Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

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Renata Campos agradece força de Pernambuco e reforça apoio a Aécio Neves

Viúva do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se pronunciou por meio de uma carta, lida pelo filho João durante encontro com lideranças políticas

Aécio se compromete com bandeiras de Marina em PEAécio Neves e a filha, Gabriela, participaram de almoço com a família Campos

 

O segundo compromisso de campanha na disputa do segundo turno do candidato do PSDB nas eleições presidencias, o senador mineiro Aécio Neves, em Pernambuco, neste sábado, foi marcado por um pedido da viúva do ex-governador do estado, Eduardo Campos. Em um encontro com lideranças políticas e aliados da coligação que tenta levar Aécio ao Palácio do Planalto, realizado no Clube Internacional do Recife, um dos filhos de Campos, João, leu uma carta de apoio, escrita por Renata, na qual a ex-primeira-dama lembrou os sonhos que Eduardo havia traçado para o Brasil.Além de agradecer todo o apoio recebido pelos pernambucanos durante a campanha presidencial, desde o fatídico acidente aéreo que vitimou Eduardo Campos, Renata reforçou o incentivo e pediu a união de forças para eleger Aécio Neves presidente da república, no próximo dia 26, após o candidato ter derrotado Marina Silva na disputa do pleito que o garantiu no segundo turno. 

Pela manhã, durante um encontro com representantes e liderenças de movientos sociais, Aécio Neves afirmou mais uma vez que defende o legado político deixado pelo Eduardo Campos. Ele classificou a visita à capital pernambucana neste fim de semana como um dos atos “mais importantes para vencer as eleições no próximo dia 26”. No evento, que ocorreu no Recife Praia Hotel, no Pina, Aécio apresentou e defendeu parte do seu programa de governo, agora sujeito ao apoio de outras alianças para tentar evitar mais quatro anos de gestão petista, caso Dilma Rousseff vença a disputa no fim deste mês.

O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, que abriu a solenidade, reafirmou que a aliança com o tucano segue o projeto político do ex-governador Eduardo Campos. Segundo Geraldo Júlio, a união entre socialistas e tucanos “tem o compromisso com os que mais precisam, conforme desejo do ex-governador Eduardo Campos”. O discurso foi reafirmado pelo governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara.

Aécio, que estava acompanhado por uma das filhas, Gabriela, também leu e distribuiu uma síntese de um documento no qual reafirma compromissos de campanha e um novo projeto de gestão. De acordo com ele, o documento incorpora propostas de partidos da base de apoio do tucano, como o compromisso com o projeto de extinguir a reeleição presidencial, o fortalecimento das políticas de meio ambiente e sustentabilidade (defendidas por Marina Silva, derrotada no primeiro turno e que ainda não declarou oficialmente o apoio ao tucano), reforma agrária, violência e o Programa Dez Mais, relativo à classe médica (proposta de Eduardo Campos).

Durante o discurso, Aécio Neves acusou o governo federal de ser “negligente com a reforma agrária, já que não houve nenhum avanço na questão da demarcação das terras indígenas”. O senador mineiro contou, ainda, com o apoio de três filhos de Eduardo Campos, João, Pedro e Maria Eduarda, além de muitos correligionários, como os deputados federais eleitos Bruno Araújo, Mendonça Filho e Daniel Coelho. Aécio Neves também estava acompanhado de Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva, do governador de Pernambuco, João Lyra Neto, de Sileno Guedes, presidente estadual do PSB, entre outros representantes de partidos que compõem a coligação de apoio ao PSDB.

Após o fim do encontro no Internacional, a comitiva do candidato tucano seguiu para um almoço na casa de Renata Campos, em Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. Será um encontro reservado para, no máximo, 15 pessoas. Depois, o senador segue para Sirinhaém, onde participará de uma caminhada e um comício. O município foi escolhido pelo tucano por que foi o local onde Marina Silva teve no primeiro turno sua maior votação (74,19%).

O presidente do PSDB pernambucano, deputado federal Bruno Araújo, e o atual coordenador da campanha tucana no estado, prefeito Elias Gomes, fecharam os detalhes da agenda com o governador eleito Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB). Bruno Araújo considerou que, dada a importância do apoio do PSB a Aécio Neves, o governador eleito Paulo Câmara terá papel significativo na agenda e, principalmente, na campanha. O governador eleito assumiria a coordenação da campanha de Aécio Neves no estado, mas preferiu permanecer na articulação política de coligações para tentar a vitória de Aécio nas urnas no fim deste mês.

FONTE: Estado de Minas.


ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 28/08/2014, 05:10.

“Não tínhamos informações sobre ilegalidade”, diz Marina sobre jato

 

Marina Silva em entrevista ao Jornal Nacional
Marina Silva em entrevista ao Jornal Nacional

A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, disse nesta quarta-feira (27) que, enquanto candidata a vice de Eduardo Campos, não tinha informação de qualquer irregularidade envolvendo a contratação da aeronave utilizada na campanha. “Nós tínhamos informação de que era um empréstimo e que seria feito o ressarcimento no prazo legal”, disse Marina, na entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. Segundo Marina, o ressarcimento seria feito ao fim da campanha, pelo comitê financeiro do então candidato.

Marina afirmou respeitar o trabalho da imprensa, mas disse ter “compromisso com a verdade”. A questão será apurada pelas investigações da Polícia Federal. “O nosso interesse e a nossa determinação é de que essas investigações sejam feitas com todo o rigor para que não se faça injustiça com a memória de Eduardo.”

Questionada se a postura não contraria seu discurso de rigor ético, Marina disse que não. “Não uso dois pesos e duas medidas, a métrica que uso com meus adversários é a mesma que uso comigo”, disse, ao argumentar que não pretende “tangenciar ou se livrar do problema” e sim enfrentar para que a sociedade possa ter acesso a todas as informações envolvendo o caso. Ela disse esperar que o possível uso de empresários como laranjas seja investigado com rigor.

Pouco antes da entrevista, o Jornal Nacional exibiu uma reportagem que mostrou evidências do suposto uso de empresas de fachada para viabilizar o financiamento do jatinho, usado por Campos na campanha e no qual ele e outras seis pessoas morreram, em 13 de agosto. A reportagem trouxe imagens tanto de Campos como de Marina utilizando a aeronave.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 28/08/2014, 05:00.

Empresa dona de jato teria sido beneficiada por decreto de Campos

 

Eduardo Campos

Uma das empresas apontadas como a compradora do jato Cessna usado pela campanha do PSB à Presidência da República foi beneficiada por um decreto assinado por Eduardo Campos. Como governador de Pernambuco, Campos ampliou incentivos fiscais concedidos à Bandeirantes Companhia de Pneus LTDA, na época Bandeirantes Renovação de Pneus. O ato de Campos retirou limites de importação de pneus à empresa que haviam sido definidos pelo governo anterior ao dele.

O jato Cessna caiu em Santos no início deste mês matando Campos e outras seis pessoas. Nas últimas semanas, a AF Andrade, oficialmente dona da aeronave, informou ao órgão regulador da aviação que vendeu o jato para um grupo de empresários de Pernambuco. Com a ajuda da Polícia Federal, a Anac tenta descobrir quem são os verdadeiros donos da aeronave.

O decreto assinado por Campos foi publicado em 24 de setembro de 2011 e altera incentivo concedido à empresa pelo governador José Mendonça Filho em 2006 que impôs limites para a empresa importar pneus para veículos e máquinas industriais (até 4.000 unidades); pneus para máquinas agrícolas ou florestais (4.000 unidades) e pneus para veículos diversos (até 5.000 unidades). O decreto de Eduardo Campos retirou todos os limites. O governo de Pernambuco foi procurado nesta quarta-feira pela reportagem e afirmou que irá se manifestar sobre o tema amanhã.

A Bandeirantes Companhia de Pneus LTDA está em nome de Apolo Santa Vieira. Ele teria comprado a aeronave em sociedade com o empresário pernambucano João Carlos Lyra de Melo Filho que, em maio do ano passado, assinou compromisso de compra da aeronave e indicou as empresas Bandeirantes e BR Par para assumir dívidas junto à Cessna.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou que Viera é réu em um processo por sonegação fiscal na importação de pneus, via porto de Suape (PE), que gerou um prejuízo de R$ 100 milhões aos cofres públicos. Sua antiga empresa, a Alpha Pneus, e outras, recorrem em segunda instância. A Bandeirantes foi criada em 2004, em Jaboatão dos Guararapes (PE), e funciona em um galpão de médio porte. A reportagem localizou uma movimentação de importação financiada registrada pelo Banco Central, em dezembro de 2010, de 1,4 milhão de dólares, via banco Ilhas Cayman e Banco Safra. O PSB afirmou, em nota, que o avião foi emprestado para a campanha de Eduardo Campos. O partido não se manifestou sobre suspeitas de que o avião foi comprado com caixa dois.

 

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/08/2014, 04:00.

Firmas fantasmas pagaram empresa dona do avião de Eduardo Campos

Uma das firmas que fizeram depósito funciona numa casa abandonada.

PSB disse que contabilidade do avião será entregue no final da campanha.

 

Documentos obtidos pelo Jornal Nacional mostram que empresas fantasmas pagaram a empresa dona do avião em que morreu, no dia 13 de agosto, o então candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos. Extratos bancários mostram que a empresa AF Andrade, que segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é a proprietária da aeronave, recebeu R$ 1.710.297,03 supostamente pagos para comprar o jato.

As transferências vieram de 6 pessoas físicas e jurídicas, e entre estas, há empresas mantidas em endereços onde funcionam uma peixaria, uma residência, uma sala vazia e uma casa abandonada em Pernambuco. A AF Andrade diz que já havia repassado o avião para outro empresário, que o emprestou para a campanha de Campos.

Uma das empresas, a Geovane Pescados, que fez uma transferência de R$ 12.500. No endereço da firma mora Geovane, que negou ter uma empresa de pescados. “Acha que se eu tivesse uma empresa de pescados estaria numa situação dessas?

Outra empresa, a RM Construções, fez 11 transferências, cinco em 1º de julho e outras seis em 30 de julho, que somam R$ 290.090. O endereço da empresa fica numa casa no bairro Imbiribeira, no Recife, mas empresa, em nome de Carlos Alberto Macedo, não funciona no local. “Tinha um escritório. Às vezes, guardava o material o outro”, disse ao JN.

Questionado por telefone se havia depositando dinheiro para comprar de um avião, Macedo disse: “Tem certeza disso?”.

Outra empresa, Câmara & Vasconcelos, que fez um depósito de R$ 159.910, tem como endereço uma sala vazia em um prédio e uma casa abandonada. Os dois lugares ficam em Nazaré da Mata, distante 60 quilômetros do Recife.

A maior transferência feita para a AF Andrade foi de R$ 727 mil, no dia 15 de maio, pela Leite Imobiliária, de Eduardo Freire Bezerra Leite. Completam a lista de transferências João Carlos Pessoa de Mello Filho, com R$ 195 mil, e Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho, advogado com escritórios em Brasília, Recife e São Paulo, com uma transferência de R$ 325 mil.

Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho disse que o valor, transferido em junho, é referente a um empréstimo firmado com o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho.

João Carlos Lyra, por sua vez, declarou que, para honrar compromissos com a empresa AF Andrade, fez vários empréstimos, com o objetivo de pagar parcelas atrasadas do financiamento do avão usado por Campos.

A Leite Imobiliária confirmou que transferiu quase R$ 730 mil para a AF Andrade  como um empréstimo a João Carlos Lyra.

Já o PSB declarou, nesta terça-feira (26), que o uso do avião foi autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira. E que o recibo eleitoral, com a contabilidade do uso do Cessna, seria emitido ao fim da campanha de Eduardo Campos.

O PSB afirmou que o acidente, em que morreram assessores do candidato, criou dificuldades para o levantamento de todas informações

 

PF investiga fraude na compra de jato de Eduardo Campos

Aquisição da aeronave só foi informada à Anac após o acidente em Santos

Jato de Eduardo Campos que caiu em Santos era um Cessna Citation

VEJA AQUI A COBERTURA COMPLETA!

A Polícia Federal investiga três empresários de Pernambuco suspeitos de terem participado da compra irregular do jato que caiu em Santos, no litoral de São Paulo, na semana passada, matando o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, e outras seis pessoas, de acordo com informações publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

João Carlos Lyra Pessoa Monteiro de Mello Filho, Apolo Santana Vieira e Eduardo Freire Bezerra Leite teriam adquirido o jato Cessna Citation 560 XL, prefixo PR-AFA, mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) desconhecia a compra da aeronave.

Oficialmente, o jato pertence à empresa AF Andrade, que está em recuperação judicial. Dessa maneira, o Cessna usado por Campos não poderia ser vendido. Somente após acidente é que a empresa informou a Anac sobre a venda do jato.

João Carlos é usineiro, dono da JCL Fomento Mercantil. Eduardo Leite, conhecido como Eduardo Ventola, é dona da Cerâmica Câmboa e de uma construtora.

Apolo é dono da Alpha Trading Comércio, Importação e Exportação, uma importadora de pneus. O empresário foi alvo de denúncia do Ministério Público Federal em 2009 por um esquema que teria sonegado R$ 100 milhões à Receita Federal.

Marina Silva diz que partido explicará até terça uso de avião pela campanha

Segundo jornal, PF suspeita de irregularidade no pagamento pelo avião.

Eduardo Campos morreu após queda do avião, usado durante a campanha.

 

Marina Silva e Beto Albuquerque posam para foto com estudante na Bienal do Livro de São Paulo (Foto: Roney Domnigos / G1)Marina Silva e Beto Albuquerque posam para foto com estudante na Bienal do Livro de São Paulo

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta segunda-feira (25), em São Paulo, que tem a preocupação de que as informações sobre a situação legal do avião em que morreu Eduardo Campos, no último dia 13, sejam apresentadas o mais rapidamente possível. Segundo ela, essas informações devem ser divulgadas pelo partido até esta terça-feira (26).

Reportagem publicada na edição deste domingo (24) do jornal “Folha de S.Paulo” informou que a PF suspeita de caixa dois na aquisição da aeronave. Conforme o jornal, agentes constataram que a empresa dona do avião está em recuperação judicial e que teria sido feito um compromisso de compra da aeronave por uma empresa que aparentemente é de fachada. Além disso, segundo o jornal “O Globo”, há suspeita de irregularidade na cessão da aeronave para a campanha.

“Nós temos a preocupação de que todos os esclarecimentos sejam dados, tanto quanto [em relação] às razões do acidente quanto do ponto de vista legal. Esse é um esforço que o partido está fazendo com senso de responsabilidade que temos que ter em uma situação como essa”, disse Marina.

Segundo a candidata, o partido está juntando as informações para dar as explicações. “No momento oportuno, entre hoje e amanhã, [o PSB} estará dando as explicações à sociedade. Nós queremos que sejam dadas explicações de acordo com a materialidade dos fatos e, para termos a materialidade dos fatos, é preciso que se tenha o tempo necessário para que essas informações tenham base legal”, afirmou.

Pouco antes de Marina Silva responder, o candidato a vice, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), tentou chamar para si a responsabilidade pelas explicações.

“Eu prefiro responder pela Marina. Isso é uma responsabilidade nossa, da direção nacional do PSB. Entre hoje e amanhã, eu espero, através do escritório de advocacia que
contratamos, poder dar ao Brasil e a vocês todos os esclarecimentos. Estamos juntando as informações para que não deixe qualquer dúvida. Isso será feito entre hoje e amanhã. Esta semana não deve passar sem se fazer as declarações devidas e os esclarecimentos”, declarou.

Marina e Beto Albuquerque visitaram nesta terça-feira a 23ª Bienal do Livro, em São Paulo. A candidata posou para fotos com dezenas de estudantes.

FONTE: Terra, Hoje Em Dia e G1.


Vaias recebidas por Dilma e Lula na chegada ao velório

Segundo o presidente do PPS, Roberto Freire, gesto reflete indignação do povo

A chegada da presidente Dilma Rousseff, acompanhada do ex-presidente Lula, do ministro Aloizio Mercadante e do candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha, ao velório de Eduardo Campos, em Recife, foi marcada por vaias da população. Em seguida, uma salva de palmas cobriu a desaprovação de parte do público.

Mesmo assim, as vais repercutiram entre as autoridades presentes. O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), atual aliado de Eduardo Campos e candidato a deputado federal, disse que as vaias do público dirigidas à presidente Dilma Rousseff foram “justificadas”. “Ela não tinha nada que vir aqui. É falso, ela não gostava mais de Eduardo”, disse Jarbas. “Eu não faria isso, mandaria uma coroa de flores”. Vasconcelos disse ainda que as vaias não foram para Lula. “O Lula não, o povo gosta dele, ele gostava do Eduardo”. 

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que as vaias à presidente Dilma Rousseff no velório de Eduardo Campos refletem a indignação da população. “O povo está indignado. Pediram até para tirar a coroa de flores [enviada por Dilma]”, afirmou. Freire prevê o crescimento do movimento anti-governo nos próximos dias. “Ele era um crítico ao governo mais contundente que Aécio (Neves, candidato do PSDB). E isso vai ficar. As pessoas não o conheciam e querem saber agora o que o Eduardo pensava”, comentou.

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula deixaram o Palácio Campo das Princesas, onde foi realizada a cerimônia, sem comentar as vaias do público à Dilma. Lula alegou que não era momento para falar sobre o assunto.

FONTE: Estado de Minas.

Marina Silva diz que não embarcou por ‘providência divina’

 

Dirigentes do PSB confirmam indicação de Marina Silva para presidência

 

O presidente do PSB, Roberto Amaral, é visto em frente à casa da família de Campos
O presidente do PSB, Roberto Amaral, é visto em frente à casa da família de Campos

Dirigentes do PSB deixaram a casa de Eduardo Campos na noite deste sábado (16) afirmando que a vice da chapa, Marina Silva, deve assumir a candidatura após o acidente que o matou. Segundo o novo presidente da sigla, Roberto Amaral, todos os consultados pela direção do partido endossam a candidatura de Marina, mas a definição da chapa só será anunciada na próxima quarta-feira (27), após a reunião da Executiva do partido.

“A Marina vai honrar o legado de Eduardo. A Marina não é mulher de fugir da luta. Tenho certeza que ela será nossa timoneira”, disse o líder da bancada na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS). O deputado informou que a viúva de Campos, Renata Campos, poderia ser a vice da chapa de Marina, mas que nessa tarde não tocaram nesse assunto com ela.

“É um grande quadro, mas não sei se ela quer”, afirmou. Os dirigentes descartaram a possibilidade de fazer qualquer anúncio amanhã, após o funeral do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República.

 

eduardo campos e marina silva

A vice da chapa encabeçada por Eduardo Campos, Marina Silva, afirmou que não embarcou na aeronave que caiu em Santos na última quarta-feira (13) por “providência divina”. “Foi providência divina, eu, Renata, Miguel e (Rodrigo) Molina, não estarmos naquele avião”, disse Marina em referência aos familiares que costumavam viajar com o presidenciável. A ex-ministra desembarcou na tarde deste sábado (16) no Recife para acompanhar o enterro de Campos.

VEJA AQUI A COBERTURA SOBRE O ACIDENTE!

Questionada sobre como se sentia após a tragédia, afirmou ter o “senso de responsabilidade e compromisso que a perda dele impõe”.

Marina deve ser declarada a nova candidata do PSB à Presidência nos próximos dias. Ela se aliou a Campos em outubro do ano passado, após a Justiça Eleitoral negar o registro do seu novo partido, a Rede Sustentabilidade.

 

Frase ‘não vamos desistir do Brasil’ será lema do PSBsuste

O novo presidente Nacional do PSB, Roberto Amaral, disse que pretende transformar a frase do presidenciável Eduardo Campos “Não vamos desistir do Brasil” em lema do partido. Na próxima terça-feira, quando começa o horário eleitoral gratuito em rádio e TV, os dois minutos e três segundos que a coligação terá para apresentar o seu primeiro programa será utilizado para fazer uma homenagem ao candidato morto na última quarta-feira.

De acordo com Amaral, ainda não foi discutido o roteiro do programa, mas ele deve focar em imagens e frases de Campos. “Será um programa visualmente mais plástico”, disse. Amaral fez o pedido para que o programa fosse alterado na última quinta-feira, um dia após a tragédia que vitimou o candidato e sua equipe.

Os restos mortais de Campos e de seus assessores devem chegar ao Recife após a meia-noite de hoje e seguirá em cortejo da base aérea até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano. A expectativa é que a viúva, Renata Campos, e a família do candidato recepcionem o caixão na base aérea.

FONTE: Hoje Em Dia.


Câmara decide arquivar projeto que autoriza ‘cura gay’
Pedido de retirada do proposta foi protocolado pelo próprio autor do texto.
Feliciano ameaça retomar o projeto.
Para João Campos, projeto foi usado para ‘desviar foco’ de manifestações.
O deputado João Campos (PSDB-GO), autor do projeto da chamada 'cura gay' (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
O deputado João Campos (PSDB-GO), autor do
projeto da chamada ‘cura gay’

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (2) por votação simbólica requerimento do deputado João Campos (PSDB-GO), autor do projeto que autoriza a “cura gay”, para que o texto fosse retirado de tramitação. A proposta permitia o tratamento por psicólogos de pacientes que quisessem “reverter” a homossexualidade.

Com a retirada de pauta, um projeto com o mesmo teor só poderá voltar a ser apresentado em 2014. Se o projeto tivesse sido votado e rejeitado pela maioria dos deputados, um texto semelhante só poderia ser protocolado na próxima legislatura, a partir de 2015. No último dia 18, o projeto tinha sido aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

A decisão de pedir o arquivamento do texto foi tomada por João Campos depois que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL), anunciou a intenção de colocá-lo em votação nesta terça. O objetivo de colocar em pauta era derrubar a proposta e, assim, atender a uma das reivindicações das manifestações de rua que se espalharam pelo país.

À reportagem, João Campos explicou que pediu o arquivamento para que o projeto não fosse usado para “desviar o foco” dos protestos.

“Estão usando esse projeto para desviar o foco. O que os manifestantes querem é saúde, educação, o fim da corrupção. Estão querendo derrubar a proposta para desviar do assunto. Eu não vou deixar isso acontecer”, disse.

João Campos afirmou que o próprio PSDB, partido ao qual é filiado, anunciou publicamente ser contrário ao texto, o que inviabilizaria a aprovação da proposta.

“Saiu uma nota do partido contra o projeto. Quando o partido se manifesta contra o projeto, ele o inviabiliza. Agora, eu não mudei uma vírgula da minha convicção em relação ao texto. A resolução do Conselho de Psicologia que o projeto pretendia derrubar subtrai a liberdade do maior de 18 anos que procura auxílio de um psicólogo”, afirmou.

Voto contra
A maioria dos partidos, com exceção do PSOL encaminhou o voto das bancadas pelo arquivamento do projeto.

“Nós sabemos que não é verdade que um homosexual não possa ser livre neste país, que a sociedade não compactua com práticas atrasadas como a proposta pelo deputado João Campos”, disse a líder do PCdoB, Manuela D’Ávila (RS).

O  PSOL, representado pelo deputado Jean Wyllys (RJ), pediu que o requerimento fosse rejeitado, para que a Câmara pudesse derrubar a proposta por rejeição do mérito.

Ele argumentou que se o texto fosse rejeitado, uma proposta com novo teor só poderia ser novamente apresentada em 2015, enquanto o arquivamento só adiaria até 2014 a possibilidade de uma nova versão ser apresentada.

“É um projeto inconstitucional. A maioria dos deputados está dando um ‘sim’ [ao arquivamento] a contragosto porque votaria pela derrubada do projeto. Esta Casa está cedendo a uma pressão popular, nada mais justo”, disse.

A proposta
De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o projeto de decreto legislativo pedia a extinção de dois trechos de uma resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia. O primeiro diz que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.

O segundo dispositivo que o projeto pretendia eliminar diz que “os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica”.

Ao justificar o projeto, o autor do texto afirmou que o conselho de psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional, “extrapolou o seu poder regulamentar e usurpou a competência do Legislativo”.

 

Projeto de ‘cura-gay’ é retirado de tramitação pelo autor, mas Feliciano ameaça retomá-loO deputado João Campos (PSDB) se viu isolado após seu partido, o PSDB, se posicionar contrário ao texto. Já o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, pastor Marco Feliciano (PSC0 afirmou que a proposta devevoltar na próxima legislatura

Após muita polêmica e pressão, o deputado João Campos (PSDB-GO) afirmou que vai pedir a retirada de tramitação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 234, apelidado de “cura- gay”. A informação foi anunciada pelo líder do PT, deputado José Guimarães (CE) e confirmada pela assessoria de Campos.

A decisão do parlamentar ocorreu após o PSDB se posicionar contrário ao projeto que visa suprimir um dos trechos da Resolução nº 1/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais da área de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade. O texto foi aprovado há duas semanas na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e seguiria para outras comissões antes de ser apreciado em plenário.

Logo após o anúncio da intenção do deputado tucano, o presidente da comissão, pastor Marco Feliciano (PSC), parabenizou, via redes sociais, o autor do projeto. “Parabéns a decisão tomada pelo @depjoaocampos em retirar o PDC 234 de tramitação. O PSDB seu partido inviabilizou quando notificou ser contra”, postou. Mas, afirmou que o projeto não foi arquivado, mas “retirado” e que “pode voltar”. “O PDC não foi arquivado mas retirado, e pode voltar. E voltará na próxima legislatura quando teremos 1 número maior de deputados evangélicos”, ameaçou.

Ainda segundo Feliciano, o projeto serviu como vitrine e que, a partir de 2015, a bancada evangélica virá “com força dobrada”. “Não seremos usados pra desviar a atenção das precárias situações do país! Sempre soubemos que perderíamos nas comissões por sermos poucos”, afirmou, completando: “Mas em 2015 aguarde a Frente Evangélica! Seremos muitos! E agora sabemos quem é quem! Parabéns a todos! Marcamos posição!”, afirmou.

Na semana passada, o PSDB se posicionou contrário a “cura gay” – forma como o projeto ficou conhecido. Em nota, o partido afirmou que a proposta representava “grave retrocesso nos avanços ocorridos no País para reconhecimento pleno dos direitos humanos e contraria resoluções do Conselho Federal de Psicologia e da Organização Mundial de Saúde (OMS), que, desde 1999, rejeitam a classificação da homossexualidade como doença ou desordem psíquica”.

A nota deixou João Campos, que é membro da bancada evangélica, isolado. Em outro movimento contrário aos interesses da legenda, o deputado votou na última terça, a favor da PEC-37, que retiraria poderes de investigação dos ministérios públicos. Ele foi o único membro da bancada tucana a tomar essa decisão, já que o deputado Sérgio Guerra afirmou ter se enganado ao votar.

FONTE: G1 e Estado de Minas.


Nove dias depois de a presidente Dilma Rousseff lançar o “vale-bode” para os agricultores nordestinos afetados pela seca, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciou nesta sexta-feira, em Caruaru, no agreste, o “vale-cana”. Provável candidato à Presidência da República, o governador tem como principal apelo a sua gestão no Estado e tem afirmado que o governo federal, do qual é aliado, pode fazer mais.

vale bode

O vale-bode da presidente Dilma consiste em um programa de retomada do rebanho dizimado pela pior seca dos últimos 40 anos no semiárido. Ela prometeu, em Alagoas, no dia 13 deste mês, que o governo federal vai recompor o rebanho depois da estiagem, com os agricultores recebendo “a cabrinha” e o “boizinho” perdidos para a seca.

O “vale-cana” de Eduardo, apresentado como ação pioneira da Operação Seca, pretende reduzir a distância percorrida pelos agricultores da região agreste para comprar ração para alimentar o que resta do rebanho. Atualmente os produtores se deslocam até à zona da mata sul para adquirir cana-de-açúcar para os animais.

vale cana

Questão complexa

A ração de cana-de-açúcar e milho, vinda da Conab, passará a ser distribuída por polos nas cidades de Caruaru, Surubim, Arcoverde, Itaíba, Garanhuns e São Bento do Una. Ao todo serão distribuídas diariamente 600 toneladas de cana para 63 municípios.

“Com essa integração, vamos minimizar o preço do transporte”, disse o governador em visita à unidade de Caruaru, que fica na estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). O governo do Estado também vai disponibilizar 15 caminhões para que os laticínios e queijarias no agreste façam o transporte diário de cana, a fim de atender os pequenos criadores rurais, que são fornecedores desses estabelecimentos. A estimativa é de que o parque industrial de laticínios esteja com ociosidade de 60%.

Aguardando a visita da presidente, nesta segunda-feira (25), a Serra Talhada, no sertão, o governador evitou críticas. Avaliou como positivas as ações realizadas pelo Governo Federal, no seu discurso. “Não é simples para o Governo Federal coordenar todo esse contexto e enxergar a realidade da seca”, comentou, enfatizando que há uma série de obras em curso que, se estivessem prontas, fariam grande diferença. “Temos que compreender a complexidade dessa questão e entender que a responsabilidade é de todos”, frisou.

 FONTE: Estado de Minas.
É mesmo o país da piada pronta…