Formato do chocolate KitKat é tema de disputa entre gigantes do setor
A Nestlé diz que, mesmo sem a embalagem ou o nome, o formato da barra é suficiente para distingui-la das demais
Londres, Reino Unido. O formato de um dos mais populares chocolates do mundo é tema de disputa entre duas gigantes. No Reino Unido, a Nestlé defende na Justiça que as quatro barrinhas estreitas de biscoito cobertas com chocolate conhecidas como KitKat compõem uma marca registrada da empresa. Por isso, não poderiam ser copiadas. O Tribunal de Justiça da União Europeia, no entanto, decidiu que o desenho do chocolate não é exclusividade da Nestlé.
A briga é entre a Nestlé e a britânica Cadbury, uma das grandes fabricantes de doces na Europa e parte do grupo Mondelez, dono das marcas Lacta e Trakinas no Brasil.
A Nestlé diz que, mesmo sem a embalagem ou o nome, o formato da barra é suficiente para distingui-la das demais. Seria mais ou menos como o formato da garrafa de Coca-Cola, que ganhou patente como marca comercial em 1960. Com a decisão anunciada pela Justiça Europeia em Luxemburgo, o processo volta agora à Justiça do Reino Unido – que pode seguir o mesmo entendimento.
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FONTE: O Tempo.
Bolo ‘nega maluca’ vira afrodescendente em padaria politicamente correta
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Até a culinária entrou na onda dos termos politicamente corretos. Em uma padaria da Praia do Cassinho, no Sul do estado do rio Grande, a tradicional torta ‘nega maluca’, feita à base de chocolate, foi rebatizada de bolo afrodescendente.
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De acordo com o proprietário do estabelecimento, Gilberto Ponce Dias, o nome da guloseima foi adotado com o objetivo de valorizar o respeito às diferenças raciais. “Foi por causa dessa onda do politicamente correto. Estou seguindo uma linha de respeito”, explica.
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O empresário teve o cuidado de seguir esta ideia em outros produtos. Na padaria, em funcionamento desde 2010, o termo ‘brigadeiro’ sempre foi usado, assim como em outros estados, para se referir ao doce ‘negrinho’, como é popularmente conhecido no Rio Grande do Sul.
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O bolo é um dos produtos mais procurados pelos clientes. O sucesso é creditado por Gilberto, além do sabor, ao nome inusitado. Entretanto, a atitude politicamente correta não é unanimidade de aprovação e gera polêmica entre a clientela. “As pessoas comentam muito, mas já teve incômodo. Tem gente que fala que isso é uma atitude racista. Argumento que não. A crítica faz parte, claro. Mas eu fiz isso por respeito”, ressalta o proprietário.
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Ainda assim, alterar o nome do produto não é cogitado por ele. “Só se houver um problema sério. Mas acho que não”, afirma.
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FONTE: Hoje Em Dia.
Criado por cientistas, chega ao mercado inglês em março
Para manter a pele jovem, o chamado Esthechoc eleva os níveis de antioxidantes, favorece a circulação do sangue e evita rugas
Comer chocolate vai deixar de ser motivo de arrependimentos, se depender dos (nobres) esforços dos pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Para alegria dos chocólatras, os cientistas desenvolveram um chocolate que promete diminuir a flacidez da pele e retardar o aparecimento de rugas.
FONTE: Estado de Minas.
Torcedores foram do céu ao inferno. Depois de 27 dias de esperança pelo hexacampeonato, a alegria virou apreensão e foi engolida por uma decepção sem fim no início da noite
Alemanha massacra, faz 7, impõe ao Brasil o maior vexame da história e avança à final
Vergonha
Nas capas de jornais estrangeiros, humilhação, fracasso e vexame foram algumas das palavras para descrever o desempenho da seleção brasileira.
Envolventes, alemães entraram para a história ao aplicar a maior derrota do Brasil
Estava tudo preparado para uma grande festa em verde-amarelo. Mas o que se viu foi um autêntico show da Alemanha. Com um futebol envolvente, de toque de bola de extrema qualidade, os alemães entraram para a história ao aplicar a maior derrota do futebol brasileiro. Com uma goleada de 7 a 1, nesta terça-feira, diante de mais de 51 mil torcedores, a seleção germânica se classificou para a final da Copa do Mundo. Toni Kroos (2), Schürrle (2), Müller, Khedira e Klose balançaram as redes. Oscar fez o gol solitário do Brasil.
A Seleção Brasileira foi presa fácil para a Alemanha, que deixou o campo aplaudidíssima pela atuação impecável. Os germânicos se dirigiram aos torcedores depois da partida, retribuindo o apoio. Mas o Mineirão, em peso, reconheceu a atuação fantástica de uma geração que vem brilhando nos gramados desde a Copa de 2006, quando foi montada.
A Alemanha se classificou para disputar mais uma final de Copa do Mundo, a oitava. E chega muito forte e com moral para enfrentar o ganhador de Holanda x Argentina, que se enfrentam nesta quarta-feira, em São Paulo. A Seleção Brasileira terá que erguer a cabeça para ao menos encerrar de forma digna a participação. Resta aos comandados de Felipão brigar pelo terceiro lugar, sábado, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A grande decisão será no domingo que vem, no Maracanã.
O jogo histórico
A torcida cumpriu o papel, veio ao Mineirão imbuída em apoiar a Seleção Brasileira do começo ao fim. Ainda mais com a confirmação da entrada de Bernard, titular na vaga de Neymar, o que levou os mineiros, principalmente os atleticanos, a gritar ainda mais em favor do time de Felipão e cia. Do outro lado, uma Alemanha ávida em estragar a festa que estava preparada para explodir depois do clássico.
O Brasil até tentou se impor no começo, obrigando Neuer a trabalhar. Mas o que se viu foi uma autêntica tragédia no Mineirão. A Alemanha, bem ao seu estilo, tocou bola com a mesma tranquilidade e eficiência de sempre. Com deslocamentos rápidos pela direita, sempre nas costas de Marcelo, que se mandou ao ataque e deixava um corredor atrás. O time germânico viu que tomaria conta facilmente do meio-campo e ganhou confiança.
Logo aos 11min, o prenúncio de que não seria uma tarde/noite boa para o Brasil. Em cobrança de escanteio de Toni Kroos, pela direita, a defesa vacilou feio e a bola se ofereceu para Muller, que não perdoou e mandou para as redes de Julio Cesar: 1 a 0. O lance não abalou a torcida, que continuou empurrando. Mas os jogadores, não. A Seleção se perdeu completamente e cedeu muito espaço aos alemãs. Era tudo o que o adversário queria.
O que se viu em seguida foi algo impensável. A Seleção Brasileira tomou um show de bola, um passeio em pleno Mineirão. Os alemães foram para cima, tocando bola e aproveitando as brechas entre o meio-campo e a defesa. E os gols foram saindo, transformando o apoio em vaias e revolta da torcida. Em menos de 20min, o Brasil tomou cinco gols! Destaque para Klose, que fez 2 a 0 e se tornou o maior artilheiro da história das Copas. Ele balançou as redes 16 vezes no total, deixando para trás Ronaldo Fenômeno.
Toni Kroos, um dos destaques do primeiro tempo, mandou a bola duas vezes para as redes de Julio Cesar, aos 24 e 25min.Logo depois, para desespero da torcida no Mineirão, Khedira completou no canto direito, depois de nova troca de passes perfeita dos alemães: 5 a 0. O suficiente para muitos torcedores abandonarem as cadeiras, com um misto de revolta e perplexidade.
Orquestra alemã
Sob vaias, os comandados de Felipão voltaram para o segundo tempo com mudanças. Paulinho e Ramires substituíram Fernandinho e Hulk, respectivamente, ambos inoperantes em campo tanto na destruição como na criação das jogadas. O Brasil até mostrou outro espírito – lutando mais que mostrando futebol. Os poucos torcedores que tiveram a iniciativa de apoiar o time se manifestaram. Neuer trabalhou muito em um verdadeiro bombardeio, demonstrando firmeza impecável.
Com Bernard bem aberto pela esquerda, o Brasil passou a incomodar. Só que os atacantes não estavam em uma tarde feliz. Tanto que Fred, apático como em jogos anteriores, fez com que a torcida perdesse a paciência. O centroavante, ídolo dos cruzeirenses, passou a ser perseguido em campo. Os alemães, em número reduzido, eram ouvidos com os tradicionais cânticos. E ainda teve tempo para o sexto, em uma histórica goleada germânica. Aos 23, Shcürrle, que entrara no lugar de Klose – aplaudidíssimo -, completou cruzamento de Lahm, pela direita: 6 a 0.
A torcida passou a aplaudir de pé as jogadas da Alemanha. Os papéis se inverteram, com gritos de ‘Olé’ a cada troca de passes germânicos. O Brasil ainda levou mais um e aumentou a humilhação. Aos 33, Schürrle recebeu na área e chutou forte. A bola tocou no travessão e Julio Cesar nem viu por onde passou: 7 a 0. Mas em vez de vaias, aplausos. Como uma autêntica orquestra filarmônica alemã. O Brasil ainda descontou com Oscar, aos 44min, mas a reação dos torcedores foi de ironia: ‘Eu acredito’, gritaram das cadeiras. Fim de jogo: 7 a 1.
BRASIL 1 X 7 ALEMANHA
Brasil
Julio Cesar; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho), Fernandinho e Oscar; Hulk (Ramires) e Fred (Willian)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Alemanha
Neuer; Lahm, Boateng, Hummels (Mertesacker) e Howedes; Schweinsteiger, Khedira (Draxler) e Toni Kroos; Ozil, Klose (Schürrle) e Muller
Estádio: Mineirão
Data: terça-feira, 8 de julho
Árbitro: Marco Rodríguez (MEX)
Auxiliares: Marvin Torrentera (MEX) e Marcos Quintero (MEX)
Gols: Muller 11, Klose, 22, Toni Kroos, 23 e 24, Khedira, 28min do primeiro tempo; Schürrle, 23 e 33min; Oscar, 44 do segundo tempo
Público: 58.151 torcedores
Cartões amarelos: Dante (BRA)
Há 27 dias, o clima era outro. Os quatro quarteirões fechados da Praça Diogo de Vasconcelos haviam se tornado um ponto natural de encontro de vários idiomas. Tudo era festa. Mas ontem, ainda no primeiro tempo, torcedores deixaram a Savassi e o Mineirão antes mesmo do fim da partida. “Eu sabia da ‘Neymardependência’, mas não imaginava que fosse tão grande. O time do Brasil sentiu muito a saída do seu craque. Não acredito que vi, na Copa do meu país, no jogo da minha cidade, um placar tão vergonhoso”, desabafou o engenheiro civil João Pedro Lanna, de 35 anos, natural de Belo Horizonte.
O ambulante Antônio Jorge da Silva, de 45, ficou revoltado: “Que papelão! Eu gastei muito. Comprei bebida para estse e o próximo jogo. E agora a festa acabou. Mas eles vão voltar para casa com dinheiro no bolso. E eu fico no prejuízo”.
A enfermeira Ana Cláudia Vieira, de 26, também moradora da capital, achou os jogadores brasileiros desequilibrados. “Mais do que triste, estou com vergonha. Sou apaixonada por futebol, assisto muitos jogos e por isso mesmo não consigo acreditar”, disse. “BH ficou marcada para sempre. O Maracanaço (derrota para o Uruguai na Copa de 1950) não é nada perto desse vexame”, completou o funcionário público Anderson Flores, de 32, de Formiga, no Centro-Oeste de Minas.
“É uma derrota catastrófica, horrível, mas temos de aprender com isso. 12, 13, 14 jogadores dessa equipe vão estar na copa de 2018”
“Acho que foi o pior dia da minha vida.” Assim o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, definiu a terça-feira em que sua equipe foi goleada por 7 a 1 pela Alemanha, no Mineirão, pela semifinal da Copa do Mundo. O maior vexame da história da Seleção Brasileira, segundo o treinador, nasceu em 10 minutos, quando o adversário marcou quatro gols. Palavras como descontrole, desorganização, pane, branco, desastre, catástrofe, pânico e transtorno foram repetidas por Felipão durante a coletiva.
“Deu um pane depois do primeiro gol e, com a qualidade dessa equipe, eles aproveitaram, e não tínhamos condições de reagir”, definiu o treinador brasileiro. “Peço desculpas pelo resultado negativo, por não chegar à final. Fizemos e tentamos o que tínhamos condições e o que achamos que era o nosso melhor.”
Felipão disse que não se arrependeu da escalação de Bernard, em vez de três volantes, como chegou a treinar. “Com a volta de Oscar, Hulk e Bernard, poderíamos fazer o setor do meio. Estava tudo organizado até o primeiro gol. Aí entramos em pânico e as coisas foram dando certo para eles. É uma escolha que o técnico faz e tem que arcar com as consequências”, avaliou. E ele assumiu a responsabilidade pelo resultado: “Pode até ser dividido por todo o grupo, porque os jogadores querem isso, mas a escolha da parte tática, a forma de jogar sou eu. Então, o resultado e o responsável fui eu”. Segundo Scolari, nem a presença de Neymar evitaria a derrota: “Ele é atacante e não teria como defender as jogadas trabalhadas que aconteceram ali”.
Felipão reconheceu que ficará marcado na história do futebol brasileiro não apenas como o técnico que conquistou o penta em 2002, mas também por ter sofrido a maior derrota de todos os tempos. “É um risco que sabia quando assumi o cargo. Tenho de assimilar e seguir em frente. Se for pensar em toda a minha carreira, acho que foi o pior dia da minha vida, mas continua a vida”, definiu.
Para Felipão, a derrota para a Alemanha não demonstra que o futebol brasileiro esteja ultrapassado taticamente. “Até o primeiro gol, fizemos um jogo idêntico e até melhor que a Alemanha. Houve descontrole. Não é normal, mas acontece. Não estamos atrasados. Perdemos um jogo para uma grande equipe”, justificou.
EM 2018 Ao mesmo tempo, o treinador admitiu que a goleada deixa lições para a equipe. “É uma derrota catastrófica, horrível, mas temos de aprender com isso. Doze, 13, 14 jogadores dessa equipe vão estar na Copa em 2018”, afirmou Scolari, que, de imediato, vai tentar reanimar o grupo para a disputa do terceiro lugar, sábado, em Brasília, contra o perdedor de Holanda x Argentina, a outra semifinal que será disputada hoje, no Itaquerão. “A qualidade da Alemanha foi muito grande. Não é normal, mesmo que jogue mais 10 jogos. Temos de saber como vamos assimilar a derrota.”
Sem ingressos para o Mineirão, os turistas Jonas Doil, Txai Meye, Felle Faehre, Sebastian Altenharp (de chapéu), Kajtek Skotridiv e Tobias Doil torceram pela Alemanha num bar do Bairro Anchieta
“O Brasil não merecia esse fim”. Assim reagiu o alemão Sebastian Altenharp, de 25 anos, que assistia ao jogo entre as seleções brasileira e da Alemanha no Bar Café do Carmo, no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul da capital. O torcedor se mostrava incrédulo com a goleada histórica. “Minha aposta era 1 a 0. Claro que a gente queria ganhar do Brasil, mas esperava que fosse de outra forma, não desse jeito”, afirmou.
Sem conseguir ingresso para a partida no Mineirão, vendido a R$ 2 mil no mercado paralelo, Sebastian decidiu ir para o bar com amigos. Até o terceiro gol, os seis torcedores vibravam – eram os únicos alemães no meio da multidão de camisas verde-amarelas. Eles levantavam a bandeira e gritavam: “Finale, finale.” Depois do quarto gol, Sebastian deixou de comemorar em consideração aos brasileiros.
“A gente tem muito respeito pelo Brasil, que nos recebeu tão bem”, explicou o alemão em nome de seus amigos, que também evitaram celebrar efusivamente a goleada. Um brasileiro chegou a abordar o grupo para dizer que a Alemanha não estava ganhando a Copa, era o Brasil que a perdia. Sem confusão, as duas torcidas mantiveram o clima respeitoso.
Hino Durante o jogo, praticamente não havia alemães torcendo nos bares e restaurantes da capital. Não faltou apoio ao time vencedor por parte de brasileiros de origem germânica e simpatizantes da Seleção Alemã. Num reduto da colônia germânica, o restaurante Neckartal, no Bairro Santo Antônio, os descendentes comemoraram cada gol como se fosse o primeiro. Cantaram o Hino da Alemanha e zombavam sempre que brasileiros se aproximavam do gol de Neuer. Quando o Brasil marcou, ninguém se manifestou.
“Meu bisavô era alemão. A última vez que torci para o Brasil foi em 1994”, afirmou o analista de sistemas Thiago Canuto, de 33. Para ele, a vitória da Alemanha foi uma resposta à final da Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil derrotou os germânicos com dois gols de Ronaldo e se tornou pentacampeão. “Hoje, o Klose passou o Ronaldo em número de gols”, comemorou Thiago.
No Restaurante Haus München, Fabiana Villani, Vitor Isidoro e Márcio Godoi se passavam por legítimos germânicos. “Desde 2002 torço para a Alemanha”, contou Vitor, que conseguiu “converter” os amigos. “Cheguei a ir para a porta do hotel da Seleção Alemã e tentar uma reserva para me hospedar lá, mas não consegui”, lamentou.
Queima da bandeira depois do quinto gol da Alemanha, ainda no primeiro tempo, deu início a tumulto e confronto generalizado entre torcedores e policiais militares
Maior ponto de concentração de torcedores na Copa do Mundo, com 35 mil pessoas em dias de jogo do Brasil, a Savassi foi do céu ao inferno ontem. O clima de grande alegria em verde e amarelo do início do dia foi cedendo lugar à apreensão e por fim, à perplexidade de milhares de torcedores em meio a tumulto e prisões.
O primeiro tempo nem tinha acabado quando o casal de aposentados Francisco Lanna, de 76 anos, e Maria Lanna, de 66 anos, recolheu o banquinho de plástico que tinha levado para a Savassi. Assim como a grande maioria dos torcedores brasileiros, eles estavam atônitos com o que acontecia com a Seleção comandada por Felipão. “A defesa falhou, o Júlio César também. Mesmo se o Neymar jogasse, não ia fazer a menor diferença”, tentou explicar Francisco. Maria não quis continuar assistindo ao jogo e por isso fez questão de voltar para casa. “Se forpara sofrer, que a gente sofra em casa, pelo menos. O sorriso agora fica amarelo, mas de constrangimento”, declarou.
O estudante Felipe de Moraes, de 19 anos, também não aguentou ver o vexame e lamentou principalmente pela bela festa que os brasileiros estavam fazendo. “Eu estava participando de tudo, na Savassi ou na Fan Fest. E acabar assim, nessa goleada inexplicável. O jeito é beber para afogar as mágoas”, justificou.
Quem também reclamou da derrota foram os ambulantes. Como muita gente acabou indo embora já aos 30 minutos da partida, quando estava 5 a 0 para a Alemanha, o movimento chegou a diminuir e alguns vendedores até fizeram promoção para atrair a clientela. “Eu costumava vender o latão por R$ 5 e agora estou fazendo três por R$ 10. Não tem muito clima para festa”, comentou José Feliciano dos Santos.
A colega Maria Ferraz, que foi para a Savassi todos os dias de jogos, disse que normalmente vende 20 caixas de cerveja e que a expectativa para ontem era de apenas nove caixas.
ESTRANGEIROS
DECEPCIONADOS
Até os estrangeiros ficaram decepcionados com a derrota brasileira. As amigas australianas Darci Morton, de 16, e Samara Ralston, de 17, que fazem intercâmbio em uma escola em Sete Lagoas aproveitaram praticamente todos os dias na Savassi e confessam que apesar de estarem acompanhando o Mundial, não ligam muito para futebol. “Na Austrália, o esporte não é muito popular e só agora que estamos no Brasil é que a gente começou a gostar um pouco mais. Mas as festas por conta da Copa são bem mais legais que os jogos”, disse Samara.
Já Darci, que torcia muito pelo Brasil, revelou estar preocupada em saber se a eliminação comprometeria os eventos. “Os brasileiros são muito animados, acolhedores, então tomara que no fim de semana a gente consiga aproveitar do mesmo jeito”, frisou.
Já os argentinos Martin Torres, de 31 anos, e Luciano Ali, de 33, vieram de Buenos Aires em uma caravana de 50 amigos em um Bar Móvel e estavam ansiosos por uma final Brasil x Argentina. Os dois já rodaram várias cidades brasileiras atrás de Messi e cia. e pararam em BH para tentar ir ao Mineirão e tentar comprar ingressos para a final no Maracanã.
“Como não conseguimos entradas para Brasil x Alemanha, vamos aproveitar a festa na Savassi. Já estivemos aqui no jogo da Argentina contra o Irã e foi bem legal. Tem muita gente bonita e o povo é festeiro”, analisou Martin. Com a derrota brasileira, Luciano que estava com uma placa à procura de entradas para o último jogo da Copa do Mundo, acreditava que seria mais fácil conseguir uma entrada agora. “Era a final sonhada por todos. Mas como o Brasil perdeu, acho que muita gente vai desanimar. Pelo menos, nós estaremos lá”, declarou confiante.
Passageiros pararam para assistir à partida
“Foi uma decepção, uma vergonha nacional”, lamentou o gaúcho Gilmar Sossella, que estava no Mineirão desde o início da partida e decidiu sair quando o placar já estava 5 a 0 para o país europeu. “Inacreditável”, acrescentou a mulher Melania. Gilmar disse que sabia muito bem que a partida seria difícil, mas que não chegaria a esse ponto. Na opinião dele, será necessário uma reformulação na Seleção Brasileira “começando por cima”. Ele explicou que a Alemanha fez essa reforma na década passada e criou uma nova geração de jogadores de futebol. “Deu tão certo que o resultado está aí”, disse Gilmar.
Para o advogado norte-americano Robert Willoughby, que seguia com a mulher Helisângela para São Francisco, na Califórnia, o resultado do jogo foi decorrente da desestabilização do time brasileiro. Mineiro de Montes Claros, Marcos Damasceno Freire estava no voo procedente de Fortaleza quando o piloto falou do resultado de 7 a 1. “Não acreditei. Agora vou viajar para a minha cidade muito chateado.”
Entre os passageiros que assistiam ao jogo no telão do aeroporto, um torcedor se destacava por estar com o boné da Alemanha. Era o arquiteto venezuelano Juan Pablo Gross, descendente de alemães. “Estou feliz e vou torcer ainda muito pela Alemanha.” Já o casal Isaías Martins e Maria de Lourdes Alcântara Pereira, de Governador Valadares, no Leste de Minas, não perde a esperança. Os dois estavam com uma camisa onde se liam os anos em que o Brasil foi campeão da Copa (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). “Deixamos as reticências depois de 2002, pois nunca se sabe”, disse Isaías.
Com a camisa da Alemanha, os empresários Gunter Kuhstein, de 54, e Andreas Tragner, de 30, estavam felizes e surpresos com a goleada. “Achei que o placar fosse de no máximo 2 a 0 para a Alemanha; 7 a 1 eu nunca imaginei”, disse Gunter, que seguiu para Salvador (BA) e estará na final no Maracanã, no domingo.
MOVIMENTO De manhã e início da tarde, os aeroportos da Pampulha e de Confins foram de chegadas, partidas e muito movimento. Eram torcedores querendo chegar a Belo Horizonte para torcer. Desembarcavam e seguiam direto para o Mineirão. Na Pampulha, bem perto do estádio, aviões particulares de empresários, artistas e autoridades disputaram espaço para pousar. Nos corredores, passageiros e funcionários contaram ter visto até o presidente do país africano Gabão desembarcando. Segundo a Infraero, houve um aumento de 60% de voos executivos ontem. As empresas tiveram que recusar atendimentos de última hora.
“O Aeroporto da Pampulha já foi um dos 10 maiores do Brasil em movimentação de voos executivos”, comentou o supervisor da Infraero, Nerivaldo Gomes. O órgão não informou a quantidade exata de aeronaves particulares recebidas, a maioria de origem estrangeira, mas estima-se que tenham sido mais de 100. Thiago Nacif Kasbergen é gerente de uma das empresas e disse que nunca viu tantas aeronaves particulares no aeroporto. Foram 27 de várias partes do Brasil ontem, incluindo seis helicópteros. Em dias normais, o número não passa de 15. Chamou a atenção a vinda de dois aviões da Inglaterra, uma delas o jato Falcon 7X, um dos maiores modelos de aviação executiva. Diante de tantos pedidos, alguns recusados, Thiago direcionou dois voos para o Aeroporto Carlos Prates.
Outra empresa teve que dispensar atendimento a 17 aeronaves. O hangar atingiu a capacidade máxima com voos programados desde anteontem, assim como ocorreu nos outros dias de jogos do Brasil em Belo Horizonte. No total, foram 33 pousos. “Isso é o que faturo em todo o mês”, comemorou o coordenador de operações Guilherme Rodrigues Abrantes. Os aviões saíram lotados principalmente de São Paulo, Rio de Janeiro, interior de Minas e Nordeste, e 70% deles retornaram ontem mesmo.
Em Confins, além dos voos internacionais, aviões chegavam do Rio de Janeiro, Guarulhos, Goiânia, Rio de Janeiro e Curitiba, entre outras origens, trazendo, em sua maioria, torcedores do Brasil. É o caso dos engenheiros Lívia Fuentes, de 29 anos, e Leonardo Furtado, de 31, que se tornaram verdadeiros nômades para acompanhar todos os jogos do Brasil na Copa. O casal de São Paulo já foi a Brasília, Fortaleza, Recife, Porto Alegre e Salvador. “Nós somos pés quentes, vamos trazer a Copa”, brincava Leonardo antes do jogo.
FONTE: Estado de Minas.
Dizem que é mais fácil que fritar um ovo…
Bem, não é assim, assim, tão fácil, mas difícil não é. Assista!
Cake design Dani Sanfront ensina que é possível personalizar guloseima.
Ovo de chocolate de 500g é vendido a R$ 25; em março, lucro é de R$ 700.
A comemoração da Páscoa acontece no domingo (31) e com a proximidade da data festiva, as pessoas correm contra o tempo para comprar o tradicional ovo de chocolate. A guloseima pode ser adquirida em supermercados e lojas de confeitaria, mas quem pretende fazer algo especial pode produzir sozinho, e de forma rápida, o ovo e personalizar o presente.
A cake design Dani Sanfront produz e comercializa ovos de chocolate dentro da residência onde mora, em Salvador, há um ano. Segundo ela, o processo não é simples, mas muito prazeroso. Dani compra o chocolate usado nos ovos em lojas de confeitaria, mas parte do material, como o recheio de prestígio e as formas, pode ser adquirida em supermercados.
Segundo Dani, matéria-prima de qualidade é fundamental para que o ovo de chocolate seja mais saboroso. “O chocolate que eu uso é temperado. Eu prefiro comprar barras de 1kg, que é melhor para guardar. Eu corto em pedaços, não ralo. Eu uso micro-ondas, potência média, paira derreter. Abaixo de 300g de chocolate, você coloca 30 segundos até derreter. Acima disso, um minuto. Nunca deixe derreter demais porque fica muito fluido, muito liquido e não serve. Tem que ficar meio pastoso”, explica.
(Foto: Ruan Melo/ G1)
Após derretido, o chocolate é colocado em formas e levado à geladeira em um período entre cinco e dez minutos. “Depois é rechear. Coloca uma camada generosa do recheio em cada casca, leva pra geladeira de novo, por uns 15 minutos, e depois dá outra camada de recheio. Uma camada de chocolate, uma de um recheio. No total são três camadas. No caso do ovo de prestígio, eu coloco o prestígio e uma base de chocolate em cada camada”.
Assim que o ovo estiver recheado, ele pode ser personalizado com chococalete branco ou modelagem de pasta americana. Dani explica que nesta fase podem ser escritos nomes, poemas, declarações de amor e até frases “picantes”. “Podem mandar mensagens, recados picantes, amorosos. Os recadinhos picantes saem bastante. Os mais comuns também como ‘feliz Páscoa, eu te amo, o nome da pessoa'”, conta.
Com o fim da personalização, ovo é deixado para esfriar em um local fresco. Em seguida ele é embalado e pode ser conservado na geladeira. Todo o processo de produção dura em média 30, 40 minutos. Dani conta que produz ovos de chocolate dos mais diversos tipos: amargo, meio amargo, ao leite e até diet.
“Eu comecei a fazer para presentear professores, amigo, família. Porque o que a gente encontrava no mercado era muito caro. O valor era muito alto para presentear todo mundo. Como eu já trabalhava com questão de alimentação, eu comecei a fazer”, diz a cake design.
(Foto: Ruan Melo/ G1)
Como também trabalha como professora de língua inglesa fora de Salvador, Dani precisa conciliar a atividade com a outra profissão. Além disso, ela tem a tarefa de cuidar da pequena Nailah, sua filha de quatro anos. “Durmo muito pouco. Durmo três horas por noite, quatro. Eu trabalho cinco dias com isso, com alimentação, e dois dias trabalho como professora de língua inglesa em São Sebastião do Passé, na região metropolitana de Salvador”, conta.
A professora relata que só produz ovos de chocolate de 500 g. Segundo ela, cada unidade é vendida por R$ 25. Com a grande demanda por ovos com a proximidade do Páscoa, Dani conta que o lucro dela no mês de março deverá ser de R$ 700. “Meu lucro é 30% do valor do ovo porque os outros 70% são gastos com matéria prima”, acrescenta.
Apaixonada por chocolate, Dani diz que não come quando está cozinhando. O problema é controlar a filha e o marido. “Eu acabo enjoando do cheiro. Já ela [Nailah] é difícil controlar. Ela e o esposo. Eu faço a conta certa, tento evitar exageros para não ficar sobrando. Ela diz [para convencer]: ‘mamãe você faz o melhor chocolate do mundo’”.
Para a cake design, o diferencial do ovo caseiro é o preço e a personalização. O problema, segundo ela, é a desvalorização do trabalho. “O ovo caseiro, apesar de ser mal visto, por conta de profissionais não usarem matéria-prima de primeira, ainda está um pouquinho em baixa. O que não deveria acontecer porque é um produto que pode ser personalizado. O ovo industrial não. É aquilo lá e pronto. Mas vale muito a pena fazer [ovo caseiro], é muito prazeroso. É gostoso ver uma pessoa feliz quando ganha um presente desses”, opina.
Passo-a-passo da receita
– Corte a barra de chocolate em pedaços;
– Derreta no micro-ondas (abaixo de 300g de chocolate, você coloca 30 segundos até derreter. Acima disso, um minuto).
– Após derretido, coloque o chocolate em formas e leve à geladeira em um período entre cinco e dez minutos.
– Depois, vem o recheio: coloque uma camada generosa do recheio em cada casca, leva pra geladeira de novo, por uns 15 minutos, e depois dá outra camada de recheio. Uma camada de chocolate, uma de um recheio. No total, são três camadas.
FONTE: G1.
nos rótulosA mínima deve ser 25%
Mônica Miranda só come chocolates com percentual acima de 55%: “O problema é que não consigo achar” |
O chocolate é o doce queridinho do brasileiro. São 631 mil toneladas consumidas anualmente no país, o que coloca o Brasil como o quarto maior consumidor mundial. E a paixão não para de crescer. Nos últimos três anos, a quantidade ingerida da guloseima saltou de 1,65kg anual por habitante para 2,2kg. Na época da Páscoa, o consumo dispara. No ano passado, 80 milhões de ovos chegaram ao mercado. E a expectativa com a data festiva é tão boa para o segmento que este ano as lojas especializadas esperam vender 18% a mais do que em 2012. No Distrito Federal, a estimativa do comércio é de crescimento de 17,89%.
Mas quantidade não é sinônimo de qualidade, e o aumento de vendas não significa mais atenção com o consumidor. Foi o que mostrou um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). De acordo com a entidade, a maioria das marcas comercializadas no Brasil não informa a porcentagem de cacau nos rótulos e, quando o cliente pede informação à empresa por meio do Serviço de Atendimento (SAC), tem poucas chances de receber a resposta. Foram analisadas 11 marcas de chocolate produzidas no Brasil e seis importadas mais comercializadas no país.
Todas as importadas informam nos rótulos a porcentagem de cacau. Apesar de nem sempre ser uma informação acessível, elas constam na embalagem. O mesmo não ocorre com a produção brasileira. Dos 14 chocolates observados de 11 marcas diferentes, apenas três informam a porcentagem da fruta no doce e todos são da marca Cacau Show.
Após não encontrar no rótulo a porcentagem de cacau, os pesquisadores do Idec pediram a informação via SAC. Somente as marcas Carrefour e o Dia responderam a questão. A Arcor, a Garoto e a Nestlé explicaram, via SAC, que a porcentagem era segredo industrial e que, portanto, não poderia fornecer o dado pedido.
Esta matéria tem: (6) comentários
Autor: Marcio Correa Filho
Vocês estão equivocados.. O brasileiro é assim: Não importa a porcaria que vai encher o bucho… Se separece com chocolate e é mais barato tá valendo! O importante é pagar pouco, mesmo que cause cancer!| Denuncie |
Autor: Adálton Oliveira
Concordo Gian Carlo. Parafina aromatizada é mais barato do que cacau. Agora vá entender! Os melhores chocolates do mundo vem da Suíça e Bélgica, países onde não nasce nem uma folha de cacau MAS compram de onde produz e fazem bem feitos. Aqui temos tudo pra fazer o melhor mas ganância é maior !!!!| Denuncie |
Autor: Edson Sguizzato
O Nerdcast da última sexta-feira foi sobre chocolate. Diversas curiosidades. Vale a pena conferir em: jovemnerd(ponto)com(ponto)br| Denuncie |
Autor: Adálton Oliveira
Brasil medíocre!!No exterior os fabricantes divulgam o teor de cacau e aqui não há essa intenção! PORQUE??? Porque o cacau é caro e a gordura hidrogenada e leite são mais baratos, daí chocolates ruins e calóricos. Cacau é prazer e pouca caloria. Leite e gordura hidrogenada não nos dão a mesma coisa !| Denuncie |
Autor: Chacall Originall Queiroz
Cadê a fiscalização que ñ agem com multas pesadas nesses fabricantes. A bsurdo, antes compravamos chocolates com pesagem de 180 gr, hoje passou a ser de 130 gr e os preços continuam abusivos. Em breve vamos comprar chocolantes de parafinas modelo spray, porque de chocale e cacau não existem mais.| Denuncie |
Autor: Gian Calo
Chocolate no Brasil? Aqui temos é parafina aromatizada, por isso não divulgam o percentual de chocolate.
Desembargadores da 9º Câmara Cível do TJRS, por unanimidade, negaram pedido de indenização por danos morais e materiais a consumidora que teve reação alérgica após aplicar tintura nos cabelos. A decisão confirma a sentença proferida na Comarca de Passo Fundo.
O caso
A autora conta que, em agosto de 2008 adquiriu um “kit amacihair chocolate”, fabricado por Phitoteraphia Biofitogenia Laboratorial Viota Ltda., com o objetivo de realizar uma escova definitiva, além de relaxamento e alisamento em seus cabelos. Passadas algumas horas da aplicação, sentiu reação alérgica consistente em forte cefaleia, dor nos olhos e enjoo, além de queda desmedida dos cabelos – sendo que os fios que não caíram, queimaram e se quebraram.
Inconformada, buscou auxílio no Serviço de Atendimento ao Consumidor da fabricante, sendo informada de que havia utilizado de forma errada o produto. Em decorrência desta alergia necessitou de um intenso tratamento de hidratação de seus cabelos e ingressou na Justiça requerendo indenização no valor de R$ 144,52 a título de danos materiais e R$ 16,6 mil a título de danos morais.
A ré defendeu que seus produtos são submetidos a controle de qualidade mediante testes e que toda a linha Amacihair é aprovada pelo Ministério da Saúde e seguem rigorosamente os parâmetros legais. Além disso, sustentou a qualidade do produto, atribuindo a responsabilidade do acidente à falta da prova de toque e/ou teste de mecha, indispensáveis para a aplicação correta e segura.
Sentença
A Juíza Lizandra Cericato Villarroel, da 3º Vara Cível de Passo Fundo, negou o pedido de indenização, considerando que a consumidora não seguiu corretamente as instruções, não tendo realizado o teste de mecha, conforme indicado pela fabricante.
Apelação Cível
A autora recorreu alegando que o produto químico não poderia estar à venda nas farmácias pois, segundo o laudo, trata-se de uma substância nociva à saúde se não devidamente administrada.
Para a relatora do processo, Desembargadora Marilene Bonzanini, foi claro que o Guia de Aplicação fornecido junto com o produto Amacihair, em que recomendava realização de testes de mecha antes da aplicação integral.
Não há falar, portanto, em falha no dever de segurança, concluiu.
Participaram do julgamento a Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira e o Desembargador Tasso Caubi Soares Delabary.
FONTES: TJRS e Jurisway.