Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

Arquivo da tag: donato di mauro

Condenado por apologia ao nazismo

 

A imagem em que Antônio segura corrente no pescoço de um sem-teto rodou o país e o levou à prisão (Reprodução internet/Facebook -5/4/13
)

A imagem em que Antônio segura corrente no pescoço de um sem-teto rodou o país e o levou à prisão

Três anos depois de divulgar numa rede social uma foto em que simulava enforcar um morador de rua na Savassi, uma das regiões mais nobres de Belo Horizonte, Antônio Donato Baudson Peret foi condenado a 8 anos, 2 meses e 20 dias pelos crimes de apologia ao nazismo e corrupção de menor. A sentença foi publicada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) na semana passada.

“Vamos recorrer. Meu cliente foi condenado no regime semiaberto e poderá aguardar o recurso em liberdade”, informou o advogado do rapaz, William Ferreira de Souza. A imagem divulgada na rede social repercutiu em todo o país. Nela, Antônio, apelidado de Donato di Mauro e hoje com 27 anos de idade, segura uma corrente de ferro envolta no pescoço de um sem-teto.

Dias depois de a imagem ser postada na rede social, um mandado de prisão foi deferido em desfavor do rapaz, que deixou BH na companhia da namorada. Ele foi detido na rodoviária de Americana (SP) pela Guarda Municipal local. Encaminhado à capital mineira, ficou preso por 192 dias.

À época, Donato di Mauro refutou as acusações de que integra grupos neonazistas e disse que a foto foi uma brincadeira infeliz. O jovem obteve liberdade provisória em outubro de 2013, mas se tornou réu em dois processos: um na Justiça Federal (apologia ao nazismo e corrupção de menor) e outro na estadual (racismo).

O processo na esfera estadual continua em curso. Em relação ao da federal, ele foi condenado com base na Lei 7.716/89. O caput do parágrafo 20 prevê reclusão de um a três anos ao infrator que “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

Já o parágrafo primeiro do mesmo artigo considera pena de dois a cinco anos, além de multa, a quem “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada para fins de divulgação do nazismo”.

Por fim, o parágrafo seguinte prevê reclusão de dois a cinco anos ao condenado que cometer “qualquer dos crimes previstos no caput” por intermédio “dos meios de comunicação ou publicação de qualquer natureza”.

O crime de corrupção de menores está descrito no art. 244 B do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e prevê reclusão de um a quatro anos. Donato di Mauro foi condenado por corrupção de menor por ter sido denunciado por fotos em que aparece fazendo apologia ao nazismo ao lado de um adolescente. O advogado dele não concorda com as acusações. Segundo ele, o pai do menino estava próximo ao filho quando a foto foi tirada.

A Justiça condenou também dois amigos de Antônio pelo crime de apologia ao nazismo, mas o TRF não informou qual a pena de Marcus Vinicíus  Cunha, de 28, e a de João Matheus Vetter de Moura, de 22. A reportagem não conseguiu contato com a dupla.

.

FONTE: Estado de Minas.


 

Caso Skinhead Marcus Cunha e Antônio Donato
Marcus Cunha coordenava 30 pessoas no Xapuri e postou foto elogiando a equipe no Facebook

Após uma série de reclamações de clientes na página do tradicional restaurante Xapuri cobrando uma explicação sobre o ex-coordenador de atendimento Marcus Cunha, apontado como skinhead, o estabelecimento publicou nessa terça-feira (9) uma nota informando que Cunha não integra a equipe do restaurante. O texto esclarece que o homem trabalhou por cinco meses, no período de junho a novembro de 2012, e que o Xapuri repudia e não apóia “manifestações partidárias de preconceitos de raça, cor ou religião”. Marcus aparece em várias fotografias ao lado de Antônio Donato Baudson Peret, de 25 anos, que está sendo investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais após postar uma fotografia no Facebook, na qual enforca um morador de rua com uma corrente na região da Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

 

Caso Skinhead Marcus Cunha e Antônio Donato restaurante XapuriNota postada no perfil do restaurante Xapuri no Facebook, após manifesto de clientes (Facebook/Reprodução)

 

Em conversa com a reportagem, Ana Paula Rancanti, responsável pelo marketing do restaurante informou que Marcus passou por um processo seletivo que incluía testes psicológicos e foi aprovado. O coordenador de atendimento era responsável por uma equipe de 30 pessoas, mas subordinado a um supervisor e a um gerente operacional. Ainda durante o período de experiência, Marcus teria ficado 20 dias afastados por problemas psicológicos, que ele teria alegado à empresa ser uma depressão.

O gerente operacional Ronaldo Costa que lidava diretamente com Marcus contou que o funcionário pediu o desligamento da empresa de forma espontânea. “Ele tinha um comportamento excelente com todos da equipe, mas parece que tinha conseguido um outro emprego com condições melhores”, afirmou. Porém, a responsável pelo marketing do restaurante relatou uma experiência diferente sobre o ex-coordenador de atendimento do Xapuri. “Os comportamentos dele não conduziam com a política da empresa, faltava com a verdade, faltava comprometimento no trabalho dele”, afirmou.
Os desvios comportamentais de Marcus foram tratados pelo gerente do restaurante como “problemas corriqueiros de disciplina”. “Não há nada a declarar que desabone o Marcus como profissional”, afirmou Costa que reforçou a preocupação do Xapuri com a imagem do estabelecimento e do ex-funcionário. “A grande preocupação é com a imagem dele e com a questão trabalhista, que geralmente é muito favorável ao funcionário”, acrescentou.

Caso Skinhead Marcus Cunha e Antônio Donato

Donato escreveu na legenda da foto em que Marcus aparece “casa de White Skin é assim! hahaha” (Facebook/Reprodução)

Em uma das fotografias postadas por Marcus Cunha no Facebook ele aparecia ao lado de dois funcionários do restaurantes que eram subordinados a ele. Segundo Ana Paula, nenhum funcionário da equipe coordenada a ele denunciou casos de preconceito ou algum tipo de relacionamento durante o período no qual ele trabalhou no Xapuri. O perfil do ex-coordenador de atendimento do estabelecimento foi cancelado depois da repercussão do caso do amigo dele, Antônio Donato. Após a divulgação da nota do restaurante no perfil oficial no Facebook, muitos internautas questionaram a falta da expressão de “preconceito de gênero” na mensagem. A responsável pelo marketing do restaurante frisou que não possui nenhum tipo de preconceito. “Uma prova disso é o fato de termos profissionais homossexuais, evangélicos, espíritas e negros. Preconceito foge completamente da cultura do Xapuri”, afirmou.

Redes sociais

O processo seletivo do restaurante Xapuri não inclui a análise da conduta do profissional nas redes sociais, como se tornou tendência em algumas empresas. De acordo com a responsável pelo marketing do estabelecimento, sempre houve um respeito à privacidade dos funcionários e, por isso, as redes sociais não faziam parte da avaliação do candidato. Se o perfil de Marcus Cunha tivesse sido um dos requisitos, talvez a contratação dele não fosse efetivada. Isso porque várias fotografias e frases de cunho nazista e preconceituoso eram postadas no perfil dele.

Em uma delas há a pichação de um muro com a seguinte frase “Vamos cuidar do futuro de nossas crianças brancas” e o símbolo da suástica nazista. Na legenda da fotografia, Cunha escreveu uma frase atribuída a Adolf Hitler: “Há uma estrada para a liberdade. Seus marcos são a obediência, o esforço, a honestidade, a ordem, a nitidez, sobriedade, honestidade, sacrifício e amor à pátria”. Um internauta identificado como “Marcelinho Garcia” questionou a postagem: “Pq SÓ crianças BRANCAS primo?” (sic). A justificativa de Cunha em um outro comentário foi: “meu primo brother! não tem SÓ escrito na frase” (sic).

 

Caso Skinhead Marcus Cunha e Antônio DonatoPichação postada por Marcus Cunha faz referência a “crianças brancas” e legenda é citação de Hitler (Facebook/Reprodução)

Em outra imagem polêmica, mas desta vez divulgadas no perfil de Antônio Donato Baudson Peret, que foi apagado após a repercussão do caso na imprensa, Marcus Cunha aparece em um bar da capital mineira com o outros três amigos. A legenda da fotografia levanta a hipótese de que o coordenador também seja um skinhead: “Four Skins?” (quatro skinks, diz o texto na tradução livre). Marcus, que é amigo de Antônio Donato, negou à imprensa que eles ambos sejam skinheads.

Com a relação do suposto skinhead com o restaurante, a direção do Xapuri chegou a cogitar processar o ex-funcionário devido à repercussão negativa para a imagem do estabelecimento. “Mas isso não deve acontecer. A diretoria está chocada com o que aconteceu. O Xapuri foi vítima da situação, houve um desgaste emocional muito grande. Estamos tristes com tudo isso”, afirmou Ana Paula Rancanti.

Caso Skinhead Marcus Cunha e Antônio DonatoDonato e Marcus estariam morando juntos após sair de uma clínica de reabilitação (Facebook/Reprodução)

Em uma outra polêmica imagem Baudson Peret marcou Marcus Cunha com um desenho de uma suástica feita com algum creme dental no couro cabeludo. Em uma outra imagem Marcus, Antônio Donato e uma criança aparecem fazendo uma saudação nazista. O menino, de aproximadamente 8 anos, usa uma cruz de ferro com a suástica, que representava força na época do nazismo.

Caso Skinhead Marcus Cunha e Antônio Donato

Criança aparece usando cruz de ferro com suástica, que representava força na época do nazismo (Facebook/Reprodução)

A reportagem buscou insistentemente contato com Marcus Donato, mas ele não foi encontrado para prestar esclarecimentos sobre o caso.

 FONTE: Hoje Em Dia.


Segundo a Polícia Civil, ele responde por crimes contra homossexuais

Informação contradiz amigo do rapaz, que lhe imputa inocência.

Muro do prédio em que Antônio Donato Baudson Peret mora, no Bairro Santo Antônio, apareceu pichado com ameaças e a palavra 'nazista' (Cristina Horta/EM/D.A Press)
Muro do prédio em que Antônio Donato Baudson Peret mora, no Bairro Santo Antônio, apareceu pichado com ameaças e a palavra ‘nazista’

Antônio Donato Baudson Peret, de 24 anos, que na última sexta-feira (dia 5) postou uma fotografia dele numa rede social se identificando como skinhead e tentando enforcar um morador de rua com uma corrente, na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, responde a três processos na Justiça por crimes contra homossexuais, e a situação dele pode piorar. O Ministério Público Estadual (MPE) começou a analisar ontem um pedido de providências contra Baudson Peret, encaminhado pelo Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores de Material Reciclável (CNDDH).

O comportamento polêmico de Donato (ou Tim) ganhou a mídia há 04 dias: https://universobh.wordpress.com/2013/04/06/2335/
A Polícia Civil está levantando a participação do suspeito em crimes de agressão contra gays e moradores de rua atribuídos a um grupo de skinheads que ataca na Savassi e na Praça da Liberdade, na mesma região da capital. Antônio Donato Baudson Peret foi visto pela última vez no sábado, quando deixava o prédio em que mora, no Bairro Santo Antônio, levando uma mala. Na madrugada de domingo, o muro do edifício foi pichado com ameaças e com ele sendo chamado de nazista.

“É um caso que demonstra extremo preconceito e desrespeito e precisa ser apurado. Devemos combater esse tipo de situação e viver numa sociedade em que todas as pessoas sejam respeitadas com dignidade”, disse a advogada da CNDDH, Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Segundo ela, uma equipe está tentando localizar o morador de rua. O MPE informou que vai analisar o teor da representação e adotar as medidas cabíveis.

De acordo com a Polícia Civil, Antônio Donato já se envolveu em três ocorrências de agressão contra homossexuais. O caso mais grave ocorreu em 7 de setembro de 2011, quando ele, então com 23 anos, foi preso com um adolescente de 17 por espancar com chutes e soco inglês um casal gay na Praça da Liberdade. Uma das vítimas. G. H. S. H., de 18 anos, foi chamada de “gay safado” e ainda levou um golpe de canivete no ombro direito. Ao cometer o crime, Antônio Donato teria dito que não tolerava gay. O caso foi encaminhado à Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) e depois ao Juizado Especial da Juventude. No entanto, segundo a assessoria do Fórum Lafayette, não há nenhuma movimentação processual em relação a esse crime.
Em 15 de abril de 2011, Donato e outros três rapazes se envolveram em outro crime de lesão corporal ao atacar um adolescente de 16 anos na Avenida Getúlio Vargas, na Savassi. O garoto disse que foi agredido sem motivo algum, com socos na barriga e na boca. O caso foi levado ao Juizado Especial Criminal. Os comparsas de Peret aceitaram uma transação penal e pagaram três meses de prestação de serviços gratuitos à comunidade, por injúria, ameaça e lesão corporal. Como Antônio Donato não aceitou, seu caso ainda está para ser julgado. A última audiência foi em 19 de março. O terceiro crime foi em 5 de janeiro de 2009, também na Savassi, e teve como vítima um homossexual de 19 anos. O processo foi arquivado sem ser julgado, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça.

As supostas agressões aconteceram na Savassi, Região Centro-Sul de BH  (Reprodução Facebook)
As supostas agressões aconteceram na Savassi, Região Centro-Sul de BH

TESTEMUNHAS Comerciantes da Savassi contam que já presenciaram várias agressões cometidas por Donato. O dono de um bar lembra que às 15h de um sábado o acusado e dois rapazes tomavam cerveja e saíram correndo atrás de dois gays na Rua Tomé de Souza, para bater. “Eles sempre estão querendo bater em alguém e não perdoam nem hippie. O papo deles é só de briga, de luta marcial”, disse o comerciante. Ele conta que, quando houve o ataque dos gays na Praça da Liberdade, Donato e outros rapazes tentaram se esconder em seu bar, mas foram postos para fora e presos pela PM.

Vizinhos de Donato também estão assustados. “Acho um absurdo existir uma pessoa com esse tipo de comportamento”, disse a estudante Micheline Gurian. “Isso não é um ser humano”, reagiu a analista de sistemas Amanda Sena, de 39. “O mundo está ficando doido. Eu não sabia que podia haver alguém assim como ele”, disse a publicitária Renata De Laura, de 59. O grupo de Donato é acusado de também aterrorizar locais frequentados por gays na Savassi. Em um vídeo postado na comunidade Anarquistas Ensinam, vários deles aparecem dançando e fazendo símbolos nazistas, todos usando calças camufladas, suspensórios e com a cabeça raspada.

FONTE: Estado de Minas.

Donato Di Mauro, skinhead assumido, já foi denunciado diversas vezes, mas nunca preso

Uma imagem que está circulando nas redes sociais nesta sexta-feira (5) indigna os internautas. Na foto, Donato di Moura, 25, aparece enforcando um morador de rua com uma corrente na praça da Savassi, na região Centro-Sul da capital. O próprio Donato foi quem postou a imagem em seu perfil, com a legenda: “quer fumar crackinho, quer? em meio a praça pública cheia de criança? acho que não”.

Segundo a denúncia de um internauta – que pediu para não ser identificado, Donato apagou a postagem, mas ela foi disseminada após uma outra pessoa salvar a foto e compartilhá-la nas redes sociais. Ainda segundo o internauta, o agressor, que é assumidamente skinhead, já foi denunciado diversas vezes por esta e outras atitudes preconceituosas. Ele também seria amigo dos estudantes de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) responsáveis pelo trote em que amarraram os caulouros e utilizaram símbolos racistas e nazistas, em março deste ano.

No perfil de Donato nas redes sociais, é possível visualizar diversas imagens e postagens de conotação racista e preconceituosa. Em uma delas, uma criança que está em seus ombros faz o símbolo de exaltação do nazismo.

Após ser questionado pela reportagem, Donato postou em sua página na rede social a seguinte mensagem: “Não tenho NADA a dizer a vocês da mídia, aonde claro, sempre vão distorcer tudo. Não me procurem mais, não terão a entrevista para vender suas mentiras com seus jornaizinhos baratos cheios de sangue.”

nazista

Em outra imagem do seu perfil no facebook, um menino aparece nos ombros de Donato fazendo o símbolo de exaltação nazista.

FONTE: O Tempo.

Fosse verdadeira a “preocupação” desse sujeito quanto ao uso de drogas em praça pública, não teria, covardemente, tentado desdizer o dito (apagando a foto). Assim, restou o que parece: mais um mauricinho idiota que não sabe conviver com outros que não os do seu mundinho. Lembra a música do Bezerra da Silva: “você com um revólver na mão é um bicho feroz, sem ele anda rebolando e até muda de voz”. Ah, quase me esquecia: onde está a melhor polícia do Brasil que nada faz? Não está difícil, o sujeitinho já está até identificado…

Marcelo – Acadêmico de Direito

Belo Horizonte.