GE abre portas para jovem aprendiz do Senai em Minas
FONTE: Hoje Em Dia.
A Polícia Militar (PM) começou nesta segunda-feira a preparar o efetivo que vai atuar com 2.865 militares durante o Mundial em Belo Horizonte. A equipe, chamada de Batalhão Copa, realiza hoje um treinamento no Mineirão. O mesmo será feito em outros locais de atuação durante o mundial. No dia 7 de junho termina a fase de treinos e no dia 12 as operações do batalhão começam oficialmente.
O grupo é formado por policiais que frequentaram cursos da Academia da PM. O grupo vai ser dividido em seis companhias para atuar no Mineirão e centros de treinamento das seleções; Fan Fest no Expominas; pontos turísticos (praças do Papa e Liberdade, além de Savassi e Pampulha); aeroportos e hotéis; terminais de estações de mobilidade urbana (rodoviária, BRT, BHBus, metrô); recobrimento (equipe de standby para ajudar as outras companhias).
A equipe formada em 2014 é semelhante ao batalhão que trabalhou na Copa das Confederações. No entanto, em 2013 o efetivo era menor, composto por 1.580 policiais. De acordo com o comandante, tenente-coronel Hércules de Paula Freitas, o treinamento dos policiais é realizado para nivelar o conhecimento do efetivo para atuar na Copa.
O treinamento compreende desde noções básicas para recepcionar bem os turistas até orientações para atuar como reforço em operações de controle de distúrbios. O Comando de Policiamento Especializado (CPE) será responsável por esses casos, mas poderá contar com reforço do Batalhão Copa.
O comandante da PM, coronel Márcio Martins Sant’Ana, comentou a visita que os militares farão ao Mineirão. “O treinamento de hoje vai propiciar o conhecimento dos policiais em um dos locais que vão prestar serviços”.
Vendedor é indenizado por ter que marchar em treinamento motivacional
Uma empresa de alimentos e refrigerantes deverá pagar indenização por dano moral no valor de R$ 20 mil por, em treinamento motivacional, submeter vendedor a exercício de entrar em ordem unida e marchar. A decisão é da 1ª turma do TST, que manteve decisão do TRT da 4ª região.
Segundo relato do trabalhador, a empresa obrigava os empregados da área comercial a entrar em ordem unida e marchar no pátio da empresa entre 30 minutos e uma hora, “sob gritos e imposições, como se recrutas do exército fossem”. Cada equipe tinha um grito de guerra e o treinamento era coordenado por uma pessoa que usava vestimenta semelhante a uma farda militar.
No recurso ao TST contra a decisão do TRT da 4ª região que lhe impôs a condenação, a empresa argumentou que a honra do empregado não foi violada, uma vez que o treinamento não tinha o intuito de punição. Alegou se tratava de uma atividade motivacional em grupo, sem personalização ou individualização. A empresa pedia ainda revisão do valor da condenação.
O relator no TST, ministro Hugo Carlos Scheuermann, avaliou que a empresa não conseguiu descaracterizar o dano moral, como pretendia. Quanto ao valor da indenização, considerou o valor razoável e adequado, tendo em vista que o treinamento motivacional agredia a integridade psíquica do trabalhador.
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Processo relacionado: 95200-19.2005.5.04.0003
FONTES: Migalhas/TST.