Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

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Homem morre de infecção generalizada depois de ser mordido pela cunhada em Passos

Segundo as investigações, a vítima passou etanol no ferimento para poder desinfetar. Ele chegou a receber atendimento por duas vezes em uma UPA da cidade

 
Médicos de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Passos, na Região Sul de Minas Gerais, podem ser responsabilizados pela morte de Nilton José da Silva. O homem teve uma infecção generalizada depois de ser mordido pela cunhada durante uma briga. Para tentar desinfetar o ferimento, passou etanol no braço. A vítima chegou a ser atendido por dois profissionais em dias diferentes, que receitaram medicamentos que não surtiram efeito. A mulher responsável pela agressão será indiciado por lesão corporal seguida de morte. A pena pode variar de 4 a 12 anos de prisão, se condenada. A briga entre os familiares aconteceu em 24 de fevereiro deste ano. Testemunhas relataram à Polícia Civil que Aparecida Michela Serafim se deslocou até a casa de Nilton José da Silva para conversar com o companheiro dela, que estava no imóvel. Os dois começaram a discutir e Nilton tentou separar o casal. “Durante o tumulto, a mulher mordeu o braço do homem. Foi uma mordida que tirou parte da pele que chegou a ficar pendurada”, afirma o delegado Marcos de Souza Pimenta, chefe da delegacia de homicídios da cidade. 

Depois da agressão, Nilton foi orientado pela mãe a seguir até um posto de gasolina e passar etanol no ferimento. Porém, o procedimento não fez melhorar o machucado. “Uma semana depois, as dores se intensificaram e ele procurou atendimento em uma UPA da cidade. O médico lhe deu remédio para gripe e anti-inflamatórios”, explica o delegado. 

Mesmo com os medicamentos, as dores aumentaram e Nilton voltou a procurar a unidade de saúde no dia seguinte. Conforme as investigações, um outro médico o atendeu e o receitou Azitromicina, um antibiótico. Antes de deixar o local, o paciente pediu para tomar soro, pois estava se sentindo fraco, e acabou atendido. “Enquanto estava na maca, houve a troca de turno. O profissional que assumiu o serviço, notou que a situação de Nilton não era boa. Ele pediu exames e logo o encaminhou para a Santa Casa de Passo para ser operado, pois estava com infecção generalizada”, comenta Pimenta. O paciente acabou morrendo durante o procedimento. 

A Polícia Civil só foi procurada pelos familiares em 11 de março. “Eles compareceram a delegacia dizendo que estava inconformados que a mulher responsável pela mordida não tinha nem sequer sido ouvida. Segundo eles, a PM compareceu no local no dia da briga, mas não fez um boletim de ocorrência”, disse Pimenta. 

Investigações 

A agressora e testemunhas já foram ouvidas na delegacia. O delegado também já pediu o prontuário médico de Nilton. Os documentos serão encaminhados para a bancada de médicos legistas da Polícia Civil para serem analisados. “A mulher deve ser indiciada por lesão corporal seguida de morte. Também vou dar sequência nas investigações para ver se houve negligência, imperícia ou imprudência pelos profissionais de saúde. Não está descartado o indiciamento de mais pessoas”, afirmou o chefe da delegacia de homicídios. 

Outra situação que chamou a atenção dos investigadores foi o atestado de óbirto feito pela Santa Casa de Passos. “Em todas as mortes violentas, é imperiosa a necrópsia por médicos do IML (Instituto Médico Legal) e, neste caso, não foi feito. Por isso, a Polícia Civil não tomou conhecimento imediato do caso. Não descarto fazer a exumação do corpo para melhor análise pericial”, revelou Pimenta. 

O inquérito deve ser concluído dentro de 30 dias. À princípio, está descartado o pedido de prisão para Aparecida.

FONTE: Estado de Minas.


Saiba como fazer artigo científico, TCC, monografia de pós, dissertação e tese

Compilado traz modelos pré-formatados, orientações passo-a-passo e até videoaulas instrucionais produzidos por algumas das principais instituições do País, como a USP, UFRJ e UFRGS

A produção de trabalhos científicos, com qualidade e relevância, é um dos gargalos nas instituições

 

 

 

 

 

Ainda é um desafio para muitos estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação dominar as técnicas de elaboração de um trabalho científico. A redação, com qualidade, de artigos e de estudos de conclusão de curso requer um amplo domínio da metodologia da escrita acadêmica.

O fato é que nem sempre o aluno é bem orientado, ou por vezes, devido à falta de informações adequadas, o planejamento da pesquisa não é feito de forma produtiva. Tudo isso tende a impactar de forma direta na qualidade do material final produzido, que fica propenso a ser pouco inovador ou ter pouca relevância, por exemplo, em congressos ou periódicos científicos, tanto nacional quanto internacionalmente.

Segundo Zago (USP), metodologia científica ainda não é dominada por jovens pesquisadores

 

 

 

 

Esses são alguns dos aspectos que impedem o crescimento ainda maior da qualidade da produção científica das instituições de ensino do Brasil, incluindo até a principal do País, a Universidade de São Paulo (USP).

“A técnica não é dominada amplamente, em especial pelos pesquisadores principiantes e alunos de pós-graduação”, disse o então pró-reitor de pesquisa da USP Marco Antonio Zago, hoje reitor, em reunião com dirigentes da universidade durante evento acadêmico organizado na gestão anterior.

Para a busca da relevância, contudo, o primeiro passo é dominar a estrutura do trabalho científico, algo que requer atenção especial do estudante.

“Por definição, o trabalho de conclusão de curso é sempre a coisa mais difícil que o aluno precisa fazer. É o momento que ele tem que sair da zona de conforto e tentar criar algum tipo de originalidade acadêmica. O domínio da formatação do trabalho é fundamental”, fala o especialista em educação Claudio de Moura Castro, ex-diretor geral da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), agência federal de fomento responsável pela avaliação da produção científica dos programas de pós-graduação no país.

CompiladoAssim, para facilitar o trajeto acadêmico do graduando ou do pós-graduando, o iG Educaçãoresolveu fazer um compilado de materiais de orientação produzidos por algumas das principais universidades do País.

São guias instrucionais, modelos de trabalhos científicos pré-formatados, além de outras dicas e orientações envolvendo as técnicas e os procedimentos metodológicos que devem ser respeitados pelo estudante. Há ainda materiais extras em formado de videoaulas que podem ajudar ainda mais o aluno na elaboração do trabalho científico.

Periodicamente o iG Educação publica guias específicos como estímulo à formação acadêmica

Confira, a seguir, o mapeamento de materiais produzidos por reconhecidas instituições de ensino do País. Todos eles seguem orientações padronizadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

1. Orientações gerais sobre os mais diversos trabalhos científicos
Guia de normalização para referências e citações (Universidade Estadual de Campinas)
Normas para apresentação de trabalhos científicos (Universidade Federal do Paraná)
Manual de normalização (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)
Estrutura do trabalho acadêmico (Universidade Estadual Paulista)

2. Artigo científico
Manual de elaboração de projeto, artigo e outras regras básicas (Universidade Federal do Tocantins)
Como elaborar um artigo científico? (Universidade Federal de Santa Catarina)
Orientações sobre artigo de acordo com normas oficiais pela professora Eliana Maria Garcia (Universidade de São Paulo)
Confira um modelo padrão de estrutura de um artigo (Intercom)

Videoaulas: curso sobre escrita científica com o professor Valtencir Zucolotto (Universidade de São Paulo)

3. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e monografia de graduação ou de pós-graduação (especialização ou MBA)
Recomendações para elaboração da monografia (Universidade de São Paulo)
Manual para normalização de TCC (Instituto Federal de Educação do Triângulo Mineiro)
Instruções para elaboração de monografia (Inmetro)
Modelo completo de TCC (Universidade Estadual de Londrina)
Modelo de projeto de monografia (Universidade do Vale do Itajaí)
Videoaula: sobre as partes que compõe a monografia com o professor Fábio Maiomone (Universidade Católica de Santos)
Videoaula: “Aprenda a fazer o seu TCC” com o professor José Carlos Abreu (Fundação Getúlio Vargas)

4. Pré-projeto e projeto de pesquisa para seleção de cursos de pós-graduação
Modelo de projeto de pesquisa para candidatos ao mestrado (Universidade Federal de Santa Maria)
Modelo básico de projeto de pesquisa (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Como elaborar um projeto de pesquisa (Universidade de São Paulo)
Roteiro para pré-projeto de pesquisa (Universidade Federal do Ceará)

5. Dissertação de mestrado
Diretrizes para apresentação de dissertações (Universidade de São Paulo)
Manual para dissertações (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Normas para apresentação de dissertações (PUC Rio)

6. Tese de doutorado
Diretrizes para apresentação de teses (Universidade de São Paulo)
Como escrever uma tese e que ferramentas de software usar? (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Manual para teses (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Normas para apresentação de teses (PUC Rio)

FONTE: iG.


 

MP e Polícia Civil vão investigar suposta adulteração de leite em MG

Medida cautelar impede comercialização em São Sebastião do Paraíso.

Segundo empresa, produto era distribuído para Campinas e São Paulo.

 

O Ministério Público de São Sebastião do Paraíso (MG) determinou que a Polícia Civil abra inquérito para investigar uma suposta adulteração no leite produzido pela Cooperativa Agropecuária Paraísense, a Coolapa. Análises de amostras do leite pasteurizado comercializado pela cooperativa apontam que o produto apresenta uma quantidade de soro acima do permitido, o que o faria estar impróprio para o consumo humano.

A comercialização do leite pasteurizado da cooperativa foi suspensa na cidade pelo Ministério Público através de uma medida cautelar. Mesmo assim, algumas unidades do produto ainda eram vendidas livremente nesta quarta-feira (14) em alguns estabelecimentos do município. A Vigilância Sanitária está orientando os comerciantes a retirarem o produto das prateleiras desde terça-feira (13).

Conforme o MP, há cerca de seis meses a Ouvidoria do órgão recebeu uma denúncia anônima de que a cooperativa adulterava o leite. Segundo o Ministério Público, parte do produto era distribuído em Campinas (SP) e na capital paulista. Em fevereiro, uma amostra foi encaminhada para análise. No dia 1º de abril, um laudo técnico com o resultado comprovou que havia adulteração no leite. A multa por descumprimento da proibição da comercialização é de R$ 10 mil por dia.

A cooperativa de São Sebastião do Paraíso (MG) processa diariamente 40 mil litros de leite. Segundo os advogados da empresa, o leite é fornecido para a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social de São Paulo, no entanto, essa informação ainda não foi confirmada pelo órgão. Eles dizem ainda que não pretendem suspender a comercialização do produto e que aguardam o resultado de uma contraprova para entrar com um mandado de segurança.

Nota da Redação: Diferente do que foi publicado anteriormente, a empresa afirmou que o leite é distribuido para a Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo e não Secretaria de Educação, como foi divulgado. A informação foi corrigida no texto.

Cooperativa de São Sebastião do Paraíso é investigada por suposta adulteração (Foto: Reprodução EPTV)Cooperativa de São Sebastião do Paraíso é investigada por suposta adulteração

“Toda a documentação da análise do produto será apresentada para que fique demonstrado que não há nenhuma irregularidade. A partir do momento em que se comprova que não está irregular, que não está impróprio ao consumo, nós entendemos que a multa deixe de ser exigida”, diz o advogado da cooperativa, Guilherme de Souza Borges.

Adulteração do leite em Passos
O caso de São Sebastião do Paraíso lembra a “Operação Ouro Branco”, realizada pela Polícia Federal em outubro de 2007. Cerca de 200 policiais federais realizaram a operação na Copervale, em Uberaba e na Casmil, em Passos. No Sul de Minas, 9 pessoas foram presas, entre elas técnicos e diretores da cooperativa e um funcionário do Serviço de Inspeção Federal. As cooperativas eram investigadas por adulterar o leite com a adição de produtos químicos. Na ocasição, galões e sacos de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e citrato de sódio, foram apreendidos no laticínio da Casmil.

Leite produzido por cooperativa de São Sebastião do Paraíso era distribuído em São Paulo (Foto: Reprodução EPTV)Leite produzido por cooperativa de São Sebastião
do Paraíso era distribuído em São Paulo

Segundo o Ministério Público, as substâncias eram adicionadas ao leite com o objetivo de aumentar o tempo de conservação do produto e disfarçar a adição de soro usado para dar mais volume à bebida. A Casmil chegou a ser interditada pelo MP. Dias depois, o beneficiamento do leite e a comercialização foram retomados.

Em julho de 2013, vinte e seis pessoas foram condenadas pela Justiça Federal de Passos (MG) por participação na adulteração do leite. As penas variavam de 2 a 17 anos de prisão. Entre os condenados está o então presidente da cooperativa na época, Dácio Francisco Delfraro, que recebeu uma pena de 15 anos e 5 meses de prisão. O diretor-presidente da cooperativa entre 2003 e 2006, José Calixto Mattar, também foi condenado, assim como um funcionário do Ministério da Agricultura, Luiz Antônio da Silveira, responsável pela fiscalização na unidade.

Para que esta mistura não fosse apontada nos exames, era usada uma fórmula com quatro substâncias químicas: peróxido de hidrogênio (água oxigenada), soda cáustica, citrato de sódio e uma pasta base. A fórmula teria sido passada aos funcionários da Casmil por um engenheiro de Goiás. Funcionários, diretores e o inspetor do Ministério da Agricultura na cidade foram presos na época. Notas fiscais e boletins de análise da época comprovaram que o leite batizado na Casmil ia para várias empresas do país.

Na sentença, o juiz federal Élcio Arruda confirmou que houve a a adição de água oxigenada e de quantidade indevida de água no leite, conforme exames feitos pelo Instituto Nacional de Criminalística e pelo Laboratório Nacional Agropecuário.

FONTE: G1.

 

 


Ambulâncias nunca foram usadas e são devolvidas saqueadas
Ambulâncias nunca foram usadas e são devolvidas saqueadas
Alguns equipamentos desaparecidos foram encontrados na Central de Regulação da Prefeitura de Passos

VARGINHA – Depois de três anos estacionadas no pátio da Prefeitura de Passos, quatro ambulâncias que deveriam operar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram recolhidas por funcionários da Secretaria de Estado de Saúde (SES). O município perdeu o prazo para instalar o serviço e os veículos retornaram a Belo Horizonte sem nunca terem atendido um paciente sequer.

O Samu deveria ter sido implantado no mesmo ano em que foram entregues as ambulâncias, em 2010. Em Varginha, seis veículos foram devolvidos em abril, pelos motivos.

Nas duas cidades, as ambulâncias deveriam entrar em operação por meio da implantação de um sistema regional, com o serviço funcionando também em outras cidades do Sul de Minas. Como o projeto não saiu do papel, as prefeituras alegam que não teriam como arcar com os custos sozinhas, e tudo ficou parado.

De acordo com o secretário de Administração de Passos, Gilberto Lopes Cançado, se o município fosse bancar os custos do Samu sozinho, a despesa mensal seria de R$ 600 mil. “O valor é inviável para Passos arcar”, disse.

Sumiço

Sem uso, as ambulâncias ficaram paradas num pátio e tiveram vários equipamentos e peças retirados.

Diante disso, a Secretaria de Administração de Passos, no início do ano, instaurou processo administrativo para apurar o sumiço. Alguns aparelhos para atendimento de pacientes, como desfibriladores, foram encontrados onde funcionava um centro odontológico da cidade, e oxímetros estavam na Central de Regulação.

Outros equipamentos, como macas, ferramentas e estepes das ambulâncias continuam desaparecidos. O relatório do trabalho elabor.ado pela comissão será encaminhado para a Polícia Civil.

Varginha deveria sediar a central do Samu na região, mas, como não implantou o serviço, também teve as ambulâncias levadas, em abril. Nem o prédio onde funcionaria a Central do Samu recebeu, ainda, as adequações necessárias.

Outra fase dos serviços será a seleção e treinamento de mais de 600 funcionários, entre médicos, enfermeiros e técnicos, além de motoristas e pessoal administrativo. Com o andamento dos trabalhos, a expectativa é a de que 26 ambulâncias sejam novamente enviadas à região até o final do ano.

FONTE: Hoje Em Dia