Viatura da Rotam atropela policial militar durante perseguição em Belo Horizonte
Acidente aconteceu em cruzamento no Bairro Goiânia, Região Nordeste da capital. Soldado do GPMor, que estava de motocicleta, não corre risco de morte
![Polícia Militar/Divulgação Polícia Militar/Divulgação](https://i0.wp.com/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2016/01/24/727867/20160124135010359610a.jpg)
Uma perseguição a criminosos acabou causando um acidente envolvendo policiais militares e preocupou moradores e trabalhadores nas proximidades da Rua Maria Conceição Bonfim, no cruzamento com a Rua Petrina Alves, no Bairro Goiânia, Região Nordeste de Belo Horizonte. Uma viatura do Batalhão Rotam atropelou um motociclista do Grupo de Policiamento Motorizado (GPMor), no início da noite desse sábado.
Confira o vídeo do momento do acidente:
Um vídeo de câmeras de segurança de um imóvel próximo ao local do acidente registrou a cena. Na gravação, é possível ver quando uma primeira viatura da Rotam passa pela Rua Maria Conceição Bonfim e, depois, três motos do GPMor descem em alta velocidade pela Rua Petrina Alves. No momento em que um quarto motociclista militar atravessa o cruzamento entre as vias, a segunda viatura atinge a moto com violência.
De acordo com o boletim de ocorrência (BO), da Polícia Militar (PM), após a colisão, os dois veículos ainda bateram em um outro carro, que estava estacionado. No registro, o cabo Fábio César Pereira, de 36 anos, que estava conduzindo a viatura, diz que foi surpreendido pela presença do colega no cruzamento.
Ainda segundo o BO, o soldado Rodolfo Brayer, que estava na motocicleta, bateu a cabeça e teve várias escoriações pelo corpo. No momento, ele não se lembrava do que teria acontecido e foi encaminhado até o Hospital de Pronto Socorro João XXIII. A assessoria de imprensa da unidade hospitalar informou que o militar foi atendido com um trauma na cabeça, avaliado e está em observação no ambulatório. O soldado não corre risco de morte.
A perícia da Polícia Civil realizou as análises no local e a ocorrência foi encerrada na delegacia de plantão do Departamento de Trânsito (Detran), na capital.
.
FONTE: Estado de Minas.
Detento arranca e come parte do dedo da mão de policial militar
Agente teve parte do dedo anelar da mão direita decepado com uma mordida, na madrugada deste domingo, quando fazia o transporte do detento para o município de Pedra Azul; preso engoliu o pedaço da falange da vítima
![Mordida](https://universobh.wordpress.com/wp-content/uploads/2015/12/mordida.jpg?w=540)
Um soldado da Polícia Militar (PM) teve parte do dedo decepado pela mordida de um foragido da Justiça, em Padre Paraíso, cidade no Vale do Jequitinhonha, na madrugada deste domingo (27). Além de ferir o PM, o preso ainda danificou a viatura em que era transportado por 150 quilômetros, até a cidade de Pedra Azul.
Segundo a Polícia Civil, militares foram chamados por populares para conter Júlio Gonçalves Vieira, 24, que apresentava sinais de embriaguez e teria quebrado os vidros de um carro particular em Padre Paraíso. Quando os policiais abordaram o suspeito, descobriram que ele estava foragido desde 2014. O homem estava encarcerado no presídio de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Ele tinha sido solto por um benefício na pena, devendo retornar a noite para a unidade penitenciária, mas fugiu.
Após muito trabalho, os militares detiveram Júlio e o colocaram dentro de uma viatura, que não tinha o compartimento conhecido como “gaiola”. Já no início da viagem, o suspeitou ameaçou os policiais e falou que ia provocar um acidente. Ainda dentro de Padre Paraíso, conforme a Polícia Civil, o homem tentou fugir, pulando para o banco da frente.
O soldado Lucas Ferreira Vieira, 28, entrou em luta corporal com o homem e tentou segurar a cabeça do suspeito, que mordeu a mão do militar. Com a mordida, Júlio arrancou e engoliu a falange distal, ou seja, a extremidade do dedo anelar da mão direita do policial. Em seguida, o preso foi contido. A confusão também terminou com o retrovisor interno e vidro para-brisa da viatura destruídos.
O soldado foi socorrido até o Hospital Nossa Senhora Mãe da Igreja, em Padre Paraíso, e depois transferido para Hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni. Ele foi medicado e recebeu alta ainda na manhã deste domingo.
Depoimento
O foragido que arrancou o dedo do PM disse não lembrar de nada do que fez. Em depoimento para a delegada de plantão em Pedra Azul, ele alegou estar embriagado. O foragido ficou detido no presídio da cidade e a previsão era de ser transferido para Araçuaí na manhã desta segunda-feira (28).
.
FONTE: O Tempo.
![]() |
Mudanças na legislação penal, fim da impunidade e resgate da autoridade policial. Essas foram algumas das reivindicações de cerca de 500 policiais militares que protestaram na tarde desta sexta-feira em frente à Assembleia Legislativa de Minas. Segundo eles, as leis estão extremamente favoráveis ao crime e precisam ser mudadas. O ato também serviu para pedir punição para os responsáveis pela morte soldado André Luiz Lucas Neves, baleado por assaltantes na Pampulha, no dia 16. Os agentes lembraram que 176 policiais civis e militares foram assassinados desde 2003 em Minas, trabalhando ou de folga. Na quinta-feira, os dois suspeitos presos foram reconhecidos por um homem de 50 anos que foi vítima deles em um sequestro-relâmpago e torturado por quatro horas, em 30 de abril.
Um dos organizadores do protesto, o cabo Daniel Silva Pereira, do 49º Batalhão da PM, disse que o ato foi um grito contra a impunidade e a legislação que considera “frouxa” e reflete na vida das pessoas que estão perdendo seus parentes, vítimas da violência. “Queremos que o legislativo federal, os senadores, deputados e juizes nos ouçam e endureçam as leis. Hoje, o criminoso é preso três, quatro, cinco vezes. Eles têm certeza da impunidade. Estamos exigindo o retorno da autoridade policial”, disse Daniel. Segundo ele, a PM vai continuar atuando de forma enérgica ao cumprir seu dever constitucional, que é prender os criminosos e manter a ordem.
O deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT), da Comissão de Segurança Pública da Assembleia de Minas, disse que tem audiência no dia 27 em Brasília. “Vamos levar ao Congresso Nacional não somente as reclamações dos policiais, como também das famílias que tiveram parentes vítimas de latrocínio”, disse Rodrigues. “Queremos o agravamento de penas de crimes contra a pessoa. O maior bem jurídico é a vida. Não podemos ter punições brandas da forma que está hoje. Queremos alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente para que aqueles que cometem crimes contra pessoa também tenham uma punição exemplar perante a sociedade”, disse o deputado. Outra reivindicação da comissão é o agravamento de penas para aqueles que matam agentes públicos no exercício da sua função, como policial, promotor e juiz.
![]() |
FONTE: Estado de Minas.
ATUALIZAÇÃO: 21/05/2014, 03:30.
Preso foragido suspeito de matar PM durante assalto na Pampulha
“Se ameaçam sua vida, você tem que atirar”, diz PM em manifestação após velório
Enterro de PM morto na Pampulha durante tiroteio com suspeitos de assalto reúne mais de mil pessoas; colegas protestaram