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Deputada da “dança da pizza” critica prisão de petistas

Angela Guadagnin - Arquivo Hoje em Dia
Em 2006, Angela Guadagnin dançou no plenário da Câmara para comemorar absolvição de petista

SÃO PAULO – Sete anos e oito meses após ter sido eternizada com a “dança da pizza” na Câmara dos Deputados, Angela Guadagnin (PT-SP) voltou a defender publicamente os condenados no processo do mensalão.

Vereadora em São José dos Campos (SP) desde 2008, a petista desta vez preferiu ir à tribuna para falar sobre as prisões do ex-ministro José Dirceu e do ex-presidente do PT José Genoino, que classificou como “ato de exceção” e “desrespeito ao Estado Democrático de Direito”.

“Quando o ministro Joaquim Barbosa [presidente do Supremo Tribunal Federal] determina a prisão de algumas pessoas sem ter sido encerrado o processo, ele comete um ato de exceção, ele não está respeitando o que o Estado Democrático de Direito fala”, afirmou Angela nesta semana durante discurso na Câmara de Vereadores de São José dos Campos.

A petista afirmou que as prisões decretadas no dia 15 são um “erro do Judiciário”, já que há embargos infringentes em diversos dos casos -recursos que levarão a outro julgamento em 2014. “Esse pessoal foi condenado muito antes, condenado por uma elite brasileira, condenado pela mídia muito antes de se iniciar o processo, muito antes ainda de eles serem julgados e condenados”, disse sobre os colegas de partido.

Angela endossou seu discurso com a leitura de trechos de alguns artigos publicados nesta semana, inclusive do escritor Fernando Morais, que criticam a atuação do presidente do STF e afirmam que a prisão dos petistas foi alvo de “superexposição na imprensa”.

“Dança da pizza”

Em março de 2006, quando era deputada federal, Angela Moraes Guadagnin se levantou da cadeira que ocupava à esquerda do plenário e dançou para manifestar sua alegria ao acompanhar a absolvição do deputado e seu amigo João Magno (PT-SP), acusado de ter recebido dinheiro do mensalão.

À época, Angela chegou a pedir desculpas pelo seu comportamento mas não conseguiu se reeleger para o Legislativo em Brasília. A petista foi eleita vereadora no interior paulista em 2008 e reeleita em 2012, com 3.268 votos. Hoje é a líder da bancada do prefeito Carlinhos Almeida (PT).

Relembre

FONTE: Hoje Em Dia.


Utilização incorreta da prática da hipnose em programas de televisão distorce verdadeiras funções da técnica que, segundo especialistas, só deve ser praticada por profissionais da saúde

Referência nos estudos e no ensino de técnicas de hipnose, o Instituto Milton H. Erickson (IMHE) promoveu no último final de semana o Congresso Nacional de Hipnose. O evento contou com a participação de profissionais de todo o país e, de acordo com a idealizadora das atividades, Angela Cota, é importante tentar acabar com os mitos trazidos pela hipnose de palco e programas de televisão que usam o recurso.
instituto
Para isso o instituto trouxe pesquisadores de várias regiões brasileiras, tentando aumentar a credibilidade da prática e levá-la para o cenário acadêmico. O evento aconteceu no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e teve participação de vários profissionais da saúde.Ela também chama a atenção para a falta de estudos dentro da psicologia que tratam do tema da hipnose.
hipnotismo_03Hipnose em programa de TV
Além das discussões e de demonstrações do uso da hipnose em várias áreas como a odontologia e a psicoterapia, durante o congresso, o professor da Universidade Federal de Brasília (UNB), Maurício S. Neubern lançou o seu segundo livro: Psicoterapia e espiritualidade. Nele, o autor propõe a discussão entre o sujeito e o acolhimento de sua experiência religiosa e da relação com o divino como parte indissociável de sua vivência. Além disso, o psicólogo também coordena pesquisas sobre hipnose no tratamento da dor.
CREDIBILIDADE
“É preciso elevar a credibilidade da hipnose. A técnica deveria ser usada apenas por profissionais da saúde pois é um campo que ainda carece muito de estudo e acessa muita coisa que precisa ser trabalhada. A prática é muito simples mas o que vai ser encontrado e o que vai acontecer é a grande questão” explica Angela Cota. Para ela é importante se atentar para quem realiza essas práticas e cada um dos profissionais da saúde pode usá-la dentro de sua área de atuação. Essa questão também foi discutida durante o congresso.Mistérios da menteTécnica da hipnose trata pacientes de doenças como o pânico, ansiedade e depressão por meio do acesso ao inconsciente. Prática também pode ser utilizada por enfermeiros, médicos e dentistas
Angela-CotaÂngela Cota

“Senti um estado de relaxamento, um ritmo de respiração diferente e uma sensação muito marcante onde os olhos tremiam muito. Quando estava de olhos fechados vinham várias cenas na minha mente, mas em nenhum momento perdi a consciência”. É assim que o geógrafo, Alexandre Soares define as experiências que teve com a hipnose. A prática é muito usada como ferramenta da terapia e dá acesso a partes da mente humana que permanecem guardadas no inconsciente, não sendo reveladas normalmente.

De acordo com a psicóloga e presidente do Instituto Milton H. Erickson (IMHE), Angela Cota, além de ser utilizada no tratamento de doenças como o pânico, a ansiedade e a depressão, outros profissionais da saúde, como os enfermeiros, médicos e dentistas, também podem recorrer à prática no seu dia a dia.

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Destacando a importância de ter uma formação na área da saúde para trabalhar com a técnica de hipnose, Cota faz uma metáfora e compara o tratamento com uma injeção. De acordo com a psicóloga assim como é fácil injetar uma agulha em um paciente, colocar alguém em transe também não é difícil, mas o importante é o que está por traz disso. “Conforme o que estiver dentro de uma injeção, você pode matar uma pessoa e com a hipnose é a mesma coisa. O que vai acontecer depois do transe e o que será acessado é a grande questão. É importante estar preparado e saber o que fazer com essas informações”, explica.

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A técnica envolve uma sensação de relaxamento e pode ser usada no manejo e condução dos pacientes. Dentistas e anestesistas, por exemplo, recorrem a hipnose dentro da sua área de atuação. “Um anestesista ou um dentista, quando aprendem a hipnose, não deixam de usar a anestesia, mas reduzem a dosagem do medicamento. Só o fato de relaxar e tranquilizar, colocar a pessoa em transe, já faz com que a dor seja reduzida”, revela a especialista.

Exemplos como este mostram que a prática pode ser levada para outras áreas, mas a médica ressalta a importância da formação e alerta os pacientes da necessidade de perguntar sobre o currículo do profissional antes de passar por uma sessão de hipnose.

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A técnica também pode ser usada no tratamento da dor, que na maioria das vezes provoca contração e, na medida em que o paciente começa a relaxar e é distraído pelo processo hipnótico, a dor fica em segundo plano. O único problema de retirar a dor de alguém, segundo Cota, é que ela normalmente é um sinal de que algo precisa ser tratado. “Se você retira a dor de um paciente com uma crise de apendicite ela pode supurar e causar mais problemas. Em função disso, a técnica é muito usada apenas no controle dessa dor ou em dores que podem ser extintas de fato”, afirma.

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ABORDAGEM
Seguidora da hipnose Ericksoniana,  Angela Cota explica que a técnica foi desenvolvida, ao longo do século XX, pelo psiquiatra Milton H. Erickson, que dá nome ao instituto que a psicóloga  preside. Segunda ela, Erickson sentia dores fortes causadas pela poliomielite e começou a usar a auto-hipnose para controlar as crises.

FONTE: aQui.