![No fim da tarde, sob lágrimas e aplausos, Fernando Brant foi sepultado no Bonfim (Euler júnior/EM/D.A Press) No fim da tarde, sob lágrimas e aplausos, Fernando Brant foi sepultado no Bonfim (Euler júnior/EM/D.A Press)](https://i0.wp.com/imgsapp.impresso.em.com.br/app/da_impresso_130686904244/2015/06/14/153043/res20150613225259326836u.jpg)
O verso da canção Encontros e despedidas, de Fernando Brant e Milton Nascimento, ilustra bem a reunião do Clube da Esquina para o velório e o enterro do compositor em BH. O grupo de amigos e músicos deu fama à confluência das ruas Paraisópolis e Divinópolis, no Bairro Santa Tereza. Ontem, a esquina mudou de lugar. Transferiu-se para o Palácio das Artes, onde familiares, artistas e fãs se despediram de Fernando Brant, que morreu na noite de sexta-feira, aos 68 anos, em decorrência de complicações de um transplante de fígado.
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O encontro foi comovente e marcado pela gratidão a quem fez diferença na vida de tantas pessoas. Milton Nascimento, Lô Borges, Tavinho Moura e Toninho Horta foram se encontrar pela última vez com o amigo e parceiro. “Fernando foi um dos meus primeiros parceiros. Fizemos composições que ficaram eternizadas. Era um cara extremamente afetivo e inspirado. É um querido amigo, é um querido parceiro. É um momento de tristeza”, afirmou Lô. Ele se lembrou de sucessos que compuseram juntos, como Para Lennon e McCartney e Feira moderna.
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O velório começou às 9h, quando a família começou a receber fãs e amigos, que prestaram as últimas homenagens. Os irmãos Moacyr, Paulo, Roberto e Lucy foram os primeiros a chegar. Aos poucos, muitos amigos, companheiros do mundo da música, políticos e admiradores foram chegando também. O clima era de muita tristeza, mas de reconhecimento pela importância artística de um ícone da música brasileira. “Ele eternizou que amigo é coisa para se guardar. Digo que irmão é coisa para se guardar. As pessoas o conhecem muito como músico, mas o melhor lado é humano”, disse Moacyr Brant. Fernando, como destacou o irmão, amava o Brasil e demonstrava isso em suas letras. “Era um ser humano extraordinário.”
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A filha Ana Luísa Brant, de 39, contou que o pai estava otimista em relação ao transplante de fígado. “Estávamos confiantes e ele também. Tinha certeza que iria dar certo. Não imaginávamos que ele iria nos deixar”, lamentou. Para ela, o pai era uma pessoa muito sonhadora e engajada. “Não tenho ideia de como ser filha de outro cara. Um homem admirável, meu ídolo”, afirmou.
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À tarde, foi celebrada uma missa de corpo presente. Estiveram juntos por todo tempo a mulher dele, Leise, e os três filhos, Ana Luísa, Isabel, de 37, e Diógenes, de 27. Os irmãos e sobrinhos de Brant também prestaram homenagens.
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Muitos políticos também levaram o adeus ao compositor, como o governador Fernando Pimentel (PT), os senadores Aécio Neves e Antonio Anastasia e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda. “Uma perda inestimável. Fernando Brant carregava consigo a alma mineira e a carregava por todo o Brasil na sua singeleza e profundidade. Era um homem público na dimensão maior que isso pode expressar”, afirmou Aécio. Amigo de Brant, o senador ressaltou que ele foi um dos conselheiros mais importantes de seu governo e teve papel fundamental para pensar o Circuito Cultural da Praça da Liberdade.
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Pimentel destacou que Brant é homem de sua geração. “Ele cresceu junto comigo. Tivemos os mesmos sonhos, as mesmas angústias, esperanças. Pessoa que representa muito o que fizemos da nossa juventude até hoje. Ele fez no campo da música uma das maiores revoluções da música brasileira, o advento do Clube da Esquina. Deixou um legado inestimável na arte e na música popular.” Já o prefeito Marcio Lacerda destacou as qualidades do compositor: “Sempre admirei a sua simplicidade, o seu jeito afável, equilibrado, a personalidade discreta, a voz serena que tanto nos ensinava.”
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SEPULTAMENTO Uma cerimônia discreta, simples, sincera, cercada de emoção, como era o próprio Fernando Brant. Assim foi o sepultamento do compositor no Cemitério do Bonfim, na Região Noroeste de BH. Entre os parceiros do Clube da Esquina, estavam Toninho Horta e Milton Nascimento. Parentes, amigos, muitos do meio musical, e fãs entoaram Canção da América, começando por “amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves… A clássica Travessia, falando da partida do amigo, e Menestrel das Alagoas, com a pergunta: “quem é esse viajante?”.
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Muito emocionado, Milton ressaltou a homenagem ao amigo no cemitério, com músicas, como Brant merecia. Pouco antes das 16h, o corpo do compositor deixou o Palácio das Artes em direção ao cemitério, onde dezenas de pessoas foram dar o último adeus.
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Milton, amparado por amigos, ficou próximo à cabeceira do túmulo. Com olhar sereno, parecia passar um filme em sua cabeça dos tantos momentos ao lado de Brant, dos quais surgiram tantas poesias, que encantaram gerações. Cantou com voz trêmula e quase imperceptível.
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“Não sei falar (sobre a morte de Brant) mais porque é uma tristeza. Eu estava numa felicidade ontem (sexta-feira), antes de saber das coisas. E pensei que era alguém querendo passar um trote; não era, infelizmente. E hoje às 5h da manhã saí do Rio, viemos para cá, agora para saudar um grande amigo de sempre, um dos melhores amigos que a gente pode ter na vida. Não tenho palavras para descrever”, disse Milton, antes de deixar o cemitério.
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“Viemos saudar um grande amigo de sempre, um dos melhores amigos que a gente pode ter na vida. Não tenho palavras para descrever”
Milton nascimento
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“Fernando tinha uma utopia: queria entrar nas universidades para falar com os estudantes. Ele era muito engajado, queria o bem”
Tavinho Moura
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“Fernando, um dos intelectuais mais brilhantes do Brasil, partiu em seu voo pássaro. Escreveu pérolas que ficarão gravadas no inconsciente coletivo por toda a eternidade.”
Lô Borges
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FONTE: Estado de Minas.
![7 a 1](https://universobh.wordpress.com/wp-content/uploads/2014/07/7-a-1.png?w=540&h=248)
![](https://i0.wp.com/imgsapp.impresso.em.com.br/app/da_impresso_130686904244/2014/07/09/121259/res20140708225908518254o.jpg)
Torcedores foram do céu ao inferno. Depois de 27 dias de esperança pelo hexacampeonato, a alegria virou apreensão e foi engolida por uma decepção sem fim no início da noite
Alemanha massacra, faz 7, impõe ao Brasil o maior vexame da história e avança à final
Vergonha
Nas capas de jornais estrangeiros, humilhação, fracasso e vexame foram algumas das palavras para descrever o desempenho da seleção brasileira.
Envolventes, alemães entraram para a história ao aplicar a maior derrota do Brasil
![Jefferson Bernardes/Vipcomm Jefferson Bernardes/Vipcomm](https://i0.wp.com/imgsapp.mg.superesportes.com.br/app/noticia_126420360808/2014/07/08/288197/20140708185453439315o.jpg)
Estava tudo preparado para uma grande festa em verde-amarelo. Mas o que se viu foi um autêntico show da Alemanha. Com um futebol envolvente, de toque de bola de extrema qualidade, os alemães entraram para a história ao aplicar a maior derrota do futebol brasileiro. Com uma goleada de 7 a 1, nesta terça-feira, diante de mais de 51 mil torcedores, a seleção germânica se classificou para a final da Copa do Mundo. Toni Kroos (2), Schürrle (2), Müller, Khedira e Klose balançaram as redes. Oscar fez o gol solitário do Brasil.
A Seleção Brasileira foi presa fácil para a Alemanha, que deixou o campo aplaudidíssima pela atuação impecável. Os germânicos se dirigiram aos torcedores depois da partida, retribuindo o apoio. Mas o Mineirão, em peso, reconheceu a atuação fantástica de uma geração que vem brilhando nos gramados desde a Copa de 2006, quando foi montada.
A Alemanha se classificou para disputar mais uma final de Copa do Mundo, a oitava. E chega muito forte e com moral para enfrentar o ganhador de Holanda x Argentina, que se enfrentam nesta quarta-feira, em São Paulo. A Seleção Brasileira terá que erguer a cabeça para ao menos encerrar de forma digna a participação. Resta aos comandados de Felipão brigar pelo terceiro lugar, sábado, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A grande decisão será no domingo que vem, no Maracanã.
O jogo histórico
A torcida cumpriu o papel, veio ao Mineirão imbuída em apoiar a Seleção Brasileira do começo ao fim. Ainda mais com a confirmação da entrada de Bernard, titular na vaga de Neymar, o que levou os mineiros, principalmente os atleticanos, a gritar ainda mais em favor do time de Felipão e cia. Do outro lado, uma Alemanha ávida em estragar a festa que estava preparada para explodir depois do clássico.
O Brasil até tentou se impor no começo, obrigando Neuer a trabalhar. Mas o que se viu foi uma autêntica tragédia no Mineirão. A Alemanha, bem ao seu estilo, tocou bola com a mesma tranquilidade e eficiência de sempre. Com deslocamentos rápidos pela direita, sempre nas costas de Marcelo, que se mandou ao ataque e deixava um corredor atrás. O time germânico viu que tomaria conta facilmente do meio-campo e ganhou confiança.
Logo aos 11min, o prenúncio de que não seria uma tarde/noite boa para o Brasil. Em cobrança de escanteio de Toni Kroos, pela direita, a defesa vacilou feio e a bola se ofereceu para Muller, que não perdoou e mandou para as redes de Julio Cesar: 1 a 0. O lance não abalou a torcida, que continuou empurrando. Mas os jogadores, não. A Seleção se perdeu completamente e cedeu muito espaço aos alemãs. Era tudo o que o adversário queria.
O que se viu em seguida foi algo impensável. A Seleção Brasileira tomou um show de bola, um passeio em pleno Mineirão. Os alemães foram para cima, tocando bola e aproveitando as brechas entre o meio-campo e a defesa. E os gols foram saindo, transformando o apoio em vaias e revolta da torcida. Em menos de 20min, o Brasil tomou cinco gols! Destaque para Klose, que fez 2 a 0 e se tornou o maior artilheiro da história das Copas. Ele balançou as redes 16 vezes no total, deixando para trás Ronaldo Fenômeno.
Toni Kroos, um dos destaques do primeiro tempo, mandou a bola duas vezes para as redes de Julio Cesar, aos 24 e 25min.Logo depois, para desespero da torcida no Mineirão, Khedira completou no canto direito, depois de nova troca de passes perfeita dos alemães: 5 a 0. O suficiente para muitos torcedores abandonarem as cadeiras, com um misto de revolta e perplexidade.
Orquestra alemã
Sob vaias, os comandados de Felipão voltaram para o segundo tempo com mudanças. Paulinho e Ramires substituíram Fernandinho e Hulk, respectivamente, ambos inoperantes em campo tanto na destruição como na criação das jogadas. O Brasil até mostrou outro espírito – lutando mais que mostrando futebol. Os poucos torcedores que tiveram a iniciativa de apoiar o time se manifestaram. Neuer trabalhou muito em um verdadeiro bombardeio, demonstrando firmeza impecável.
Com Bernard bem aberto pela esquerda, o Brasil passou a incomodar. Só que os atacantes não estavam em uma tarde feliz. Tanto que Fred, apático como em jogos anteriores, fez com que a torcida perdesse a paciência. O centroavante, ídolo dos cruzeirenses, passou a ser perseguido em campo. Os alemães, em número reduzido, eram ouvidos com os tradicionais cânticos. E ainda teve tempo para o sexto, em uma histórica goleada germânica. Aos 23, Shcürrle, que entrara no lugar de Klose – aplaudidíssimo -, completou cruzamento de Lahm, pela direita: 6 a 0.
A torcida passou a aplaudir de pé as jogadas da Alemanha. Os papéis se inverteram, com gritos de ‘Olé’ a cada troca de passes germânicos. O Brasil ainda levou mais um e aumentou a humilhação. Aos 33, Schürrle recebeu na área e chutou forte. A bola tocou no travessão e Julio Cesar nem viu por onde passou: 7 a 0. Mas em vez de vaias, aplausos. Como uma autêntica orquestra filarmônica alemã. O Brasil ainda descontou com Oscar, aos 44min, mas a reação dos torcedores foi de ironia: ‘Eu acredito’, gritaram das cadeiras. Fim de jogo: 7 a 1.
BRASIL 1 X 7 ALEMANHA
Brasil
Julio Cesar; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho), Fernandinho e Oscar; Hulk (Ramires) e Fred (Willian)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Alemanha
Neuer; Lahm, Boateng, Hummels (Mertesacker) e Howedes; Schweinsteiger, Khedira (Draxler) e Toni Kroos; Ozil, Klose (Schürrle) e Muller
Estádio: Mineirão
Data: terça-feira, 8 de julho
Árbitro: Marco Rodríguez (MEX)
Auxiliares: Marvin Torrentera (MEX) e Marcos Quintero (MEX)
Gols: Muller 11, Klose, 22, Toni Kroos, 23 e 24, Khedira, 28min do primeiro tempo; Schürrle, 23 e 33min; Oscar, 44 do segundo tempo
Público: 58.151 torcedores
Cartões amarelos: Dante (BRA)
Há 27 dias, o clima era outro. Os quatro quarteirões fechados da Praça Diogo de Vasconcelos haviam se tornado um ponto natural de encontro de vários idiomas. Tudo era festa. Mas ontem, ainda no primeiro tempo, torcedores deixaram a Savassi e o Mineirão antes mesmo do fim da partida. “Eu sabia da ‘Neymardependência’, mas não imaginava que fosse tão grande. O time do Brasil sentiu muito a saída do seu craque. Não acredito que vi, na Copa do meu país, no jogo da minha cidade, um placar tão vergonhoso”, desabafou o engenheiro civil João Pedro Lanna, de 35 anos, natural de Belo Horizonte.
O ambulante Antônio Jorge da Silva, de 45, ficou revoltado: “Que papelão! Eu gastei muito. Comprei bebida para estse e o próximo jogo. E agora a festa acabou. Mas eles vão voltar para casa com dinheiro no bolso. E eu fico no prejuízo”.
A enfermeira Ana Cláudia Vieira, de 26, também moradora da capital, achou os jogadores brasileiros desequilibrados. “Mais do que triste, estou com vergonha. Sou apaixonada por futebol, assisto muitos jogos e por isso mesmo não consigo acreditar”, disse. “BH ficou marcada para sempre. O Maracanaço (derrota para o Uruguai na Copa de 1950) não é nada perto desse vexame”, completou o funcionário público Anderson Flores, de 32, de Formiga, no Centro-Oeste de Minas.
“É uma derrota catastrófica, horrível, mas temos de aprender com isso. 12, 13, 14 jogadores dessa equipe vão estar na copa de 2018”
“Acho que foi o pior dia da minha vida.” Assim o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, definiu a terça-feira em que sua equipe foi goleada por 7 a 1 pela Alemanha, no Mineirão, pela semifinal da Copa do Mundo. O maior vexame da história da Seleção Brasileira, segundo o treinador, nasceu em 10 minutos, quando o adversário marcou quatro gols. Palavras como descontrole, desorganização, pane, branco, desastre, catástrofe, pânico e transtorno foram repetidas por Felipão durante a coletiva.
“Deu um pane depois do primeiro gol e, com a qualidade dessa equipe, eles aproveitaram, e não tínhamos condições de reagir”, definiu o treinador brasileiro. “Peço desculpas pelo resultado negativo, por não chegar à final. Fizemos e tentamos o que tínhamos condições e o que achamos que era o nosso melhor.”
Felipão disse que não se arrependeu da escalação de Bernard, em vez de três volantes, como chegou a treinar. “Com a volta de Oscar, Hulk e Bernard, poderíamos fazer o setor do meio. Estava tudo organizado até o primeiro gol. Aí entramos em pânico e as coisas foram dando certo para eles. É uma escolha que o técnico faz e tem que arcar com as consequências”, avaliou. E ele assumiu a responsabilidade pelo resultado: “Pode até ser dividido por todo o grupo, porque os jogadores querem isso, mas a escolha da parte tática, a forma de jogar sou eu. Então, o resultado e o responsável fui eu”. Segundo Scolari, nem a presença de Neymar evitaria a derrota: “Ele é atacante e não teria como defender as jogadas trabalhadas que aconteceram ali”.
Felipão reconheceu que ficará marcado na história do futebol brasileiro não apenas como o técnico que conquistou o penta em 2002, mas também por ter sofrido a maior derrota de todos os tempos. “É um risco que sabia quando assumi o cargo. Tenho de assimilar e seguir em frente. Se for pensar em toda a minha carreira, acho que foi o pior dia da minha vida, mas continua a vida”, definiu.
Para Felipão, a derrota para a Alemanha não demonstra que o futebol brasileiro esteja ultrapassado taticamente. “Até o primeiro gol, fizemos um jogo idêntico e até melhor que a Alemanha. Houve descontrole. Não é normal, mas acontece. Não estamos atrasados. Perdemos um jogo para uma grande equipe”, justificou.
EM 2018 Ao mesmo tempo, o treinador admitiu que a goleada deixa lições para a equipe. “É uma derrota catastrófica, horrível, mas temos de aprender com isso. Doze, 13, 14 jogadores dessa equipe vão estar na Copa em 2018”, afirmou Scolari, que, de imediato, vai tentar reanimar o grupo para a disputa do terceiro lugar, sábado, em Brasília, contra o perdedor de Holanda x Argentina, a outra semifinal que será disputada hoje, no Itaquerão. “A qualidade da Alemanha foi muito grande. Não é normal, mesmo que jogue mais 10 jogos. Temos de saber como vamos assimilar a derrota.”
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Sem ingressos para o Mineirão, os turistas Jonas Doil, Txai Meye, Felle Faehre, Sebastian Altenharp (de chapéu), Kajtek Skotridiv e Tobias Doil torceram pela Alemanha num bar do Bairro Anchieta
“O Brasil não merecia esse fim”. Assim reagiu o alemão Sebastian Altenharp, de 25 anos, que assistia ao jogo entre as seleções brasileira e da Alemanha no Bar Café do Carmo, no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul da capital. O torcedor se mostrava incrédulo com a goleada histórica. “Minha aposta era 1 a 0. Claro que a gente queria ganhar do Brasil, mas esperava que fosse de outra forma, não desse jeito”, afirmou.
Sem conseguir ingresso para a partida no Mineirão, vendido a R$ 2 mil no mercado paralelo, Sebastian decidiu ir para o bar com amigos. Até o terceiro gol, os seis torcedores vibravam – eram os únicos alemães no meio da multidão de camisas verde-amarelas. Eles levantavam a bandeira e gritavam: “Finale, finale.” Depois do quarto gol, Sebastian deixou de comemorar em consideração aos brasileiros.
“A gente tem muito respeito pelo Brasil, que nos recebeu tão bem”, explicou o alemão em nome de seus amigos, que também evitaram celebrar efusivamente a goleada. Um brasileiro chegou a abordar o grupo para dizer que a Alemanha não estava ganhando a Copa, era o Brasil que a perdia. Sem confusão, as duas torcidas mantiveram o clima respeitoso.
Hino Durante o jogo, praticamente não havia alemães torcendo nos bares e restaurantes da capital. Não faltou apoio ao time vencedor por parte de brasileiros de origem germânica e simpatizantes da Seleção Alemã. Num reduto da colônia germânica, o restaurante Neckartal, no Bairro Santo Antônio, os descendentes comemoraram cada gol como se fosse o primeiro. Cantaram o Hino da Alemanha e zombavam sempre que brasileiros se aproximavam do gol de Neuer. Quando o Brasil marcou, ninguém se manifestou.
“Meu bisavô era alemão. A última vez que torci para o Brasil foi em 1994”, afirmou o analista de sistemas Thiago Canuto, de 33. Para ele, a vitória da Alemanha foi uma resposta à final da Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil derrotou os germânicos com dois gols de Ronaldo e se tornou pentacampeão. “Hoje, o Klose passou o Ronaldo em número de gols”, comemorou Thiago.
No Restaurante Haus München, Fabiana Villani, Vitor Isidoro e Márcio Godoi se passavam por legítimos germânicos. “Desde 2002 torço para a Alemanha”, contou Vitor, que conseguiu “converter” os amigos. “Cheguei a ir para a porta do hotel da Seleção Alemã e tentar uma reserva para me hospedar lá, mas não consegui”, lamentou.
Queima da bandeira depois do quinto gol da Alemanha, ainda no primeiro tempo, deu início a tumulto e confronto generalizado entre torcedores e policiais militares
Maior ponto de concentração de torcedores na Copa do Mundo, com 35 mil pessoas em dias de jogo do Brasil, a Savassi foi do céu ao inferno ontem. O clima de grande alegria em verde e amarelo do início do dia foi cedendo lugar à apreensão e por fim, à perplexidade de milhares de torcedores em meio a tumulto e prisões.
O primeiro tempo nem tinha acabado quando o casal de aposentados Francisco Lanna, de 76 anos, e Maria Lanna, de 66 anos, recolheu o banquinho de plástico que tinha levado para a Savassi. Assim como a grande maioria dos torcedores brasileiros, eles estavam atônitos com o que acontecia com a Seleção comandada por Felipão. “A defesa falhou, o Júlio César também. Mesmo se o Neymar jogasse, não ia fazer a menor diferença”, tentou explicar Francisco. Maria não quis continuar assistindo ao jogo e por isso fez questão de voltar para casa. “Se forpara sofrer, que a gente sofra em casa, pelo menos. O sorriso agora fica amarelo, mas de constrangimento”, declarou.
O estudante Felipe de Moraes, de 19 anos, também não aguentou ver o vexame e lamentou principalmente pela bela festa que os brasileiros estavam fazendo. “Eu estava participando de tudo, na Savassi ou na Fan Fest. E acabar assim, nessa goleada inexplicável. O jeito é beber para afogar as mágoas”, justificou.
Quem também reclamou da derrota foram os ambulantes. Como muita gente acabou indo embora já aos 30 minutos da partida, quando estava 5 a 0 para a Alemanha, o movimento chegou a diminuir e alguns vendedores até fizeram promoção para atrair a clientela. “Eu costumava vender o latão por R$ 5 e agora estou fazendo três por R$ 10. Não tem muito clima para festa”, comentou José Feliciano dos Santos.
A colega Maria Ferraz, que foi para a Savassi todos os dias de jogos, disse que normalmente vende 20 caixas de cerveja e que a expectativa para ontem era de apenas nove caixas.
ESTRANGEIROS
DECEPCIONADOS
Até os estrangeiros ficaram decepcionados com a derrota brasileira. As amigas australianas Darci Morton, de 16, e Samara Ralston, de 17, que fazem intercâmbio em uma escola em Sete Lagoas aproveitaram praticamente todos os dias na Savassi e confessam que apesar de estarem acompanhando o Mundial, não ligam muito para futebol. “Na Austrália, o esporte não é muito popular e só agora que estamos no Brasil é que a gente começou a gostar um pouco mais. Mas as festas por conta da Copa são bem mais legais que os jogos”, disse Samara.
Já Darci, que torcia muito pelo Brasil, revelou estar preocupada em saber se a eliminação comprometeria os eventos. “Os brasileiros são muito animados, acolhedores, então tomara que no fim de semana a gente consiga aproveitar do mesmo jeito”, frisou.
Já os argentinos Martin Torres, de 31 anos, e Luciano Ali, de 33, vieram de Buenos Aires em uma caravana de 50 amigos em um Bar Móvel e estavam ansiosos por uma final Brasil x Argentina. Os dois já rodaram várias cidades brasileiras atrás de Messi e cia. e pararam em BH para tentar ir ao Mineirão e tentar comprar ingressos para a final no Maracanã.
“Como não conseguimos entradas para Brasil x Alemanha, vamos aproveitar a festa na Savassi. Já estivemos aqui no jogo da Argentina contra o Irã e foi bem legal. Tem muita gente bonita e o povo é festeiro”, analisou Martin. Com a derrota brasileira, Luciano que estava com uma placa à procura de entradas para o último jogo da Copa do Mundo, acreditava que seria mais fácil conseguir uma entrada agora. “Era a final sonhada por todos. Mas como o Brasil perdeu, acho que muita gente vai desanimar. Pelo menos, nós estaremos lá”, declarou confiante.
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Passageiros pararam para assistir à partida
“Foi uma decepção, uma vergonha nacional”, lamentou o gaúcho Gilmar Sossella, que estava no Mineirão desde o início da partida e decidiu sair quando o placar já estava 5 a 0 para o país europeu. “Inacreditável”, acrescentou a mulher Melania. Gilmar disse que sabia muito bem que a partida seria difícil, mas que não chegaria a esse ponto. Na opinião dele, será necessário uma reformulação na Seleção Brasileira “começando por cima”. Ele explicou que a Alemanha fez essa reforma na década passada e criou uma nova geração de jogadores de futebol. “Deu tão certo que o resultado está aí”, disse Gilmar.
Para o advogado norte-americano Robert Willoughby, que seguia com a mulher Helisângela para São Francisco, na Califórnia, o resultado do jogo foi decorrente da desestabilização do time brasileiro. Mineiro de Montes Claros, Marcos Damasceno Freire estava no voo procedente de Fortaleza quando o piloto falou do resultado de 7 a 1. “Não acreditei. Agora vou viajar para a minha cidade muito chateado.”
Entre os passageiros que assistiam ao jogo no telão do aeroporto, um torcedor se destacava por estar com o boné da Alemanha. Era o arquiteto venezuelano Juan Pablo Gross, descendente de alemães. “Estou feliz e vou torcer ainda muito pela Alemanha.” Já o casal Isaías Martins e Maria de Lourdes Alcântara Pereira, de Governador Valadares, no Leste de Minas, não perde a esperança. Os dois estavam com uma camisa onde se liam os anos em que o Brasil foi campeão da Copa (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). “Deixamos as reticências depois de 2002, pois nunca se sabe”, disse Isaías.
Com a camisa da Alemanha, os empresários Gunter Kuhstein, de 54, e Andreas Tragner, de 30, estavam felizes e surpresos com a goleada. “Achei que o placar fosse de no máximo 2 a 0 para a Alemanha; 7 a 1 eu nunca imaginei”, disse Gunter, que seguiu para Salvador (BA) e estará na final no Maracanã, no domingo.
MOVIMENTO De manhã e início da tarde, os aeroportos da Pampulha e de Confins foram de chegadas, partidas e muito movimento. Eram torcedores querendo chegar a Belo Horizonte para torcer. Desembarcavam e seguiam direto para o Mineirão. Na Pampulha, bem perto do estádio, aviões particulares de empresários, artistas e autoridades disputaram espaço para pousar. Nos corredores, passageiros e funcionários contaram ter visto até o presidente do país africano Gabão desembarcando. Segundo a Infraero, houve um aumento de 60% de voos executivos ontem. As empresas tiveram que recusar atendimentos de última hora.
“O Aeroporto da Pampulha já foi um dos 10 maiores do Brasil em movimentação de voos executivos”, comentou o supervisor da Infraero, Nerivaldo Gomes. O órgão não informou a quantidade exata de aeronaves particulares recebidas, a maioria de origem estrangeira, mas estima-se que tenham sido mais de 100. Thiago Nacif Kasbergen é gerente de uma das empresas e disse que nunca viu tantas aeronaves particulares no aeroporto. Foram 27 de várias partes do Brasil ontem, incluindo seis helicópteros. Em dias normais, o número não passa de 15. Chamou a atenção a vinda de dois aviões da Inglaterra, uma delas o jato Falcon 7X, um dos maiores modelos de aviação executiva. Diante de tantos pedidos, alguns recusados, Thiago direcionou dois voos para o Aeroporto Carlos Prates.
Outra empresa teve que dispensar atendimento a 17 aeronaves. O hangar atingiu a capacidade máxima com voos programados desde anteontem, assim como ocorreu nos outros dias de jogos do Brasil em Belo Horizonte. No total, foram 33 pousos. “Isso é o que faturo em todo o mês”, comemorou o coordenador de operações Guilherme Rodrigues Abrantes. Os aviões saíram lotados principalmente de São Paulo, Rio de Janeiro, interior de Minas e Nordeste, e 70% deles retornaram ontem mesmo.
Em Confins, além dos voos internacionais, aviões chegavam do Rio de Janeiro, Guarulhos, Goiânia, Rio de Janeiro e Curitiba, entre outras origens, trazendo, em sua maioria, torcedores do Brasil. É o caso dos engenheiros Lívia Fuentes, de 29 anos, e Leonardo Furtado, de 31, que se tornaram verdadeiros nômades para acompanhar todos os jogos do Brasil na Copa. O casal de São Paulo já foi a Brasília, Fortaleza, Recife, Porto Alegre e Salvador. “Nós somos pés quentes, vamos trazer a Copa”, brincava Leonardo antes do jogo.
FONTE: Estado de Minas.
Com agenda “apertada”, Inglaterra chega a BH para jogo de despedida
Eliminados da Copa do Mundo, ingleses enfrentam Costa Rica na partida desta terça, no Mineirão, que pode ser a última do meia Lampard pelo “English Team”
Uma recepção discreta cercada de seguranças, jornalistas e curiosos. Foi assim que a seleção da Inglaterra chegou ao hotel na zona sul de Belo Horizonte no início da tarde desta segunda-feira. Com a presença de algumas crianças em frente ao edifício e poucos torcedores ingleses no saguão, os jogadores do “English Team” desceram tranquilamente do ônibus rumo aos alojamentos antes do almoço. Nesta terça-feira, às 13h (de Brasília), Costa Rica e Inglaterra se enfrentam pela última rodada do Grupo D da competição. Os costa-riquenhos lutam para confirmar o primeiro lugar da chave, enquanto os ingleses, já eliminados, se despedem do Mundial.
![Chegada Inglaterra Belo Horizonte (Foto: Tayrane Corrêa) Chegada Inglaterra Belo Horizonte (Foto: Tayrane Corrêa)](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/VbrmEeZfVQ2yow7JsPz5a5VqisA=/0x63:1008x567/690x345/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2014/06/23/foto-2.jpg)
Segundo a Polícia Militar, a chegada do ônibus ao hotel, prevista para às 13h40 desta tarde, manteve a pontualidade britânica. A agenda da Inglaterra informa que haverá uma atividade no Mineirão após a entrevista coletiva do técnico Roy Hodgson no estádio. Porém a própria PM, que cuida da segurança da delegação, trabalha com a possibilidade de os jogadores permanecerem no hotel após o almoço. A conferência de imprensa do treinador inglês está marcada para às 15h30 desta tarde.
Diante da seleção costarriquenha, Hodgson pretende utilizar atletas que ainda não tiveram oportunidades de atuar na competição ou que não foram titulares no último jogo dos ingleses no Mundial. Sem poder contar com os lesionados Alex Oxlade Chamberlain e Lighton Baines, o treinador tem como opções os jogadores do Ross Barkley, Adam Lallana e Jack Wilshere para começar a partida contra a Costa Rica.
O confronto no Mineirão deve marcar a despedida de Frank Lampard da seleção inglesa. Com 36 anos e jogador mais velho do elenco, o meio campo deve ficar com a vaga do capitão Steven Gerrard, que será poupado. A Inglaterra foi eliminada da Copa do Mundo após ser derrotada pela Itália, por 2 a 1 na partida de estreia; e pelo Uruguai, com o mesmo placar na segunda rodada do grupo. A seleção inglesa não revelou qual será programação após a partida para o retorno da delegação à Europa.
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Conforme o Guia, bancos, comércio, lojas de rua, shoppings e serviços públicos funcionarão normalmente. Este funcionamento somente será alterado nos dias em que a seleção brasileira jogar em Belo Horizonte, como no próximo sábado, 28 de junho.
FONTE: G1.
Dárcio Guimarães de Andrade
Desembargador Federal aposentado, professor e advogado do escritório Sette Câmara, Corrêa e Bastos
Quando o empregador despede o funcionário, sem justa causa, é obrigado a lhe pagar, também, a multa de 40% sobre o FGTS depositado em sua conta bancária, mais 10% para o governo federal. Trata-se, na realidade, de sanção imposta ao empregador na despedida imotivada, ou seja, para coibir tal dispensa, tida como arbitrária.
Hodiernamente, todos os empregados, exceto as domésticas, são optantes pelo FGTS, de modo que mensalmente o empregador deposita na sua conta o valor de 8% sobre a remuneração, para ser levantado nas hipóteses de despedida injusta e rescisão indireta (artigo 483/CLT). Nos casos de despedida motivada, fim de contrato determinado, pedido de demissão e morte do empregado, não existe tal ônus para o empregador.
Para encher os cofres do governo, o empregador, além dos 40% do saldo do FGTS, tem que pagar também a multa de 10%, criada desde 2001, por meio da Lei Complementar 110, com o escopo de conseguir recursos para cobrir o rombo dos expurgos inflacionários dos Planos Verão (1989) e Collor (1990).
No ano passado, a presidente Dilma Roussff (PT) vetou bom projeto de lei, aprovado pelo Congresso Nacional, que acabava com o adicional de 10% sobre o valor da multa de 40% do FGTS, paga pelos empregadores à União nas despedidas sem justa causa. Os representantes do povo elaboraram o projeto de lei, mas a presidente, argumentando que a sanção acarretaria a perda anual de R$ 3 bilhões nas contas do FGTS e impactaria a desenvoltura do programa habitacional Minha casa, minha vida, vetou o projeto.
A imprensa sempre noticia o péssimo material usado nas construções, sujeitas a cair diante de ventania, fora a corrupção, hoje tida como crônica. O argumento de que se valeu a presidente para vetar o bem lançado projeto de lei foi da perda da polpuda receita, gerando muita decepção e críticas. Faltava-lhe, contudo, razão. Os balanços espelham que desde 2005 o FGTS é superavitário.
Outro argumento irrespondível é de que em janeiro de 2007 foi paga a derradeira parcela dos lamentáveis expurgos inflacionários. Assim, o adicional de 10% já cumpriu, de há muito, o motivo do seu nascimento, inexistindo motivos legais, lógicos e plausíveis para a sua mantença punitiva aos patrões.
Muitas empresas têm conseguido, perante o Judiciário, tutelas antecipadas para, nas despedidas injustas, não recolherem o adicional de 10% sobre o valor da multa de 40% do FGTS. Ademais, decisões têm determinado até a devolução dos valores pagos pelos empregadores nos derradeiros cinco anos.
Na realidade, pelos sintéticos fundamentos eriçados, é indevida, hoje, a multa de 10%. A existência dessa multa só se justifica se preservadas sua destinação e finalidade, dentro de sadia exegese. Não pode a União usar os recursos da multa de 10%para outras finalidades, inclusive para bolsa família e minha casa, minha vida.
O fim da multa adicional é patente por cabal desvio de finalidade. Vê-se, pois, que, para arrecadar, o governo usa de todos os meios e os empregadores, atualmente, só não pagam, por enquanto, para respirar. Contudo, o Poder Judiciário, quando acionado corretamente, tem dado pronto atendimento aos empregadores, não lhes causando decepção.
FONTE: Estado de Minas.