Batida entre caminhão-tanque e caminhonete provoca incêndio e mata cinco na BR-040
Acidente aconteceu por volta das 14h30, próximo a Fábrica da Coca-Cola. Trânsito está totalmente bloqueado e não há previsão para liberação
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Um grave acidente envolvendo um caminhão-tanque e uma caminhonete deixou pelo menos cinco mortos e um ferido na tarde desta quarta-feira na BR-040, altura do quilômetro 582, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a batida foi frontal e não há previsão para a liberação do trânsito.
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Duas viaturas do Pelotão de Ouro Preto e o helicóptero Arcanjo 2 do Corpo de Bombeiros compareceram ao local para prestar atendimento às vítimas. O acidente aconteceu por volta das 14h30, próximo a fábrica da Coca-Cola.
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De acordo com a Via-040, concessionária que administra a pista, foram empenhados no resgate às vítimas, duas ambulâncias, dois caminhões-pipa, um guincho leve e outro pesado. Por volta das 16h, os motoristas encontravam cerca de sete quilômetros de congestionamento no sentido Juiz de Fora/Rio de Janeiro e seis no sentido BH/Brasília.
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Para evitar o congestionamento, os condutores que trafegam no sentido Juiz de Fora podem entrar no Km 597, em Belo Vale. Já os que estão rumo à BH, podem entrar em Moeda, no Km 442.
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Conforme a PRF, o caminhão-tanque envolvido no acidente é do modelo 1620 e a caminhonete é uma S10, placa KRY-2132, do Rio de Janeiro.
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FONTE: Estado de Minas.
Há mais de 40 anos José dos Santos usa a estrada para chegar em casa |
A decisão está nas mãos da juíza Kellen Cristine de Sales de Souza, da única vara da comarca de Paraopeba, cidade vizinha a Caetanópolis. A última audiência do processo foi realizada ontem, quando algumas testemunhas foram ouvidas. Valério, preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, distante mais de 600 quilômetros da disputada porteira, foi representado pelo advogado Geraldo Vicente Ferreira Dornas.
Dornas, que já foi vice-prefeito e vereador em Caetanópolis, além de ter sido procurador da prefeitura, explica que quando havia apenas plantação de soja na fazenda não havia problemas, mas quando Valério passou a criar cavalos no haras que tem na propriedade a situação mudou. “A movimentação de carros em alta velocidade durante a noite é ruim”, afirma o advogado.
O defensor dos réus, Rommel Edmundo, afirma que um de seus clientes chegou a ser ameaçado. “Um capataz do Marcos Valério apontou arma para ele. Foi chamada a polícia e feito um boletim de ocorrência, que está anexado ao processo”, afirma Rommel. O argumento do advogado é de que a estrada é de uso permanente e a mudança prejudicaria mais de 100 pessoas.
Plano
Por trás da mudança de Marcos Valério para a Fazenda Santa Clara, em Caetanópolis, está o plano de cumprir pena no Presídio Regional Promotor José Costa, em Sete Lagoas, que, em tese, é mais tranquilo que o Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem. Porém, a tendência é de que a artimanha não funcione, pois o presídio de Sete Lagoas é apenas para detentos provisoriamente e não condenados, caso de Valério.
Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.
Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.
O rabo da vaca
Vaca invade a rodovia, é atropelada e perde o rabo. Motorista é processado
O ano é o de 1988. O local, o km 11 da rodovia Engenheiro Ronan Rocha, no nordeste do Estado de São Paulo. A suposta ilicitude : ter atropelado uma vaca.
Mas, diga-se desde já, não era uma vaca qualquer. Era a “Pérola das Candeias”, um animal de nobre estirpe, filha de “Lucky das 3 Colinas” e “Preciosa do Ypê”, cuja família pertencia ao Rank Nacional de Gado Jersey.
A árvore genealógica qualificava o animal como de um alto valor comercial. Aliás, nem é correto dizer “animal” para alguém assim, de tão nobre sangue.
Segundo seu proprietário, o preço de venda era, na época, da ordem de Cz $ 500 mil (quinhentos mil cruzados).
Isto é, até que a bichinha fosse atropelada. Foi por isso, por este motivo que o dono entrou com processo na comarca de Patrocínio Paulista (304/88).
Na petição inicial, o dono da vaca provou que os médicos, veterinários, é claro, constataram uma fratura no apêndice caudal da vaca. Apêndice caudal também conhecido como o velho e bom rabo.
Ocorre que, diante da fratura, ela perdeu seu movimento de abano natural. Sem esse imprescindível instrumento de defesa, as moscas passaram a agredir a vaca, implantando famigerados (e nojentos) bernes em sua parte traseira.
Em decorrência disso, a vaca precisou receber constantes pulverizações e ser mantida em estábulo fechado. Pior ainda, não pôde mais desfilar sua beleza nas exposições, pois nenhum comprador iria adquiri-la.
Ela passou a servir, então, apenas como animal reprodutor.
Tal fato, de acordo com o dono, causou-lhe prejuízo na ordem de 50%. Dessa forma, requeria a condenação do atropelador no valor de Cz $ 250 mil (duzentos e cinquenta mil cruzados).
Mas vejamos, agora, o que motivou o acidente que levou a óbito o rabo da vaca.
O réu ia tranquilamente na estrada, à noite. No meio do caminho, numa estrada com pouca sinalização, deu de cara com a vaca, atingindo-a, principalmente na traseira.
O argumento do fazendeiro – dono da vaca – era de que houve “inabilidade, imperícia e imprudência do réu”.
Ele confessa que a vaca escapara do redil. Segundo ele, tal se deu por culpa das obras executadas pelo DER que, ao desviar a água que atravessava a pista em vários pontos para uma só passagem, provocou forte erosão debaixo da cerca, o que permitiu a escapulida fatal (para o rabo).
O réu, ainda de acordo com o autor, ao sair do trevo que dá acesso a Itirapuã em direção a Patrocínio Paulista, teria sido insistentemente avisado por conduções que vinham em sentido oposto, com buzina e faróis, sobre a existência de animal na pista.
Além disso, observa o autor, a quadrúpede, de cor clara, podia facilmente ser vista à distância devido ao contraste que fazia com o escuro do asfalto.
A colisão, segundo ele, podia ter sido evitada.
Trocando em migalhas, a vaca atravessou a cerca, foi parar na estrada, à noite, e um coitado abalroou o animal. A vítima, no caso (pelo menos na lógica do pedido), era o fazendeiro e sua vaquinha.
Além dos duzentos e cinquenta mil cruzados, o dono da vaca requereu do reú juros e correção monetária, os honorários advocatícios e as custas processuais.
Pelo rabo, queria quase a vaca toda.
Nem é preciso dizer o resultado do feito : a vaca foi para o brejo.
FONTE: Migalhas.