Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

Arquivo da tag: partida

A LUZ DO TANQUE ACENDEU E SE RECUSA A APAGAR…

Boris Feldman
Tanquinho

Leitor da coluna tem um Fiat Siena flex 2011 e diz que passou a acender uma luzinha no painel com o desenho de uma bomba de combustível. Pensou ser aviso do tanque vazio e o reabasteceu. Mas que a danada da luzinha não apaga de jeito nenhum. E pergunta qual pode ser o problema. A resposta é simples: o problema está no dono do carro, que não leu o manual, onde está muito bem explicado que esta luzinha se acende quando falta gasolina não no tanque principal, mas no de partida a frio.

.

Se o carro é flex e o tanque principal estiver com etanol, o motor terá dificuldade para pegar nas manhãs mais frias, com temperaturas abaixo de 15 graus. Aliás, só com etanol, sem gasolina no tanquinho, o motor pode é não pegar de jeito nenhum. Por uma questão de característica do etanol: ele não se vaporiza nestas baixas temperaturas e entra em estado líquido no motor. A gasolina não tem este problema.

.

Carros mais modernos (não é o caso do Siena 2011) dispensam o tanquinho pois contam com sistemas mais modernos. Ou esquentam o etanol para que ele se vaporize mesmo no frio ou contam com o sistema de injeção direta que trabalha com altas pressões, suficientes para modificar o álcool de líquido para gasoso qualquer que seja a temperatura ambiente.

.

Porém, motorista de automóvel que ainda conta com o dispositivo para partida a frio deve prestar atenção na luz de alerta do tanquinho. Outra dica: evitar que a gasolina fique muito velha, pois não funcionará quando necessário. Às vezes, o tanquinho foi acionado no inverno de um ano, ficou quase doze meses inativo e ainda com um pouco de gasolina. Poucos sabem, mas bastam três ou quatro meses para ela não servir para mais nada…

.

FONTE: Hoje Em Dia.


ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 13/06/2014, 08:00.
NEM A AUSÊNCIA DE DISCURSO IMPEDIU A VAIA

Dilma é hostilizada durante abertura da Copa do Mundo em São Paulo

Houve xingamentos à presidente e à Fifa após o hino nacional.


Ao lado de Blatter, ela acompanhou abertura da Copa em Itaquera.

 

A presidente Dilma Rousseff, de verde, acompanha a cerimônia de abertura ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na Arena Corinthians (Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo)Dilma acompanha cerimônia ao lado do presidente da Fifa

A presidente Dilma Rousseff foi hostilizada durante a abertura da Copa do Mundo em São Paulo nesta quinta-feira (12).

Xingamentos contra a presidente foram ouvidos em dois momentos antes da partida: após a chegada de Dilma ao estádio e após a execução do hino nacional, já a poucos minutos do início do jogo. No segundo tempo, Dilma foi xingada mais duas vezes.

O vídeo acima mostra os gritos contra a presidente após a execução do hino. Houve também xingamentos contra a Fifa.

Os gritos com palavrões começaram na área VIP e se espalharam por outras partes das arquibancadas da Arena Corinthians.

Dilma não fez discurso durante a abertura. Vestida de verde, acompanhou o jogo ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na Arena Corinthians, e Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

 Vaia na Copa das Confederações

No ano passado, Dilma foi vaiada em rápida aparição no Estádio Nacional Mané Garrincha antes da partida entre Brasil e Japão, na estreia na Copa das Confederações.

A presença dela foi anunciada pelo sistema de som logo depois que os jogadores das duas seleções entraram em campo. Ao lado dela, Blatter também foi alvo das manifestações da torcida.

Na ocasião, o suíço fez um breve discurso, no qual se disse muito feliz e chamou os torcedores de “amigos do futebol”. Quando se referiu a Dilma, o estádio inteiro vaiou, a ponto de Blatter cobrar respeito do público. “Amigos do futebol brasileiro, onde estão o respeito e o fair-play, por favor?”, disse, em 2013.

FONTE: G1.

VEJA TAMBÉM O GUIA DA COPA – DATAS E O QUE FUNCIONA OU NÃO EM BH!

VEJA TAMBÉM OS MANIFESTANTES E A DEPREDAÇÃO NA ABERTURA DA COPA EM BH!

Rejeição faz Dilma desistir de discurso durante abertura da Copa do Mundo
Com índices de aprovação em baixa, presidente decide deixar os holofotes e se calar na abertura da Copa do Mundo hoje.
Oposição questiona pronunciamento de terça-feira

Brasília – Colocando em prática o conhecido bordão adotado por ela própria durante o pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na noite de terça-feira (10), a presidente Dilma Rousseff optou por não falar nada nesta quinta-feira durante a cerimônia de abertura da Copa do Mundo, em São Paulo. O Estado de Minas apurou que, apesar de alguns ministros mais próximos acharem que ela poderia falar, ao menos, “estão abertos os jogos no Brasil”, como presidente anfitriã, ela achou melhor deixar os holofotes concentrados apenas na Seleção Brasileira. Nessa quarta-feira, a presidente esteve em Salvador, uma das sedes do Mundial, inaugurando um trecho do metrô da capital baiana.

Dois fatores pesaram para o silêncio presidencial. No ano passado, na abertura da Copa das Confederações, em Brasília, Dilma foi constrangida por uma vaia homérica, ao ser anunciada e ter a imagem exposta no telão. Naquele momento, a presidente tinha uma condição mais confortável nas pesquisas de avaliação de governo, com patamares de aprovação na casa dos 60%. Um ano depois, às vésperas de uma disputa eleitoral que se desenha mais dura do que no ano passado, a presidente depara-se com um cenário praticamente consolidado de segundo turno e uma aprovação pessoal pouco abaixo dos 40%. Uma vaia teria um efeito ainda mais dramático do que a de 2013, pois teria menos tempo de reação.

Ao círculo mais próximo, Dilma afirmou que este não é o momento de discursos políticos, mas a hora de a população aproximar-se dos jogadores da Seleção. Apesar de a Copa ser no Brasil e os atletas estarem concentrados desde o fim de maio na Granja Comary, em Teresópolis, ela jamais cogitou visitar a concentração dos jogadores. Quis, segundo interlocutores do governo, evitar que as pessoas a acusassem de “querer aparecer mais do que a Seleção”.

Em 2006, apesar de também estar com a popularidade arranhada pelo escândalo do mensalão, o ex-presidente Lula fez uma videoconferência com os jogadores brasileiros que se preparavam para a Copa da Alemanha. Na época, fez uma brincadeira com o atacante Ronaldo – o mesmo que se desentendeu recentemente com o governo após dizer que tinha “vergonha pela má organização da Copa” –, afirmando que algumas pessoas “diziam que ele estava acima do peso”. E quis saber se isso era verdade. O Fenômeno negou, lembrando que o próprio Lula sofria com algumas acusações de “que gostava de beber de vez em quando”. Os dois acabaram se reconciliando posteriormente.

Nessa quarta-feira, Dilma enviou uma mensagem aos jogadores, afirmando que eles devolveram “ao torcedor brasileiro a certeza de que esta Seleção e seus técnicos (Felipão e Parreira) estão aptos a repetir os nossos grandes feitos do passado e que nos deram cinco taças”. E acrescentou: “Poucas vezes vimos uma equipe tão entrosada com a torcida como a de vocês. O carinho que recebem nas ruas e nos estádios é o melhor testemunho de que todos acreditamos na sua capacidade de honrar o futebol brasileiro na Copa que ora organizamos. Meus votos são de que cada um jogue o que sabe. É o suficiente”, declarou a presidente.

Na opinião da presidente, tudo o que ela deveria dizer publicamente sobre a Copa foi dito no pronunciamento de rádio e televisão de terça-feira. Nele, ela afirmou que a Copa do Mundo será a Copa das Copas, que as obras de infraestrutura foram entregues, os aeroportos e os estádios estão prontos. Também respondeu, em um pronunciamento com caráter nitidamente eleitoral, que os investimentos em educação e saúde foram muito maiores que os gastos com a Copa do Mundo, em uma resposta às manifestações que usam o slogan “não vai ter Copa”, que invadiram as ruas desde junho do ano passado.

Oposição

A oposição segue questionando o pronunciamento presidencial. O PSDB vai entrar com uma representação por improbidade administrativa na Procuradoria Geral da República no Distrito Federal contra Dilma, alegando que ela aproveitou a cadeia de rádio e televisão para fazer propaganda eleitoral, ao enumerar a inclusão social vivida pelo Brasil nos últimos 10 anos e os investimentos em saúde e educação. O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), comparou o discurso presidencial à estratégia adotada no passado. “É triste a presidente da República querer reviver os tempos da ditadura, se apropriar do sucesso da eleição, para avisar ao Brasil que vamos ter Copa a partir desta quinta-feira (hoje). Isso é usar dinheiro público para fazer campanha eleitoral”, criticou Aécio.

FONTE: Estado de Minas.