Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

Arquivo da tag: tomate

Laudo detecta pelos de roedor em marcas famosas de extrato e molho de tomate

As empresas terão de recolher os estoques dos produtos existentes no mercado

Leandro Couri/EM/D.A.Press

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização e a distribuição de quatro lotes de extrato de tomate das marcas Amorita, Predilecta, Aro e Elefante, além de um lote de molho de tomate tradicional da marca Pomarola. A punição às cinco marcas se deu com base em laudos que detectaram matéria estranha indicativa de risco à saúde humana – pelo de roedor – acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente. As empresas terão de recolher os estoques dos produtos existentes no mercado.

.
As decisões da Anvisa estão publicadas em resoluções no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 28. A primeira refere-se ao lote L 076 M2P e validade de 01/04/2017 do extrato de tomate Amorita, fabricado por Stella D’Oro. A segunda, ao extrato de tomate Predilecta lote 213 23IE e validade 03/2017. A terceira trata do molho de tomate tradicional Pomarola lote 030903 e validade 31/08/2017 e também do extrato de tomate Elefante lote 032502 e validade 18/08/2017

.

FONTE: Estado de Minas.


Laudo indicou presença de pelo ‘acima do valor permitido’.
Em 2013, também foi encontrado pelo de rato em lote de ketchup.

Amostras indicaram presença de pelo de roedor em lote do extrato de tomate Heinz. (Foto: Reprodução/HeinzBrasil)
Amostras indicaram presença de pelo de roedor em lote do extrato de tomate Heinz. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distrição e venda em todo o país de um lote de extrato de tomate da marca Heinz, porque foi encontrado pelo de roedor em amostras do produto. A medida prevê que a empresa também terá de recolher o extrato contaminado do estoque que estiver à venda no no mercado.

De acordo com a Heinz, trata-se de um caso de julho de 2015 e que, na ocasião, todos os produtos foram recolhidos, “não havendo qualquer contraindicação ao consumo dos lotes presentes nos mercados hoje”.

De acordo com resolução publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (18), um laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias, de Minas Gerais, detectou “matéria estranha indicativa de risco à saúde humana” acima do limite máximo de tolerância pela legislação.

O lote de que trata a resolução é o L06, com validade até 01/04/2017. O produto é fabricado pela Heinz Brasil S.A, localizada em Nerópolis (GO).

Ketchup
Em 2013, a Anvisa determinou a interdição de um lote de ketchup da Heinz com base em laudos que também apontaram a presença de pelos de roedores no produto.

Veja a nota da Heinz na íntegra:
“A Kraft Heinz Brasil informa que o caso se trata de notificação realizada em julho de 2015 pela Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais, acerca de lote encontrado somente nessa região. Na ocasião a empresa recolheu as embalagens disponíveis no comércio do lote 06, validade 4/2017, de extrato de tomate da marca, não havendo qualquer contraindicação ao consumo dos lotes presentes nos mercados hoje. Em 14 junho deste ano, o processo foi dado como encerrado pela ANVISA, com a publicação no Diário Oficial da União.

A companhia declara que adota rigoroso controle de qualidade em todas as etapas da produção, desde a escolha de fornecedores, processo produtivo e distribuição final dos seus produtos. Internamente ainda possui diversos mecanismos que avaliam de forma constante suas boas práticas de fabricação dentro de um Sistema de Gestão da Qualidade próprio. A Kraft Heinz Brasil reafirma seu total respeito, transparência e compromisso com o consumidor, com o foco constante na máxima qualidade de seus produtos, comprovada e reconhecida em todo o mundo.

FONTE: G1.


‘É a hortaliça mais consumida no mundo’, diz especialista. Segundo ela, tomate é rico em vitamina A, boa para a visão e imunidade. O preço está ainda bem salgado, mas os benefícios são muitos.

 

O tomate é a hortaliça mais cultivada e consumida do mundo, segundo a nutricionista Karin Honorato. E é por isso que ela vai mostrar, na coluna deste sábado (4), os benefícios deste fruto. Segundo a nutricionista o tomate é rico em nutrientes como a vitamina A – boa para a visão e imunidade –, e vitamina C – que ajuda na cicatrização e na diminuição do nível de estresse –, e potássio – que controla cãibras e pressão.

“O tomate é o alimento mais rico em licopeno”, destaca Karin. Segundo ela, esta é uma substância antioxidante. “O licopeno, hoje, tem estudos bem eficazes mostrando a relação dele com a diminuição do índice de câncer de pulmão e de próstata”, revela. Karin Honorato informa que consumir o tomate quatro vezes por semana diminui o risco dessas doenças em até 20%.

Conforme a nutricionista, o alimento deve ser conservado em geladeira, mas ela explica que o fruto pode ser também congelado, para aumentar ainda mais a durabilidade. Ela afirma ainda que não é recomendável retirar a casca do tomate, pois há mais concentração de antioxidantes.

“Se possível, compre molhos, extratos e até o tomate na forma orgânica”, aponta Karin. Segundo ela, dessa forma, a ação do licopeno é mais intensa, prevenindo problemas cardiovasculares, além de ajudar a diminuir o colesterol.

Por fim, Karin Honorato explica que o ideal é que o tomate não seja consumido com alimentos ricos em cálcio, pois, assim, a absorção dos nutrientes do fruto pode diminuir. “Outra dica é não guardar nada que tenha tomate em embalagens plásticas”. Segundo a nutricionista, a acidez da hortaliça pode retirar as substâncias do plástico, e trazer para o alimento, prejudicando, dessa forma, o organismo humano.

FONTE: G1.


Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Foz do Iguaçu, no Paraná, apreenderam em duas semanas o equivalente a quase meia tonelada de tomate contrabandeado da Argentina. A última apreensão, de cinco caixas de 20 kg cada, foi feita na madrugada desta quarta-feira, na Ponte Internacional da Amizade, principal ligação com Ciudad del Este, no Paraguai. Os outros cerca de 300 kg haviam sido flagrados em pequenos carregamentos que entrariam no País pela fronteira com a Argentina.

tomate

De acordo com o chefe local do Ministério da Agricultura, Antônio Garcez, a maior frequência na apreensão deste tipo de mercadoria se deve à alta do produto no Brasil registrada desde meados de março. As outras foram flagradas na Ponte Internacional Tancredo Neves, principal via de acesso à Argentina, de onde o produto é trazido ilegalmente. “Assim como a farinha, a cebola, o alho e as frutas também bastante procurados durante todo o ano, este tipo de mercadoria exige o certificado fitossanitário internacional e o cumprimento dos processos de importação. Caso contrário, é apreendido”, alerta.

tomate-1

Com o quilo do tomate sendo vendido nas últimas semanas por cerca de R$ 8 em Foz do Iguaçu, muitos moradores da região têm apelado para o contrabando. Na vizinha Puerto Iguazú, o produto pode ser encontrado por até R$ 3 o quilo. A grande procura, no entanto, está fazendo o produto desaparecer das prateleiras argentinas. “Antes fazia pedido de tomate, que vem de Posadas, a 300 quilômetros daqui, a cada três dias. Ultimamente tenho feito todos os dias e mesmo assim não está sendo suficiente. Com a procura em alta e as enchentes na região de La Plata, estou tendo que contar com a sorte”, aponta o comerciante Antonio Garrido.

O aumento do preço do tomate e do consequente contrabando expôs outro problema: a falta de fiscais sanitários. “Na Ponte da Amizade não temos nenhum fiscal. E para que o controle seja feito contamos com a colaboração da Receita Federal. Já, na outra fronteira, com a Argentina, trabalha apenas um fiscal, que alterna os horários de expediente entre a noite e o dia”, aponta Garcez.

FONTE: Estado de Minas.


Em alta, tomate ganha companhia da vagem, da beterraba e da cebola, que sobem 55,7%, 49,7% e 26% em um mês no atacado

 O vilão-mor é o tomate, cujo preço variou 17,2% na comparação entre fevereiro e março e 139,18% no acumulado de 12 meses, representando principal peso para a cesta básica
O vilão-mor é o tomate, cujo preço variou 17,2% na comparação entre fevereiro e março e 139,18% no acumulado de 12 meses, representando principal peso para a cesta básica

No ano em que a inflação impõe rigorosas dúvidas quanto aos rumos do índice, o dragão senta à mesa de almoço e desafia o governo federal a tirá-lo de lá. Incentivado por problemas climáticos, ele vê os custos de importantes produtos hortigranjeiros dispararem em ritmo acelerado. O vilão-mor é o tomate, cujo preço variou 17,2% na comparação entre fevereiro e março e 139,18% no acumulado de 12 meses, representando principal peso para a cesta básica do belo-horizontino, que, no mês passado, variou 3,35% no varejo, segundo informou ontem o Departamento Intersidical de Estudos e Estatísticas Socioeconomicas (Dieese). No atacado, o preço do tomate subiu 26,4% em um mês. Mas ele não está sozinho. Na lista de vilões do custo de vida entram vagem, beterraba e cebola, que, respectivamente, subiram 55,7%, 49,7% e 26% em apenas um mês no atacado, segundo números da Ceasa Minas.

Nos últimos meses, o entreposto de Contagem tem abastecido de forma contínua o varejo de outros estados (São Paulo, Distrito Federal e Bahia) para suprir as perdas com os danos causados pela chuva. Com isso, o volume ofertado pelos produtores mineiros têm sido insuficiente para abastecer as mesas do estado, o que força a elevação de preços. No mês passado, o tomate, por exemplo, teve queda de 15% da oferta na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com isso, o produto ganhou “fama” até mesmo nas redes sociais, onde é comparado a itens de luxo e visto como moeda de troca para compra de carros e joias.

“O período é crítico para esse tipo de hortaliça. O clima tem contribuído bastante”, afirma o coordenador do Setor de Informação de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Martins. Devido ao movimento, o preço dos hortigranjeiros na unidade de Contagem está 40,8% acima do valor de comercialização em março de 2012. E o pior: “São produtos importantes e muito consumidos. O barulho feito é maior”, reitera Martins. A expectativa dele é de que a partir do mês que vem os preços iniciem trajetória de queda, com início da estiagem.

As fortes variações fazem com que consumidores se assustem ao ir às compras. No Mercado Central, produtos que compõem a saladinha de todo dia passam a valer o mesmo que carnes nobres, confirmando as altas registradas no atacado. O quilo do alho é achado por R$ 19,90, assim como o dos pimentões amarelo e vermelho. O quilo da vagem custa R$ 16,90, enquanto o do tomate caqui, R$ 14. A solução é “rebolar” para conseguir substituir. “Está um horror. Tem que tentar trocar. Com família grande, não dá para aguentar. O problema é de quem é vegetariano ou tem colesterol alto, como eu”, relata a aposentada Geralda Carvalho, cautelosa sobre quantos tomates levar.

Inflação O item teve a principal variação no mês passado entre os 13 produtos da cesta básica, o que contribuiu para que BH tivesse a quarta maior alta entre as 18 capitais pesquisadas, com aumento de 3,35% em março e de 24,16% em 12 meses. O crescimento desses itens vai pesar no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que deve ser divulgado amanhã.

No varejo, a consequência tem sido prejuízos e queda nas vendas. Com as chuvas, os produtos têm vindo com qualidade ruim e parte das caixas adquiridas no atacado são descartadas de imediato. “As vendas de alguns produtos diminuíram 40% nos últimos dois meses. As pessoas olham e deixam de levar”, afirma a supervisora da loja Legumes Adriano, do Mercado Central, Rosilane Martins. A estratégia encontrada por ela para atrair a freguesia é em vez de apresentar o preço do quilo se restringir ao valor de bandejas de 250 gramas, como no caso das bandejas de vagem.

FONTE: Estado de Minas.