Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

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Abertura da semana, com destaque para a professora Inês e os professores Carlos Frederico e Alfredo.

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Encontros de luz

Pela primeira vez, um veículo de comunicação acompanha o trabalho da entidade espiritual Doutor Fritz em Sabará

 

Manifestado na médium Eliane, Doutor Fritz atende mais de mil pessoas por fim de semana

 

Há 14 anos se manifestando em Sabará, o Doutor Fritz jamais permitiu que qualquer veículo de comunicação fizesse uma reportagem ali. Nunca deixou que ninguém fotografasse ou filmasse qualquer procedimento

olhos

O caminho não é tão fácil. Apesar das placas, a estrada sinuosa aumenta a tensão de quem deixou de depositar suas esperanças somente na medicina tradicional. É madrugada e a escuridão da via, cercada de mato por todos os lados, deixa dúvidas se o destino é mesmo certo. Ao longe, logo se veem as luzes. Homens, mulheres e crianças vestidas de branco se reúnem na porta da Fraternidade Olhos da Luz, em Sabará, na Grande Belo Horizonte. Estão à espera e em prece. No mesmo lugar, pacientes já aguardam o Doutor Adolph Fritz e carregam consigo dores físicas e da alma. Esperam pela cura que os médicos terrestres ainda não trouxeram. É mais uma madrugada de sábado de uma rotina que se repete há 14 anos em Sabará, sempre nos fins de semana. Mas, desta vez, há algo novo.

São 4h. Sem nos identificar, entramos no 24º lugar da fila, que, muitas vezes, pode chegar a mais de mil pessoas em um único dia. A médium Eliane, que incorpora o espírito do Doutor Fritz, não chega no horário previsto. Algo inédito para quem a conhece. Um paciente fiel da casa questiona: “Há algo estranho acontecendo. Nunca ela atrasou tanto”. Todos concordam. Três horas depois, em meio a um clima de expectativa, chega a notícia de que Eliane, de 48 anos, passou mal na noite anterior, perdeu um pouco dos movimentos das pernas e, muito debilitada, talvez não atenderia naquele sábado.

O primeiro da fila fecha os olhos e reza, em silêncio. Outros fazem o mesmo, como se, em uma conversa bem íntima, pedissem a Deus por aquele encontro. Às 7h30, voluntários começam a distribuir senhas para cada paciente e os 50 primeiros entram no salão principal. O coordenador da reunião espírita kardecista, Márcio Antônio de Miranda, lê uma carta de Eliane, em que ela pedia a todos que não deixassem o local, pois sabia da dor de cada um. Ela dizia ainda que o Doutor Fritz não se importava em fazer as cirurgias espirituais com o corpo dela em uma cadeira de rodas e, por isso, iria atender.

Uma hora depois, a médium chega no banco de trás do carro de uma voluntária da fraternidade. Muito frágil e abatida, é retirada do veículo com a ajuda de mais três pessoas e colocada na cadeira de rodas. Segue direto para a sala de cirurgia. No salão principal, a reunião prossegue com a leitura de obras espíritas. A casa está lotada. Lá fora são mais de 400 pessoas na fila. Começa o atendimento e à medida que se é chamado, por ordem de chegada, entra-se em uma sala de passe, onde voluntários fazem orações e passam boas energias. É possível já ouvir o sotaque alemão alto e forte do Doutor Fritz, que pede pressa.

“Quando abrir a porta, segure na mão do enfermeiro e entre rápido”, avisa uma das mulheres, e completa: “Há duas entidades espirituais atendendo: Doutor Hélio e Doutor Fritz. Mentalize qual você quer”. Em respeito à fé e às entidades, o Estado de Minas somente poderia fazer esta reportagem com autorização de quem orienta tudo ali: Doutor Fritz, manifestado na médium Eliane. Dentro da sala de cirurgia, um lugar escuro e com 23 voluntários, todos de jaleco, touca, luvas e máscaras, há seis macas. Fui colocada na primeira delas. Tentei achar o Doutor Fritz em meio a tanta gente. Olhava para os lados em busca da cadeira de rodas. Não achei.


Segui os conselhos e mentalizei quem gostaria que me atendesse. Veio o Doutor Fritz, em pé e com um semblante bem diferente de Eliane. A cabeça baixa, os passos firmes e a voz grossa não demonstravam a fragilidade da médium. “O que te aflige?”, perguntou, com um forte sotaque alemão. “Sou repórter, vim fazer uma reportagem sobre seu trabalho. Gostaria de sua autorização.” Com os olhos inquietos e a testa enrugada, ele aceitou meu pedido, mas disse que as “curas e alegrias são obras de Deus”, retirando desse trabalho todo o seu mérito.

PERMISSÃO
Há 14 anos se manifestando em Sabará, o Doutor Fritz jamais permitiu que qualquer veículo de comunicação fizesse uma reportagem ali. Nunca deixou que ninguém fotografasse ou filmasse qualquer procedimento. Ele abriu as portas para nós e não só permitiu que fizéssemos nosso trabalho do lado de fora da fraternidade, mas, também, dentro da sala de cirurgia, acompanhando de perto seus procedimentos espirituais. Permitiu vídeos e fotografias. Essa autorização ao EM chamou a atenção de todos, pacientes, frequentadores e voluntários, que contaram que ele teria dito que somente quando seu trabalho na Terra estivesse no fim permitiria a divulgação. É com essa missão, respeitando o espiritismo e pedindo licença a todas as religiões, que mostramos essa busca pela cura física e espiritual de milhares de pessoas, que dizem ver nesse trabalho algo divino, real e transformador.

 

Veja depoimento de pacientes e colaboradores do Doutor Fritz

Pessoas que fizeram tratamento de tumor, nódulo, depressão, câncer, problema no nervo ciático, entre outros, contam a experiência espiritual. A repórter Luciane Evans também dá o depoimento sobre os momentos que passou junto com Doutor Fritz e a equipe dele

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“Tenho câncer no pâncreas. Doutor Fritz me orientou a procurar a medicina dos homens. Quando estamos com a saúde debilitada, temos o costume de culpar Deus. Mas com esse tratamento espiritual, há uma abertura de pensamento. Há um sentimento de paz enorme, há um carinho muito especial do Doutor Fritz, há luz e serenidade. É isso que nos faz chorar. Sábado não estava feliz e ele me falou: ‘Viva um dia de cada vez’. Colocou agulhas em meu corpo, que são pontos de energia. Hoje, minhas dores diminuíram e me sinto mais leve e feliz.”
Rubens Caetano de Alburquerque

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“Em outubro, descobri um tumor no maxilar. Exames informaram ser benigno, mas médicos desconfiaram, pois ele só crescia, chegando ao tamanho de uma laranja. Foram mais de cinco biópsias, até que conheci Doutor Fritz e as coisas começaram a acontecer. Fiz uma cirurgia tradicional e minha recuperação foi rápida, o que surpreendeu até os médicos. O Doutor Fritz disse que me acompanhou em tudo e que só fui curado pelos méritos de Deus e meus. Hoje, continuo o tratamento espiritual. O tumor é benigno – um caso raro, que a medicina tradicional não explicou.”
Bruno André da Silva

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“Era católica e um amigo me trouxe aqui. Estava com um nódulo grande na mama direita. Fiz a cirurgia espiritual e o Doutor Fritz orientou que procurasse um médico da Terra para fazer meus exames. Até que conseguisse a marcação, demorou algumas semanas. Quando cheguei na médica, o nódulo tinha desaparecido. Nem ela entendeu aquilo. Ele já me curou dos sintomas da menopausa. Outra cura foi quando sofri, em janeiro deste ano, um acidente de carro e fraturei a coluna. Fiz a cirurgia com o Doutor Fritz. Os médicos disseram que era para ter uma fratura mais grave nos ossos e não havia. Ficaram impressionados.”
Célia Borges Bonatti

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“Meu filho único desencarnou há um ano e sete meses, durante uma cirurgia simples de amígdalas. Quando ele estava no CTI, minha cunhada trouxe a foto dele para o Doutor Fritz e ele respondeu a ela que ela saberia quando voltasse à fraternidade. Ela voltou um mês depois. Lucas já tinha desencarnado. Fritz disse que estava tudo bem e que ele estava sendo tratado no plano espiritual, e, em 20 dias, acordaria. Depois disso, vim aqui pela primeira vez sem minha cunhada. Mostrei a foto e ele disse que Lucas já tinha acordado e tinha sido tratado e curado. Pediu que eu viesse à reunião durante a semana. A médium Eliane apareceu na sala de reunião e disse que vinha a pedido de um menino, deu as características de Lucas. Informou que ele está bem e seu esôfago estava curado. Meu filho nasceu com um problema no esôfago, e na cirurgia de amígdalas o órgão foi perfurado. Ela não sabia disso. Em janeiro, ela psicografou uma carta com expressões dele e disse coisas que só eu e ele sabíamos. Ele pediu que não guardássemos seus brinquedos e os compartilhássemos com outras crianças. Criamos, então, o abrigo Casa Lucas, onde acolhemos, hoje, seis crianças. A casa só existe graças ao apoio que recebi aqui. Venho todos os sábados.”
Marcelo Karam

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“Vim aqui há nove anos por indicação de um amigo. Sofria de muita depressão, angústia, estava passando por uma fase muito difícil na minha vida. Ele me curou. Primeiro, agradeço a Deus pela cura. Com o tratamento, tive força para ajudar minha família. Quando fiz uma cirurgia na coluna com a medicina tradicional, Doutor Fritz me disse ter estado presente em cada ponto dado, falou sem eu perguntar nada. Por se tratar de uma cirurgia tão complexa, em um mês estava caminhando. Esse trabalho é de uma grandeza sem tamanho.”
Iza Maria Ramos

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“Cheguei aqui há 14 anos, com um problema no nervo ciático, e não conseguia andar. O Doutor Fritz, com a ajuda do médico Bezerra de Menezes, fez uma cirurgia em mim, que durou 15 minutos. Sentia ele mexer na minha coluna, mas não sentia dor. Voltei a andar , ele me deu como trabalho a coordenação da Campanha do Quilo, e depois a coordenação das reuniões. Vieram outras curas também.”
Márcio Antônio de Miranda,de 52 anos, dirigente das reuniões espíritas aos sábados na fraternidade

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“Há três anos, minha filha apareceu com um câncer devastador e raro, altamente metastático. Passamos por uma temporada grande em um hospital de Belo Horizonte. Os médicos já estavam desacreditados. O Doutor Fritz, por meio da médium Eliane, foi ao hospital. Quando ele passava, os pacientes que estavam no mesmo corredor da minha filha recebiam alta. Era algo impressionante. Ele foi ao CTI, com a permissão do hospital, e fez a cirurgia. Ficou por duas horas com a mão na barriga dela. Três horas depois, ela foi para o quarto. Agradeço a Deus, à medicina dos homens, ao hospital, ao Doutor Fritz. Hoje, ela está ótima, voltou a estudar e a trabalhar. Meus cinco filhos são voluntários aqui. “
Sônia Cardoso, de 45, tarefeira na fraternidade, trabalha na sala de cirurgia com Doutor Fritz

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“No dia 25 de abril fez um ano que trabalho aqui. Sou de Conselheiro Lafaiete e conheci o Doutor Fritz quando ele foi atender em um centro espírita, em Belo Vale. Ele me convidou para ajudá-lo. Venho todos os sábados. Minha garganta inflamava muito, e hoje não tenho mais isso.
É tudo muito legal.”
Júlia Fernandes Melo, de 11, tarefeira na fraternidade

 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)

“Eu e minhas filhas nos dedicamos a esse trabalho. Ana Luiza tem 7 anos e também é voluntária. Fernanda, tem 15, e trabalha auxiliando dentro da sala de cirurgia. Aqui, aprendemos a trabalhar valores, como respeito e tolerância. Nesta casa, descobri meus valores. Quando você acha que já sabe tudo, ele mostra que temos muito a aprender.”
Rodrigo de Oliveira Reis, de 38, tarefeiro na fraternidade

Depoimento da repórter
“Estar cara a cara com o Doutor Fritz não é algo simples. Confesso que tive medo e meu coração parecia sair pela boca, quando, deitada na maca, ele me perguntou o que me afligia. A primeira coisa que me chamou a atenção era o olho diferente da médium incorporada. A sala era escura, mas quando ele chegou perto de mim minha impressão é de que havia muita luz. Depois de dizer a ele que era repórter e gostaria de divulgar seu trabalho, ele retirou do bolso uma grande pinça médica, colocou-a em minhas mãos e disse que sempre lembraria desse encontro. Chorei muito, sem controle. Ele pôs uma agulha no meu peito, disse palavras que não entendi. Não houve sangue, nem dor. No outro dia, quando tirei a gaze, não havia nenhuma marca.”
Luciane Evans

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: Estado de Minas.


O documento foi concedido por uma entidade sediada em Salvador

O diploma ainda informa que, no exercício de suas atribuições, Feliciano estará “respaldado pela Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) […] e protegido pelo decreto 6.044/07”.

Na última quinta-feira (4), o deputado Marco Feliciano recebeu um diploma que o qualifica como “defensor dos direitos humanos”. O documento foi concedido por uma entidade sediada em Salvador, na Bahia, que se autodenomina “Federação Brasileira dos Direitos Humanos” (FDBH).

Em meio a tantas manifestações de revolta da população e dos próprios políticos que o acusam de homofobia e racismo, Feliciano apressou-se em exibir sua conquista no Twitter: “Fiquei emocionado ao ser homenageado pela Federação Brasileira de Defesa dos Direitos Humanos. A Deus toda glória!”, escreveu.

A federação publicou uma nota em seu site afirmando que  “quer conhecer as proposta de trabalho” do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos. Num idioma muito parecido com o português, também foi informado que o pastor esteve com o presidente da entidade, Elizeu Rosa.

Na página, a FBDH dispõe-se a “colaborar na defesa das minorias, grupos vuneraveis e na política de telerancia religiosa.” Diz ainda o texto que o doutor Eliseu acha que “é muito sedo para julgar a administração de alguém no início do seu trabalho” e esclarece que irá “intermediar com alguns grupos de direitos humanos uma forma de deixa o deputado Feliciano trabalhar.”

A Federação Brasileira de Defesa dos Direitos Humanos esclarece no site que está registrada no Ministério da Justiça sob o número 08071.001848/2011-95. Segundo informa os termos do “diploma”, Marco Feliciano obteve a honraria graças à aprovação num “curso”. Lê-se no documento que, de agora em diante, o deputado-pastor “passa a gozar de todas as prerrogativas inerentes ao cargo” de defensor dos direitos humanos.

O diploma ainda informa que, no exercício de suas atribuições, Feliciano estará “respaldado pela Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) […] e protegido pelo decreto 6.044/07”. Editado por Lula em 12 de fevereiro de 2007, esse decreto instituiu a “Política Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos”.

FONTE: O Tempo.

Se eu recebesse um “diploma” em que alguém que se intitula “doutor”  escreve SEDO ao invés de CEDO, DEIXA ao invés de DEIXAR… Rasgaria, queimaria, devolveria as cinzas para o remetente e viria a público recusar. Parece que quem escreveu foi um certo doutor honoris causa…

Marcelo Souza – Acadêmico de Direito
Belo Horizonte.