Homem põe fogo no próprio corpo e ameaça incendiar Fórum Lafayette
Ele foi imobilizado por seu próprio advogado e por seguranças do TJMG
![FOTO: Reprodução Fórum Lafayette](https://i0.wp.com/www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.1504738.1501794856!image/image.jpg_gen/derivatives/main-single-vertical-img-article-fit_300/image.jpg)
Um homem ateou fogo no próprio corpo e ameaçou incendiar o Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde desta quinta-feira (3).
A assessoria de imprensa do Fórum Lafayette informou que o homem faz parte de um processo judicial, mas não tentou se matar por “qualquer descontentamento com decisões judiciais”. Para provocar o incêndio, ele espalhou álcool por todo o corpo.
Ainda de acordo com o Fórum, o advogado do homem e um delegado presente no local iniciaram uma negociação e, com a ajuda da Polícia Militar (PM) e de seguranças do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), conseguiram imobilizá-lo. Ele foi encaminhado a um hospital do capital e seu estado de saúde ainda é desconhecido.
A área onde o homem se encontrava foi imediatamente isolada durante a ação dos seguranças. Segundo a assessoria do fórum, outras pessoas não ficaram feridas.
A identidade do homem não foi divulgada.
Leia, na íntegra, a nota enviada pelo Fórum Lafayette:
“A Direção do Foro da comarca de Belo Horizonte informa que, na tarde de hoje, 3 de agosto, um cidadão que é parte em processo judicial ameaçou se matar nas dependências do Fórum Lafayette, ateando fogo em seu corpo com álcool. O ato dele não teve relação com qualquer descontentamento com decisões judiciais. A área onde o cidadão se encontrava foi imediatamente isolada, para evitar danos a terceiros. O advogado do cidadão e um delegado presente no local iniciaram uma negociação e, com ajuda da Polícia Militar e da segurança do Fórum, imobilizaram-no. Em seguida o homem foi encaminhado pela polícia para atendimento médico.”
Atualizada às 18h38
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FONTE: O Tempo.
Bombeiros combatem incêndio de grande proporção na Santa Casa de BH
O fogo é próximo à entrada pela Rua Piauí. Várias viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local
Bombeiros combatem na noite desta quarta-feira um incêndio de grande proporção em um dos 13 anexos da Santa Casa, onde funciona a engenharia clínica, manutenção de aparelhos e o Centro de Estudos do hospital, no Bairro Santa Efigênia, Região Hospitalar de Belo Horizonte. A capela fica ao lado e não foi atingida. O fogo chega ao segundo andar do prédio e uma funcionária que estava no local foi retirada logo no início pela brigada de incêndio do hospital, sem ferimentos.
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A informação dos bombeiros é que pacientes da Santa Casa estão assustados pelo incêndio que ocorre distante 50 metros do prédio principal e houve gritos de socorro. Não há feridos. O fogo é próximo à entrada pela Rua Piauí, onde funciona o estacionamento do hospital. Várias viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local. Os militares usam uma plataforma elevatória para tentar combater o fogo de cima para baixo. Há muita tensão e a área está isolada.
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A estudante de enfermagem Vera Lúcia da Silva, de 25 anos, conta que estava no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), no décimo andar do prédio principal da Santa Casa, e que sentiu o cheiro de fumaça. Médico há 40 anos da Santa Casa, Antônio Machado não escondeu a angústia ao ver as labaredas consumindo o anexo. “Minha voz está engasgada. Eu estava passando pela Rua Ceará quando vi as chamas. Deu um aperto no coração, mas ainda bem que não houve vítimas”, disse o médico.
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A preocupação dos bombeiros é que o fogo chegue ao almoxarifado, no subsolo do prédio antigido, onde há vários cilindros de oxigênio, e também à rouparia. A fumaça, neste momento, não está indo mais em direção ao prédio principal, onde ficam os pacientes, que estão sendo tranquilizados pelos funcionários. O atendimento não foi interrompido.
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Segundo informou a assessoria de imprensa da Santa Casa, vários aparelhos que estavam na manutenção foram destruídos pelo fogo. O hospital não descarta a necessidade de ter que demolir o prédio. O prejuízo será avaliado posteriormente. Pesquisas podem ter sido prejudicadas, mas o hospital não informa quais, devido a acordos de confidencialidade. A causa do incêndio será apurada.
MEMÓRIA Na tarde de 5 de dezembro de 2012, funcionários e pacientes também ficaram assustados com um princípio de incêndio no fosso do elevador de roupa suja do prédio principal, mobilizando funcionários e provocando temor em quem passava pela Avenida Francisco Sales. A fumaça saía pela janela do subsolo e várias pessoas telefonaram para o Corpo de Bombeiros, que mandou uma grande equipe ao local. A brigada do próprio hospital conseguiu debelar as chamas, mas os militares perceberam falhas na segurança da unidade e anunciaram uma vistoria para avaliar a estrutura
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FONTE: Estado de Minas.
Batida entre caminhão-tanque e caminhonete provoca incêndio e mata cinco na BR-040
Acidente aconteceu por volta das 14h30, próximo a Fábrica da Coca-Cola. Trânsito está totalmente bloqueado e não há previsão para liberação
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Um grave acidente envolvendo um caminhão-tanque e uma caminhonete deixou pelo menos cinco mortos e um ferido na tarde desta quarta-feira na BR-040, altura do quilômetro 582, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a batida foi frontal e não há previsão para a liberação do trânsito.
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Duas viaturas do Pelotão de Ouro Preto e o helicóptero Arcanjo 2 do Corpo de Bombeiros compareceram ao local para prestar atendimento às vítimas. O acidente aconteceu por volta das 14h30, próximo a fábrica da Coca-Cola.
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De acordo com a Via-040, concessionária que administra a pista, foram empenhados no resgate às vítimas, duas ambulâncias, dois caminhões-pipa, um guincho leve e outro pesado. Por volta das 16h, os motoristas encontravam cerca de sete quilômetros de congestionamento no sentido Juiz de Fora/Rio de Janeiro e seis no sentido BH/Brasília.
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Para evitar o congestionamento, os condutores que trafegam no sentido Juiz de Fora podem entrar no Km 597, em Belo Vale. Já os que estão rumo à BH, podem entrar em Moeda, no Km 442.
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Conforme a PRF, o caminhão-tanque envolvido no acidente é do modelo 1620 e a caminhonete é uma S10, placa KRY-2132, do Rio de Janeiro.
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FONTE: Estado de Minas.
Um vale dominado pelo fogo, em uma das áreas mais nobres de Belo Horizonte: em menos de 24 horas, incêndios de grandes proporções consumiram mais de 20 hectares de vegetação nos bairros Santa Lúcia e São Bento, na Região Centro-Sul da capital. Ontem, as chamas destruíram 13 veículos e mandaram pelo menos 30 pessoas para hospitais, por intoxicação pela fumaça. A maioria dos veículos consumidos é de funcionários da TV Band Minas, na Avenida Raja Gabaglia, que usam uma rua sem saída atrás do prédio da emissora como estacionamento.
O incêndio de ontem foi o mais grave de uma série iniciada na semana passada em uma espécie de “vale das chamas” na Zona Sul, quando focos começaram na vegetação seca às margens da BR-365 e por pouco não atingiram casas no entorno do Shopping Ponteio, também no Bairro Santa Lúcia. Na noite de anteontem, o fogo voltou a assustar moradores da região, atingindo um terreno vago entre dois prédios na Rua Saturno.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, incêndios como esses, em vegetação de áreas urbanas, aumentaram 77% no estado durante o primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2013. Na capital e região metropolitana, os focos tiveram aumento de quase 22% na mesma comparação. Apenas no Parque Estadual Serra Verde, na Região Norte de BH, já foram 17 incêndios do início do ano até o último dia 16. Vinte e oito hectares de vegetação da unidade e quase três hectares no entorno foram consumidos.
Chamas avançaram pela encosta íngreme com rapidez e não houve tempo para a retirada dos veículos. Dezenas foram intoxicados pela fumaça e demora dos bombeiros foi criticada
Incêndio começou na vegetação e atingiu pelos menos seis carros em um estacionamento
Ontem, a fumaça tóxica proveniente dos carros que pegaram fogo devido ao incêndio na vegetação invadiu primeiro o setor administrativo da TV, que fica no segundo andar do prédio da Band na Avenida Raja Gabaglia, e depois a redação, no térreo. Houve pânico e, na correria, funcionários foram pisoteados. A programação local teve de ser interrompida e atrações foram substituídos pela grande nacional da emissora.
De acordo com o tenente João Gustavo de Souza Cruz, do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, é muito difícil saber como o incêndio começou. Segundo ele, na região dos bairros Santa Lúcia e do São Bento a vegetação de lotes particulares está muito seca e, como o terreno é muito inclinado, o combate às chamas torna-se mais difícil. “Se o bombeiro em combate perder o equilíbrio, ele pode cair e rolar para dentro das chamas. É um trabalho extremamente perigoso”, afirmou o militar. Ontem, segundo ele, as chamas se alastraram tão rapidamente que as pessoas não tiveram tempo de retirar seus veículos.
O primeiro foco teria surgido às margens da Avenida Raja Gabaglia, onde há uma tela de proteção junto ao passeio, fechando terreno particular que estava com o mato alto. A fumaça foi tanta que os motoristas que passavam pelo local ficaram desnorteados. Em pouco tempo, o fogo chegou ao prédio da emissora, onde a auxiliar de serviços gerais Rosi Aparecida Vieira, de 41, descansava no horário de almoço. “Eu tirava um cochilo e fui acordada pela minha colega aos gritos. Todo mundo começou a sair correndo, tentando tirar os carros do estacionamento”, contou. A copeira Maria Lúcia Moreira, de 57, ainda tentou apagar o fogo usando uma mangueira, mas não suportou a fumaça tóxica que vinha dos veículos em chamas na rua de baixo. “Vinham bolas de fogo na minha direção. Engoli um bocado de fumaça”, disse a copeira.
Parte do Ford Ka da assistente comercial da TV Lenusa Santos, de 26, foi queimada. Prejuízo maior teve o editor-chefe do programa Brasil Urgente, Josuá Barroso, de 26, que estacionou na rua de baixo e encontrou somente a carcaça queimada do carro, que não tinha seguro. “O fogo chegou tão rápido que não deu tempo de tirar o veículo. A fumaça era tanta, que corremos para o outro lado da Raja Gabaglia e buscamos proteção nas concessionárias”, disse o jornalista. Josuá reclamou da demora dos bombeiros. “O fogo queimou os carros às 12h07 e somente às 12h44 eles chegaram à TV”, disse. Segundo ele, também houve demora na interdição de uma das pistas da avenida.
TENSÃO E ESFORÇO O fogo chegou ao Bairro Santa Maria e a população usou mangueiras, baldes de água e até pás para jogar entulho e impedir que as chamas entrassem nas casas e na Escola de Samba Cidade Jardim. Mesmo assim, o desespero foi geral. As chamas destruíram o bananal no lote da dona de casa Deuzemir Ferreira Lima, de 48, assim como a rede elétrica da moradia, que foi salva na última hora, com a chegada dos bombeiros.
Um carro estacionado na rua em frente à casa foi salvo pelos moradores, que quebraram o vidro e o empurram para longe das chamas. Na Escola de Samba Cidade Jardim, a salvação foi o sistema de combate a incêndios. A abertura do hidrante impediu uma tragédia maior. “Quem apagou o fogo foi a comunidade. Era para ter queimado tudo”, disse o autônomo Laci Alves, de 40, afirmando que os bombeiros deram prioridade ao incêndio no entorno da Band.
Às 17h de ontem, mais de duas horas depois de o fogo ser controlado, o Hospital Madre Tereza, na Avenida Raja Gabaglia, altura do Bairro Gutierrez, já havia recebido 20 pessoas que inalaram fumaça, e outras continuavam a chegar. Entre os pacientes estava o coordenador de promoções da Band Leandro Nunes, de 35, ainda muito assustado. “Foi muito difícil sair da empresa. A portaria fica em uma área aberta, que recebia toda a fumaça do incêndio e a fuligem dos carros queimando”, contou.
O tenente João Gustavo de Souza Cruz informou que os bombeiros chegaram ao local dentro do tempo previsto e que oito viaturas partiram de locais diferentes da cidade para enfrentar o fogo. Segundo ele, todo combate a incêndio precisa de um tempo de preparação, em ações como definir pontos por onde começar os trabalhos e avaliar as condições de segurança dos militares.
FONTE: Estado de Minas.
Durante a vistoria dos militares, realizada junto com a Defesa Civil e Prefeitura de Nova Lima, foram encontradas irregularidades no local. Entre elas estão a ausência de esguicho, de vidros e inscrição incêndio em alguns abrigos de extintor, falta de corrimão na escada localizada nos fundos da edificação. Também foi apontado que a condição antiderrapante da escada não atendia os requisitos do Corpo de Bombeiros. Todas esses pontos contrariam as normas de prevenção contra incêndio e pânico, conforme consta o Boletim de Ocorrência registrado pelos Bombeiros.
Além dessas irregularidades, a casa de festas funcionava sem a vistoria do Corpo de Bombeiros. “Eles tinham um projeto que venceu no dia 1º de março de 2013. Eles entraram com um novo projeto de mudança de layout, que foi aprovado em outubro do mesmo ano. Porém, não solicitaram a vistoria final do Corpo de Bombeiros que concede o AVCB”, explicou o capitão Frederico Paschoal.
O AVCB não impede o funcionamento da casa. “Quando não tem o documento e recebe uma notificação, a empresa tem um prazo legal para regularizar. Isso quer dizer que o local está com a parte de documentação irregular. Só prevê interdição em risco iminente, como falta de extintores e de saídas de emergência”, afirma o capitão.
Documentação
Em nota, a Domus XX informou que estava com toda a documentação necessária para funcionamento em dia e que já havia entrado com os trâmites para renovação do AVCB. Segundo a casa de eventos, uma empresa credenciada no CBMMG foi contratada para fazer as adequações necessárias para obtenção do documento. “O estabelecimento, além de possuir todo o sistema preventivo e projeto de incêndio, já havia protocolado junto ao Corpo de Bombeiros, datada de 23/04/2014 às 15h37, a solicitação para a vistoria final e emissão do AVCB. Sobre o alvará de funcionamento, o Domus XX já está de posse do documento referente ao exercício de 2014, emitido em 9/04/2014”, afirmou a nota.
Já a Prefeitura de Nova Lima informou que todas as casas noturnas da cidade foram inspecionadas em 2013, após o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Ele afirma que na data do incêndio da Domus XX, a casa estava habilitada pela prefeitura para funcionar e, portanto, não havia qualquer irregularidade constatada pelo órgão. Ainda de acordo com Tupi, o cumprimento do AVCB é de responsabilidade do Estado e do Corpo de Bombeiros.
Ação na Justiça
Depois do incêndio, a direção do espaço ofereceu outros salões de festas para o clientes com eventos marcados para datas próximas à do dia da ocorrência. Mesmo assim, é alvo de pelo menos um processo judicial, como informou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
A ação, que pede indenização por danos morais e materiais, foi movida por um casal que teria uma festa de casamento no dia do incêndio. No processo, a noiva afirma que escolheu a data justamente porque no dia completaria 12 anos de namoro. Ela disse que foi surpreendida com a notícia de que o salão tinha sido destruído pelas chamas.
Conforme o processo, ninguém da empresa procurou o casal para oferecer ajuda. Por causa disso, os autores da ação pediram a indenização por danos morais e materiais. Neste último, requereram o valor de R$ 322 mil, equivalente ao que foi gasto para realizar a festa.
FONTE: Estado de Minas.
Motoristas que passavam pela Avenida Pedro I, próximo ao Bairro Planalto, Região Norte de BH, e passageiros de um coletivo levaram um susto na noite de ontem. Um ônibus do BRT/Move pegou fogo na pista exclusiva do sistema. Uma falha mecânica provocou as chamas, que se espalharam rapidamente. Sete passageiros conseguiram sair ilesos. O Corpo de Bombeiros foi acionado.
O condutor Maurício Ferreira de Lima, da linha 61 (Venda Nova/Centro), informou que notou que havia algo errado no carro. “Percebi uma fumaça saindo de debaixo do ônibus. Encostei o carro e o pessoal desceu. O fogo se alastrou rapidamente”, contou. Os passageiros seguiram viagem em outro ônibus do Move.
O fogo começou na articulação do veículo, conhecido como sanfona. Em aproximadamente sete minutos, tomou conta de todo o carro. Segundo o aspirante do Corpo de Bombeiros Arthur dos Santos Ferreira, havia material inflamável que ajudou o fogo a se alastrar. “As janelas desses ônibus são vedadas. Até o vidro ser rompido, o calor fica comprimido lá dentro. Esse modelo tem muito plástico, borracha e materiais que ajudam na propagação das chamas”, disse.
O incêndio atraiu a atenção de curiosos e assustou as pessoas que passavam pelo local. Uma das bombas de combustível de um posto de gasolina próximo teve de ser interditada por causa do calor. “Ouvimos várias explosões, do motor, de alguns pneus e do ar-condicionado do veículo”, disse o frentista Alexandre de Souza, de 54. Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra/BH), o veículo que pegou fogo fazia a sua primeira viagem. E reiterou que é a primeira vez que ocorre um problema desse nos veículos do Move.
FONTE: Estado de Minas.
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Bombeiros foram chamados por funcionários para debelar o princípio de incêndio no restaurante Caminho de Minas, na Getúlio Vargas. Funcionários tiveram de sair do prédio ao lado do restaurante, na Savassi.
Novo incêndio em restaurante em menos de dois meses voltou a causar apreensão ontem em Belo Horizonte, às vésperas da Copa do Mundo. A Favorita, no Bairro de Lourdes, e o Santafé, na Savassi, também passaram pelo mesmo perigo. Desta vez, o susto aconteceu na cozinha do Caminhos de Minas, na Avenida Getúlio Vargas, esquina com a Rua Rio Grande do Norte, também na Savassi. Funcionários fizeram o primeiro combate ao princípio de incêndio no exaustor do estabelecimento até a chegada dos bombeiros, que debelaram o fogo, sem maiores danos ou vítimas.
A reincidência de fogo, entretanto, segundo especialistas e o Corpo de Bombeiros, indica que empresários do setor estão ignorando a manutenção frequente. Mais uma vez, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que atesta a segurança de uma edificação contra incêndio e pânico, não foi apresentado, de acordo com a corporação. Apesar dos números de incêndios em estabelecimentos comerciais, que inclui restaurantes, ter diminuído na Grande BH nos quatro primeiros meses do ano, de janeiro a abril de 2014, houve uma ocorrência a cada 27 horas.
O fogo começou por volta das 10h, no momento em que um dos funcionários do restaurante foi acender a churrasqueira na cozinha. O tenente Christian Cordeiro, do 1º Batalhão dos Bombeiros, informou que o acúmulo de gordura no exaustor pode ter causado o fogo, que pegou no aparelho posicionado em uma área externa, em cima do estabelecimento. Houve fuligem na cozinha, mas a maior parte da fumaça criou uma coluna densa que assustou quem trabalha no prédio ao lado e até quem passava na Avenida do Contorno, um quarteirão acima. O edifício empresarial Diamond Arch, que fica no número 874 da Getúlio Vargas, precisou ser evacuado, e dezenas de pessoas aguardaram na calçada o fim do trabalho dos bombeiros.
A assistente administrativa Cláudia Marcelino, de 38 anos, trabalha no sétimo andar do prédio e conta que a fumaça atingiu o décimo pavimento, entrando em algumas salas e causando apreensão. “Veio um cheiro bem forte e, logo depois, um aviso para todos deixarem os postos de trabalho e evacuarem o edifício”, informou.
O garçom Allan Vitor Ferreira de Souza, de 24, foi um dos primeiros a atuar no combate ao fogo, que, segundo ele, pegou apenas no exaustor posicionado em uma área aberta. “Não houve chama na cozinha, apenas fumaça. Não deu para saber de onde estava vindo, até que eu subi e vi o exaustor pegando fogo”, disse ele, ainda coberto com restos do pó químico usado para controlar a situação.
Nenhum responsável pelo Caminhos de Minas foi localizado pela reportagem do EM. Funcionários informaram que o estabelecimento ficou fechado ontem e não reabrirá hoje. Não houve interdição dos bombeiros, já que não existia risco iminente depois que o incêndio no exaustor foi controlado.
O tenente Christian Cordeiro, que comandou o atendimento dos bombeiros, informou que é comum a corporação encontrar casos em que o problema está relacionado com a falta de manutenção. “Em restaurante, é comum não fazer a limpeza frequente da chaminé ou do exaustor. Nesse caso, existem empresas especializadas que fazem o serviço. Esse tipo de trabalho tem que ser constante”, alertou o militar.
O presidente da Câmara de Mediação e Arbitragem do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/Minas), Clémenceau Chiabi, lembra que, em primeiro lugar, o AVCB é a forma segura de atestar que o local está preparado para combater incêndio e evitar pânico em caso de fogo.
“A falta desse instrumento já é um problema. Mas, maior do que isso, é não dar a manutenção nos equipamentos de prevenção e combate ou naqueles de maior risco, caso dos exaustores”, disse. Chiabi explica que a validade do AVCB pode durar três ou cinco anos, dependendo da recepção de público. “Nesse intervalo, cabe aos empresários fazerem ajustes e manutenção para que o sistema funcione”, completa.
VISTORIA Em nota, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) defendeu o cumprimento de regras de segurança: “Todo empreendimento deve, obrigatoriamente, ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros para entrar em funcionamento. Os restaurantes devem necessariamente possuir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro (AVCB), documento que comprova que o local possui condições seguras de saída e acesso fácil para os bombeiros em caso de incêndio, além de equipamentos próprios e específicos para o combate ao fogo”.
A entidade diz ainda que recomenda aos restaurantes investimento em aparelhos seguros, principalmente em fornos, fogões e instalações de gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás natural, com manutenção permanente. “A Abrasel sempre esclarece a seus associados sobre a importância de uniformes adequados e outros equipamentos de proteção individual”, conclui a nota.
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“Veio um cheiro bem forte e, logo depois, um aviso para todos deixarem os postos de trabalho e evacuarem o edifício”, Cláudia Marcelino, assistente administrativa, que trabalha em prédio vizinho |
INCÊNDIO NO APART HOTEL
INCÊNDIO NA DOMUS
FONTE: Estado de Minas.
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Clientes são retirados por bombeiros de restaurante que pegou fogo na Savassi, um dos que não contam com Auto de Vistoria |
Faltando apenas oito dias para o início da Copa do Mundo, as condições de hotéis que vão receber turistas e até mesmo de estruturas que vão abrigar seleções entram em xeque em Belo Horizonte. O incêndio no restaurante Santafé, que fica no prédio do Hotel Champagnat, na Savassi, Região Centro-Sul da capital, acionou o alarme para os riscos de descumprimento de normas que atestam a segurança de hóspedes e funcionários. Só na área do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, responsável pela Zona Sul de BH, 35 dos 59 hotéis recomendados a visitantes pela prefeitura passaram por vistoria e na maioria foram encontradas irregularidades. Apesar de não terem sido constatados riscos iminentes, o que garante que possam funcionar normalmente, a maior parte dos estabelecimentos, incluindo o edifício que pegou fogo na Savassi, não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), única forma de garantir que o estabelecimento é 100% seguro.
Há também grande preocupação com as cozinhas, áreas consideradas mais críticas, segundo os bombeiros, tanto em hotéis quanto em restaurantes. O fogo que atingiu o Santafé começou em uma fritadeira e as chamas produziram uma fumaça que chegou aos dois primeiros andares do Hotel Champagnat. Por medida de segurança, todos os hóspedes foram encaminhados a outra unidade, assim como alguns moradores do apart hotel que funciona no mesmo endereço. Falta o Auto de Vistoria também em três locais que vão receber alguns dos maiores craques do mundo: a Cidade do Galo, em Vespasiano, na Grande BH (Seleção Argentina), a Toca da Raposa II, na Pampulha (Seleção do Chile), e o Sesc Venda Nova já foram multados pela falta do documento.
De acordo com a legislação estadual, o AVCB é a comprovação de que a edificação vistoriada conta com projeto de prevenção contra incêndio e pânico aprovado pelo Corpo de Bombeiros, que normalmente prevê extintores, iluminação e saídas de emergência, detectores de fumaça, hidrantes, brigadistas, alarmes contra fogo, entre outros aspectos. A ausência do documento gera uma advertência, com prazo de 60 dias para a solução dos problemas. Depois do prazo, que pode ser prorrogado se houver dificuldades técnicas, o estabelecimento é multado se as falhas persistirem. Antes de receber uma segunda multa, são dados mais 30 dias de prazo. Depois da segunda punição, ainda resta mais um mês antes da abertura de um procedimento administrativo para interdição do local. Após a primeira visita dos militares, o estabelecimento tem no mínimo quatro meses para funcionar sem interdição, sem contar o tempo do processo administrativo. As multas variam conforme a área construída.
O tenente Norton Ornelas, que comanda a 5ª Companhia de Prevenção do 1º Batalhão dos Bombeiros, afirma que no ano passado a corporação iniciou um trabalho para verificar a situação dos estabelecimentos que vão receber turistas durante o Mundial, caso de hotéis e restaurantes. Dentro do programa foram vistoriados 35 hotéis, dos 59 indicados pela prefeitura a turistas, no site oficial. “A maioria desses estabelecimentos não tem AVCB. Aparentemente, há segurança, mas ela é relativa, já que a única forma de ter certeza é o documento. A área de cozinha é mais complicada, pois o acúmulo de gordura e as altas temperaturas demandam atenção especial”, afirma o tenente. Na área do 3º Batalhão dos Bombeiros – unidade que atende as regiões de Venda Nova e da Pampulha, na capital, e parte da porção Norte da Grande BH –, são mais nove hotéis vistoriados, apenas dois com o AVCB.
A presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG), Patrícia Coutinho, afirma desconhecer a falta do AVCB nos estabelecimentos indicados para receber turistas para a Copa do Mundo. Segundo ela, as exigências do Corpo de Bombeiro para liberação do funcionamento de hotéis são rigorosas e os empreendimentos não se furtam a atendê-las. “Desconheço quem não esteja atendendo a todas as especificações. É difícil estar com tudo em dia, mas mesmo assim os hotéis se esforçam para isso”, disse. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG) também foi procurada pelo Estado de Minas, mas não indicou representante para se posicionar sobre o assunto.
O EM entrou em contato com o Hotel Champagnat, que informou, por meio do gerente, Paulo Sérgio, que a unidade tem 106 apartamentos, divididos entre hotel e apart hotel. “Todos os hóspedes do hotel foram transferidos para outra unidade do grupo, também na Savassi, por questões de segurança. Alguns moradores do apart que quiseram ficar permaneceram”, diz ele. Ninguém do Restaurante Santa fé quis se manifestar sobre a reabertura do espaço ou sobre a ausência do AVCB.
BOM EXEMPLO Enquanto alguns estabelecimentos dão sinais de problemas para cumprir a legislação que atesta a segurança de consumidores, um hotel integrante de uma rede norte-americana, localizado na Rua Professor Moraes, Bairro Funcionários, afirma ter saído na frente nesse quesito. De acordo com o gerente de Manutenção e Segurança, Diego Rocha, o estabelecimento tem diversos sistemas de prevenção e combate a incêndios, inclusive na cozinha, um dos pontos considerados mais críticos. Segundo ele, essa parte do hotel conta com equipamentos como o de detecção de fumaça e vazamento de gás e sprinklers – dispositivos instalados no teto que liberam água em situação de fogo – além de inovações como um sistema de dispersão de líquido diante de uma fonte de calor intensa em fornos e fogões.
FONTE: Estado de Minas.
Incêndio atinge hotel em área nobre de Belo Horizonte, MG
Pessoas foram atendidas e não correm risco, dizem bombeiros.
Chamas teriam começado em fritadeira esquecida na cozinha.
![](https://i0.wp.com/s01.video.glbimg.com/x240/3387728.jpg)
Um incêndio atingiu um hotel de luxo na região do bairro Savassi, área nobre de Belo Horizonte, na noite deste domingo (1º). De acordo com o Corpo de Bombeiros, 27 pessoas precisaram ser atendidas por terem inalado fumaça. Nenhuma delas corre risco de morrer.
Segundo informações dos bombeiros, o incidente começou por volta das 21h30 na cozinha do hotel e teria sido causado devido a uma fritadeira que foi esquecida em um fogão. As chamas se espalharam rapidamente, chegando a pisos superiores. O prédio tem 18 andares e todos os hóspedes atendidos estavam no 12º.
O trabalho de combate ao fogo levou cerca de duas horas e contou com o empenho de 40 homens em 10 viaturas. O local do incidente foi isolado para que a perícia seja feita nesta segunda-feira (2).
O G1 entrou em contato com um funcionário da recepção do Promenade Champagnat que confirmou o incêndio e disse que hóspedes que deixaram o local no momento do incêndio já retornaram. Ele, porém, não soube precisar quantas pessoas estavam hospedadas no local na hora do fogo.
O funcionário afirmou ainda que mais detalhes sobre o caso serão fornecidos pelo gerente – que estava acompanhando o atendimento às vítimas no momento do incêndio – na manhã desta segunda-feira.
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As chamas destruíram móveis e chegaram a atingir o teto do restaurante |
Um incêndio destruiu um restaurante na noite deste domingo no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram em uma fritadeira do imóvel e se alastrou rapidamente. Vizinhos dizem que ouviram um forte estrondo. O fogo chegou a atingir um hotel e um prédio. Moradores ficaram presos nos apartamentos, que foram tomados por uma fumaça densa. Sete viaturas foram empenhadas na ocorrência.
Testemunhas informaram que o incêndio começou pouco antes das 22h no restaurante Santa Fé, no cruzamento das ruas Santa Rita Durão e Pernambuco. O fogo teve início na cozinha do estabelecimento e rapidamente se espalhou. Os funcionários conseguiram rapidamente do local, mesmo com uma fumaça densa que se formou.
As chamas chegaram a ficar altas e atingiram a fachada de um aparthotel e de um prédio. Uma idosa, de aproximadamente 70 anos, se sentiu mal por inalar fumaça e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O estado de saúde da vítima não foi informado.
Até as 23h, os militares ainda retiravam moradores do Hotel Promenade Champagnat que ficaram presos nos apartamentos. “A fumaça subiu muito rápido. Fomos pegos de surpresa e, na hora do susto, fomos correndo para varanda. A fumaça tomou o elevador e a escada, por isso não conseguimos descer. O cheiro da fumaça é muito forte e com isso não conseguimos descer”, contou o comerciante Paulo Cunha, de 52 anos, que está hospedado no hotel há um mês enquanto o sua casa passa por reformas.
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Uma porta de vidro ficou estilhaçada |
FONTE: G1 e Estado de Minas.
DEPOIS DA FALÊNCIA DO TEREZA CAVALCANTI, MAIS UM GOLPE EM SONHO DE NOIVA
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Incêndio destrói luxuoso salão de festas em Nova Lima
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Após meses de investimento e preparação para a realização do casamento, um casal viu o sonho com investimento de R$ 500 mil desmoronar na manhã deste sábado (17). Eles se casariam esta noite no salão de festas Domus XX, localizado às margens da BR-040, no Jardim Canadá, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, que ficou parcialmente destruído por um incêndio.
A informação sobre o valor do casamento foi repassada por um dos funcionários, que preferiu não ser identificado, que trabalhava nos preparativos para festa de casamento no momento do incêndio. “O prejuízo do salão é de cerca de R$ 1 milhão. O fogo começou no segundo andar, onde normalmente é montado um camarote. As coisas da festa, enfeites, flores, já estavam todas no salão sendo preparadas”, detalhou o funcionário.
Quando as chamas começaram haviam cerca de 50 pessoas trabalhando, entre funcionários do bufê, do salão e os que montavam o equipamento de som. Todos os funcionários foram retirados do local rapidamente e ninguém ficou ferido no incêndio. “A festa do casal custou quase meio milhão. Oferecemos outro salão, mas a noiva recusou e fará uma recepção na casa dela”, contou.
De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros, a provável causa do incêndio seria um curto circuito, que teria se iniciado no teto do salão e evoluído para todo galpão. As chamas consumiram todo o mobiliário do local e também os aparelhos de som.
Bombeiros demoraram
Outros funcionários da festa de casamento chegaram a relatar que as chamas demoraram apenas cerca de 20 minutos para queimar todo o local. “Os bombeiros demoraram 45 minutos para chegar, por isso queimou tanta coisa. Agora a Domus XX deve demorar cerca de dois meses para conseguir recuperar todo o salão”, disse um dos trabalhadores.
Um dos fatores que pode ter colaborado para a propagação rápida das chamas, podem ser o teto do local, que teria uma parte feita de palha. Nos próximos dias os gerentes da casa deverão entrar em contato com as pessoas que tinham festas marcadas para os próximos meses para oferecer outras possibilidades de local para realização dos eventos.
FONTE: Hoje Em Dia e O Tempo.
Fígado ainda é acusado, injustamente, de causar ressaca
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Conheça alguns mitos e verdades sobre o fígado
Já faz parte da crença popular culpar o fígado pelos sintomas de embriaguez ou ressaca, quando na verdade isso se deve mais aos efeitos do álcool sobre o cérebro e o restante do aparelho digestivo.
“A ressaca pode acontecer sem que o fígado esteja agredido. Trata-se de um mal-estar causado pelo efeito anticolinérgico (inibe a produção de acetilcolina, substância química que atua como neurotransmissor) do álcool associado à desidratação. Um produto do metabolismo do álcool gerado no fígado, o acetaldeido (que é mais tóxico que o próprio álcool) explica em parte esses sintomas”, afirma o hepatologista Raymundo Paraná, professor da Universidade Federal da Bahia.
A cirurgiã Liliana Ducatti, da equipe de transplante de fígado e órgãos do aparelho digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), afirma que o excesso de metabólitos do álcool causa, entre outras coisas, a desidratação.
“Por isso é importante tomar bastante água. Se sabe que terá uma festa e vai beber no dia seguinte, tome isotônico um dia antes. Ou, na hora, para cada taça de álcool, tome duas de água”, ensina a hepatologista Mônica Viana, do Hospital do Servidor Público de São Paulo e do instituto que leva seu nome.
Da mesma forma, medicamentos à base de alcachofra fazem bem, mas não porque irão atuar no fígado, como se acredita, mas porque facilitam a digestão: “Alcachofra diminui o colesterol, mas afirmar que os alimentos amargos ajudam o fígado não tem nenhum fundamento”, completa Viana.
O maior
O fígado não só é a maior glândula como também o segundo maior órgão do corpo humano, perdendo apenas para a pele. Está localizado sob o diafragma e pesa entre 1,3 kg a 1,5 kg em um homem adulto. Já nas mulheres seu peso é um pouco menor e, nos pequenos, é proporcionalmente maior, já que constitui 1/20 do peso total de um recém-nascido. É um órgão tão grande em crianças, na primeira infância, que pode ser sentido abaixo da margem inferior das costelas.
Ele funciona tanto como glândula exócrina, liberando secreções num sistema de canais que se abrem numa superfície externa, como glândula endócrina, já que também libera substâncias no sangue ou nos vasos linfáticos. Além disso, realiza aproximadamente 220 funções diferentes, todas interligadas e correlacionadas.
Sua atividade principal e mais conhecida é a formação e excreção da bile – fluido que se armazena na vesícula biliar e atua na digestão de gorduras e na absorção de substâncias nutritivas da dieta. As células hepáticas produzem em torno de 1,5 litro de bile por dia.
O fígado também pode ser considerado um gerador de energia para o corpo. Isso porque produz calor, participando da regulação do volume sanguíneo, proporciona uma ação antitóxica importante, processando e eliminando os elementos nocivos de bebidas alcoólicas e gorduras, entre outros. Além de tudo disso, tem um papel vital no processo de absorção de alimentos. Não conseguiríamos viver sem este órgão, responsável por tantas funções.
Cuidado com chás
Alguns itens que parecem inofensivos, se consumidos com frequência, podem causar um tremendo prejuízo ao fígado. Os chás com supostos efeitos terapêuticos, por exemplo. “A maioria deles não é estudada em ensaios de fase três (que comprovam os efeitos). Sem esses estudos não podemos conhecer a sua eficácia nem a sua segurança. Além disso, não há padronização de dose, nem mesmo controle sobre as sustâncias que acompanham o princípio ativo de uma planta. A ideia de que o natural faz bem é completamente falsa e obedece a um interesse de mercado”, afirma Raymundo Paraná.
Segundo o médico, alguns chás que podem causar danos ao fígado são picão preto (carrapicho), sacaca, cáscara-sagrada, espinheira-santa, confrei, erva-mãe-boa, sene e poejo. “Melhor optar por chá de erva-cidreira ou erva-doce. Já tive um paciente que ficou na UTI por causa de excesso de chá verde. Melhor ainda é tomar água”, alerta Viana.
Dieta desintoxicante
Quando o assunto é a famosa dieta desintoxicante, todos os profissionais são totalmente contra. “Esta é uma situação absurda de ataque à boa fé das pessoas, são modismos para ganhar dinheiro às custas da ingenuidade alheia. Infelizmente, este tipo de prática está cada vez mais comum no Brasil”, afirma Paraná.
“Toda dieta bem equilibrada faz bem para o fígado como para todo o organismo, mas não existe alimento milagroso que faça desintoxicação”, afirma Ducatti.
Viana recomenda cuidado com este tema: “Isso porque vive surgindo alguma maluquice ‘do momento’. O chá verde que citei é um exemplo. Nada melhor para desintoxicar que água!”.
O fígado e a melancolia
Mais uma crença popular, e não só no Brasil: a de que a bile produzida pelo fígado é a origem da depressão e da melancolia. Aliás, o termo melancolia nasceu da união de duas palavras gregas: melanós (negro) e cholé (bile).
“Na Grécia antiga se tinha esta crença. Como a bile é amarga, acreditava-se que o fígado purgava o amargor da vida, portanto seria responsável pelo humor. Hoje sabemos que não é nada disso”, diz Paraná. Ducatti completa, afirmando que as alterações do nosso humor estão ligadas ao funcionamento do cérebro e seus neurotransmissores.
Já Viana admite que vê diferença nos pacientes: “Cuidado com a mágoa! Quanto mais a pessoa estiver magoada, mais lesionado ficará seu fígado, mas isso não tem base científica nenhuma. É algo que eu noto no consultório!”
PROMETEU E O FÍGADO NA MITOLOGIA GREGA
Há várias versões sobre o mito de Prometeu, considerado um herói da mitologia grega. Seu nome, na língua grega, significa “premeditação”. E este era o dom deste titã, que possuía a arte de maquinar antecipadamente seus planos, com a intenção de enganar os deuses olímpicos.Foi atribuído a Prometeu e a seu irmão, Epimeteu, a criação da raça humana e dos animais. Feitos de barro (terra e água), os humanos receberam dele o sopro divino com o ar.
Após Zeus tornar-se o “deus de deuses”, ele se impôs aos homens, fazendo valer sua supremacia divina. E, para ele, o fogo, símbolo do espírito criador, pertencia somente aos deuses.
Prometeu, com pena dos homens, resolveu roubar uma faísca do fogo do Olimpo e dá-la aos humanos, que, assim, poderiam cozinhar, aquecer-se e criar armas, entre tantas outras utilidades.
O dom da imortalidade de Prometeu não o impediu de se aproximar demais de sua criação, a humanidade, à qual concedeu o poder de pensar e raciocinar.
Certa vez, Prometeu matou um boi e o fatiou em pedaços. Dessas lascas, a parte maior continha somente gordura e ossos, enquanto a menor, com a carne, estava reservada. Prometeu tentou oferecer a parte mínima para os deuses, mas Zeus, já enciumado, não aceitou, pois, claro, desejava o pedaço maior. Prometeu o atendeu, mas ao se dar conta de que havia sido iludido, Zeus se enfureceu e retirou dos humanos o domínio do fogo.
Foi aí que Prometeu, mais uma vez desejando ajudar a humanidade, roubou o fogo do Olimpo. Uma outra versão justifica este ato como forma de obter, para os humanos, um elemento que lhes garantiria a necessária supremacia sobre os demais seres vivos.
O fato é que Zeus decidiu punir Prometeu. Assim, ordenou ao ferreiro Hefesto que o prendesse em correntes junto ao alto do monte Cáucaso durante 30 mil anos, período no qual ele seria diariamente bicado por uma águia, a qual lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão voltava ao normal, e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia.
Zeus havia determinado que só daria liberdade a Prometeu em troca de outro ser imortal. Como o centauro Quíron havia sido atingido por uma flecha, e seu ferimento não tinha cura, ele estava condenado a sofrer eternamente dores lancinantes. Assim, Zeus aceitou substituir Prometeu e lhe permitiu tornar-se mortal.
- Fonte: Autores diversos
Gordura e açúcar
A transformação de glicose em glicogênio, forma de armazenamento de açúcares nas células animais, e seu armazenamento, se dá nas células hepáticas. Ligada a este processo, há a regulação e a organização de proteínas e gorduras em estruturas químicas utilizáveis pelo organismo da concentração dos aminoácidos no sangue, que resulta na conversão de glicose que é utilizada pelo organismo no seu metabolismo.
Nesse processo, o subproduto resulta em ureia (substância presente em nosso organismo que age na função do sistema renal), que é eliminada pelo rim. Em paralelo, existe a elaboração da albumina (proteína presente no plasma sanguíneo) e do fibrinogênio (proteína específica do sangue e representa um papel fundamental na coagulação).
E os alimentos gordurosos seriam muito prejudiciais ao fígado? Para Raymundo Paraná, a gordura faz mal ao organismo como um todo, mas não especificamente ao fígado. Ducatti alerta que esse tipo de alimentação pode gerar uma inflamação, a chamada esteatose hepática.
“Pior ainda é o açúcar. Eu sempre falo para meus pacientes que doce é pior que picanha. A pessoa está triste? Como doce! Brigou com o namorado? Come chocolate. Falam que carne faz mal, mas se comer fraldinha ou filé mignon, sem gordura e com parcimônia, não tem problema”, diz Viana.
E não é para pensar que gordura no fígado é privilégio apenas de quem está acima do peso. Magros também podem ter o fígado recheado de gordura. Paraná conta que há pacientes magros com dislipidemia (presença de níveis elevados ou anormais de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue) ou resistência à insulina de origem genética e que podem ter gordura no fígado de forma semelhante a dos obesos.
“Sim, pessoas magras podem ter gordura no fígado, especialmente diabéticos que nem sabem que têm a doença”, diz Viana. Ela frisa que a pessoa precisa fazer o exame para verificar o colesterol e triglicérides com 12 horas de jejum, mas que muitos laboratórios deixam o paciente esperando e horas a mais causam diagnósticos errados.
Regeneração
O fígado é um órgão realmente especial e entre suas diferenças em relação aos demais está sua capacidade de se regenerar. É o único órgão de mamíferos capaz de se regenerar. No caso de uma cirurgia ou mesmo da doação de parte dele, em um transplante, por exemplo.
O homem já conhece essa fascinante capacidade desde a antiguidade. A mitologia grega, por exemplo, conta que o titã Prometeu, ao criar o homem, lhes deu o fogo, que era algo exclusivo dos deuses, tornando-o superior a todos animais. Como castigo, foi condenado por Zeus, o deus do Olimpo, a passar a eternidade acorrentado a uma rocha, sofrendo o ataque de uma águia que lhe devorava o fígado todos os dias. Um castigo que já trazia a ideia de que o órgão pode se regenerar.
Segundo a cirurgiã Liliana Ducatti, o fígado se regenera e chega ao tamanho habitual, mas cresce em massa, não exatamente como era. Ela exemplifica: se retiramos o lobo direito, extraímos muitas vezes a veia e a artéria direitas. Este fígado que ficou com lobo esquerdo vai crescer até ficar com o tamanho habitual, mas não irá criar um “novo lobo direito”. Também não terá mais a veia e a artéria direitas, que foram retiradas; será um fígado de tamanho tradicional, mas somente com os vasos esquerdos. “Porém, se o peso do fígado que permaneceu for adequado à pessoa, o órgão realizará suas funções normalmente”.
O coordenador de transplantes do Hospital Israelita Albert Einstein, Marcelo Bruno de Rezende, conta que tudo depende da compatibilidade do peso e do tipo sanguíneo. “Podemos dividir um fígado adulto e fazer dois transplantes. Ou transplantar um fígado infantil num adulto. O órgão tem de pesar 1% do peso da pessoa. Assim, um adulto de 70 quilos precisará de um fígado de no mínimo 700 gramas. Hoje temos 15 doares para cada milhão de habitantes. A meta é chegar a 20, pois muitos ainda morrem na fila”.
“Não me canso de falar que o Brasil é o país que faz o melhor transplante de fígado do mundo. O problema é a espera. São dois a três anos na fila. O melhor é que o transplante seja feito de um órgão que venha de um doador cadáver e que não seja um transplante intervivos, pois o doador nunca sabe o que pode ocorrer no futuro. Precisamos aumentar a campanha de doação de órgãos”, ensina a hepatologista Monica Viana, dizendo que o ideal é avisar aos familiares que se é um doador.
Lembra da propaganda do Engov? “Bastam dois, um antes, um depois”. É mito!
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Guardas armados (e fora da lei) Envolvidos em número crescente de detenções, agentes camuflam armas em coletes e viaturas, sob argumento de se proteger de reações de criminosos. Atitude é irregular e pode levar a prisão
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SERVIDOR MOSTRA PISTOLA QUE ESCONDE NA FARDA, COM INTENÇÃO DE SE DEFENDER. ABAIXO, COLETE PERFURADO POR BALA EM OCORRÊNCIA |
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Debaixo dos coletes balísticos ou em esconderijos dentro das viaturas, guardas municipais de Belo Horizonte desafiam a lei e portam armas de fogo particulares, sob o argumento de garantir a própria segurança em confrontos cada vez mais frequentes com criminosos. A informação é confirmada pelo sindicato da categoria (Sindguardas-MG) e por integrantes da corporação ouvidos pelo Estado de Minas. A justificativa dada para o porte ilegal são as frequentes ocorrências com pessoas armadas, em repressão a crimes como tráfico de drogas, roubo, pedofilia, arrombamento, extorsão mediante sequestro e outras que não fazem parte da missão de guarda patrimonial e de trânsito. Dados da Ouvidoria Geral do Município reforçam essa tendência. De janeiro a outubro, chegou a 1.948 o número de detidos por agentes na capital, superando os 1.907 do ano passado inteiro. É como se, a cada dia de 2013, fosse feitas em média 6,4 prisões, aumento de 23% em relação a 2012, com 5,2. Independentemente das estatísticas e argumentos, a Polícia Militar informou que vai prender guardas que forem flagrados armados e sem porte.
Depois de fazer mais de 15 prisões em ocorrências variadas, um guarda municipal que será identificado como J. foi ameaçado por um dos criminosos que deteve, dentro de uma delegacia. O episódio serviu como motivação para que comprasse uma pistola, hoje levada em um compartimento que mandou fechar com zíper no colete. “O bandido falou até o nome da rua onde eu moro com minha família. Foi para intimidar, e isso acontece sempre. Uma vez, a nossa viatura foi fechada por traficantes armados em uma favela. Mandaram a gente ir embora e não voltar nunca mais”, conta. “A arma é para nossa segurança, já que a corporação não nos fornece. Imagine ficar em uma escola lidando com irmão de traficante, ou estar em um parque e desconfiar de uma pessoa. O suspeito pode estar com um revólver e atirar em você”, argumentou. Apesar da ameaça da Polícia Militar de prender guardas que estiverem armados, a situação é de conhecimento dos militares, segundo agentes. “Na greve que fizemos em abril, nos recusamos a sair da base. A PM ameaçou invadir e avisamos que havia 250 guardas municipais com armas lá dentro”, disse outro servidor, que será identificado como C.
Somando todos os registros de ações da Guarda, foram 35.279 intervenções desde 2010, totalizando 25 por dia, até hoje. Especialistas e sindicato da categoria creditam a participação mais ativa no controle da criminalidade a um aumento das ocorrências em BH. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), de janeiro a novembro BH teve 20,3% mais registros de crimes violentos – como homicídios, roubos e estupros – do que no mesmo período do ano passado. Foram 27.775 ocorrências este ano, contra 23.088 em 2013.
Para o presidente do Sindguardas-MG, Pedro Ivo Bueno, a Guarda Municipal de BH é a mais atrasada em termos de equipamentos entre todas as capitais brasileiras. “Somos a única capital em que os guardas andam desarmados, mas enfrentam os mesmos crimes que policiais. Por isso, muitos agentes estão garantindo a própria segurança comprando armas de fogo”, admitiu. De acordo com a Ouvidoria Geral do Município, os casos de prisões ocorrem por “legítima defesa pessoal ou de terceiros”. Bueno diz que os guardas agem para não se tornar alvos. “Quando detectamos um crime, sabemos que os bandidos podem nos ver como policiais e atirar. Por isso, é preferível arriscar e prendê-los. Em 2008 isso aconteceu comigo. Dois ladrões roubaram uma joalheria, nos viram e atiraram, atingindo um colega na tarjeta que tinha no peito. Conseguimos dar cobertura a um policial civil que os prendeu depois”, conta Bueno.
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AFRONTA O coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, Robson Sávio Reis Souza, afirma que o fato de guardas municipais estarem usando armas ilegalmente só reforça a teoria de que nem todos devem ter esse direito. “Se os funcionários que deveriam promover a lei são os primeiros a transgredir, imagine se pudessem portar armamentos. Fazer prisões já é agir à margem da lei, como policiais. Na questão das armas de fogo particulares, isso é uma afronta à lei”, considera. Mas, para o pesquisador Marcus Vinícius Cruz, da Fundação João Pinheiro e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o fato de os guardas estarem a pé e em muitos pontos onde ocorrem crimes os torna os primeiros a atuar.
A GMBH informou que os funcionários que forem pegos com armas de fogo sofrerão penalidades administrativas e estão sujeitos às sanções do Estatuto do Desarmamento, que prevê detenção de 1 a 3 anos por posse de arma não registrada e de 2 a 4 anos por porte ilegal, sendo o crime inafiançável se o armamento não for registrado.
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O que diz a lei
Guardas municipais em cidades com mais de 500 mil habitantes podem usar pistolas e revólveres no desempenho da função, segundo a Lei 10.826/2003, o Estatuto do Desarmamento, desde que o estado ou o município regulamente esse uso, permitindo a retirada do porte com a Polícia Federal. Mas a regulamentação ainda não ocorreu em Belo Horizonte. A autorização para porte de arma de fogo pelas guardas municipais “está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno e observada a supervisão do Ministério da Justiça”, de acordo com a legislação.
Veja a repercussão do caso (Corregedoria e PF ameaçam com punições) AQUI!
FONTE: Estado de Minas.
Permissão para cegos portarem armas em Iowa divide população
- Pessoas com problemas de visão recebem treinamento especial
- Legalidade da medida não é contestada, mas autoridades questionam segurança pública
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Feira de armas em Las Vegas: lei federal nos EUA não exclui acesso a cegos; decisão fica a cargo dos estados<br />
Foto: Julie Jacobson / AP](https://i0.wp.com/oglobo.globo.com/in/9882152-6fe-3d7/FT500A/2013-582131326-APTOPIX-Gun-Debate-Tradeshow_20130118.jpg)
Feira de armas em Las Vegas: lei federal nos EUA não exclui acesso a cegos; decisão fica a cargo dos estados
LES MOINES, Iowa – O debate sobre posse de armas nos EUA ganhou um capítulo inesperado no fim de semana, após o jornal “The Des Moines Register” revelar no domingo que cegos podem comprar e portar armas no estado de Iowa sem problemas. Ninguém questiona a legalidade da medida, mas muitos se preocupam com a segurança das pessoas ao redor.
Alguns estados, como Nebraska e Carolina do Sul, pedem uma prova de visão para o porte de arma. Mas não é o caso de Iowa. O governo local se baseia na Lei Federal de Controle de Armas, de 1968, que estabelece quem pode ter acesso a armamento. A lei exclui condenados por crimes sentenciados a mais de um ano de prisão, pessoas viciadas ou sob uso de substâncias controladas e quem já esteve internado por problemas mentais.
Pessoas consideradas legalmente cegas (sem visão ou apenas com visão parcial) não estão incluídas. Por isso, em Iowa, o acesso é permitido, embora nem todos concordem.
Para Jane Hudson, diretora-executiva da organização Direitos para Deficientes em Iowa, proibir o acesso a pessoas com problemas de visão seria uma violação da lei que proibe a discriminação. O xerife do condado de Cedar, Warren Wethington, explica que existe um treinamento especial e que sua filha, que é cega, pretende comprar uma arma quando chegar aos 21 anos – daqui a dois anos.
As opiniões se dividem. O xerife do condado de Dubuque, Don Vrotsos, pensa diferente e quer vetar o acesso das armas a cegos – que poderão necessitar entrar na justiça. Ele tem o apoio de pessoas como Patrick Clancy, superintendente da Iowa Braille and Sight Saving School. Para Clancy, as armas são uma rara exceção em sua filosofia de como pessoas com problemas de visão podem participar plenamente de todas as atividades.
No Twitter, internautas ironizaram a questão das armas em Iowa: “O que poderia dar errado?”, perguntou Jeff Smith, professor de política da The New School, em Nova York.
No ano passado, um morador de Nova Jersey foi à Justiça pelo direito de portar arma, apesar de ser cego, e venceu. Já o cantor Stevie Wonder, que defende um controle maior sobre a venda de armas, discorda desse direito:
– Podem me imaginar com uma arma? Isso é loucura! – disse em uma entrevista à CNN.
FONTE: O Globo.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os dois estabelecimentos colocavam em risco a segurança dos frequentadores
Boate UP e.music não tinha condições mínimas de segurança e foi lacrada pelos bombeiros
O pente-fino nas boates e casas de show de Belo Horizonte começou nesta sexta-feira com dois dos dez estabelecimentos vistoriados sendo lacrados. São eles a UP E.Music, localizada na Avenida Getúlio Vargas, Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital, e o salão de festas infantis Yupii!, na Avenida Luiz Paulo Franco, no Belvedere. Apenas duas casas, o Chalezinho, em Nova Lima, e o Barra Beer, na Pampulha, funcionavam com regularidade. Outros seis locais foram notificados para solucionar irregularidades e em um os fiscais não conseguiram entrar.
Militares do Corpo de Bombeiros e agentes da Prefeitura de BH montaram uma operação especial para verificar as condições de segurança em boates e casas noturnas da capital. A expectativa é que até domingo sejam vistoriados 39 estabelecimentos. A prefeitura informou que espera fiscalizar todas as casas do gênero da cidade até a próxima sexta-feira, antes do início do Carnaval.
Ainda nesta sexta-feira serão vistoriadas mais sete casas. Segundo os bombeiros, a Up E.Music e a Yupii! Foram fechadas porque apresentavam risco iminente à segurança aos frequentadores. Os dois locais têm prazo de 60 dias para solucionar as problemas.
Na boate Mary in Hell, na Rua Tomé de Souza, na Savassi, nenhum dos responsáveis ou funcionários foram localizados e, por isso, ela não foi vistoriada nesta sexta-feira. Mas a equipe de fiscais voltará ao local.
Pela segunda vez consecutiva a A Obra, na Rua Rio Grande do Norte, na Savassi, foi notificada por causa de irregularidades e multada. O Corpo de Bombeiros informou que a casa precisa corrigir pendências no sistema de segurança, mas não esclareceu quais são as falhas.
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O Jack Rock Bar também foi notificado porque não apresentou os projetos de uma reforma que está sendo realizada. Já as antigas boates Seven, no Bairro Santa Mônica, e Os Meninos, na Pampulha, foram notificadas porque se transformaram em restaurantes e não apresentaram projeto de mudança.
Apenas o Chalezinho e o Barra Beer, entre as dez primeiras casas vistoriadas, atendem a todos os requisitos de segurança, incluindo as normas estabelecidas pelo Decreto Estadual 44.746, de 2008, que regulamenta a lei sobre a prevenção e combate a incêndio e pânico em Minas Gerais.
A capital mineira viveu, em novembro de 2001, uma tragédia semelhante, mas de menor proporção, que a ocorrida na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que deixou até o momento 236 mortos e mais de 130 hospitalizadas. No Canecão Mineiro, foram sete mortos na noite daquele 24 de novembro e cerca de 300 pessoas sofreram lesões.
Desde o ocorrido, as normas para funcionamento de bares e casas noturnas de BH passaram a ser mais rígidas. No entanto, conforme adiantou o Jornal Estado de Minas, alvarás de funcionamento estavam sendo concedidos pela PBH sem o laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros. A prefeitura, diante da repercussão da tragédia sem precedentes no Sul do país, publicou, na edição de quarta-feira do no Diário Oficial do Município (DOM), o Decreto 15.137.
Por meio do decreto, as normas para concessão de alvarás ficaram ainda mais rígidas. A apresentação do Auto de Vistoria de Corpo de Bombeiros (AVCB), documento responsável por certificar que a edificação tem as condições de segurança contra incêndio e pânico, se tornou pré-requisito para a concessão do licenciamento prévio para estabelecimentos cujas atividades dependam de Estudo de Impacto de Vizinhança. Enquadram-se nesse caso os lugares que recebem grande quantidade de pessoas, entre eles boates, casas noturnas, casas de shows e outros estabelecimentos do gênero.
FONTE: Estado de Minas.