Estudante é preso ao se passar por advogado no Fórum Lafayette
Aluno do curso de direito foi detido por exercício ilegal da profissão após uma audiência em que ele defendia um réu na 2ª Vara de Tóxicos
![FOTO: DANIEL IGLESIAS/O TEMPO Fórum Lafayette](https://i0.wp.com/www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.916325.1410805606!image/image.jpg_gen/derivatives/main-horizontal-photo-gallery-leading-fit_620/image.jpg)
Um estudante do nono período de direito foi preso em flagrante nesta quinta-feira (27) depois de se passar por advogado em uma audiência na 2ª Vara de Tóxicos no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.
Segundo a Polícia Militar (PM), a juíza responsável pela audiência foi informada ao término da sessão de que o estudante, que representava um réu, não tinha inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ela deu voz de prisão ao rapaz por exercício ilegal da profissão e chamou a PM.
“Quando chegamos ao fórum, o rapaz se entregou tranquilamente e admitiu o crime”,contou o tenente Jacó, da 5ª Companhia do 1º Batalhão da PM. “Ele disse que já é formado em contabilidade e que fez isso porque é doido para ser advogado”, completou.
A reportagem tentou contato na noite desta quinta com a assessoria de imprensa da OAB e com a faculdade onde estuda o rapaz, mas as ligações não foram atendidas.
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FONTE: O Tempo.
Suspeito de matar estudante de direito em Belo Horizonte é preso
Ele teria sido morto após oferecer serviços de advocacia para um preso.
Crime aconteceu em novembro do ano passado, na Região Leste da capital.
Um rapaz, de 19 anos, está preso por suspeita de matar um estudante de direito, de 42 anos, em Belo Horizonte. O jovem foi apresentado nesta quinta-feira (19) pela Polícia Civil. O crime aconteceu no dia 29 de novembro do ano passado, na Avenida Silviano Brandão, no bairro Horto, na Região Leste da capital.
Segundo a polícia, o estudante de direito foi morto após oferecer serviços de advocacia para um preso. De acordo com a delegada responsável pelo caso, a vítima ficava em delegacias e se apresentava aos detidos como advogado.
Três dias antes de ser assassinado, o homem abordou a família de um dos comparsas do homem apresentado nesta quinta. Para liberar o preso, ele teria cobrado o valor de R$ 5 mil Segundo a polícia, parentes chegaram a pagar R$ 1,3 mil antecipados, mas, depois, o estudante não fez qualquer contato.
No dia do crime, o suspeito do assassinato, com ajuda de um adolescente de 17 anos, ligou marcando um encontro com a vítima e prometeu quitar o restante do valor acordado anteriormente para liberação do comparsa. O estudante foi até o local indicado em companhia do cunhado, mas foi embora sem receber o dinheiro. Depois de ser seguido por alguns quilômetros, ele foi atingido por diversos disparos.
FONTE: G1.
Mineira vende churros em rodoviária de Brasília para pagar a faculdade de direito
Faltam apenas quatro matérias para Maria Odete se tornar bacharel em direito. As mensalidades são pagas com o lucro que o doce recheado lhe dá, num ponto da rodoviária
![Jhonatan Vieira/Esp./CB/D.A.Press Jhonatan Vieira/Esp./CB/D.A.Press](https://i0.wp.com/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/12/18/718733/20151218162503156011u.jpg)
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Há sete anos, Maria Odete Silva vende churros na rodoviária do Plano Piloto. O carrinho está sempre ali, na plataforma inferior, de domingo a domingo. Por dia, dezenas de pessoas, ou até mesmo centenas, dependendo do movimento, aproveitam o intervalo entre uma viagem e outra para experimentar o quitute da dona Maria, 46 anos, que pode ser recheado de doce de leite, goiabada, chocolate ou mais de um sabor. Contudo, poucos sabem que a sobremesa alimenta uma outra carreira de Maria: a de advogada.
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Maria Odete nasceu em Araçuaí (MG), que tem 36 mil habitantes. Morava com os dois irmãos mais novos e a mãe, Maura Pereira, em uma roça. O pai, nunca conheceu. Quando estava com 7 anos, acompanhou a família em uma empreitada rumo à cidade de São Paulo. Maura buscava emprego como trabalhadora doméstica e, para isso, deixou os filhos na casa de uma tia. Por lá, ficaram quatro anos, até que a mãe decidiu retornar ao estado de origem, levando os meninos. Maria ficou na capital paulista, a pedido da parente.
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Dos 12 aos 19 anos, Maria se dedicou a uma única casa. Apesar de ter uma boa relação com a antiga patroa — chega a considerá-la uma segunda mãe — não conseguia conciliar a rotina de estudos com a labuta. “Estudava, mas daquele jeito. Vivia cansada demais”, define. Pouco depois, ela se casou e abandonou o emprego e também a capital. Passou a viver com o marido no interior de São Paulo, onde permaneceu por três anos e meio, enquanto durou o matrimônio.
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Solteira, retornou a São Paulo para trabalhar como babá. Alguns anos mais tarde, conheceu Marcos, com quem se casou e teve dois filhos, Mayara e Junior. Nessa época, começou a vender doces. A enchente que um dia invadiu a casa dela deixou intactos os saquinhos de balas, pirulitos e chicletes – o suficiente para que montasse, com a porta do guarda-roupa destruído pela correnteza, uma barraquinha de guloseimas na calçada. “Pedi R$ 10 emprestados à minha tia para dar comida aos meus filhos. Com o que sobrou, comprei os docinhos de que eles gostavam. Quando a água destruiu tudo, decidi vender as balas e, dos R$ 10, eu fiz R$ 15”, comenta.
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Uma doença pulmonar do filho, Marcos Junior, fez com que a família migrasse para o Distrito Federal, na expectativa de encontrar no ar puro do Planalto Central um refúgio. Mas não foi apenas o endereço que mudou. Aos 39 anos, Maria decidiu voltar a estudar. Matriculou-se no programa de Educação de Jovens e Adultos do Sesc, para concluir o ensino médio, e passou a vender de churros na rodoviária, de onde sairia o sustento da família.
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Enquanto os churros conquistavam os paladares, alimentavam também a mensalidade de R$ 907 do curso de direito em uma faculdade particular da Asa Sul. A apenas quatro matérias para se tornar bacharel em direito, sonha passar em concurso público para promotora. “Já pensei em desistir, porque fiquei muito tempo afastada da sala de aula e, ao retornar, não sabia se daria conta do recado. Eu mesma fui me surpreendendo, porque vi que sou capaz sim e faço isso com o maior prazer”, conta.
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Ingrediente amargo
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Para Maria, harmonizar as funções não é tarefa fácil, afinal, tanto a vida acadêmica quanto a profissional exigem tempo e dedicação. “Não tenho tanto tempo para estudar, como queria. Aos domingos, quando o movimento é menor, trago os livros e leio aqui mesmo. Quantas vezes a chuva molhou os questionários que estava estudando! Nas horas vagas, sempre dou uma estudadinha”, revela.
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Por vezes, a falta de recursos financeiros se torna um ingrediente amargo na luta diária de Maria pelo conhecimento: “Não é fácil, não. Fiquei sem pagar durante um tempo, mas, graças a Deus, quitei tudo. Às vezes atraso, peço para retirarem os juros e a equipe da faculdade me ajuda porque sabe que trabalho na rodoviária”.
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FONTE: Estado de Minas.
Universitário é preso depois de colocar pés de maconha na janela
Prisão ocorreu em um prédio de classe média, no Centro de Petrolina, PE.
PM encontrou dois pés de maconha e 1kg da droga pronta para consumo.
![Universitário é preso depois que colocou dos pés de maconha na janela (Foto: Taisa Alencar / G1) Universitário é preso depois que colocou dos pés de maconha na janela (Foto: Taisa Alencar / G1)](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/l8Fb8u5aCMB0Si5ScGxBbR3a-Y8=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/09/25/maconha_na_janela.jpg)
Um estudante de 22 anos, do 6º período do curso de engenharia mecânica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), foi preso nesta sexta-feira (25), depois de colocar dois pés de maconha na janela do apartamento. A planta chamou a atenção dos vizinhos, que acionaram a polícia. A prisão ocorreu em um condomínio residencial de classe média, localizado no bairro Vila Mocó, na Zona Central da cidade.
Além dos pés de maconha, os policias do Grupo de Apoio Tático Intinerante (Gati), encontraram aproximadamente 1 kg da droga pronta para o consumo, já embalada e dividida. Um outro rapaz de 24 anos, estudante do curso de segurança do trabalho, estava no local e também foi detido. De acordo com a polícia, o estudante de engenharia mora no apartamento com a namorada, uma estudante do curso de medicina.
![Droga encontrada no apartamento do estudante de engenharia (Foto: Taisa Alencar / G1) Droga encontrada no apartamento do estudante de engenharia (Foto: Taisa Alencar / G1)](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/oYThcg15GbCzHX4bU-I011Ee22o=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/09/25/img_7867.jpg)
“Os moradores reclamaram do cheiro forte de maconha no local. O Núcleo de Inteligência fez um levantamento e encontrou no apartamento 104, duas plantas com características de maconha. Eles acionaram a equipe do Gati, onde verificamos que as plantas eram mesmo de maconha, medindo 50 centímetros. Já no interior do apartamento, encontramos aproximadamente 1 kg da droga pronta para consumo”, explicou o sargento do Gati, Gilvan Francisco.
Os dois envolvidos e o material apreendido foram encaminhados para a 1ª Delegacia de Polícia, no bairro Ouro Preto, Zona Oeste da cidade.
FONTE: G1.
Estudante é morto durante calourada da PUC no bairro Dom Cabral
O jovem de 22 anos foi morto com um tiro no rosto após uma discussão no local
![Edésio Ferreira/Divulgação Edésio Ferreira/Divulgação](https://i0.wp.com/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/08/08/676493/20150808103911651401i.jpg)
Uma calourada da PUC, no bairro Dom Cabral, região Noroeste de BH, terminou em tragédia na noite de sexta-feira. O estudante Daniel Adolpho de Melo Viana, de 23 anos, foi atingido por um tiro no rosto após uma discussão.
Segundo testemunhas, o autor do tiro, Pedro Henrique Costa Lourenço, 29 anos, esbarrou em Daniel e começou a gritar com a vítima, sacou uma arma de fogo e atirou. De acordo com a PM, cerca de 2 mil pessoas participavam de uma festa em um bar conhecido como Bar Rosa.
O público segurou o suspeito até a chegada da Polícia Militar, que prendeu o jovem. Ele foi reconhecido por funcionários do bar e foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Cívil, no bairro Floresta. A arma utlizada por Pedro não foi encontrada. Viana morreu na hora.
![Marcos Vieira / EM / D.A Press Marcos Vieira / EM / D.A Press](https://i0.wp.com/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/08/08/676493/20150808113501959042i.jpg)
Segundo o delegado Sidney Aleluia, Pedro Henrique será autuado como suspeito por homicídio duplamente qualificado, disparo de arma de fogo no meio de festa e tentativa de homicídio contra os populares que dominaram o suspeito. O autor do disparo disse ser soldador e possui porte de arma. Ele ficará preso provisoriamente no Ceresp da Gameleira e na segunda-feira o inquérito seguirá para a Delegacia de Homicídios Noroeste. Daniel era estudante de Direito da faculdade Pitágoras e estava no último ano.
Esta não é a primeira ocorrência causada pela calourada realizada nas imediações da PUC Minas na sexta-feira. O estudante estudante A.B.N.C., de 19 anos, provocou uma série de batidas ao dirigir embriagado enquanto saía da festa. Moradores da região reclamam da violência constante e do fechamento das ruas com festas.
FONTE: Hoje Em Dia.
Estudante embriagado provoca acidente ao tentar sair de calourada dirigindo
Bafômetro registrou 1,19 miligramas de álcool por litro de ar expelido, mais de três vezes o índice de 0,34 mg/l, em que se considera crime de trânsito
![Marcos Vieira/EM/D.A. Press Marcos Vieira/EM/D.A. Press](https://i0.wp.com/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/08/07/676433/20150807232952271830a.jpg)
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O veículo do estudante, um Volkswagen Gol, atingiu outros cinco carros que estavam estacionados. Por sorte, ninguém se feriu no acidente. De acordo com a tenente Átila Ferreira, o Gol saiu raspando nos primeiros veículos e parou quando colidiu com um Fiat Siena, que pertence a uma moradora local. O Gol teve a roda quebrada e o estudante foi detido, ainda no local.
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Após ser realizado o teste do bafômetro, o jovem foi levado para a 9ª Cia, do 34º Batalhão de Polícia Militar (PM). Segundo militares que atuaram na ocorrência, o estudante chegou a vomitar dentro da viatura, no caminho até a companhia da PM. A. B. N. C. foi encaminhado para a delegacia de plantão do Detran, por crime de trânsito. O Gol foi liberado para ser levado pela mãe e pelo irmão do estudante.
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FONTE: Estado de Minas.
TJMG reduz pena de mulher condenada por planejar morte do pai
Decisão foi tomada após recurso da defesa de Érika Passarelli.
Desembargadores negaram novo júri, mas tiraram 2 anos do tempo de prisão.
![Ex-estudante de direito Érika Passarelli é condenada pela morte do pai (Foto: Reprodução/TV Globo) Ex-estudante de direito Érika Passarelli é condenada pela morte do pai (Foto: Reprodução/TV Globo)](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/6em0P8SqrBD7KKDVV-maZtnc9Lw=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/02/11/erika_passarelli_condenada.jpg)
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reduziu de 17 anos para 15 anos a pena de Érika Passarelli, condenada por planejar a morte do pai, em 2010. A decisão foi tomada nesta terça-feira (18) pela 6ª Câmara Criminal. A ex-estudante de direito foi julgada em fevereiro deste ano, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais.
O pai dela, Mário José Teixeira Filho, foi encontrado morto com três tiros na cabeça dentro de um carro, em uma estrada da cidade. Ele seria estelionatário e teria planejado um golpe contra seguradoras, em que a filha seria beneficiária. O plano dos dois seria forjar a morte dele e dividir o dinheiro, mas uma briga teria levado Érika a mandar matar o pai.
A decisão de reduzir em dois anos o tempo de prisão foi tomada após a defesa de Érika apresentar um recurso, que requeria a nulidade do júri popular. Os desembargadores negaram este pedido dos advogados, mas, de acordo com o TJMG, entenderam que a pena foi calculada de forma equivocada.
Ao G1, o advogado Fernando Maglhães disse que Érika, que está presa no Complexo Penitenciário Estevão Pinto, em Belo Horizonte, já tomou conhecimento da decisão e ficou “bastante satisfeita”. Entretanto, ele afirmou que a defesa vai recorrer novamente. Segundo Magalhães, um embargo de declaração será apresentado ao TJMG porque os advogados acreditam que a manutenção da qualificadora de “uso de recurso que dificultou a defesa da vítima” foi fundamentada de forma equivocada.
O crime
O crime ocorreu no dia 5 de agosto de 2010, na rodovia BR-356, no município de Itabirito. Segundo denúncia feita pelo Ministério Público, a morte foi motivada pela intenção de resgatar R$ 1,2 milhão em seguros contratados pela vítima. Outros dois réus respondem por envolvimento no assassinato. O crime teria sido executado pelo então namorado da ex-estudante e pelo sogro dela, que era cabo da Polícia Militar.
Ex-estudante é condenada a 17 anos de prisão pela morte do pai
Defesa de Érika Passarelli entrou com recurso e quer novo julgamento.
Outros dois réus respondem por envolvimento e ainda vão ser julgados.
![](https://i0.wp.com/s03.video.glbimg.com/x240/3139134.jpg)
A ex-estudante de direito Érika Passarelli foi condenada a 17 anos de prisão em regime fechado por planejar a morte do pai, em agosto de 2010. A decisão judicial foi anunciada na madrugada desta terça-feira (11), no Fórum Edmundo Lins, em Itabirito, Região Central de Minas Gerais.
O homem foi encontrado morto com três tiros na cabeça dentro de um carro, em uma estrada da cidade. Ele seria esteliontário e teria planejado um golpe contra seguradoras, em que a filha seria beneficiária. O plano dos dois seria forjar a morte dele e dividir o dinheiro, mas uma briga teria levado Érika a mandar matar o pai.
Segundo denúncia feita pelo Ministério Público, a morte foi motivada pela intenção de resgatar R$ 1,2 milhão em seguros contratados pela vítima. Outros dois réus respondem por envolvimento no crime e vão ser julgados posteriormente. O crime teria sido executado pelo namorado da estudante e pelo sogro dela, que era cabo da Polícia Militar.
No início do julgamento, três testemunhas de defesa foram ouvidas: o corretor que fez o seguro de vida do pai de Érika, o padrasto dela e um amigo da família. Diante de sete jurados (quatro homens e três mulheres), a defesa tentou desqualificar a investigação policial e demonstrar que a ex-estudante de direito mantinha um bom relacionamento com o pai e que ele tinha muitos inimigos.
Durante o interrogatório, Érika negou todas as acusações e se recusou a responder às perguntas do Ministério Público. O depoimento da ré durou pouco mais de três horas e chegou a ser interrompido pelo juiz, que a orientou a não se comunicar com os familiares nem com plateia. Os debates, que são a fase conclusiva do julgamento, começaram às 22h30 de segunda-feira (10) e se estenderam até a madrugada.
O promotor defendeu que Érika foi mandante da morte do pai. Já a defesa conduziu o debate na tentativa de convencer os jurados de que não havia provas suficientes para a condenação dela.
Após 17 horas de julgamento, os jurados decidiram pela condenação da ex-estudante. A defesa entrou com um recurso de apelação e vai aguardar a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais sobre a realização de um novo julgamento.
Ao fim da sessão, Érika voltou a vestir o uniforme de prisioneira e foi conduzida para a Penitenciária Feminina Estêvão Pinto, em Belo Horizonte, onde já estava detida.
FONTE: G1.
VEJA AQUI OUTRO EXEMPLO!
FONTE: Alterosa.
Estudante será indenizada por advogada que perdeu prazo
TJ/MG fixou R$ 500 por danos materiais e R$ 2 mil por danos morais.
Uma advogada terá que indenizar estudante de Direito em R$ 500 por danos materiais e em R$ 2 mil por danos morais por não ter apresentado recurso administrativo contra a correção de um exame da OAB. A decisão é da 14ª câmara Cível do TJ/MG e reforma em parte sentença da 35ª vara Cível de Belo Horizonte.
O relator do recurso, desembargador Rogério Medeiros, entendeu que a advogada não cumpriu com seu dever de meio, que era ajuizar ação contra a OAB, com o objetivo de questionar pontuação no exame.
Segundo a estudante, ela fez o exame da OAB e, ao superar a primeira etapa, intensificou seus estudos, porém não passou na segunda fase por três décimos.
A estudante resolveu contratar um advogado para ajuizar um recurso administrativo na comissão de exames da OAB com o objetivo de ter sua prova revisada e alcançar a pontuação necessária. Entretanto, alguns dias depois de acertar com a profissional, foi surpreendida com a descoberta de que ela perdera o prazo e não ajuizara o recurso. A causídica justificou sua atitude dizendo que avaliou, posteriormente à conversa entre as duas, que a cliente não obteria êxito com o pedido.
O juiz de 1ª instância, Rui de Almeida Magalhães, determinou que a advogada pagasse indenização por danos materiais de R$ 500, o valor que a aluna pagou à profissional pelo serviço.
Em análise de recurso, os desembargadores Rogério Medeiros, Estevão Lucchesi e Marco Aurélio Ferenzini fixaram a indenização por danos morais em R$ 2 mil. Os magistrados entenderam que a advogada tinha o dever de meio, ou seja, deveria empregar com diligência seus conhecimentos para o sucesso da causa. Porém, os desembargadores negaram o pedido com relação à perda da chance, pois, segundo eles, o fato de propor a ação não era suficiente para a candidata ter a certeza de que iria alcançar o que pretendia.
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Processo : 1.0024.12.297862-0/001
FONTE: Migalhas.
Dupla presa confessa morte de casal na Serra do Cipó
![Photo: Reprodução/Facebook, License: Facebook Alexandre e Nívea - Foto - Reprodução/Facebook](https://i0.wp.com/www.hojeemdia.com.br/polopoly_fs/1.207250.1389128976!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_714/image.jpg)
Os dois suspeitos presos pela Polícia Civil em Conceição do Mato Dentro, região Central de Minas Gerais, nesta terça-feira (7) confessaram a morte do casal que estava desaparecido na Serra do Cipó desde o final de semana.
De acordo com depoimento dos dois homens, cujos nomes não foram divulgados oficialmente, eles teriam rendido Alexandre Werneck de Oliveira, de 46 anos, e Lívia Viggiano Rocha Silveira, de 39, para roubar. O casal foi levado para a margem do rio Santo Antônio, que passa próximo à cidade, e morto a tiros. Os corpos foram jogados no rio. A Polícia Civil está com os suspeitos no local onde as vítimas teriam sido atiradas.
Bombeiros fazem buscas aos corpos do casal morto na Serra do Cipó
![Carro do casaL queimado na Serra do Cipó -Flávio Tavares/Hoje em Dia](https://i0.wp.com/www.hojeemdia.com.br/polopoly_fs/1.207254!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_490/image.jpg)
Prof.Inês Campolina Gestora do Curso de Direito —————————————— Universo Campus-BH Email:inescampolina@bh.universo.edu.br Telefone: (31) 2138-9053 |
Enade não diz se curso é bom, só se é melhor ou pior que outro; entenda
Conceito de 1 a 5 é referente à comparação aos demais cursos avaliados.
Para especialista, nota não é ‘boa’ ou ‘ruim’, mas ‘melhor’ ou ‘pior’.
![](https://i0.wp.com/s01.video.glbimg.com/x240/2873652.jpg)
A divulgação das notas do Enade nesta semana seguiu o roteiro dos anos anteriores, com destaque para cursos que ficaram “abaixo” ou “acima” da média, como se os conceitos de 1 a 5 fossem uma nota de prova, em valores absolutos. Mas especialistas alertam que a nota é relativa. Ou seja, não se pode concluir automaticamente que um curso é bom ou ruim, mas sim que ele foi melhor ou pior que um curso igual oferecido por outra instituição.
Os estudantes dos cursos avaliados fazem duas provas: a de formação geral (igual para todos os cursos), que vale 25% da nota final, e a de componente específico (feita para cada curso), com valor de 75%. Ambas as provas têm nota de 0 a 100, mas, na hora de calcular o índice Enade, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) transforma as “notas brutas médias” que cada curso recebeu em “notas padronizadas”. Segundo a nota técnica do instituto a respeito do cálculo do Enade, nesse processo as notas brutas, consideradas “medidas originais”, passam por uma equação “para que todas as medidas originais, referentes ao Conceito Enade, sejam padronizadas e transformadas em notas entre 0 e 5”.
O Ministério da Educação considera que os cursos avaliados no conceito 3 configuram a média nacional. Porém, um curso com conceito 1 ou 2 não necessariamente significa baixa qualidade ou rendimento ruim. “Teoricamente o que se pode dizer, por exemplo, é que um curso 3 agrega mais valor do que um curso 2”, explica a assessoria de imprensa do Inep.
A edição de 2012 do Enade teve a participação de 7.228 cursos de 1.646 instituições de ensino superior em 17 áreas: administração, ciências contábeis, ciências econômicas, design, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda, relações internacionais, secretariado executivo, tecnologia em gestão comercial, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão de recursos humanos, tecnologia em logística, tecnologia em marketing, tecnologia em processos gerenciais, turismo.
Na planilha onde foram apresentados os dados, os 7.228 foram reunidos em 6.306 unidades de cálculo. Segundo o Inep, isso se deve porque cursos iguais da mesma instituição oferecidos na mesma cidade são considerados uma só unidade de cálculo.
Ressalva
A especialista em educação Paula Louzano, da USP, explica que o fato de ser relativo não torna o Enade bom ou ruim, mas que o MEC deve anunciar os dados fazendo a ressalva de que o conceito não reflete um padrão ou critério de qualidade. “Para decidir se um curso é excelente, por exemplo, primeiro você tem que definir o que é excelente, e então fazer uma nota de corte nesse critério”, afirma. O Enade, porém, não tem nota de corte: as notas dos cursos são padronizadas em uma curva normal, onde a nota média é definida como 3 e os desvios-padrão para cima recebem os conceitos 4 ou 5. Para baixo, ficam com Enade 1 ou 2.
Segundo ela, essa escolha não invalida o exame, mas seu resultado não pode ser acompanhado de análises como “melhora ou piora” sem que se apresente a nota média, para não confundir as pessoas. Isso não é feito pelo governo. “Para o ministro [Aloizio Mercadante] falar que melhorou, a média tem que ter melhorado, e o grau de dificuldade da prova tem que ser o mesmo.” Na segunda-feira (7), ao anunciar o resultado do Enade, Mercadante afirmou que “houve um crescimento em direção à qualidade”.
Questionada pelo G1 sobre o motivo pelo qual a nota média dos cursos não é divulgada, a assessoria de imprensa do Inep afirma que “o objetivo do Sinaes [Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior] é avaliar o curso, não o estudante”.
O Inep explica que o Enade é um “conceito relativo” e afirma que a metodologia usada na avaliação não permite, por exemplo, que o Brasil um dia tenha 0% de seus cursos com Enade 1 ou 2.”Sempre teremos cursos com conceitos 1, 2, 3, 4 e 5″, afirma o órgão, por meio de sua assessoria de imprensa.
“Se pegar todas as edições do Enade, é sempre o mesmo resultado. O que muda é a ordem: alguém virou 2 e alguém virou 1”, diz Paula.
Especialista em avaliação do ensino superior e avaliador do MEC, o professor Luiz Henrique Amaral, pró-reitor de graduação da Universidade Cruzeiro do Sul, afirma que o Enade não deve ser divulgado sem a companhia dos outros indicadores que compõem a avaliação dos cursos de ensino superior, como o Indicador de Diferença de Desempenho (IDD) e o Conceito Preliminar de Curso (CPC). “O Enade não mede as fragilidades e as diferenças que os alunos carregam na própria formação. A diferença de desempenho que se expressa nos cursos não pode ser explicada só pelo Enade, elas carregam diferenças pré-existentes na formação”, afirma.
Esse foi um dos motivos para o MEC ter criado o IDD, que inclui o perfil sócio-econômico do estudante, além de sua nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no momento em que ele ingressa no curso. Somados à nota do Enade, esses critérios permitem avaliar o quanto o curso agregou à formação do estudante, explica Amaral.
Comparando médias
Para exemplificar a ressalva de que não é possível determinar a qualidade de um curso apenas pelo conceito Enade, Paula calculou as notas brutas da prova de componente específico de duas carreiras: administração e jornalismo. Segundo ela, os cursos de administração considerados “na média” do Enade, com conceito 3, tiveram média de acerto de 33% das questões.
Um curso de administração com Enade 5 teve 45% de acerto. Isso acontece, segundo ela, “porque todo mundo vai mal, é um curso de desempenho baixo”. “Qual é o número de acertos para o curso ser 1? 23% de acerto.”
Já na carreira de jornalismo, a média do Enade foi mais alta. Por isso, um curso com média de 30% de acerto ficou com o conceito 1. Apesar de ter tido a mesma quantidade de acertos que um curso 3 em administração, esse curso de jornalismo foi pior do que a média nacional na sua área. Nesse caso, segundo Paula, a média informal de cursos de jornalismo com Enade 3 foi de 43%. Para um curso dessa área chegar ao conceito 5 no Enade, foi preciso ter média de acerto de 63%.
O mito da nota máxima
Sem a devida comparação, é comum que haja confusão e que se afirme que os cursos com Enade 1 ou 2 sejam automaticamente ruins. Segundo Paula, existe chance de que eles não sejam bons, e é correto que, se não pode vistoriar todos os cursos, o MEC decida prestar mais atenção nos que foram piores no Enade. Porém, sem a informação sobre a nota média dos cursos, não é possível considerar automaticamente que um curso com conceito 3 não necessite de ajuste.
Da mesma forma, o conceito 5 muitas vezes vira sinônimo de “nota máxima do Enade”, e o curso com esse conceito acaba sendo considerado “excelente”. Na realidade, porém, nenhum dos milhares de cursos avaliados em 2012 teve a nota bruta máxima possível na prova (100).
Segundo a planilha divulgada pelo Inep, a nota bruta mais alta registrada no Enade 2012 foi de 69,00, alcançada pelo curso de administração de uma instituição privada de São Paulo na prova de formação geral. O indicador do Enade considerou essa a nota máxima do cálculo, apesar de o aproveitamento real ter ficado abaixo de 70%.
Considerando apenas a prova de formação geral, que é igual para todos os alunos do Enade, entre os 6.306 cursos incluídos na planilha divulgada pelo MEC, 5.526 (ou 87,6%) tiveram nota abaixo de 50, ou seja seu aproveitamento foi de menos da metade da prova.
Outro exemplo citado pela especialista é o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), referência de qualidade no ensino de engenharia. “Se só existissem cursos de padrão ITA, por essa metodologia alguém sempre ia ficar com conceito 1. É um desserviço você divulgar o Enade conceito, e confundir isso com um padrão mínimo de qualidade, quando esse padrão não está estabelecido. E não divulgar junto outros indicadores mais completos, que é o caso do IDD e do CPC.”
![Questão da prova de formação geral do Enade 2012; alunos responderam a questões objetivas e discursivas de temas gerais e específicos de seus cursos de graduação (Foto: Reprodução/Inep) Questão da prova de formação geral do Enade 2012; alunos responderam a questões objetivas e discursivas de temas gerais e específicos de seus cursos de graduação (Foto: Reprodução/Inep)](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/eqCyVGbgb0CZSbzxhWUnYLrdXl8=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/10/09/1-foto_1.jpg)
FONTE: Universo BH e G1.
![Vaga de Assistente Jurídico em Belo Horizonte - MG Vaga de Assistente Jurídico em Belo Horizonte - MG](https://i0.wp.com/www.infojobs.com.br/App_Theme/images/none.gif)
vaga Assistente Jurídico em Belo Horizonte – MG
![Emive - Patrulha 24 Horas Ltda Emive - Patrulha 24 Horas Ltda](https://i0.wp.com/images.infojobs.com.br/2007/02/13/Microsite/405.jpg)
Emive – Patrulha 24 Horas Ltda
Sobre Emive – Patrulha 24 Horas Ltda
Empresa especializada em segurança eletrônica.
Empresa do setor Segurança Patrimonial, localizada em Belo Horizonte – MG de porte Grande (acima de 500 funcionários),
Sobre a vaga
Salário
- R$ 800,00 a R$ 1.000,00 (Bruto mensal)
Descrição
- Área e especialização profissional: Jurídica – Administrativo
- Nível hierárquico: Assistente
- Local de trabalho: Belo Horizonte, MG
- Regime de contratação de tipo Efetivo – CLT
- Jornada Período Integral
- NECESSÁRIO ESTAR CURSANDO DIREITO NO PERÍODO DA NOITE (2º AO 8º PERÍODO). TENDO COMO PRINCIPAIS ATIVIDADES: CRIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PETIÇÕES E PROCESSOS EM GERAL; PARTICIPAR DE REUNIÕES CONFORME DEMANDA; DESLOCAMENTO AOS ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA; PRESENÇA NOS ÓRGÃOS JURÍDICOS PARA ROTINAS ADMINISTRATIVAS.
Exigências
- Escolaridade Mínima: Ensino Superior
- Português (Avançado – Requerido)
- Aplicações de Escritório: Microsoft PowerPoint, Microsoft Word, Microsoft Outlook, LibreOffice, Microsoft Excel
Benefícios adicionais
- Vale-refeição, Vale-transporte
Inscrições para o Enem terminam nesta segunda-feira
Para fazer a inscrição o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o candidato deve ter em mãos os números do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do documento de identidade. Será cobrada uma taxa de R$ 35.
Após a confirmação da inscrição – com o pagamento ou comprovação das informações que permitem a isenção -, o participante receberá em casa o cartão de confirmação de inscrição, que terá um número, assim como a data, hora, o local de realização das provas, a opção de língua estrangeira e outras informações específicas.
O exame será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal. O Enem tem uma redação e quatro provas objetivas. Cada uma contém 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia, os inscritos farão provas de ciências humanas e da natureza, com duração de quatro horas e 30 minutos. No segundo dia, as provas aplicadas serão de linguagens e códigos, matemática e redação, com duração de cinco horas e 30 minutos.
Os estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem. Eles devem pedir, na inscrição, que o resultado do exame seja usado para a certificação. Também devem indicar uma das instituições certificadoras que constam no edital do exame.
O Enem é voltado para aqueles que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim de 2013, mas pode ser feito também por quem quer apenas treinar para a prova. O resultado no exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. Além disso, uma boa avaliação no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Universitário é condenado a pagar R$20 mil por organizar “rodeio das gordas”
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Mulheres teriam sido humilhadas durante encontro esportivo estudantil |
Um aluno do campus de Araraquara (SP) da Unesp (Universidade Estadual Paulista) foi condenado a pagar 30 salários mínimos a um fundo de reparação por envolvimento no “rodeio das gordas”, que consistia em montar nas universitárias obesas. A brincadeira foi sugerida durante o Interunesp de 2010, evento esportivo que reúne milhares de alunos de todos os campi da universidade.
Várias estudantes teriam sido humilhadas pelo autor e pelo menos mais dois alunos, que fugiram da condenação – divulgada nesta semana, porque fizeram um acordo se comprometendo a doar 20 salários mínimos em forma de cestas básicas para instituições assistenciais. Já o outro universitário, chamado ao Ministério Público, se negou a fazer um acordo e acabou condenado.
De acordo com a denúncia, durante os jogos estudantis que também são marcados por festas, os três jovens ficavam incentivando outros estudantes a pularem nas costas das alunas consideradas acima do peso. A partir daí era contado o tempo em que eles permaneciam sobre as escolhidas, como se fosse uma montaria.
Dezenas de estudantes teriam sido vítimas do rodeio que tinha até página na internet. Em um site de relacionamento os universitários eram orientados a como participarem do “jogo”. O criador desse canal de comunicação foi um dos três citados no processo que foi julgado pela 2ª Vara Cível de Araraquara. Na acusação, o Ministério Público apontou que, entre outras coisas, as alunas teriam sido expostas a situação vexatória.
“Eu esperava passar no vestibular, mas não ir tão bem. Não pude me preparar, mas a base que o Cefet me deu é a chave para a aprovação” – William Teixeira Miranda, primeiro lugar no Enem na Região Sudeste |
A história de um menino pobre, morador da Região Metropolitana de BH, que enfrentou todas as barreiras para estudar e agora está de viagem marcada para uma das universidades mais reconhecidas da Europa, é a prova de como, com esforço e vontade, oportunidade é a pessoa quem faz. O jovem William Teixeira Miranda, de 19 anos, teve a maior nota da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre os estudantes da Região Sudeste. Pelo feito, ganhou uma bolsa para estudar na Universidade de Salamanca, na Espanha. Aluno do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), ele agora só pensa em concluir projetos de pesquisa, antes de dar o grande salto em sua vida.
William faz o curso superior de engenharia de materiais no Cefet, mas se submeteu ao Enem em novembro para tentar a vaga de seus sonhos: engenharia química na UFMG. Até segunda-feira, quando recebeu a notícia do Ministério da Educação (MEC) sobre a premiação, o plano era desistir do curso atual e fazer matrícula na UFMG. Na engenharia química, ele foi o primeiro colocado entre os cotistas que se declararam negros ou pardos e com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio – eram apenas três vagas nessa modalidade.
Não fosse a persistência, William teria desistido em 2011, quando se formou no Cefet no curso técnico de química e, por azar, não pôde fazer o Enem. Morador de Ibirité, ele saiu de casa com três horas de antecedência, mas a forte chuva no primeiro dia do exame e um acidente na Avenida Amazonas o fizeram chegar atrasado ao Centro de BH. A prova era numa escola na Avenida Olegário Maciel e o ponto do ônibus, na Rua Guarani, bem próximo. O motorista se recusou a abrir a porta quando passou pela avenida e o tempo gasto para dar a volta fez William chegar três minutos depois de fechados os portões.
No segundo dia, ele não desistiu, mesmo sabendo que já estava desclassificado. O jovem tirou 890 pontos na redação (num total de 1 mil) e errou apenas uma questão em matemática. Como passou no vestibular no Cefet, preferiu continuar. No ano passado, nova tentativa. Dessa vez, fechou a prova de redação e garantiu notas altas em todas as outras áreas.
No ensino técnico e no superior, William se dedicou a projetos de iniciação científica e tecnológica. Parte deles foram premiações da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Fora as conquistas nas olimpíadas de outras disciplinas. Até para a Argentina ele viajou para disputar campeonatos acadêmicos.
PERSISTÊNCIA As conquistas de William são marcadas pela luta. Criado pela avó, de 64 anos, costureira e vendedora de salgados, se tornou orgulho ainda maior ao ser o primeiro da família a fazer um curso superior. Entrar no Cefet foi um desafio ao menino que estudava na Escola Estadual Imperatriz Pimenta, em Ibirité. “Os professores me diziam que eu tentaria o Cefet, mas eu nem sabia o que era isso”, lembra.
A saga começou no 9º ano do ensino fundamental, quando não pôde se inscrever por não ter carteira de identidade. O menino começou o nível médio na Imperatriz Pimenta, e no ano seguinte, uma professora tratou de fazer a inscrição e o orientou na escolha do curso. A preparação se deu refazendo provas e pedindo aos antigos mestres que o ajudassem nas questões que não conseguia resolver.
Vieram a primeira e a segunda chamadas e nada. A solução foi se inscrever em um edital para ocupar vagas remanescentes do 2º ano, com base apenas no histórico escolar. Mas, no dia de se matricular em uma das duas vagas de eletrotécnica, William recebeu um telefonema, o convocando em terceira chamada para estudar química. Ele até pensou ser trote. “Depois de entrar para o Cefet, vi que não podia estar em outro, pois esse é o curso da minha vida”, diz.
Foi preciso apoio da assistência estudantil, uma ajuda de custo para passagens, refeições e livros. “Logo que passei minha avó ficou feliz, mas preocupada porque não sabíamos como fazer. Pode parecer bobagem, mas não teria conseguido, porque não teria dinheiro nem para comprar os livros”, conta
Agora é a vez de cruzar o mundo. Ele viaja em março e terá aulas de espanhol até julho, quando fará o teste de proficiência em língua espanhola. Terá uma bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e, depois da matrícula, será custeado pelo Santander e a Universidade de Salamanca. “Nunca esperava receber essa notícia. Vou aproveitar cada oportunidade que tiver.”
FONTE: Estado de Minas.
Estão abertas, a partir desta quinta-feira, as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni), exclusivamente no site do programa. Os candidatos podem se inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) de segunda-feira (21). O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.
Para participar, é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em estabelecimento particular na condição de bolsista. Também é pré-requisito ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e atingido pelo menos 450 pontos, além de não ter zerado a nota da redação. Até o ano passado, a exigência mínima era alcançar 400 pontos.
A bolsa integral é concedida a estudantes com renda bruta familiar por pessoa até 1,5 salário mínimo, e as parciais àqueles com renda familiar até três salários mínimos por pessoa.
Na hora de se candidatar a uma vaga, o estudante deve informar o número de inscrição e a senha usados no Enem 2012. Ele escolhe, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno entre as bolsas disponíveis, de acordo com o seu perfil. Os candidatos podem consultar as vagas disponíveis no endereço http://prounialuno.mec.gov.br/consulta/publica.
Na primeira edição deste ano, o Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer 144.639 vagas, das quais 99.223 são bolsas de estudo integrais e 45.416 parciais (50% da mensalidade).
A primeira divulgação dos resultados será no dia 24 deste mês e a segunda, no dia 8 de fevereiro. Quem não for pré-selecionado em nenhuma das etapas poderá aderir a uma lista de espera nos dias 24 e 25 de fevereiro. Após a divulgação dos resultados, os candidatos pré-selecionados terão um prazo para comparecer à instituição de ensino com os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição.
A bolsa do ProUni pode ser uma alternativa para quem não conseguiu uma vaga no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. Caso o candidato seja selecionado nos dois programas, deverá optar por um deles, já que é vedado usar uma bolsa do programa e estar, simultaneamente, matriculado em instituição de ensino superior pública e gratuita.
O estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial (50% da mensalidade) pode custear a outra parte por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sem a necessidade de apresentar fiador. Para isso, é preciso que a instituição onde o aluno pretende se matricular tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).
FONTE: Estado de Minas