas que são dedicadas ao acesso/saída do estacionamento do estádio. Desta maneira, os torcedores devem ficar atentos e respeitar a sinalização de trânsito.
FONTE: BHTrans.
Sinal verde para a Linha 3 do metrô de Belo Horizonte, que irá ligar a região da Savassi ao bairro Lagoinha, na região Noroeste. As intervenções no solo para receber o transporte de passageiros ao longo de 4,5 km de extensão são viáveis, conforme mostra sondagem finalizada em março e divulgada na última terça-feira (2) pela Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop).
A Linha 3 será totalmente subterrânea, com cinco estações. Iniciadas em setembro, as perfurações foram realizadas em 180 pontos, a uma profundidade média de 35 metros. O perfil geológico observado é composto por terra e rochas. A metodologia para abertura de túneis, tipos de fundação e formas de contenção serão definidas no projeto executivo, porém, sem data prevista.
Uma licitação por meio de parceira público-privada será aberta para a execução das obras da Linha 3. A empresa vencedora irá operar e manter o sistema, em um prazo de concessão de 30 anos. Em breve, o governo do Estado vai assinar um contrato no valor de R$ 60 milhões com a Caixa Econômica Federal para elaboração dos projetos de engenharia.
Os recursos serão aplicados na elaboração de estudos para obras de expansão da atual Linha 1 (trecho Eldorado ao Novo Eldorado, em Contagem) e construção da Linha 2 (do Barreiro ao Nova Suíça, na região Oeste) e da Linha 3. Os projetos das três linhas têm prazo contratual de execução de um ano.
Morosidade
O imbróglio em torno do metrô de Belo Horizonte se arrasta há mais de duas décadas. Em 2011, a presidente Dilma Rousseff visitou Belo Horizonte e garantiu a ampliação do transporte de massa, mas o total de recursos não está assegurado. A previsão é de que sejam necessários R$ 3,1 bilhões. A União participará com R$ 1 bilhão, o Estado com R$ 750 milhões e o restante será dividido entre o governo de Minas, prefeituras e iniciativa privada.
Atualmente, o metrô da capital mineira opera apenas a linha Eldorado-Vilarinho, com 28,1 km de extensão e 19 estações. O ramal atende cerca de 217 mil usuários diariamente.
FONTE: Hoje Em Dia.