Laudando et vituperando abstine: tutum silentium praemium.

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Prédio de 24 andares desaba em incêndio no Centro de SP

Edifício no Largo do Paissandu era ocupado irregularmente por cerca de 90 famílias. Bombeiros fazem buscas por desaparecidos.


RESUMO

  • Chamas começaram por volta das 1h30 no 5º andar
  • Prédio de 24 andares abrigava ocupação irregular
  • Prefeitura de São Paulo diz que 92 famílias estavam no local
  • Homem caiu junto com o prédio em tentativa de resgate
  • Bombeiros combatem focos de incêndio e buscam desaparecidos

ACOMPANHE

No dia 10 de março, a Prefeitura de São Paulo cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio que desabou após incêndio na região central da cidade.

“A Prefeitura fez o limite do que ela poderia fazer: cadastrar as 150 famílias. São 25% estrangeiros. Não podemos obrigar a sair nem pedir a reintegração porque o prédio é da União”, disse o prefeito Bruno Covas.

Bruno Covas diz que o prédio ‘não tinha preparo para receber famílias’.

Prédio desabou após incêndio na região do Largo do Paissandu

Prédio desabou após incêndio na região do Largo do Paissandu

Presidente Michel Temer, que já estava em São Paulo, foi hostilizado em breve passagem pela região do incêndio no Largo do Paissandu. Ele disse poucas palavras e saiu rapidamente do local.

“Eu não poderia deixar de vir aqui, sem embargo dessas manifestações, porque, afinal, eu estava em São Paulo, e ficaria muito mal eu não comparecer aqui para dar apoio aqueles que perderam suas casas”, afirmou Temer.

Infográfico mostra detalhes do prédio que desabou após pegar fogo no centro de SP

Infográfico mostra detalhes do prédio que desabou após pegar fogo no centro de SP

Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que 248 pessoas desalojadas receberam alimentação e foram encaminhadas para abrigos municipais.

Havia um pedido de reintegração de posse para o edifício, movido pela Secretaria de Patrimônio da União. Depois de desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.

Prefeitura de São Paulo cadastrou 248 pessoas desalojadas em incêndio no centro de São Paulo

Prefeitura de São Paulo cadastrou 248 pessoas desalojadas em incêndio no centro de São Paulo

Ruas são bloqueadas e 40 linhas de ônibus foram desviadas após incêndio no Centro de São Paulo. Motoristas devem evitar a região do Largo do Paissandu. Veja as interdições.

Em vermelho, o Largo do Paissandu, onde ocorreu o incêndio. Vias que desembocam ou saem do largo estão bloqueadas

Em vermelho, o Largo do Paissandu, onde ocorreu o incêndio. Vias que desembocam ou saem do largo estão bloqueadas

Carroceiro João de Jesus Santos, 52 anos, que morava no terceiro andar do prédio que desabou, conseguiu salvar a mulher, cinco filhos e a cadelinha Mel. O telefone celular e a carroça usada para catar latinhas foram perdidos no incêndio.

João de Jesus Santos, 52 anos, morava no 3º andar do prédio que desabou no Largo do Paissandu. Ele conseguiu salvar a mulher, 5 filhos e a cadela Mel

João de Jesus Santos, 52 anos, morava no 3º andar do prédio que desabou no Largo do Paissandu. Ele conseguiu salvar a mulher, 5 filhos e a cadela Mel

Prédio de propriedade do governo federal no Largo do Paissandu estava ocupado por cerca de 90 famílias – a grande maioria dos moradores foi retirada antes do desabamento. Veja como ele era:

ANTES E DEPOIS: Região do Largo do Paissandu em imagem de 2017 e hoje

ANTES E DEPOIS: Região do Largo do Paissandu em imagem de 2017 e hoje

Bombeiros começam as buscas por vítimas nos escombros do prédio que desabou na região do Largo do Paissandu, em São Paulo.

Bombeiros começas as buscas por vítimas nos escombros

Bombeiros começas as buscas por vítimas nos escombros

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FONTE: G1.


Corpo de Bombeiros combate incêndio em churrascaria na Região Nordeste

Um problema no sistema de exaustão, na parte superior do prédio do restaurante, foi o responsável pelas chamas. Fumaça atingiu área do estacionamento e lojas de um hipermercado vizinho

Anônimo

Um incêndio na noite desta quarta-feira na churrascaria Baby Beef, no Bairro União, Nordeste de Belo Horizonte, deixou apreensivos clientes do estabelecimento e de um centro de compras em um hipermercado vizinho. Quem passava pela passava pela Avenida Cristiano Machado teve atenção desperta, temendo que fosse uma ocorrência de grandes proporções.

Porém, de acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo teve início no sistema de exaustão do restaurante e não se alastrou. Por volta das 19h os bombeiros foram chamados, duas viaturas seguiram para a churrascaria e o incêndio foi controlado, sem danos ao restante do prédio. Uma hora depois o estabelecimento jáa estava novamente aberto ao público.

Um empresário de 39 anos, que preferiu não se identificar, contou que buscava os filhos num shopping vizinho, quando percebeu a fumaça densa que invadiu o estacionamento e a área interna do hipermecado ao lado do restaurante. “O estacionamento estava tomado por fumaça. As chamas tinham cerca de 2 metros de altura”, afirmou o empresário, que disse que o fogo foi rapidamente controlado.

Por meio de nota, a direção do Baby Beef  confirmou que “por volta das 18h desta quarta-feira ocorreu um incidente de pequenas proporções no sistema de exaustão da churrascaria, que provocou acúmulo de fumaça na área externa do complexo.”

E acrescentou que, como medida de segurança e de imediato, os bombeiros foram acionados para controle e verificação do evento. “Todos os procedimentos de segurança foram realizados e felizmente nenhum registro em consequência do sinistro envolvendo pessoas ou estrutura.”

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FONTE: Estado de Minas.


Bombeiros combatem incêndio de grande proporção na Santa Casa de BH

O fogo é próximo à entrada pela Rua Piauí. Várias viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local

 

Bombeiros combatem na noite desta quarta-feira um incêndio de grande proporção em um dos 13 anexos da Santa Casa, onde funciona a engenharia clínica, manutenção de aparelhos e o Centro de Estudos do hospital, no Bairro Santa Efigênia, Região Hospitalar de Belo Horizonte. A capela fica ao lado e não foi atingida. O fogo chega ao segundo andar do prédio e uma funcionária que estava no local foi retirada logo no início pela brigada de incêndio do hospital, sem ferimentos.
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A informação dos bombeiros é que pacientes da Santa Casa  estão assustados pelo incêndio que ocorre distante 50 metros do prédio principal e houve gritos de socorro. Não há feridos. O fogo é próximo à entrada pela Rua Piauí, onde funciona o estacionamento do hospital. Várias viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local. Os militares usam uma plataforma elevatória para tentar combater o fogo de cima para baixo. Há muita tensão e a área está isolada.

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A estudante de enfermagem Vera Lúcia da Silva, de 25 anos, conta que estava no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), no décimo andar do prédio principal da Santa Casa, e que sentiu o cheiro de fumaça. Médico há 40 anos da Santa Casa, Antônio Machado não escondeu a angústia ao ver as labaredas consumindo o anexo. “Minha voz está engasgada. Eu estava passando pela Rua Ceará quando vi as chamas. Deu um aperto no coração, mas ainda bem que não houve vítimas”, disse o médico.
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A preocupação dos bombeiros é que o fogo chegue ao almoxarifado, no subsolo do prédio antigido, onde há vários cilindros de oxigênio, e também à rouparia. A fumaça, neste momento, não está indo mais em direção ao prédio principal, onde ficam os pacientes, que estão sendo tranquilizados pelos funcionários. O atendimento não foi interrompido.
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Segundo informou a assessoria de imprensa da Santa Casa, vários aparelhos que estavam na manutenção foram destruídos pelo fogo. O hospital não descarta a necessidade de ter que demolir o prédio. O prejuízo será avaliado posteriormente.  Pesquisas podem ter sido prejudicadas, mas o hospital não informa quais, devido a acordos de confidencialidade. A causa do incêndio será apurada.

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MEMÓRIA Na tarde de 5 de dezembro de 2012, funcionários e pacientes também ficaram assustados com um princípio de incêndio no fosso do elevador de roupa suja do prédio principal, mobilizando funcionários e provocando temor em quem passava pela Avenida Francisco Sales. A fumaça saía pela janela do subsolo e várias pessoas telefonaram para o Corpo de Bombeiros, que mandou uma grande equipe ao local. A brigada do próprio hospital conseguiu debelar as chamas, mas os militares perceberam falhas na segurança da unidade e anunciaram uma vistoria para avaliar a estrutura

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FONTE: Estado de Minas.


Incêndio consome vegetação e ameaça casas na Serra do Curral

Incêndio Serra do Curral - 13/10/2015
Um incêndio consome a vegetação na Serra do Curral na noite desta terça-feira (13), na Zona Sul de Belo Horizonte. Segundo o Corpo de Bombeiros, existe apenas uma viatura para atender toda a Região Metropolitana e por isso houve demora para chegar ao local. As chamas atingem o bairro Comiteco, próximo a caixa d’água, mas já podem ser vistas de várias partes da cidade.

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Nesta terça, os termômetros chegaram a marcar 34 graus e a umidade relativa do ar bateu 20%, índice considerado de atenção pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O fogo se alastra rapidamente por uma vegetação rasteira e coloca residências em risco.

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Na Serra do Rola Moça, Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma brigada do Corpo de Bombeiros também chegou ao local para combater as chamas na região. Segundo testemunhas, o fogo também ameaça casas na região.

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Segundo o TempoClima Puc Minas, a massa de ar seco e quente favorece a ocorrência de queimada em todo o Estado. Confira os focos detectados hoje:

twitter fogo

 

incêndio foto serra do curral

FONTE: Hoje Em Dia.


Batida entre caminhão-tanque e caminhonete provoca incêndio e mata cinco na BR-040

Acidente aconteceu por volta das 14h30, próximo a Fábrica da Coca-Cola. Trânsito está totalmente bloqueado e não há previsão para liberação

 

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Um grave acidente envolvendo um caminhão-tanque e uma caminhonete deixou pelo menos cinco mortos e um ferido na tarde desta quarta-feira na BR-040, altura do quilômetro 582, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a batida foi frontal e não há previsão para a liberação do trânsito.
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Duas viaturas do Pelotão de Ouro Preto e o helicóptero Arcanjo 2 do Corpo de Bombeiros compareceram ao local para prestar atendimento às vítimas. O acidente aconteceu por volta das 14h30, próximo a fábrica da Coca-Cola.
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Por volta das 14h50, o Corpo de Bombeiros informou que houve vazamento de combustível e há suspeita de contaminação de um córrego que passa pela área. A Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) já foi acionada. Com a colisão, os veículos pegaram fogo e os ocupantes da caminhonete morreram carbonizados.
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De acordo com a Via-040, concessionária que administra a pista, foram empenhados no resgate às vítimas, duas ambulâncias, dois caminhões-pipa, um guincho leve e outro pesado. Por volta das 16h, os motoristas encontravam cerca de sete quilômetros de congestionamento no sentido Juiz de Fora/Rio de Janeiro e seis no sentido BH/Brasília.
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Para evitar o congestionamento, os condutores que trafegam no sentido Juiz de Fora podem entrar no Km 597, em Belo Vale. Já os que estão rumo à BH, podem entrar em Moeda, no Km 442.
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Conforme a PRF, o caminhão-tanque envolvido no acidente é do modelo 1620 e a caminhonete é uma S10, placa KRY-2132, do Rio de Janeiro.

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FONTE: Estado de Minas.


Incêndio de grandes proporções atinge shopping na zona norte do Rio de Janeiro
Nova América
Um incêndio de grandes proporções atinge o Shopping Nova América em Del Castilho, na zona norte do Rio, na tarde desta segunda-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do Shopping, o fogo começou por volta de meio-dia em uma das lojas. Somente alguns restaurantes da praça de alimentação estariam funcionando a partir das 11h por causa do carnaval. Com início do incêndio, foram fechados.Por volta de 13h50, era possível ver parte de uma das paredes da construção desabando. O fogo tomava todo o telhado do Shopping, que funciona no prédio de uma antiga fábrica têxtil e foi inaugurado em 1995. O empreendimento tinha mais de 300 lojas, de acordo com seu site oficial. Segundo informações da assessoria de imprensa, o local estaria “vazio” por causa do regime de funcionamento do carnaval. Para as 16h, estava prevista a realização do Baile de Marchinhas.

Não há informação sobre vítimas. A operação mobiliza quatro quartéis do Corpo de Bombeiros da região. De acordo com o Metrô Rio, a estação Del Castilho, que fica ao lado do shopping, está aberta.

O engenheiro elétrico e diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio, Luiz Antônio Cosenza, afirmou que é preciso analisar o funcionamento dos sprinklers (mecanismos de combate a incêndio fixados na parede) e dos procedimentos da brigada de incêndio do shopping. “Eu estranhei na hora que eu vi (o incêndio), porque normalmente o shopping tem brigada de incêndio 24 horas. Ao menor indício de ocorrência, eles são os primeiros a chegar, antes dos bombeiros”, afirmou.

O especialista afirma que toda a estrutura do prédio, devido à proporção das chamas, já está comprometida. “O shopping tem que ser revisto em toda a sua parte estrutural”, declarou Cosenza. “Na hora que você tem um incêndio dessa proporção, mesmo a parte que não foi atingida está prejudicada pelas altas temperaturas.”

Segundo Cosenza, a estratégia do corpo de bombeiros foi de cercar o prédio e isolá-lo. Com isso, ele acredita que as chamas não vão comprometer a estrutura de construções vizinhas. Para o engenheiro elétrico, um curto circuito ou um vazamento de gás em uma das lojas pode ter causado o incêndio.

FONTE: G1.


Bombeiros combatem princípio de incêndio em shopping da Região Nordeste de BH

As chamas atingiram o Restaurante Parrilha Itália Express. Ninguém ficou ferido. A fumaça se espalhou pelo centro de compras que foi evacuado. O shopping está fechado

Minas

Militares do Corpo de Bombeiros combateram, na manhã deste domingo, um princípio de incêndio no Minas Shopping, Região Nordeste de Belo Horizonte. O fogo atingiu o restaurante Parrilha Itália Express. Clientes e funcionários deixaram o local correndo, mas ninguém ficou ferido. O centro de compras está fechado para o trabalho dos bombeiros. A suspeita inicial é que as chamas tenham sido provocadas por uma curto-circuito. 
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O princípio de incêndio aconteceu por volta das 11h, quando o shopping já estava aberto. Um funcionário, que preferiu não se identificar, afirmou que o fogo começou no exaustor da churrasqueira do restaurante. Rapidamente se espalhou. Conforme o homem, muita fumaça se espalhou pelo centro de compras. o que assustou os clientes e trabalhadores. O barulho provocado pelo calor do incêndio assustou quem estava presente no local. Houve correria, mas ninguém ficou ferido. 

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A situação foi rapidamente controlada pelos bombeiros. Dois caminhões e uma viatura da corporação estão no centro de compras para extinguir totalmente os riscos. Os funcionários estão no lado de fora à espera da autorização para voltar ao trabalho. O local do incêndio foi isolado.

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FONTE: Estado de Minas.


Fogo 3

Incêndio que queimou carros, intoxicou funcionários de emissora e deixou comunidade acuada foi o mais grave em vale que vem sendo castigado pelas chamas há uma semana

 

Um vale dominado pelo fogo, em uma das áreas mais nobres de Belo Horizonte: em menos de 24 horas, incêndios de grandes proporções consumiram mais de 20 hectares de vegetação nos bairros Santa Lúcia e São Bento, na Região Centro-Sul da capital. Ontem, as chamas destruíram 13 veículos e mandaram pelo menos 30 pessoas para hospitais, por intoxicação pela fumaça. A maioria dos veículos consumidos é de funcionários da TV Band Minas, na Avenida Raja Gabaglia, que usam uma rua sem saída atrás do prédio da emissora como estacionamento. 

Fogo

O incêndio de ontem foi o mais grave de uma série iniciada na semana passada em uma espécie de “vale das chamas” na Zona Sul, quando focos começaram na vegetação seca às margens da BR-365 e por pouco não atingiram casas no entorno do Shopping Ponteio, também no Bairro Santa Lúcia. Na noite de anteontem, o fogo voltou a assustar moradores da região, atingindo um terreno vago entre dois prédios na Rua Saturno. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, incêndios como esses, em vegetação de áreas urbanas, aumentaram 77% no estado durante o primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2013. Na capital e região metropolitana, os focos tiveram aumento de quase 22% na mesma comparação. Apenas no Parque Estadual Serra Verde, na Região Norte de BH, já foram 17 incêndios do início do ano até o último dia 16. Vinte e oito hectares de vegetação da unidade e quase três hectares no entorno foram consumidos.

Fogo 2Chamas avançaram pela encosta íngreme com rapidez e não houve tempo para a retirada dos veículos. Dezenas foram intoxicados pela fumaça e demora dos bombeiros foi criticada

Incêndio começou na vegetação e atingiu pelos menos seis carros em um estacionamento

Ontem, a fumaça tóxica proveniente dos carros que pegaram fogo devido ao incêndio na vegetação invadiu primeiro o setor administrativo da TV, que fica no segundo andar do prédio da Band na Avenida Raja Gabaglia, e depois a redação, no térreo. Houve pânico e, na correria, funcionários foram pisoteados. A programação local teve de ser interrompida e atrações foram substituídos pela grande nacional da emissora. 

De acordo com o tenente João Gustavo de Souza Cruz, do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, é muito difícil saber como o incêndio começou. Segundo ele, na região dos bairros Santa Lúcia e do São Bento a vegetação de lotes particulares está muito seca e, como o terreno é muito inclinado, o combate às chamas torna-se mais difícil. “Se o bombeiro em combate perder o equilíbrio, ele pode cair e rolar para dentro das chamas. É um trabalho extremamente perigoso”, afirmou o militar. Ontem, segundo ele, as chamas se alastraram tão rapidamente que as pessoas não tiveram tempo de retirar seus veículos.

O primeiro foco teria surgido às margens da Avenida Raja Gabaglia, onde há uma tela de proteção junto ao passeio, fechando terreno particular que estava com o mato alto. A fumaça foi tanta que os motoristas que passavam pelo local ficaram desnorteados. Em pouco tempo, o fogo chegou ao prédio da emissora, onde a auxiliar de serviços gerais Rosi Aparecida Vieira, de 41, descansava no horário de almoço. “Eu tirava um cochilo e fui acordada pela minha colega aos gritos. Todo mundo começou a sair correndo, tentando tirar os carros do estacionamento”, contou. A copeira Maria Lúcia Moreira, de 57, ainda tentou apagar o fogo usando uma mangueira, mas não suportou a fumaça tóxica que vinha dos veículos em chamas na rua de baixo. “Vinham bolas de fogo na minha direção. Engoli um bocado de fumaça”, disse a copeira. 

Parte do Ford Ka da assistente comercial da TV Lenusa Santos, de 26, foi queimada. Prejuízo maior teve o editor-chefe do programa Brasil Urgente, Josuá Barroso, de 26, que estacionou na rua de baixo e encontrou somente a carcaça queimada do carro, que não tinha seguro. “O fogo chegou tão rápido que não deu tempo de tirar o veículo. A fumaça era tanta, que corremos para o outro lado da Raja Gabaglia e buscamos proteção nas concessionárias”, disse o jornalista. Josuá reclamou da demora dos bombeiros. “O fogo queimou os carros às 12h07 e somente às 12h44 eles chegaram à TV”, disse. Segundo ele, também houve demora na interdição de uma das pistas da avenida.

TENSÃO E ESFORÇO O fogo chegou ao Bairro Santa Maria e a população usou mangueiras, baldes de água e até pás para jogar entulho e impedir que as chamas entrassem nas casas e na Escola de Samba Cidade Jardim. Mesmo assim, o desespero foi geral. As chamas destruíram o bananal no lote da dona de casa Deuzemir Ferreira Lima, de 48, assim como a rede elétrica da moradia, que foi salva na última hora, com a chegada dos bombeiros. 

Um carro estacionado na rua em frente à casa foi salvo pelos moradores, que quebraram o vidro e o empurram para longe das chamas. Na Escola de Samba Cidade Jardim, a salvação foi o sistema de combate a incêndios. A abertura do hidrante impediu uma tragédia maior. “Quem apagou o fogo foi a comunidade. Era para ter queimado tudo”, disse o autônomo Laci Alves, de 40, afirmando que os bombeiros deram prioridade ao incêndio no entorno da Band.

Às 17h de ontem, mais de duas horas depois de o fogo ser controlado, o Hospital Madre Tereza, na Avenida Raja Gabaglia, altura do Bairro Gutierrez, já havia recebido 20 pessoas que inalaram fumaça, e outras continuavam a chegar. Entre os pacientes estava o coordenador de promoções da Band Leandro Nunes, de 35, ainda muito assustado. “Foi muito difícil sair da empresa. A portaria fica em uma área aberta, que recebia toda a fumaça do incêndio e a fuligem dos carros queimando”, contou. 

O tenente João Gustavo de Souza Cruz informou que os bombeiros chegaram ao local dentro do tempo previsto e que oito viaturas partiram de locais diferentes da cidade para enfrentar o fogo. Segundo ele, todo combate a incêndio precisa de um tempo de preparação, em ações como definir pontos por onde começar os trabalhos e avaliar as condições de segurança dos militares.

FONTE: Estado de Minas.


Salão de festas Domus XX funcionava sem vistoria do Corpo de Bombeiros
Segundo a corporação, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) estava vencido desde março de 2013.
A empresa alega ter solicitado a renovação do documento em abril, 24 dias antes do incêndio

 

O inquérito para investigar o incêndio que destruiu o salão de festas Domus XX, um dos mais tradicionais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, ainda não foi concluído. O delegado que investiga o caso aguarda laudos periciais, mas uma irregularidade já foi constatada. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) estava vencido desde março de 2013, quase um ano antes de as chamas consumirem o imóvel. Pelo menos um processo contra a empresa responsável, pedindo indenização de danos morais e materiais, já foi aberto.
NOTICIAMOS O INCÊNDIO NA DOMUS EM MAIO!


O incêndio aconteceu em 17 de maio deste ano. No dia, o Corpo de Bombeiros afirmou que as chamas começaram depois de um curto-circuito e atingiram rapidamente toda a estrutura de madeira do telhado da casa de festa. Durante o trabalho dos bombeiros, parte do teto desabou. O fogo também consumiu o mobiliário da casa e o aparelho de som, mas ninguém ficou ferido.

Durante a vistoria dos militares, realizada junto com a Defesa Civil e Prefeitura de Nova Lima, foram encontradas irregularidades no local. Entre elas estão a ausência de esguicho, de vidros e inscrição incêndio em alguns abrigos de extintor, falta de corrimão na escada localizada nos fundos da edificação. Também foi apontado que a condição antiderrapante da escada não atendia os requisitos do Corpo de Bombeiros. Todas esses pontos contrariam as normas de prevenção contra incêndio e pânico, conforme consta o Boletim de Ocorrência registrado pelos Bombeiros.

Além dessas irregularidades, a casa de festas funcionava sem a vistoria do Corpo de Bombeiros. “Eles tinham um projeto que venceu no dia 1º de março de 2013. Eles entraram com um novo projeto de mudança de layout, que foi aprovado em outubro do mesmo ano. Porém, não solicitaram a vistoria final do Corpo de Bombeiros que concede o AVCB”, explicou o capitão Frederico Paschoal.

O AVCB não impede o funcionamento da casa. “Quando não tem o documento e recebe uma notificação, a empresa tem um prazo legal para regularizar. Isso quer dizer que o local está com a parte de documentação irregular. Só prevê interdição em risco iminente, como falta de extintores e de saídas de emergência”, afirma o capitão.

Documentação

Em nota, a Domus XX informou que estava com toda a documentação necessária para funcionamento em dia e que já havia entrado com os trâmites para renovação do AVCB. Segundo a casa de eventos, uma empresa credenciada no CBMMG foi contratada para fazer as adequações necessárias para obtenção do documento.  “O estabelecimento, além de possuir todo o sistema preventivo e projeto de incêndio, já havia protocolado junto ao Corpo de Bombeiros, datada de 23/04/2014 às 15h37, a solicitação para a vistoria final e emissão do AVCB. Sobre o alvará de funcionamento, o Domus XX já está de posse do documento referente ao exercício de 2014, emitido em 9/04/2014”, afirmou a nota.

Já a Prefeitura de Nova Lima informou que todas as casas noturnas da cidade foram inspecionadas em 2013, após o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Ele afirma que na data do incêndio da Domus XX, a casa estava habilitada pela prefeitura para funcionar e, portanto, não havia qualquer irregularidade constatada pelo órgão. Ainda de acordo com Tupi, o cumprimento do AVCB é de responsabilidade do Estado e do Corpo de Bombeiros.

Ação na Justiça

Depois do incêndio, a direção do espaço ofereceu outros salões de festas para o clientes com eventos marcados para datas próximas à do dia da ocorrência. Mesmo assim, é alvo de pelo menos um processo judicial, como informou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A ação, que pede indenização por danos morais e materiais, foi movida por um casal que teria uma festa de casamento no dia do incêndio. No processo, a noiva afirma que escolheu a data justamente porque no dia completaria 12 anos de namoro. Ela disse que foi surpreendida com a notícia de que o salão tinha sido destruído pelas chamas.

Conforme o processo, ninguém da empresa procurou o casal para oferecer ajuda. Por causa disso, os autores da ação pediram a indenização por danos morais e materiais. Neste último, requereram o valor de R$ 322 mil, equivalente ao que foi gasto para realizar a festa.

FONTE: Estado de Minas.


PANE ELéTRICA Ônibus do Move pega fogo

 

Motoristas que passavam pela Avenida Pedro I, próximo ao Bairro Planalto, Região Norte de BH, e passageiros de um coletivo levaram um susto na noite de ontem. Um ônibus do BRT/Move pegou fogo na pista exclusiva do sistema. Uma falha mecânica provocou as chamas, que se espalharam rapidamente. Sete passageiros conseguiram sair ilesos. O Corpo de Bombeiros foi acionado.


O condutor Maurício Ferreira de Lima, da linha 61 (Venda Nova/Centro), informou que notou que havia algo errado no carro. “Percebi uma fumaça saindo de debaixo do ônibus. Encostei o carro e o pessoal desceu. O fogo se alastrou rapidamente”, contou. Os passageiros seguiram viagem em outro ônibus do Move.


O fogo começou na articulação do veículo, conhecido como sanfona. Em aproximadamente sete minutos, tomou conta de todo o carro. Segundo o aspirante do Corpo de Bombeiros Arthur dos Santos Ferreira, havia material inflamável que ajudou o fogo a se alastrar. “As janelas desses ônibus são vedadas. Até o vidro ser rompido, o calor fica comprimido lá dentro. Esse modelo tem muito plástico, borracha e materiais que ajudam na propagação das chamas”, disse.


O incêndio atraiu a atenção de curiosos e assustou as pessoas que passavam pelo local. Uma das bombas de combustível de um posto de gasolina próximo teve de ser interditada por causa do calor. “Ouvimos várias explosões, do motor, de alguns pneus e do ar-condicionado do veículo”, disse o frentista Alexandre de Souza, de 54. Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra/BH), o veículo que pegou fogo fazia a sua primeira viagem. E reiterou que é a primeira vez que ocorre um problema desse nos veículos do Move.

FONTE: Estado de Minas.


 

PERIGO NA COZINHA

 

 

 (MATEUS PARREIRAS/EM/D.A PRESS)

Bombeiros foram chamados por funcionários para debelar o princípio de incêndio no restaurante Caminho de Minas, na Getúlio Vargas. Funcionários tiveram de sair do prédio ao lado do restaurante, na Savassi.


 
Novo incêndio em restaurante em menos de dois meses voltou a causar apreensão ontem em Belo Horizonte, às vésperas da Copa do Mundo. A Favorita, no Bairro de Lourdes, e o Santafé, na Savassi, também passaram pelo mesmo perigo. Desta vez, o susto aconteceu na cozinha do Caminhos de Minas, na Avenida Getúlio Vargas, esquina com a Rua Rio Grande do Norte, também na Savassi. Funcionários fizeram o primeiro combate ao princípio de incêndio no exaustor do estabelecimento até a chegada dos bombeiros, que debelaram o fogo, sem maiores danos ou vítimas.

A reincidência de fogo, entretanto, segundo especialistas e o Corpo de Bombeiros, indica que empresários do setor estão ignorando a manutenção frequente. Mais uma vez, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que atesta a segurança de uma edificação contra incêndio e pânico, não foi apresentado, de acordo com a corporação. Apesar dos números de incêndios em estabelecimentos comerciais, que inclui restaurantes, ter diminuído na Grande BH nos quatro primeiros meses do ano, de janeiro a abril de 2014, houve uma ocorrência a cada 27 horas. 

O fogo começou por volta das 10h, no momento em que um dos funcionários do restaurante foi acender a churrasqueira na cozinha. O tenente Christian Cordeiro, do 1º Batalhão dos Bombeiros, informou que o acúmulo de gordura no exaustor pode ter causado o fogo, que pegou no aparelho posicionado em uma área externa, em cima do estabelecimento. Houve fuligem na cozinha, mas a maior parte da fumaça criou uma coluna densa que assustou quem trabalha no prédio ao lado e até quem passava na Avenida do Contorno, um quarteirão acima. O edifício empresarial Diamond Arch, que fica no número 874 da Getúlio Vargas, precisou ser evacuado, e dezenas de pessoas aguardaram na calçada o fim do trabalho dos bombeiros. 

A assistente administrativa Cláudia Marcelino, de 38 anos, trabalha no sétimo andar do prédio e conta que a fumaça atingiu o décimo pavimento, entrando em algumas salas e causando apreensão. “Veio um cheiro bem forte e, logo depois, um aviso para todos deixarem os postos de trabalho e evacuarem o edifício”, informou.

O garçom Allan Vitor Ferreira de Souza, de 24, foi um dos primeiros a atuar no combate ao fogo, que, segundo ele, pegou apenas no exaustor posicionado em uma área aberta. “Não houve chama na cozinha, apenas fumaça. Não deu para saber de onde estava vindo, até que eu subi e vi o exaustor pegando fogo”, disse ele, ainda coberto com restos do pó químico usado para controlar a situação. 

Nenhum responsável pelo Caminhos de Minas foi localizado pela reportagem do EM. Funcionários informaram que o estabelecimento ficou fechado ontem e não reabrirá hoje. Não houve interdição dos bombeiros, já que não existia risco iminente depois que o incêndio no exaustor foi controlado.

O tenente Christian Cordeiro, que comandou o atendimento dos bombeiros, informou que é comum a corporação encontrar casos em que o problema está relacionado com a falta de manutenção. “Em restaurante, é comum não fazer a limpeza frequente da chaminé ou do exaustor. Nesse caso, existem empresas especializadas que fazem o serviço. Esse tipo de trabalho tem que ser constante”, alertou o militar. 

O presidente da Câmara de Mediação e Arbitragem do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/Minas), Clémenceau Chiabi, lembra que, em primeiro lugar, o AVCB é a forma segura de atestar que o local está preparado para combater incêndio e evitar pânico em caso de fogo. 
“A falta desse instrumento já é um problema. Mas, maior do que isso, é não dar a manutenção nos equipamentos de prevenção e combate ou naqueles de maior risco, caso dos exaustores”, disse. Chiabi explica que a validade do AVCB pode durar três ou cinco anos, dependendo da recepção de público. “Nesse intervalo, cabe aos empresários fazerem ajustes e manutenção para que o sistema funcione”, completa.

VISTORIA Em nota, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) defendeu o cumprimento de regras de segurança: “Todo empreendimento deve, obrigatoriamente, ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros para entrar em funcionamento. Os restaurantes devem necessariamente possuir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro (AVCB), documento que comprova que o local possui condições seguras de saída e acesso fácil para os bombeiros em caso de incêndio, além de equipamentos próprios e específicos para o combate ao fogo”.

A entidade diz ainda que recomenda aos restaurantes investimento em aparelhos seguros, principalmente em fornos, fogões e instalações de gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás natural, com manutenção permanente. “A Abrasel sempre esclarece a seus associados sobre a importância de uniformes adequados e outros equipamentos de proteção individual”, conclui a nota.

“Veio um cheiro bem forte e, logo depois, um aviso para todos deixarem os postos de trabalho e evacuarem o edifício”, Cláudia Marcelino, assistente administrativa, que trabalha em prédio vizinho

INCÊNDIO NO APART HOTEL

INCÊNDIO NA DOMUS

 

 

 

FONTE: Estado de Minas.

 


 

Incêndio dispara alerta em hotéis
Fogo em estabelecimento da Savassi chama a atenção para as condições de prevenção.
Fiscalização em locais de hospedagem constata que a maioria não tem documento que certifica normas de segurança.
Até centros de treinamento de seleções estão na lista

 

 

Clientes são retirados por bombeiros de restaurante que pegou fogo na Savassi, um dos que não contam com Auto de Vistoria (Leandro Couri/EM/D.A Press.)
Clientes são retirados por bombeiros de restaurante que pegou fogo na Savassi, um dos que não contam com Auto de Vistoria



Faltando apenas oito dias para o início da Copa do Mundo, as condições de hotéis que vão receber turistas e até mesmo de estruturas que vão abrigar seleções entram em xeque em Belo Horizonte. O incêndio no restaurante Santafé, que fica no prédio do Hotel Champagnat, na Savassi, Região Centro-Sul da capital, acionou o alarme para os riscos de descumprimento de normas que atestam a segurança de hóspedes e funcionários. Só na área do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, responsável pela Zona Sul de BH, 35 dos 59 hotéis recomendados a visitantes pela prefeitura passaram por vistoria e na maioria foram encontradas irregularidades. Apesar de não terem sido constatados riscos iminentes, o que garante que possam funcionar normalmente, a maior parte dos estabelecimentos, incluindo o edifício que pegou fogo na Savassi, não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), única forma de garantir que o estabelecimento é 100% seguro.

Há também grande preocupação com as cozinhas, áreas consideradas mais críticas, segundo os bombeiros, tanto em hotéis quanto em restaurantes. O fogo que atingiu o Santafé começou em uma fritadeira e as chamas produziram uma fumaça que chegou aos dois primeiros andares do Hotel Champagnat. Por medida de segurança, todos os hóspedes foram encaminhados a outra unidade, assim como alguns moradores do apart hotel que funciona no mesmo endereço. Falta o Auto de Vistoria também em três locais que vão receber alguns dos maiores craques do mundo: a Cidade do Galo, em Vespasiano, na Grande BH (Seleção Argentina), a Toca da Raposa II, na Pampulha (Seleção do Chile), e o Sesc Venda Nova já foram multados pela falta do documento. 

De acordo com a legislação estadual, o AVCB é a comprovação de que a edificação vistoriada conta com projeto de prevenção contra incêndio e pânico aprovado pelo Corpo de Bombeiros, que normalmente prevê extintores, iluminação e saídas de emergência, detectores de fumaça, hidrantes, brigadistas, alarmes contra fogo, entre outros aspectos. A ausência do documento gera uma advertência, com prazo de 60 dias para a solução dos problemas. Depois do prazo, que pode ser prorrogado se houver dificuldades técnicas, o estabelecimento é multado se as falhas persistirem. Antes de receber uma segunda multa, são dados mais 30 dias de prazo. Depois da segunda punição, ainda resta mais um mês antes da abertura de um procedimento administrativo para interdição do local. Após a primeira visita dos militares, o estabelecimento tem no mínimo quatro meses para funcionar sem interdição, sem contar o tempo do processo administrativo. As multas variam conforme a área construída. 

O tenente Norton Ornelas, que comanda a 5ª Companhia de Prevenção do 1º Batalhão dos Bombeiros, afirma que no ano passado a corporação iniciou um trabalho para verificar a situação dos estabelecimentos que vão receber turistas durante o Mundial, caso de hotéis e restaurantes. Dentro do programa foram vistoriados 35 hotéis, dos 59 indicados pela prefeitura a turistas, no site oficial. “A maioria desses estabelecimentos não tem AVCB. Aparentemente, há segurança, mas ela é relativa, já que a única forma de ter certeza é o documento. A área de cozinha é mais complicada, pois o acúmulo de gordura e as altas temperaturas demandam atenção especial”, afirma o tenente. Na área do 3º Batalhão dos Bombeiros – unidade que atende as regiões de Venda Nova e da Pampulha, na capital, e parte da porção Norte da Grande BH –, são mais nove hotéis vistoriados, apenas dois com o AVCB. 

A presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG), Patrícia Coutinho, afirma desconhecer a falta do AVCB nos estabelecimentos indicados para receber turistas para a Copa do Mundo. Segundo ela, as exigências do Corpo de Bombeiro para liberação do funcionamento de hotéis são rigorosas e os empreendimentos não se furtam a atendê-las. “Desconheço quem não esteja atendendo a todas as especificações. É difícil estar com tudo em dia, mas mesmo assim os hotéis se esforçam para isso”, disse. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG) também foi procurada pelo Estado de Minas, mas não indicou representante para se posicionar sobre o assunto.

O EM entrou em contato com o Hotel Champagnat, que informou, por meio do gerente, Paulo Sérgio, que a unidade tem 106 apartamentos, divididos entre hotel e apart hotel. “Todos os hóspedes do hotel foram transferidos para outra unidade do grupo, também na Savassi, por questões de segurança. Alguns moradores do apart que quiseram ficar permaneceram”, diz ele. Ninguém do Restaurante Santa fé quis se manifestar sobre a reabertura do espaço ou sobre a ausência do AVCB.

BOM EXEMPLO
 Enquanto alguns estabelecimentos dão sinais de problemas para cumprir a legislação que atesta a segurança de consumidores, um hotel integrante de uma rede norte-americana, localizado na Rua Professor Moraes, Bairro Funcionários, afirma ter saído na frente nesse quesito. De acordo com o gerente de Manutenção e Segurança, Diego Rocha, o estabelecimento tem diversos sistemas de prevenção e combate a incêndios, inclusive na cozinha, um dos pontos considerados mais críticos. Segundo ele, essa parte do hotel conta com equipamentos como o de detecção de fumaça e vazamento de gás e sprinklers – dispositivos instalados no teto que liberam água em situação de fogo – além de inovações como um sistema de dispersão de líquido diante de uma fonte de calor intensa em fornos e fogões.

FONTE: Estado de Minas.


Incêndio atinge hotel em área nobre de Belo Horizonte, MG

Pessoas foram atendidas e não correm risco, dizem bombeiros.

Chamas teriam começado em fritadeira esquecida na cozinha.

 

Um incêndio atingiu um hotel de luxo na região do bairro Savassi, área nobre de Belo Horizonte, na noite deste domingo (1º). De acordo com o Corpo de Bombeiros, 27 pessoas precisaram ser atendidas por terem inalado fumaça.  Nenhuma delas corre risco de morrer.

Segundo informações dos bombeiros, o incidente começou por volta das 21h30 na cozinha do hotel e teria sido causado devido a uma fritadeira que foi esquecida em um fogão. As chamas se espalharam rapidamente, chegando a pisos superiores. O prédio tem 18 andares e todos os hóspedes atendidos estavam no 12º.

O trabalho de combate ao fogo levou cerca de duas horas e contou com o empenho de 40 homens em 10 viaturas. O local do incidente foi isolado para que a perícia seja feita nesta segunda-feira (2).

O G1 entrou em contato com um funcionário da recepção do Promenade Champagnat que confirmou o incêndio e disse que hóspedes que deixaram o local no momento do incêndio já retornaram. Ele, porém, não soube precisar quantas pessoas estavam hospedadas no local na hora do fogo.

O funcionário afirmou ainda que mais detalhes sobre o caso serão fornecidos pelo gerente – que estava acompanhando o atendimento às vítimas no momento do incêndio – na manhã desta segunda-feira.

Incêndio atinge restaurante no Bairro Funcionários
As chamas chegaram a atingir as paredes de um hotel da região.
Uma mulher passou mal depois de inalar fumaça e foi socorrida por uma ambulância do Samu

 

As chamas destruíram móveis e chegaram a atingir o teto do restaurante (Leandro Couri/EM/D.A.Press)
As chamas destruíram móveis e chegaram a atingir o teto do restaurante


Um incêndio destruiu um restaurante na noite deste domingo no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram em uma fritadeira do imóvel e se alastrou rapidamente. Vizinhos dizem que ouviram um forte estrondo. O fogo chegou a atingir um hotel e um prédio. Moradores ficaram presos nos apartamentos, que foram tomados por uma fumaça densa. Sete viaturas foram empenhadas na ocorrência.


Testemunhas informaram que o incêndio começou pouco antes das 22h no restaurante Santa Fé, no cruzamento das ruas Santa Rita Durão e Pernambuco. O fogo teve início na cozinha do estabelecimento e rapidamente se espalhou. Os funcionários conseguiram rapidamente do local, mesmo com uma fumaça densa que se formou. 

As chamas chegaram a ficar altas e atingiram a fachada de um aparthotel e de um prédio. Uma idosa, de aproximadamente 70 anos, se sentiu mal por inalar fumaça e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O estado de saúde da vítima não foi informado. 

Até as 23h, os militares ainda retiravam moradores do Hotel Promenade Champagnat que ficaram presos nos apartamentos. “A fumaça subiu muito rápido. Fomos pegos de surpresa e, na hora do susto, fomos correndo para varanda. A fumaça tomou o elevador e a escada, por isso não conseguimos descer. O cheiro da fumaça é muito forte e com isso não conseguimos descer”, contou o comerciante Paulo Cunha, de 52 anos, que está hospedado no hotel há um mês enquanto o sua casa passa por reformas.

Uma porta de vidro ficou estilhaçada  (Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Uma porta de vidro ficou estilhaçada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: G1 e Estado de Minas.

 

 


 

Salão de festas oferece espaço gratuito para noivos prejudicados por incêndio
O comunicado foi feito por meio de uma mensagem postada na rede social da empresa

 

ESPAÇO ESTARIA FUNCIONANDO IRREGULARMENTE!

Entrada do salão de festas Far East Emporium (Reprodução/Facebook)
Entrada do salão de festas Far East Emporium


A mensagem postada neste último domingo no Facebook do salão de festas Far East Emporium, devolveu a esperança de muitas noivas que viram o sonho do casamento ser destruído – ou pelo menos adiado – após o incêndio que tomou conta do salão de festas Domus XX, no Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. No texto, os proprietários do local comunicavam aos noivos prejudicados pelo incidente que as datas em aberto seriam disponibilizadas gratuitamente ao casais.

Saiba mais…

O incêndio

Cerca de 15 a 20 casais já se manifestaram, segundo o proprietário da Far East, Didieer Robbe. O empresário se mostrou surpreso com a comoção que a mensagem postada na rede social vem causando. Para ele, que acredita ter tomado uma atitude comum, “é preciso ser solidário com as pessoas que entraram nesta catástrofe, especialmente por se tratar de uma data tão importante”. 

O salão irá ceder aos noivos que tinham contrato com o Domus XX em datas próximas o espaço do Far East. Nenhum valor será cobrado, mas serão cedidas apenas as datas que ainda estão disponíveis no salão, já que há outros casamentos previamente agendados. Até o fechamento desta matéria, 1.148 pessoas haviam curtido a mensagem postada no Facebook e 187 haviam compartilhado. Nos comentários, diversas manifestações de apoio, agradecimento e incentivo.

“Quando você trabalha com noivas, tem-se a dimensão do que isso pode causar. É a data mais importante da vida delas”, afirma Robbe.

 (Reprodução/Facebook)



Incêndio


Por volta das 12 horas do último sábado, um incêndio consumiu o salão de festa Domus XX, no Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima. O fogo começou durante a montagem de uma festa que seria realizada naquela noite. Segundo o Corpo de Bombeiros as chamas teriam sido provocadas por um curto circuito. 

Por meio de nota, a direção do espaço informou que o salão funciona desde 2008 e está com a documentação regular. Os responsáveis também informaram que outro salão foi disponibilizado para a realização da festa de casamento.

 

FONTE: Estado de Minas.


DEPOIS DA FALÊNCIA DO TEREZA CAVALCANTI, MAIS UM GOLPE EM SONHO DE NOIVA

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Incêndio destrói luxuoso salão de festas em Nova Lima

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Incêndio destrói luxuoso salão de festas em Nova Lima
Todo galpão, mobiliário e aparelho de som do salão foram queimados
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Um incêndio praticamente destruiu o luxuoso salão de festas Domus XX, no começo da tarde deste sábado (17), em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.
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O estabelecimento é localizado na avenida Toronto, no bairro Jardim Canadá, às margens da BR-040, no sentido Rio de Janeiro. Esse trecho da rodovia foi tomado por nuvem de fumaça, o que assustou motoristas e pedestres que passavam pela região.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas consumiram com todo o galpão, mobiliário e aparelho de som do salão, que tem capacidade máxima para 1.200 pessoas sentadas e 2.000 em pé. A corporação ainda informou que o fogo começou no teto e, ao atingir material inflamável, se alastrou rapidamente.
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Quatro viaturas foram encaminhadas para fazer o combate e há suspeita de que o incêndio tenha sido motivado por um curto-circuito.
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Incêndio destrói luxuoso salão de festas em Nova Lima
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Devido aos danos, a cerimônia religiosa e festa de casamento que seriam realizados no local neste sábado foram cancelados. Os noivos e família não quiseram falar com a reportagem. Já a administração do salão garantiu que está dando todo o apoio necessário ao casal e parentes. O valor do prejuízo não foi divulgado.
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Por meio de nota, a direção do espaço DOMUS XX entrou em contato com a imprensa para se manifestar oficialmente sobre o incêndio ocorrido no local. Confira o texto:
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“Conforme já noticiado pela imprensa, na manhã deste sábado, 17/05, durante a montagem de um casamento que ocorreria na mesma noite, parte do salão do DOMUS XX foi tomado por um incêndio que atingiu o local, impossibilitando a realização do evento. As chamas foram controladas pelo Corpo de Bombeiros por volta das 12h e não houve nenhuma vítima. As causas do acidente ainda não foram identificadas e serão devidamente apuradas por uma perícia realizada pelos órgãos competentes.
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Imediatamente após o ocorrido, a direção do DOMUS XX se prontificou a transferir o casamento que seria realizado à noite no local para outro salão de eventos na vizinhança, com o apoio de vários empresários do setor, que se solidarizaram e ofereceram ajuda para resolver a situação.
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Já neste sábado, a direção do DOMUS XX constituiu um comitê para prestar esclarecimentos a todos os clientes com eventos agendados para os próximos dias, a fim de encontrar a melhor solução para eles, incluindo a possibilidade de transferência para salões similares, até que o DOMUS XX esteja liberado e apto a exercer suas atividades. 
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O DOMUS XX funciona desde 2008, devidamente regular, primando pela segurança e compromisso com os clientes.
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A direção do DOMUS XX aproveita para agradecer a todos os parceiros e empresários do setor pelo importante apoio recebido neste momento.”

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Após meses de investimento e preparação para a realização do casamento, um casal viu o sonho com investimento de R$ 500 mil desmoronar na manhã deste sábado (17). Eles se casariam esta noite no salão de festas Domus XX, localizado às margens da BR-040, no Jardim Canadá, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, que ficou parcialmente destruído por um incêndio.

A informação sobre o valor do casamento foi repassada por um dos funcionários, que preferiu não ser identificado, que trabalhava nos preparativos para festa de casamento no momento do incêndio. “O prejuízo do salão é de cerca de R$ 1 milhão. O fogo começou no segundo andar, onde normalmente é montado um camarote. As coisas da festa, enfeites, flores, já estavam todas no salão sendo preparadas”, detalhou o funcionário.

Quando as chamas começaram haviam cerca de 50 pessoas trabalhando, entre funcionários do bufê, do salão e os que montavam o equipamento de som. Todos os funcionários foram retirados do local rapidamente e ninguém ficou ferido no incêndio. “A festa do casal custou quase meio milhão. Oferecemos outro salão, mas a noiva recusou e fará uma recepção na casa dela”, contou.

De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros, a provável  causa do incêndio seria um curto circuito, que teria se iniciado no teto do salão e evoluído para todo galpão. As chamas consumiram todo o mobiliário do local e também os aparelhos de som.

Bombeiros demoraram

Outros funcionários da festa de casamento chegaram a relatar que as chamas demoraram apenas cerca de 20 minutos para queimar todo o local. “Os bombeiros demoraram 45 minutos para chegar, por isso queimou tanta coisa. Agora a Domus XX deve demorar cerca de dois meses para conseguir recuperar todo o salão”, disse um dos trabalhadores.

Um dos fatores que pode ter colaborado para a propagação rápida das chamas, podem ser o teto do local, que teria uma parte feita de palha. Nos próximos dias os gerentes da casa deverão entrar em contato com as pessoas que tinham festas marcadas para os próximos meses para oferecer outras possibilidades de local para realização dos eventos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: Hoje Em Dia e O Tempo.


ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 23/05/2014, 12:40.
Justiça condena bufê Tereza Cavalcanti por furto em festa de casamento
Festa aconteceu em uma casa em Brumadinho e a noiva percebeu que joias e bolsas haviam sido roubadas.
Um dos garçons confessou o crime e chegou a ser agredido pelos convidados



O bufê Tereza Cavalcanti, envolvido em uma polêmica desde a semana passada, quando encerrou suas atividades, deixando de honrar pelo menos 400 contratos, foi condenado a indenizar em mais de R$ 28 mil uma família que teve bens furtados durante uma festa de casamento na cidade de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O caso aconteceu em 2012 e devem incidir juros e correção monetária sobre o valor. A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso. 

A informação foi publicada no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta sexta-feira. Os autores da ação são o casal e os pais do noivo. Eles afirmam que decidiram comemorar a união na parte externa da casa dos pais do homem, tendo contratado o bufê para organizar a festa. A noiva pagou R$ 17.450 mil pelo serviço.

A família alega no processo que no dia do evento, por volta das 23h, a noiva entrou na casa para tomar um remédio e viu que os quartos estavam revirados. Ela percebeu que bolsas, joias, dinheiro e celulares sumiram. Segundo consta, a mulher, transtornada, procurou a família do noivo para contar o que aconteceu. Uma empregada disse ter visto dois garçons dentro da casa, reconhecendo um deles. Pressionado pela situação, ele confessou os furtos, conforme auto de prisão em flagrante juntado ao processo. A partir desse fato, a festa foi interrompida, tendo início uma discussão na qual, funcionários da empresa defenderam o garçom suspeito do crime.
 
Os autores da ação disseram também que houve uma confusão generalizada, com policiais chegando à residência para levar o garçom à delegacia em Ibirité. Ele confessou novamente o crime perante as autoridades, restituindo parte do que foi furtado, sem, no entanto, indicar os comparsas. Ainda no processo, a família reclamou do atendimento prestado pelo bufê – considerado “abaixo da crítica”. Eles pediram pediram indenização por danos materiais no valor de R$ 52.452,74 – incluídos os  R$ 17.450,00 pagos à empresa para organizar a festa -, o que representaria os prejuízos causados pelo bufê. Foi pedida também condenação por danos morais.

Versão da empresa


O bufê Tereza Cavalcanti contestou alegando que não há ligação entre o furto, o escândalo e o término antecipado da festa. Disse que a cunhada do noivo, em conversa reservada com o garçom, conseguiu a confissão do crime, além de ter recebido do funcionário todos os objetos furtados.

A defesa da empresa contou que após essa conversa, na sauna da casa, parentes do noivo invadiram o local e espancaram o garçom que continuou apanhando, desta vez em público, de um convidado que se apresentou como policial. Afirmaram que entre a descoberta do furto e conversa na sauna, com a confissão e entrega dos objetos furtados, não houve nada que justificasse o fim da festa ou que prejudicasse a comemoração. Ressaltaram que, se houve vexame, ele não aconteceu por causa do furto, mas sim pelas agressões dos parentes dos noivos ao garçom.

Sobre o suposto mal atendimento do bufê, a defesa rebateu dizendo que em momento algum a família comprovou a alegação e que em anos de atuação nunca tiveram reclamação dos serviços prestados. Por fim, sobre o término da festa, a defesa contestou dizendo que a confusão aconteceu faltando aproximadamente uma hora para término dos serviços prestados pela empresa, conforme informações dos próprios autores e levando-se em conta o contrato, que previa a prestação de serviços entre 18h30 e 0h30. Assim, foi pedida a improcedência total dos pedidos dos autores.

Decisão

Para o juiz da 6ª Vara Cível de Belo Horizonte, Antônio Leite de Pádua, não resta dúvida sobre a confusão que aconteceu após o furto cometido pelo garçom. “Fato apurado sobre o qual, inclusive as partes, não se controvertem”, reforçou. Baseado em depoimentos de testemunhas, o magistrado entendeu que apesar de o fato ter causado aborrecimentos à família, houve uma reação desnecessária, não só por parte deles como dos convidados que, conforme testemunhas, agrediram o homem que confessou o crime.

“Ao invés de praticarem tais inconvenientes, deveriam simplesmente deixar que o lamentável fato fosse conduzido por um dos convidados, que era policial”, argumentou. O julgador lembrou que apenas o sofrimento causado pela ocorrência do furto é que vai justificar uma possível indenização, sendo que os desdobramentos não serão considerados para apurar o valor da condenação, já que os autores contribuíram para agravar o fato.

Ao analisar o contrato e também baseado em testemunhas, o juiz considerou que os serviços seriam prestados até 0h30 e, devido aos fatos, a festa se encerrou às 23h30, o que caracteriza dano moral, pois o fim prematuro da comemoração reduziu em uma hora as alegrias de um momento festivo com os convidados, trazendo chateação e constrangimentos.

No entanto, Pádua lembrou que, pelo fato de faltar no máximo uma hora para o fim dos serviços da empresa quando do ocorrido, não se justifica ressarcimento de tudo que foi pago pela noiva e demais autores. Fazendo-se as contas da proporção entre o tempo de serviço prestado e o valor pago, chegou-se a um valor de restituição de R$ 3.312,50.Segundo o julgador, não houve comprovação do mal atendimento e execução dos serviços pelo bufê antes do furto. Por fim, considerando todos os fatos analisados, o juiz considerou serem devidos os danos morais e determinou R$ 15 mil de indenização para os noivos e mais R$ 10 mil para os pais do noivo. 

A reportagementrou em contato com os advogados que constam no processo, conforme o TJMG, mas o escritório informou que eles não são mais defensores da empresa. 

Com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
FONTE: Estado de Minas.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 22/05/2014, 20:30.
MP orienta clientes lesados pelo bufê Tereza Cavalcanti e outras empresas do grupo
Além de dar orientações, órgão informou que vai acompanhar a atual dissolução das empresas do grupo e pessoas jurídicas envolvidas, e apurar eventuais questões criminais ou atos ilícitos por meio dos processos já instaurado



O Ministério Público de Minas Gerais divulgou nesta quinta-feira um documento contendo orientações para consumidores lesados pelos bufês Tereza Cavalcanti e Maria Fernanda, e também pelo Galaxy Eventos. O texto explica o que os clientes podem fazer diante do não cumprimento dos contratos firmados. 

O grupo anunciou o encerramento das atividades na semana passada e, na ocasião, um grupo de noivas chegou a ir até a porta de uma das sedes da empresa, no Bairro Santa Amélia, protestar. A estimativa é que cerca de 400 contratos firmados não sejam cumpridos.  


De acordo com o MP, até que seja decretada a falência do grupo, os clientes podem exigir o cumprimento integral do contrato. Caso a empresa não realize os procedimentos, o consumidor pode entrar com uma ação na Justiça pedindo a restituição dos valores pagos. 

Caso seja decretada a falência, o consumidor pode interpelar o administrador judicial até 90 dias de sua nomeação para que ele declare se cumprirá ou não o contrato. Na ocasião, o consumidor deve indicar se tem interesse ou não no fornecimento dos serviços. Em caso de silênico por parte do administrador, cabe indenização.

Pagamentos
Nos casos de pagamento de serviços com cartões de crédito ou cheques, cabe ao consumidor solicitar junto à operadora ou instituição financeira o cancelamento das cobranças e a sustação dos cheques. Se os bancos e financeiras se negarem a atender o pedido, o cliente deve procurar uma delegacia especializada de defesa do consumidor e registrar um Boletim de Ocorrência. Em seguida, entrar novamente em contato com o banco e negociar a devolução do dinheiro. Caso não haja acordo, cabe ação indenizatória na Justiça.

Habilitação de Crédito
Caso seja decretada a falência das empresa e o serviço não tenha sido prestado conforme o contratado, o consumidor poderá habilitar seu crédito perante a massa falida para reaver o valor investido.

Responsabilização das empresas e sócios envolvidos
O consumidor lesado pode acionar tanto as empresas do grupo quanto os sócios para que seja apurada eventual má administração ou abuso da personalidade jurídica.

Contratos cumpridos 
O MP alerta clientes que tiveram o contrato cumprido mas que ainda tinham prestações apagar que os débitos devem ser quitados, sob pena de inclusão do nome do cliente nos serviços de proteção ao crédito. 

Por fim, o Ministério Público esclarece que acompanhará a atual dissolução das empresas do grupo e pessoas jurídicas envolvidas. E que também irá apurar eventuais questões criminais ou atos ilícitos por meio dos processos já instaurados. 

Relembre o caso

Na semana passada, o tradicional bufê fechou as portas, prejudicando centenas de clientes que contrataram a empresa. No último dia 14, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente à sede, no Bairro Santa Amélia, após boatos sobre o fechamento e a suspensão dos serviços. Entre os clientes estavam noivas e debutantes, que pagaram de R$ 20 mil a R$ 50 mil pelos serviços. Em entrevista ao em.com.br, uma das sócias informou que a empresa vai entrar com um pedido de falência, procedimento jurídico para tentar ressarcir os clientes prejudicados. 

Na quinta-feira, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar a um casal de noivos cliente do bufê Tereza Cavalcanti, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das sócias, Simone Pereira Passos, filha da fundadora Terezinha Neves Pereira Cavalcanti. 

A Polícia Civil já registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas a de falsificação de boletos em nome de clientes do bufê. Uma funcionária do setor financeiro revelou à delegada Vanessa Santana Martins, da Divisão Especializada de Investigação de Fraude, que os proprietários falsificavam boletos bancários usando nome e CPF de clientes. “A empresa recebia o dinheiro do banco e os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados”, explicou a delegada. Em nota, o bufê negou que tenha ocorrido enriquecimento ilícito. Leia o documento: 

Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irreparáveis dificuldades financeiras, o bufê teve que encerrar suas atividades. Desta forma, não conseguindo cumprir seus compromissos. O processo de instalação da falência, ainda não foi possível pois vândalos saquearam e danificaram o patrimônio, destruindo imóveis, maquinários e equipamentos e principalmente documentos necessários para comprovação da falência. O contato com os proprietários não está sendo possível devido a diversas ameaças à integridade física de cada um, estendendo o risco aos seus familiares. Desmentimos também os boatos de enriquecimento ilícito e calote financeiro no mercado. Ressalto ainda que as empresas do grupo são apenas o Buffet Tereza Cavalcanti, Maria Fernanda e Galaxy Eventos, as demais empresas informadas em boatos não procedem.

FONTE: Estado de Minas.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 22/05/2014, 05:30
PAMPULHA
Imóvel de bufê é incendiado em BH
Bombeiros suspeitam de ação criminosa contra empresa que fechou as portas, acusada de lesar centenas de clientes



Construção no Bairro Santa Terezinha tem sinais de invasão e janelas quebradas. Veículo também foi depredado




Um incêndio atingiu um dos imóveis do Bufê Tereza Cavalcanti, no Bairro Santa Terezinha, na Região da Pampulha. Bombeiros debelaram o fogo no segundo pavimento do prédio, no cruzamento das ruas Bony Marcelo e Poço Fundo, no início da madrugada de ontem. O aspirante oficial Arthur Henrique Santos Ferreira, do 3º Batalhão, informou que, pelas circunstâncias do incêndio, há suspeita de que tenha sido criminoso: “Havia sinais de arrombamento, várias vidraças quebradas e focos espalhados por vários locais”. Além disso, papéis e pedaços de madeira estavam espalhados pelo andar, o que aumentou a suspeita. A estrutura do imóvel não foi danificada pelas chamas.

“Testemunhas informaram que, desde sábado, o portão estava arrombado e viram pessoas saindo de lá. Roubaram o motor de um veículo, rodas, tudo o que pudessem levar”, completou o aspirante. Na semana passada, o bufê fechou as portas e deixou de atender centenas de clientes que contrataram os serviços da empresa. No dia 14, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente à sede, no Bairro Santa Amélia, após boatos sobre o fechamento e a suspensão dos serviços. Entre os clientes estavam noivas e debutantes, que pagaram de R$ 20 mil a R$ 50 mil pelos serviços. Uuma das sócias informou que a empresa vai entrar com um pedido de falência, procedimento jurídico para tentar ressarcir os clientes prejudicados.

Na quinta-feira da semana passada, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu liminar a um casal de noivos clientes do bufê, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das sócias, Simone Pereira Passos, filha da fundadoram, Terezinha Neves Pereira Cavalcanti.

A Polícia Civil já registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas falsificação de boletos em nome de clientes do bufê. Uma funcionária do setor financeiro revelou à delegada Vanessa Santana Martins, da Divisão Especializada de Investigação de Fraude, que os proprietários falsificavam boletos bancários usando nome e CPF de clientes. “A empresa recebia o dinheiro do banco, os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados”, explicou a delegada. 

Em nota, o bufê negou que tenha ocorrido enriquecimento ilícito. “Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irreparáveis dificuldades financeiras, o bufê teve que encerrar suas atividades. Desta forma, não conseguiu cumprir seus compromissos. O processo de instalação da falência ainda não foi possível, pois vândalos saquearam e danificaram o patrimônio, destruindo imóveis, maquinários e equipamentos e principalmente documentos necessários para comprovação da falência”, diz a nota.

A empresa alega, ainda segundo a nota, que não conseguiu contato com os proprietários “devido a diversas ameaças à integridade física”. “Desmentimos também os boatos de enriquecimento ilícito e calote financeiro no mercado”, conclui a nota.

FONTE: Estado de Minas.
Incêndio atinge imóvel do bufê Tereza Cavalcanti, na Pampulha
Segundo os bombeiros, a possibilidade de um incêndio criminoso não está descartada.
O bufê fechou as portas na semana passada, prejudicando centenas de clientes que contrataram o serviço



 

 

Fogo atingiu o segundo andar da edificação. A estrutura não foi danificada, segundo os bombeiros (Jair Amaral/EM/DA Press)
Fogo atingiu o segundo andar da edificação. A estrutura não foi danificada, segundo os bombeiros



Um incêndio atingiu um dos imóveis do bufê Tereza Cavalcanti, no Bairro Santa Terezinha, na Região da Pampulha. Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada pouco antes da meia-noite desta quarta-feira. O fogo atingiu o segundo pavimento do prédio, que fica no cruzamento das ruas Bony Marcelo e Poço Fundo. As chamas foram debeladas no início da madrugada. 

O aspirante oficial Arthur Henrique Santos Ferreira, do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, participou do combate ao fogo. Segundo ele, pelas características encontradas no local, há suspeita de que o incêndio seja criminoso. “O que levou a crer foi que havia sinais de arrombamento. Havia várias vidraças quebradas, até fora dos locais do incêndio, e focos espalhados por vários locais”. Muitos papéis e pedaços de madeira estavam espalhados pelo andar, o que aumentou a suspeita. Os bombeiros entraram em contato com a Polícia Militar (PM), para que a perícia da Polícia Civil também fosse acionada. A estrutura do imóvel não foi danificada pelas chamas. 

Ainda segundo o militar, o imóvel teria sido arrombado há alguns dias. “Testemunhas no local falaram que desde sábado o portão estava arrombado, e viam pessoas saindo de lá. Roubaram o motor de um veículo, rodas, tudo o que pudessem levar”, diz. 

Caminhões e vans da empresa que estavam no local foram destruídos por vândalos (Jair Amaral/EM/DA Press)
Caminhões e vans da empresa que estavam no local foram destruídos por vândalos



Na semana passada, o tradicional bufê fechou as portas, prejudicando centenas de clientes que contrataram a empresa. No último dia 14, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente à sede, no Bairro Santa Amélia, após boatos sobre o fechamento e a suspensão dos serviços. Entre os clientes estavam noivas e debutantes, que pagaram de R$ 20 mil a R$ 50 mil pelos serviços. Em entrevista ao em.com.br, uma das sócias informou que a empresa vai entrar com um pedido de falência, procedimento jurídico para tentar ressarcir os clientes prejudicados. 

Na quinta-feira, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar a um casal de noivos cliente do bufê Tereza Cavalcanti, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das sócias, Simone Pereira Passos, filha da fundadora Terezinha Neves Pereira Cavalcanti. 

A Polícia Civil já registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas a de falsificação de boletos em nome de clientes do bufê. Uma funcionária do setor financeiro revelou à delegada Vanessa Santana Martins, da Divisão Especializada de Investigação de Fraude, que os proprietários falsificavam boletos bancários usando nome e CPF de clientes. “A empresa recebia o dinheiro do banco e os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados”, explicou a delegada. Em nota, o bufê negou que tenha ocorrido enriquecimento ilícito. Leia o documento: 

Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irreparáveis dificuldades financeiras, o bufê teve que encerrar suas atividades. Desta forma, não conseguindo cumprir seus compromissos. O processo de instalação da falência, ainda não foi possível pois vândalos saquearam e danificaram o patrimônio, destruindo imóveis, maquinários e equipamentos e principalmente documentos necessários para comprovação da falência. O contato com os proprietários não está sendo possível devido a diversas ameaças à integridade física de cada um, estendendo o risco aos seus familiares. Desmentimos também os boatos de enriquecimento ilícito e calote financeiro no mercado. Ressalto ainda que as empresas do grupo são apenas o Buffet Tereza Cavalcanti, Maria Fernanda e Galaxy Eventos, as demais empresas informadas em boatos não procedem.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 16/05/2014, 18:15.

Justiça mineira concede liminar que bloqueia contas de sócia do bufê Tereza Cavalcanti
De acordo com o advogado, “o objetivo é garantir que os sócios não acabem com o patrimônio próprio e do bufê com o intuito de frustrar os credores”

 

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar, na tarde desta quinta-feira, à um casal de noivos cliente do bufê Tereza Cavalcanti, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das sócias, Simone Pereira Passos, filha da fundadora Terezinha Neves Pereira Cavalcanti. De acordo com a Polícia Civil, que abriu inquérito para investigar o caso, pelo menos 500 clientes foram lesados com a suspensão das atividades do bufê. 


Segundo o TJMG, o bloqueio foi concedido, mas a decisão ainda deve ser publicada nos próximos dias. O advogado do escritório Campos e Campos Advogados Associados, Bernardo Simões Coelho, conseguiu o bloqueio de R$ 6 mil em contas bancárias da sócia, valor pago pelos clientes Alexandre Scotti e Vanessa Souza Pinto, dois dias antes do bufê encerrar as atividades sem dar satisfações aos consumidores.

De acordo com o advogado Bernardo Simões Coelho, que representa outros 10 clientes do bufê, “o objetivo é garantir que os sócios não acabem com o patrimônio próprio e do bufê com o intuito de frustrar os credores”. O advogado entrará com outros pedidos de liminar para garantir os direitos dos consumidores. O prejuízo dos dez clientes representados por ele variam de R$ 6 mil a R$ 27 mil. “A orientação para os clientes lesados é entrar na justiça com máxima urgência”, ressalta.      

Ainda não é possível medir o tamanho do prejuízo, mas muitos clientes, a maioria noivas, pagaram entre R$ 20 e 50 mil pelo serviço do bufê. Alguns deles revelaram à reportagemque os proprietários do bufê estariam oferecendo descontos significativos para pagamentos à vista nos últimos meses, o que eles apontam como indícios de golpe planejado.

FONTE: Estado de Minas.

 

 

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO – 16/05/2014

 

Bufê que deixou clientes na mão já é alvo de 18 ações na Justiça
O buffet Tereza Cavalcanti encerrou as atividades nesta semana deixando pelo menos 500 contratos a cumprir. Clientes estão acionando a Justiça para tentar receber o dinheiro de volta

Dois dias após fechar as portas sem dar satisfação aos clientes, o bufê Tereza Cavalcati já é alvo de pelo menos 18 ações na Justiça. Os processos listados no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) somente da comarca de Belo Horizonte vão desde rescisões de contratos a pedidos de indenização por danos materiais e morais.


Nessa quinta-feira, a Justiça já concedeu decisão favorável a um dos clientes, que conseguiu o bloqueio de R$ 6 mil da conta corrente de uma das sócias, Simone Pereira Passos. O valor corresponde ao montante pago pelo estudante Alexandre Scotti e sua noiva Vanessa Souza Pinto na semana anterior de os proprietários encerrarem as atividades na empresa.

Scotti conta que o negócio foi fechado na quinta-feira da semana passada, quando o bufê já estava prestes a parar de funcionar. “Minha noiva, que está grávida, fez a degustação e no mesmo dia fechamos com o bufê”. Ela ficou desolada”, disse. O que também chamou a atenção do cliente foi o fato de Simone Pereira Passos ter pedido para que o depósito fosse feito em sua conta pessoal. “Tudo foi premeditado”. afirma.

O advogado que representa o estudante, Bernado Simões Coelho, disse que recebeu mais três novos casos nesta sexta-feira. “Muitos clientes pagaram mais de R$ 20 mil pelo serviço do bufê”, afirma.

O encerramento das atividades do bufê Tereza Cavalcanti foi confirmado na noite dessa quinta-feira pela sócia Simone Pereira Passos, que procurou o em.com.br para informar que a empresa vai entrar com pedido de falência assim que tiver em mãos todos os documentos necessários. Com o procedimento jurídico, Simone afirmou que a empresa tentará ressarcir os clientes prejudicados. Ela também informou a empresa fechou as portas sem dar satisfação porque a família está sendo ameaçada.

Além do Buffet Tereza Cavalcanti com unidades no Bairro Santa Amélia, na Pampulha e no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul, a empresa trabalha no ramo com outras duas prestadoras de serviço, o Galaxy Eventos e o Maria Fernanda Buffet.

 

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO – 15/05/2014

 

Dona de bufê confirma fim das atividades e diz que sofre ameaças
Bufê Tereza Cavalcanti fechou as portas nesta semana, deixando de honrar pelo menos 500 contratos

 

O tradicional bufê Tereza Cavalcanti confirmou nesta quinta-feira o encerramento das atividades devido a “irreparáveis dificuldades financeiras”.  A informação é de uma das sócias, Simone Pereira Passos, que procurou a reportagempara informar que a empresa vai entrar com pedido de falência assim que tiver em mãos todos os documentos necessários. Com o procedimento jurídico, Simone afirmou que a empresa tentará ressarcir os clientes prejudicados.

Nesta quarta-feira, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente à sede da empresa, no bairro Santa Amélia, região da Pampulha,  após boatos sobre o fechamento e suspensão dos serviços. Ninguém foi encontrado no local, o que aumentou ainda mais a angústia de casais de noivos, debutantes entre outros clientes que estão com eventos marcados e pagos. Segundo Simone Passos, a empresa fechou as portas sem dar satisfação porque a família está sendo ameaçada. Ela negou que os responsáveis tenham deixado o estado e disse que o pedido de falência não foi oficializado porque a empresa foi assaltada e teve documentos importantes roubados.

Fraude


A Polícia Civil já registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas a de falsificação de boletos em nome de clientes do bufê. Nesta quinta-feira, uma funcionária do setor financeiro revelou à delegada Vanessa Santana Martins, da Divisão Especializada de Investigação de Fraude, que os proprietários falsificavam boletos bancários usando nome e CPF de clientes.”A empresa recebia o dinheiro do banco e os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados”, explicou a delegada.

A funcionária também contou à polícia que o esquema acontecia desde outubro do ano passado, quando a empresa passou a fechar menos contratos. Segundo ela, o ganho médio do grupo passou de R$ 1 milhão para R$ 600 mil mensais. A delegada também informou que Terezinha Neves Pereira Cavalcanti e seus filhos Luiz Fernando e Simone Pereira Passos, serão intimados nos próximos dias para prestar esclarecimentos. 

Confira a nota repassada pelo bufê:

Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irreparáveis dificuldades financeiras, o bufê teve que encerrar suas atividades. Desta forma, não conseguindo cumprir seus compromissos. O processo de instalação da falência, ainda não foi possível pois vândalos saquearam e danificaram o patrimônio, destruindo imóveis, maquinários e equipamentos e principalmente documentos necessários para comprovação da falência. O contato com os proprietários não está sendo possível devido a diversas ameaças à integridade física de cada um, estendendo o risco aos seus familiares. Desmentimos também os boatos de enriquecimento ilícito e calote financeiro no mercado. Ressalto ainda que as empresas do grupo são apenas o Buffet Tereza Cavalcanti, Maria Fernanda e Galixy Eventos, as demais empresas informadas em boatos não procedem.

FONTE: Estado de Minas.

 

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO – 15/05/2014  12:40

 

 

Clientes do bufê Tereza Cavalcanti continuam sem informações sobre possível falência
De acordo com o Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbufê), o bufê Tereza Cavalcanti nunca foi associado à entidade

 

 

Cerca de 400 consumidores seguem sem informações diante da possível falência do bufê Tereza Cavalcanti. De acordo com boatos, os proprietários da empresa, Tereza Cavalcanti e seus filhos Luiz Fernando Cavalcanti e Simone Pereira Passos, teriam saído do estado. Ainda não é possível medir o tamanho do prejuízo, mas muitos clientes, a maioria noivas, pagaram entre R$ 20 e 50 mil pelo serviço do bufê. Alguns deles revelaram ao em.com.br que os proprietários do bufê estariam oferecendo descontos significativos para pagamentos à vista nos últimos meses, o que eles apontam como indícios de golpe planejado.

O site do bufê Tereza Cavalcanti e a página no Facebook também foram retirados do ar. A reportagem doem.com.br tentou contato com os proprietários, mas nenhum dos celulares atendem. A empresa atuava há 16 anos no mercado mineiro com mais de 100 funcionários. O grupo que controla o Tereza Cavalcanti trabalha no ramo com outras duas prestadoras de serviço, a Galaxy By Tereza Cavalcanti e o Maria Fernanda Buffet, onde também ninguém foi encontrado para falar sobre o caso.

De acordo com o Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbufê), o bufê Tereza Cavalcanti nunca foi associado à entidade. O presidente do sindicato, João Teixeira Filho, contou ao em.com.br que desde ontem o Sindbufê está recebendo inúmeras ligações de clientes e fornecedores à procura de informações sobre a possível falência do bufê. “O sindicato orienta os consumidores a tomarem cuidado com a informalidade do mercado de bufês na capital mineira. É preciso procurar informações sobre a situação das empresas e documentações essenciais antes de contratar os serviços”, explica. O Sindbufê informou ainda que só responde pelos bufês associados, que de acordo com o presidente, estão em plenas condições de atender as demandas do mercado. 


Os consumidores lesados criaram a página no Facebook “Enganados pelo Buffet Tereza Cavalcanti” onde se manifestaram na manhã desta quinta-feira. Eles estão mobilizados e, além das medidas individuais cabíveis, vão acionar o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para que mais providências sejam tomadas. Procurado pela reportagem, o MPMG ainda não se manifestou sobre o caso. 

O cliente do bufê, o advogado Rafael Lage, que casa em agosto, já entrou com uma ação na justiça contra a empresa. “Já paguei 80% do valor do contrato. Temos provas mais que suficientes para incriminar os proprietários do bufê. Eu estava com a degustação final dos produtos marcada, e quando fui à empresa tentar contato na terça-feira comecei a desconfiar, já que ninguém era encontrado”, explica. O advogado ainda contou aoque, ao pesquisar sobre proprietários no site da Serasa esta semana, foi possível constatar os nomes deles negativados, com um alto número de dívidas e cheques sustados no mercado. 

A bancária Camila de Almeida e Silva também contratou os serviços do bufê Tereza Cavalcanti para o casamento em outubro. “Contratei o bufê há um mês e paguei a entrada no valor de R$ 4.140. O resto seria pago em boleto. Minha sorte foi não ter dinheiro pra pagar à vista, como eles estavam oferecendo. Estou indignada.”, ressalta. 

 (Reprodução Facebook )

FONTE: Estado de Minas.

Buffet encerra as atividades e clientes são lesados em BH

Buffet encerra as atividades e clientes são lesados em BH
Comunidade foi criada no Facebook
Clientes do conhecido Buffet Tereza Cavalcanti, localizado em Belo Horizonte, foram pegos de surpresa com o fim das atividades da empresa, descoberto nesta quarta-feira (14). Indignados, os consumidores foram até a sede do buffet, no bairro Santa Amélia, na região da Pampulha, onde foram informados por outros clientes que todos os funcionários haviam sido demitidos.
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Ninguém foi atendido no local e, temendo que os contratos já firmados não sejam cumpridos, os consumidores acionaram a Polícia Militar (PM). Até o momento desta publicação, quatro boletins de ocorrência já haviam sido registrados sobre o caso, todas como estelionato, conforme a assessoria de imprensa da corporação.
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Nos documentos policiais, as pessoas lesadas, a maioria casais que contrataram o serviço para festas de casamento, afirmaram que o buffet teria decretado falência. Porém, a Vara Empresarial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) esclareceu que o único processo que ainda envolve o Buffet Tereza Cavalcanti Festas e Eventos Ltda é uma ação de indenização por dano moral.
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Em uma das ocorrências, um casal relatou que fechou contrato com o buffet no ano passado, quando ficou acordado que o serviço custaria R$ 19 mil para a realização da festa de casamento. Os noivos chegaram a pagar R$ 15 mil e contaram que só ficaram sabendo do fechamento da empresa por meio da imprensa e que ainda não conseguiram contato com nenhum representante do buffet. Em contrapartida, Haraty de Souza, de 24 anos, que está com casamento marcado para agosto de 2015, garantiu que falou com a filha da dona do buffet por telefone e que ela confirmou a falência. “Eu falei com ela duas vezes hoje pela manhã e, realmente, a empresa faliu. Fui orientada a procurar a Justiça para recuperar as cinco parcelas de R$ 1.315 que já tinha feito o pagamento. O meu contrato foi de R$ 15.775. Agora, pretendo procurar meus direitos e, já que ainda tenho um tempo até a festa, esperar para fechar com outro buffet. Acho que, com o ocorrido, as outras empresas irão cobrar mais caro”. Haraty também contou que, ao ir à seda da empresa, encontrou com vários outros clientes, entre eles noivos que irão se casar nas próximas semanas e não sabem o que fazer.
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Outra noiva, Thanit Lages, de 29 anos, vai se casar em setembro deste ano e tomou conhecimento da falência do buffet ao entrar na sua conta no Facebook pela manhã. Desesperada com a notícia, ela procurou a cerimonialista que contratou e a profissional também recebeu a confirmação do fechamento da empresa ao conseguir falar com um representante da mesma. “Só fui orientada a sustar o cheque que ainda iria entrar. Tive um prejuízo de R$ 10.500, mas sei que tem gente em situação bem pior. Eles iriam fazer uma festa de formatura no próximo fim de semana, por exemplo, e chegaram a receber R$ 400 mil pelo serviço. É muito frustrante. Casar é muito difícil e caro atualmente. A gente procura uma empresa que tem nome no mercado e, mesmo assim, ainda é pego de surpresa desta forma”, lamenta a noiva.
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Relatos semelhantes de outros clientes também foram postados nas redes sociais desde o começo do dia. Inconformado com a falta de assistência, um dos lesados criou uma comunidade no Facebook com o nome “Enganados pelo Buffet Tereza Cavalcanti”. A página já tem 75 curtidas e objetivo de “reunir aqueles que foram prejudicados com o inesperado encerramento das atividades do Buffet Tereza Cavalcanti”.
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João Evangelista Assunção, presidente do Sindicato dos Buffets de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbuffet), informou que o encerramento do buffet chegou ao seu conhecimento apenas por meio de consumidores que chegaram a fechar contrato com a empresa. Porém, ele explicou que, como a empresa nunca foi associada, ele não tem como explicar o que aconteceu de fato. “Não podemos dar uma informação precisa, pois não temos efetivamente nenhuma notícia real. Pelo menos oito pessoas já nos ligaram pedindo ajuda. Mas, o que podemos fazer é alertar as pessoas a tomarem mais cuidado ao fechar contratos. O indicado é pesquisar o histórico da empresa e, caso ocorra algo, registrar um BO e procurar a Justiça”. Atualmente, apenas 19 buffets são associados ao Sindbuffet, que irá lançar um selo de qualidade na segunda quinzena de agosto deste ano.
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O presidente ainda fez questão de dizer que lamenta o ocorrido. “É uma situação muito constrangedora e complexa para todo o mercado. Esse tipo de notícia afeta todo o setor de forma muito negativa”, conclui o presidente do Sindbuffet.
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Devido à repercussão do caso, os perfis nas redes sociais da empresa foram todos deletados, assim como o site corporativo. A reportagem do Hoje em Dia também tentou contato com representante do Buffet Tereza Cavalcanti, mas não obteve sucesso.
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CASO TEREZA CAVALCANTI

 

Dona de bufê é acusada de falsificar boletos usando CPF de clientes
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Economia - Do dia - Belo Horizonte MG<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
Buffet Tereza Cavalcanti declara falencia e clientes temem prejuizo . Clientes do buffet foram surpreendidos nessa terca feira dia 13 com a informacao que a empresa teria valido e todos os funcionarios demitidos .</p><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
<p>FOTO: MARIELA GUIMARAES / O TEMPO  14.05.2014

Segundo funcionária, ela emitia boletos no nome da pessoa, recebia o dinheiro do banco, mas os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam sendo protestados

Com uma dívida estimada entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões, a dona de um tradicional bufê da capital, o Tereza Cavalcanti, fechou as portas e deixou credores desesperados. Como se não bastasse “dar o cano” em empregados, fornecedores e clientes que estão, por exemplo, de casamento marcado para este sábado, a empresa foi denunciada à Polícia Civil, ontem, por uma de suas funcionárias, que revelou um outro esquema de fraude usando boletos bancários.

Segundo Lais Fernandes Dias, 22, do setor financeiro do bufê, Terezinha Neves Pereira Cavalcanti – proprietária do bufê Tereza Cavalcanti e de outras três firmas ligadas a eventos – falsificava boletos bancários usando nome e CPF de clientes. Ela emitia boletos no nome da pessoa, recebia o dinheiro do banco, mas, como as vendas eram simuladas, os clientes não tinham conhecimento da dívida e acabavam protestados.

Lais relatou à Divisão Especializada de Investigação de Fraude que, assim que um boleto bancário é gerado, o banco encaminha o valor da dívida para a empresa e fica responsável por receber o montante dos clientes. “Ela criava boletos que não existiam, recebia do banco, mas os valores não eram pagos. Eu mesma estou com o nome sujo porque ela o usou nessa fraude”, revela.

A funcionária disse que há documentos que comprovam a prática criminosa e listou pelo menos 30 pessoas lesadas. “Alguns nem devem imaginar que estão sendo protestados”, explica.

De acordo com a Polícia Civil, ela vai ser ouvida hoje pela delegada Vanessa Santana Martins e apresentará o restante das provas. Depois do depoimento, a polícia vai iniciar as investigações.

Noivas sem festa. Rumores do fechamento da empresa começaram a circular na noite de anteontem. A sede do Tereza Cavalcanti, no bairro Santa Amélia, região da Pampulha, amanheceu ontem cheia de clientes e fornecedores procurando respostas. As noivas eram o público principal, e a maioria já pagou pelo menos a metade do valor contratado. Uma delas, que preferiu o anonimato, vai se casar neste fim de semana e não sabe se vai conseguir outro serviço em tempo hábil.

A empresa tem pelo menos três imóveis na região da Pampulha. Além da sede, outra casa e um galpão eram usados para preparo de alimentos e armazenamento de materiais. Os funcionários, que estão com salários atrasados há mais de um mês, invadiram esses espaços ontem tentando preservar o que restou do patrimônio e garantir o seu ressarcimento. A reportagem tentou contatar a proprietária e seus sócios (um filho e uma filha dela), mas nenhum deles atendeu os telefonemas. A casa onde Terezinha reside estava vazia.

Contratos

Até 2016. Uma das vítimas disse que, ao procurar funcionários do bufê em busca de ressarcimento, foi informada de que existem, pelo menos, 470 contratos abertos pela empresa até 2016.

Dicas para o consumidor se proteger

Registro. Para evitar esse tipo de problema, os clientes devem verificar se a empresa tem registro na Junta Comercial da cidade e se tem alvará de funcionamento, recomenda o coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Marcelo Barbosa

Justiça. As pessoas que procuram prestadores de serviço devem checar se há ações em tramitação na Justiça e nos Procons com o nome da empresa

Referência. Também é importante buscar referências pessoais e indicações com pessoas que já contrataram o serviço Acompanhamento. 

Mais importante do que os cuidados pré-contratuais são o acompanhamento da execução do serviço requisitado e a verificação do cumprimento do que foi firmado em contrato

VEJA MAIS AQUI!

 

FONTE: Hoje Em Dia e O Tempo..


Morre criança de cinco anos, quinta vítima de incêndio em BarrosoAs cinco crianças eram primas. A última vítima chegou ao Hospital João XXIII com 70% do corpo queimado. Ela passou por três cirurgias, mas não resistiu
Morreu na madrugada deste domingo a quinta vítima do incêndio em uma residência que matou mais quatro pessoas em Barroso, região Central de Minas Gerais. Todas as vítimas são primos, de idade entre um e cinco anos. A mais velha das crianças, Rafaela Camila Guimarães Martins, foi levada de helicóptero para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, ainda na tarde deste sábado. Ela passou por três cirurgias, mas não resistiu e faleceu por volta das 4h30.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do hospital, a menina teve 70% do corpo queimada e já chegou em estado muito grave. O procedimento de desbridamento, para limpeza do local e curativos, foi acompanhado por um cirurgião geral, um neurocirurgião e um cirurgião plástico. 

Os irmãos Rafaela, Beatriz Vitória Guimarães Pinto, de 2, e Gustavo Henrique Celestino Pinto Guimarães, de 1 ano e 6 meses, morreram ainda no local, assim como os dois primos dela, Ketlen, de 3, e David, de 1 ano e 6 meses .

O incêndio começou na manhã de sábado, na casa localizada no Bairro Jardim Europa. A adolescente Amanda Francisca Guimarães, de 17, mãe de Rafaela estava no local no momento do incêndio, estava dormindo. Ela foi socorrida com intoxicação por ter inalado fumaça. 

Greici Kelly Francisca Guimarães, de 24, mãe das outras três crianças, estava grávida e havia saído para uma consulta médica. Assim que foi informada sobre a tragédia ela passou mal e entrou em trabalho de parto. A Polícia Militar informou que Amanda e Greici são primas e moravam com os filhos no imóvel. 

Vizinhos se mobilizaram para socorrer as vítimas e controlar o fogo. Com a ajuda dos policiais militares eles fizeram mutirão com baldes e mangueiras até a chegada do Corpo de Bombeiros, que saiu de Barbacena, a 25 quilômetros de Barroso. No início da tarde, o ex-namorado de Amanda, pai da menina que sobreviveu, chegou ao local muito revoltado e precisou ser contido por militares.

Peritos da Polícia Civil estiveram no imóvel fazendo levantamentos para descobrir o que provocou o incêndio. Havia suspeita de explosão de botijão de gás, mas a polícia a descartou ao retirá-lo do imóvel. As causas só serão esclarecidas após a conclusão do laudo, que ficará pronto em 30 dias.

Incêndio em residência mata quatro crianças em Barroso
Três vítimas tiveram os corpos carbonizados. Uma está em estado grave e foi levada para BH

 

 

Barroso
Casa onde aconteceu o incêndio foi isolada para os trabalhos da perícia e dos bombeiros


Quatro crianças com idades entre um e quatro anos morreram em um incêndio em uma casa na manhã deste sábado, em Barroso, na Região Central de Minas Gerais. Entre as vítimas, três tiveram os corpos carbonizados, segundo a Polícia Militar


Uma menina de 5 anos está internada em estado grave no hospital Instituto Nossa Senhora do Carmo, na cidade, e será transportadoa no helicóptero do Corpo de Bombeiros para Belo Horizonte. Uma mulher inalou fumaça e sofreu intoxicação, porém o estado de saúde dela é estável, segundo os militares. Ela foi atendida por uma equipe do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) e deu entrada em um hospital.

O incêndio aconteceu em uma residência de cinco cômodos no Bairro Jadrim Europa que ficou completamente destruída, conforme os bombeiros. O local foi isolado e as chamas já foram controladas. A perícia esteve na residência para investigar o que provocou a tragédia.

Incêndio em casa mata quatro crianças na cidade de Barroso

 

 

Incêndio em casa mata quatro crianças na cidade de Barroso
Moradores ficaram chocados com o drama da família

Quatro crianças, com idades entre 1 e três anos, morreram em um grave incêndio que destruiu parte de uma casa no bairro Jardim Europa, em Barroso, na região Central de Minas, na manhã deste sábado (26). Uma outra criança, de 5 anos, ficou gravemente ferida e foi transferida de helicóptero para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. De acordo com a Polícia Militar, a supeita é de que um botijão de gás explodiu e teria causado o incêndio.

O histórico do incidente comoveu os moradores da cidade. A dona da casa, identificada como Greice Kelly Francisca Guimarães, de 24 anos, está grávida de oito meses, precisava de ir ao médico e deixou a casa e os três filhos com a irmã Amanda, de 17 anos, quem tem outros dois filhos.

O incêndio começou por volta de 9h30, quando vizinhos ouviram uma explosão. Logo as chamas tomaram conta da casa humilde de cinco cômodos. Quatro crianças morreram. Três delas os corpos ficaram carbonizados. Amanda e uma criança de cinco anos sobreviveram. Já Greice Kelly teve de ser encaminhada a uma unidade de saúde pois teria ficado em estado de choque.

As crianças que morreram no incêndio foram identificadas como Ketelin, de 3 anos, e David, de um ano, filhos de Amanda. Além de Beatriz, 2 anos e Gustavo, de um ano, filhos de Greice Kelly.

FONTE: Estado de Minas e Hoje Em Dia.


De acordo com o Corpo de Bombeiros, os dois estabelecimentos colocavam em risco a segurança dos frequentadores

Interdição Boate Up
Boate UP e.music não tinha condições mínimas de segurança e foi lacrada pelos bombeiros

O pente-fino nas boates e casas de show de Belo Horizonte começou nesta sexta-feira com dois dos dez estabelecimentos vistoriados sendo lacrados. São eles a UP E.Music, localizada na Avenida Getúlio Vargas, Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital, e o salão de festas infantis Yupii!, na Avenida Luiz Paulo Franco, no Belvedere. Apenas duas casas, o Chalezinho, em Nova Lima, e o Barra Beer, na Pampulha, funcionavam com regularidade. Outros seis locais foram notificados para solucionar irregularidades e em um os fiscais não conseguiram entrar.

Militares do Corpo de Bombeiros e agentes da Prefeitura de BH montaram uma operação especial para verificar as condições de segurança em boates e casas noturnas da capital. A expectativa é que até domingo sejam vistoriados 39 estabelecimentos. A prefeitura informou que espera fiscalizar todas as casas do gênero da cidade até a próxima sexta-feira, antes do início do Carnaval.

Ainda nesta sexta-feira serão vistoriadas mais sete casas. Segundo os bombeiros, a Up E.Music e a Yupii! Foram fechadas porque apresentavam risco iminente à segurança aos frequentadores. Os dois locais têm prazo de 60 dias para solucionar as problemas.

Na boate Mary in Hell, na Rua Tomé de Souza, na Savassi, nenhum dos responsáveis ou funcionários foram localizados e, por isso, ela não foi vistoriada nesta sexta-feira. Mas a equipe de fiscais voltará ao local.

Pela segunda vez consecutiva a A Obra, na Rua Rio Grande do Norte, na Savassi, foi notificada por causa de irregularidades e multada. O Corpo de Bombeiros informou que a casa precisa corrigir pendências no sistema de segurança, mas não esclareceu quais são as falhas.

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O Jack Rock Bar também foi notificado porque não apresentou os projetos de uma reforma que está sendo realizada. Já as antigas boates Seven, no Bairro Santa Mônica, e Os Meninos, na Pampulha, foram notificadas porque se transformaram em restaurantes e não apresentaram projeto de mudança.

Apenas o Chalezinho e o Barra Beer, entre as dez primeiras casas vistoriadas, atendem a todos os requisitos de segurança, incluindo as normas estabelecidas pelo Decreto Estadual 44.746, de 2008, que regulamenta a lei sobre a prevenção e combate a incêndio e pânico em Minas Gerais.

A capital mineira viveu, em novembro de 2001, uma tragédia semelhante, mas de menor proporção, que a ocorrida na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que deixou até o momento 236 mortos e mais de 130 hospitalizadas. No Canecão Mineiro, foram sete mortos na noite daquele 24 de novembro e cerca de 300 pessoas sofreram lesões.

Desde o ocorrido, as normas para funcionamento de bares e casas noturnas de BH passaram a ser mais rígidas. No entanto, conforme adiantou o Jornal Estado de Minas, alvarás de funcionamento estavam sendo concedidos pela PBH sem o laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros. A prefeitura, diante da repercussão da tragédia sem precedentes no Sul do país, publicou, na edição de quarta-feira do no Diário Oficial do Município (DOM), o Decreto 15.137.

Por meio do decreto, as normas para concessão de alvarás ficaram ainda mais rígidas. A apresentação do Auto de Vistoria de Corpo de Bombeiros (AVCB), documento responsável por certificar que a edificação tem as condições de segurança contra incêndio e pânico, se tornou pré-requisito para a concessão do licenciamento prévio para estabelecimentos cujas atividades dependam de Estudo de Impacto de Vizinhança. Enquadram-se nesse caso os lugares que recebem grande quantidade de pessoas, entre eles boates, casas noturnas, casas de shows e outros estabelecimentos do gênero.

FONTE: Estado de Minas.


“Um dos donos da boate Kiss foi preso em caráter temporário na manhã desta segunda-feira (28) pela Polícia Civil. Dois integrantes da banda “Gurizada Fandagueira” também foram detidos. O empresário Elissandro Spohr, o Kiko, estava em um hospital de Cruz Alta quando foi preso, já o vocalista da banda e um dos responsáveis pela segurança do palco do grupo foram encontrados em Mata.

Segundo a polícia, o pedido de prisão temporária de cinco dias foi decretado pelo juiz Regis Adil Bertolin durante esta madrugada. De acordo com o delegado Sandro Meinerz, a polícia já tentava localizar os proprietários da boate, mas localizou apenas um deles.

O vocalista do grupo, que supostamente teria iniciado o incêndio, foi detido durante o velório do gaiteiro da banda, Danilo Jaques.”

>>> Quando vi a notícia das prisões logo pensei: “Mas, já? Isto é vontade de aparecer. Ações como estas, prematuras (a meu ver), aumentam a sensação de impunidade, porque não se justificam, em alguns dias todos estarão livres, e o que vamos ouvir é o de sempre: “mas já estão soltos?”. Sim, já estarão, porque nem deveriam ter sido presos.”

>>> Reproduzo aqui, com a devida venia, comentário no Facebook do professor Flávio Lélles sobre o assunto.

Flávio Lélles *
há 6 horas
• Bem pessoal, como alguém que se propõe a trabalhar com o Direito Processual Penal, fazendo-o também em sala de aula, não poderia deixar de comentar a tragédia ocorrida na cidade de Santa Maria/RS e agora seus desdobramentos jurídicos.

Sem dúvidas ontem foi um dos dias mais tristes da história do Brasil, ver as imagens do momento do incêndio, do desespero das pessoas e da tristeza daqueles que perderam seus entes queridos foi algo que comoveu muito a todos. Confesso que pessoalmente senti um pouco da dor dos pais que perderam seus filhos, pela mais dolorosa inversão da ordem natural das coisas, um pai e uma mãe ter que enterrar seu filho ou filha. Nada deve ser pior nesta vida!!!

• Por outro lado, no que se refere aos desdobramentos jurídicos desta lamentável tragédia, com a decretação da prisão temporária dos proprietários da boite e de dois integrantes da banda que se apresentava no momento, fazendo um show pirotécnico, tal medida me parece absolutamente inadequada e desnecessária.

• Inadequada porque para a decretação da prisão temporária se faz necessário identificar o dolo de matar na conduta destas 04 pessoas que foram presas, sendo medianamente claro que inexistiu o dolo direto (vontade de matar), por parte de qualquer um dos quatro.

• Já o dolo eventual (assunção do risco/indiferença para com o resultado morte), também não me parece possível de ser identificado nas condutas dos quatro que foram presos.

• Em relação aos dois integrantes da banda impossível admitir que eles assumiram o risco de produzir a morte de quem quer que seja, sendo, inclusive, indiferentes a estas mortes, pelo simples fato de que eles também estavam dentro da boite e poderiam, como infelizmente ocorreu com um outro integrante da banda, também ter morrido.

• Quanto aos proprietários da boite, que exploravam comercialmente esta atividade, como imaginar que eles foram indiferentes para com a morte de mais de 230 clientes, fato que certamente ocasionou o fim de seu negócio enquanto atividade comercial. O que se nos apresenta de forma nítida é a possível negligência destes proprietários na condução administração de seu negócio, no que pertine ao alvará de funcionamento, saídas de emergência da boite e outras necessárias configurações ou equipamentos de segurança. Negligência = culpa = homicídio culposo, que não admite prisão temporária.

• Por fim, absolutamente desnecessária a decretação da prisão temporária no caso (afora a discussão acerca da (in)constitucionalidade desta prisão), eis que tal prisão apenas se pode efetivar, basicamente, quando de alguma forma os suspeitos ou investigados puderem atrapalhar as investigações do inquérito policial estando em liberdade, o que efetivamente não é o caso, pois as investigações concentrar-se-ão na perícia que deve ser feita na boite, na oitiva de pessoas que estavam dentro dela no momento do incêndio e em provas documentais que demonstrem a regularidade ou não de seu funcionamento. Desse modo a prisão dos proprietários da boite e de dois dos integrantes da banda não é imprescindível para as investigações do inquérito policial, mostrando-se, portanto, desnecessária.

• Pessoal, em momentos como estes ficamos todos muito sentidos pelo sofrimento alheio e pela constação de nossa própria fragilidade, mas devemos ter muita cautela para não sermos capturados pelo discurso midiático punitivista e do terror, que nestas horas costuma ser muito sedutor.

• Espero que os fatos sejam apurados com o cuidado que o caso exige e que os responsáveis sejam penalmente punidos na medida de sua culpabilidade.

*O Professor Flávio Rodrigues Lélles é bacharel em Direito, formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais no ano de 1997, e pós-graduando pela mesma Instituição. É Defensor Público do Estado de Minas Gerais, atuando como titular no 1º Tribunal do Júri, em Belo Horizonte. Leciona em diversos cursos preparatórios e cursos de pós-graduação em Belo Horizonte.

FONTE: Internet.


Incêndio de grande proporção atinge a boate Kiss, no centro de Santa Maria (RS)

O incêndio em uma boate deixou mais de 200 feridos e ao menos 90 mortos em Santa Maria (a 286 km de Porto Alegre), na região central do Rio Grande do Sul, segundo a Polícia Civil, o que o caracteriza como a pior tragédia do Estado. O fogo começou por volta das 2h deste domingo. Em entrevista à rádio Gaúcha, o delegado Sandro Luís Meinerz, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, disse que a princípio as pessoas não morreram queimadas, e sim asfixiadas pela fumaça por não terem conseguido sair do local.

incêndio

“Estamos retirando os corpos do local e tomando as providências necessárias para o início das investigações. Não se sabe ainda o número exato de corpos. Mas em princípio não há nenhum corpo em situação precária que possa prejudicar a identificação. As pessoas não conseguiram sair. A saída parece pequena para o número de pessoas que estava lá dentro, e o pânico acabou gerando essa situação”, contou.

A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.

Causas
Informações preliminares dão conta de que o fogo teve início com um sinalizador utilizado no show de uma banda, faíscas teriam atingido o teto da boate Kiss, na rua dos Andradas, e incendiaram a espuma de isolamento acústico.

A quadra do Centro Desportivo Municipal está isolada, pois o local está recebendo corpos para serem identificados pela perícia. Ao menos cinco pessoas que receberam atendimento não resistiram e morreram. Outros oito estão internados em estado gravíssimo.

FONTE: UOL.